A falta de professores põe em causa a escola a tempo inteiro

Ainda andam concursos a decorrer para AEC.
Ninguém fala disto mas a escola a tempo inteiro está ameaçada. Não é que seja obrigatório serem professores.., mas aos vencimentos que pagam…

𝐂𝐨𝐧𝐜𝐮𝐫𝐬𝐨 𝐀𝐄𝐂 𝟐𝟒.𝟐𝟓

A Câmara Municipal da Maia vai proceder à abertura de procedimento concursal de recrutamento e seleção para técnicos do Programa de Atividades de Enriquecimento Curricular, em regime de contrato de trabalho em funções públicas a termo resolutivo, certo, a tempo parcial, para o ano letivo 2024/2025.

O aviso está disponível na página eletrónica do Município da Maia: https://www.cm-maia.pt/institucional/recursos-humanos/recrutamento-e-selecao, onde constam todos os requisitos e demais condições de admissão.

𝐀𝐬 𝐜𝐚𝐧𝐝𝐢𝐝𝐚𝐭𝐮𝐫𝐚𝐬 𝐝𝐞𝐯𝐞𝐫𝐚̃𝐨 𝐬𝐞𝐫 𝐞𝐟𝐞𝐭𝐮𝐚𝐝𝐚𝐬 𝐧𝐨 𝐩𝐞𝐫𝐢́𝐨𝐝𝐨 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐫𝐞𝐞𝐧𝐝𝐢𝐝𝐨 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐚𝐬 𝟏𝟏 𝐚 𝟏𝟕 𝐝𝐞𝐳𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝟐𝟎𝟐𝟒, 𝐢𝐧𝐜𝐥𝐮𝐬𝐢𝐯𝐞.

Para Mais informações deve contactar a Divisão da Educação da CM Maia.

Maia- juntos pela Educação

 

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8 comentários

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    • Papa Francisco on 7 de Dezembro de 2024 at 15:13
    • Responder

    Que pena! Há muito tempo que essa merda devia ter acabado. E a sórdida MLR devia ter levado uma martelada na cabeça por ter essa peregrina ideia.
    Soltem as crianças!
    Soltem os pais para estarem com elas!
    País atrasado!

      • Papa Pio V on 7 de Dezembro de 2024 at 20:26
      • Responder

      Tens toda a razão, Papa Francisco!
      Essa frustrada devia ir a julgamento e ser condenada pelos males que fez.

    • Edu on 7 de Dezembro de 2024 at 19:18
    • Responder

    Todos nós sabemos que o recrutamento nas AEC foi sempre complicado pelas condições miseráveis oferecidas. Os únicos verdadeiros professores que ainda continuem por lá, são os colegas dos grupos 620 e 260 por serem grupos de recrutamento com excesso de prof. Enquanto esperam pelas suas colocações vão dando AEC. Nas outras áreas das AEC, nestes últimos anos, todos conseguem facilmente colocação em condições mais “dignas”, daí não haver professores nas AEC.

      • Anónimo on 8 de Dezembro de 2024 at 11:58
      • Responder

      Quem lá está são empresas.
      A mamar do bom e apagar mal aos funcionários.

    • Sa on 7 de Dezembro de 2024 at 21:34
    • Responder

    Não há falta de “professores”!!! Que deixem de meter as cunhas e a treta dos concursos com a entrevista para poder meterem quem querem já tinham mais “professores” a trabalhar! Autarquias que colocam entrevistas são uma vergonha que tratam os “professores como técnicos, exigem tudo e mais alguma coisa e ordenados miseráveis.

    • Calves on 8 de Dezembro de 2024 at 9:48
    • Responder

    Como é pago um professor nas AEC?
    Recebem à hora? Quanto?
    Porque lhe chamam Técnicos e não professores?

    A escola a tempo inteiro , na sua génese, permite que crianças de famílias sem possibilidade de oferecer aos seus filhos atividades artísticas e desportivas que complementem a escola essas atividades.
    Quando os alunos têm a sorte de ter um profissional que trabalhe com elas de modo empenhado, são felizes e aprendem a “saber fazer”, a “saber viver com os outros”, a “ saber ser”! Sem as AEC seguiriam em carrinhas para o ATL para mais do mesmo porque os pais não estão disponíveis a partir das 15:30h para se ocuparem das suas crianças. Teria de haver consertação com as entidades patronais, com o Ministério do Trabalho. Pais com crianças até aos doze anos de idade deviam ter um horário de trabalho compatível com o horário da escola dos seus educandos. A MLR quis e bem diminuir o fosso entre as possibilidades formativas entre os alunos da privada e do público.

    • Jail on 8 de Dezembro de 2024 at 15:34
    • Responder

    A escola a tempo inteiro é um crime educacional, civilizacional e humanitário!

    • IAAN on 8 de Dezembro de 2024 at 15:56
    • Responder

    Nunca deviam ter sido professores a sujeitar-se às condições miseráveis das AEC. Qualquer técnico ou detentor de certificado profissional nível 4 devia conseguir ficar com essas horas, caso assim o quisesse. Os professores rebaixam-se sempre por meia dúzia de trocos e é por isso que a profissão chegou ao nível miserável em que está.

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