E considero a proposta interessante porque em vez de cortar na carga letiva dos alunos do 3º e 4º ano, permite esse alargamento em mais 2 horas em cada um dos dois anos de escolaridade. O que é de estranhar nos tempos que correm.
Como tenho dito, venha também o 140, o 150 e o 160.
E para isto já reúnem com o MEC, mas para discutir os verdadeiros problemas da ESCOLA (leia-se rescisões, colocações, professores desempregados, etc) nem uma palavra.
Eu chamo a este assunto do grupo 120 de “manobra de diversão”. São peritos na arte do disfarce para ludibriar o povo, e desviar a atenção dos verdadeiros e reais problemas da ESCOLA.
E os PAIS (leia-se Associações de Pais) será que já viram as verdadeiras implicações que todas estas “políticas” irão originar de confusão e desorganização no arranque do ano lectivo?
Eu acho muito estranho que este processo das RESCISÕES do modo como foi feito, se fosse no sector privado já tinha dado um “sururu” dos diabos, e aí já víamos os “profissionais do protesto no terreno a gritar “Aqui d’El-Rei …” e outras palavras de ordem adequadas à situação.
Mas não, como é no sector público, está tudo bem porque impera a dita “paz podre”.
Tenham vergonha …
Os profs do 220 já são profissionalizados no 1º ceb (com estágio nesse nível de ensino) e dao iniciação a Inglês (com estágio nesse nível). São os mais indicados para o 120.
Para lecionar essa disciplina será necessária a especialidade do grau de mestre em Ensino de Inglês no 1.º ciclo do Ensino Básico.Aos docentes dos grupos 110, 220 e 330 será dada a oportunidade de adquirirem adicionalmente qualificação profissional para a docência no grupo 120
Os meus filhos estão quase a entrar no 1º Ciclo. Não estava a pensar deixá-los nas AECs, mas se o Inglês for curricular, vou ser obrigada a fazer isso. Está tudo louco! Depois admirem-se de que haja hiperactivos, desconcentrados… Tempo para tudo menos para brincar. Obrigada pela partilha!
O que é que acontece às AEC´s e à Educação Moral e Religiosa nos 3º e 4º anos de escolaridades? É que no Anexo I da proposta apresentada, estas áreas desapareceram!!! Por que será? Alguém pode explicar?
Boa tarde, Arlindo. Venho recorrer à sua ajuda, uma vez que as informações que encontro na legislação não me parecem claras. Sabe dizer-me qual o índice, no ensino particular e cooperativo, para um docente que esteve sempre a dar aulas no público? Recentemente, numa entrevista, disseram-me que, independentemente dos anos de serviço que tenho no público (tenho 4), começaria a “zeros”, no escalão mais baixo. Pode confirmar-me a veracidade desta informação? Muito obrigada.
Concordo com ele: A proposta do Ministério da Educação e Ciência (MEC) visando a introdução do Inglês como disciplina obrigatória do currículo a partir do 3.º ano de escolaridade do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1º CEB), viabilizada com a criação do grupo de Inglês do 1.º CEB (com o código 120) e do aumento (em duas horas) da carga horária semanal, assinalará – se vier a concretizar-se – o requiem ao nível de ensino mais flagelado com toda a sorte de experiências tragicamente camufladas de “inovações”.
Mas o concurso já é para o ano. Como é que as pessoas que ainda não têm formação especializada a poderão realizar a tempo? Não acredito que haja tantos candidatos com mestrado no ensino de inglês 1º ciclo. Eu concordo com a formação, mas quem vai ministrar? Será como no ensino especial, dada em qualquer vão de escada?
Discordo profundamente que os docentes do 110 possam concorrer. Não têm formação em ensino de Inglês e a especialização não lhes trará conhecimentos suficientes, com toda a certeza. E a classificação para o concurso? Será a da especialização ou da licenciatura? O tempo de serviço anterior também contará? Muitas dúvidas…
“o mais recente cometimento visionário derramado na proposta de introdução do Inglês como disciplina obrigatória no 1º CEB, impondo o aumento da carga horária semanal (para 27 hs), cumpre reconhecer que estamos perante uma infelicidade desapiedada, que aparenta ser animada pela intenção de dar emprego a quem já não tem horário (completo). Daí que alguns já tenham vindo a terreiro clamar «venha também o 140, o 150 e o 160!». Do género: “para o 1º Ciclo todos servem. Aquilo é canja!” Adivinha-se, por isso, que os professores os 1º CEB sejam assim progressivamente empurrados para lecionar as AEC até porque, segundo esta lógica, uma carga letiva de 40 hs não chegará para tanto frete.”
17 comentários
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E para isto já reúnem com o MEC, mas para discutir os verdadeiros problemas da ESCOLA (leia-se rescisões, colocações, professores desempregados, etc) nem uma palavra.
Eu chamo a este assunto do grupo 120 de “manobra de diversão”. São peritos na arte do disfarce para ludibriar o povo, e desviar a atenção dos verdadeiros e reais problemas da ESCOLA.
E os PAIS (leia-se Associações de Pais) será que já viram as verdadeiras implicações que todas estas “políticas” irão originar de confusão e desorganização no arranque do ano lectivo?
Eu acho muito estranho que este processo das RESCISÕES do modo como foi feito, se fosse no sector privado já tinha dado um “sururu” dos diabos, e aí já víamos os “profissionais do protesto no terreno a gritar “Aqui d’El-Rei …” e outras palavras de ordem adequadas à situação.
Mas não, como é no sector público, está tudo bem porque impera a dita “paz podre”.
Tenham vergonha …
Os profs do 220 já são profissionalizados no 1º ceb (com estágio nesse nível de ensino) e dao iniciação a Inglês (com estágio nesse nível). São os mais indicados para o 120.
E quem é profissionalizado no 220, chega ou não para lecionar no grupo 120? Não percebi!
devia chegar e sobrar mas parece que nao… mais uma especialização para manter a malta das ESE a trabalhar. Tem que ser 🙂
Então e que tipo de especialização ?? Lá vão as Universidades lucrar mais algum à custa dos professores!
Para lecionar essa disciplina será necessária a especialidade do grau de mestre em Ensino de Inglês no 1.º ciclo do Ensino Básico.Aos docentes dos grupos 110, 220 e 330 será dada a oportunidade de adquirirem adicionalmente qualificação profissional para a docência no grupo 120
Mais tempo na escola? Por favor! Não estão já tempo mais que suficiente?!
http://alho_politicamente_incorrecto.blogs.sapo.pt/proposta-do-ingles-no-1o-ciclo-o-976286
Os meus filhos estão quase a entrar no 1º Ciclo. Não estava a pensar deixá-los nas AECs, mas se o Inglês for curricular, vou ser obrigada a fazer isso. Está tudo louco! Depois admirem-se de que haja hiperactivos, desconcentrados… Tempo para tudo menos para brincar. Obrigada pela partilha!
O que é que acontece às AEC´s e à Educação Moral e Religiosa nos 3º e 4º anos de escolaridades? É que no Anexo I da proposta apresentada, estas áreas desapareceram!!! Por que será? Alguém pode explicar?
Boa tarde, Arlindo. Venho recorrer à sua ajuda, uma vez que as informações que encontro na legislação não me parecem claras. Sabe dizer-me qual o índice, no ensino particular e cooperativo, para um docente que esteve sempre a dar aulas no público? Recentemente, numa entrevista, disseram-me que, independentemente dos anos de serviço que tenho no público (tenho 4), começaria a “zeros”, no escalão mais baixo. Pode confirmar-me a veracidade desta informação? Muito obrigada.
parece q é a nova dos privados…. nas tabelas dos privados so conta o tempo de serviço do privado… mais uma vigarice
É mesmo assim? Incrível… Ainda tive esperança de que a informação estivesse errada.
Concordo com ele: A proposta do Ministério da Educação e Ciência (MEC) visando a introdução do Inglês como disciplina obrigatória do currículo a partir do 3.º ano de escolaridade do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1º CEB), viabilizada com a criação do grupo de Inglês do 1.º CEB (com o código 120) e do aumento (em duas horas) da carga horária semanal, assinalará – se vier a concretizar-se – o requiem ao nível de ensino mais flagelado com toda a sorte de experiências tragicamente camufladas de “inovações”.
Mas o concurso já é para o ano. Como é que as pessoas que ainda não têm formação especializada a poderão realizar a tempo? Não acredito que haja tantos candidatos com mestrado no ensino de inglês 1º ciclo. Eu concordo com a formação, mas quem vai ministrar? Será como no ensino especial, dada em qualquer vão de escada?
Discordo profundamente que os docentes do 110 possam concorrer. Não têm formação em ensino de Inglês e a especialização não lhes trará conhecimentos suficientes, com toda a certeza. E a classificação para o concurso? Será a da especialização ou da licenciatura? O tempo de serviço anterior também contará? Muitas dúvidas…
“o mais recente cometimento visionário derramado na proposta de introdução do Inglês como disciplina obrigatória no 1º CEB, impondo o aumento da carga horária semanal (para 27 hs), cumpre reconhecer que estamos perante uma infelicidade desapiedada, que aparenta ser animada pela intenção de dar emprego a quem já não tem horário (completo). Daí que alguns já tenham vindo a terreiro clamar «venha também o 140, o 150 e o 160!». Do género: “para o 1º Ciclo todos servem. Aquilo é canja!” Adivinha-se, por isso, que os professores os 1º CEB sejam assim progressivamente empurrados para lecionar as AEC até porque, segundo esta lógica, uma carga letiva de 40 hs não chegará para tanto frete.”
http://alho_politicamente_incorrecto.blogs.sapo.pt/proposta-do-ingles-no-1o-ciclo-o-976286