O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira, afirmou esta segunda-feira que os responsáveis do Ministério da Educação e Ciência (MEC) “não podem continuar a afirmar que o ano lectivo está a arrancar com normalidade”, quando “as escolas, e particularmente as que estão em Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP) e as que têm autonomia, estão em polvorosa”.
(…)
Em declarações ao PÚBLICO considerou ainda “incrível que as instruções do MEC sobre a BCE tenham sido enviadas aos directores apenas na noite de sexta-feira; que os docentes tenham chegado apenas esta segunda e que os dirigentes escolares ainda tenham dúvidas legítimas sobre o que fazer com eles, em determinadas circunstâncias”. “Por exemplo, o que fazemos se chegarmos à conclusão de um professor prestou falsas declarações para ter ficado em primeiro lugar na lista, já que o MEC estabeleceu este fim-de-semana QUE ESTES CASOS ESTÃO ‘ISENTOS DE PENALIZAÇÃO’?” pergunta.
Diz temer que “ISENÇÃO DE PENALIZAÇÃO” – “um conceito novo, introduzido nas últimas instruções do MEC”, ironiza – “SIGNIFIQUE QUE O DOCENTE QUE PRESTOU FALSAS DECLARAÇÕES DEVE SEGUIR, apesar disso, PARA A SALA DE AULA, e por lá ficar semanas, meses, até que a Inspecção-Geral de Educação analise o seu caso.”. Isto, sublinha, “ENQUANTO O PROFESSOR QUE DEVIA ESTAR COM OS ALUNOS É, DE FACTO, PENALIZADO, PORQUE FICA EM CASA, DESEMPREGADO”.
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“ISENÇÃO DE PENALIZAÇÃO”?!?!?!?!?!?!?!?!?!
O presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira, afirmou esta segunda-feira que os responsáveis do Ministério da Educação e Ciência (MEC) “não podem continuar a afirmar que o ano lectivo está a arrancar com normalidade”, quando “as escolas, e particularmente as que estão em Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP) e as que têm autonomia, estão em polvorosa”.
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Em declarações ao PÚBLICO considerou ainda “incrível que as instruções do MEC sobre a BCE tenham sido enviadas aos directores apenas na noite de sexta-feira; que os docentes tenham chegado apenas esta segunda e que os dirigentes escolares ainda tenham dúvidas legítimas sobre o que fazer com eles, em determinadas circunstâncias”. “Por exemplo, o que fazemos se chegarmos à conclusão de um professor prestou falsas declarações para ter ficado em primeiro lugar na lista, já que o MEC estabeleceu este fim-de-semana QUE ESTES CASOS ESTÃO ‘ISENTOS DE PENALIZAÇÃO’?” pergunta.
Diz temer que “ISENÇÃO DE PENALIZAÇÃO” – “um conceito novo, introduzido nas últimas instruções do MEC”, ironiza – “SIGNIFIQUE QUE O DOCENTE QUE PRESTOU FALSAS DECLARAÇÕES DEVE SEGUIR, apesar disso, PARA A SALA DE AULA, e por lá ficar semanas, meses, até que a Inspecção-Geral de Educação analise o seu caso.”. Isto, sublinha, “ENQUANTO O PROFESSOR QUE DEVIA ESTAR COM OS ALUNOS É, DE FACTO, PENALIZADO, PORQUE FICA EM CASA, DESEMPREGADO”.
In:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/associacao-de-directores-diz-que-escolas-estao-em-polvorosa-1669766