14 de Setembro de 2024 archive

O Que Já Sabemos Sobre o Novo Concurso Externo Extraordinário?

Com a publicação do Decreto-Lei n.º 57-A/2024, de 13 de setembro e com algumas declarações do Ministro da Educação, Ciência e Inovação ficamos a perceber que este concurso deve abrir muito em breve.

A chamada de atenção de Marcelo Rebelo de Sousa a dizer que tinha promulgado o diploma de forma rápida, mas que ainda não tinha ouvido falar no desenvolvimento do concurso não deixa muita margem para que nos próximos dias não seja aberto este concurso.

E quem poderá concorrer?

1 — Podem ser opositores ao concurso previsto no n.º 1 do artigo 1.º, em 1.ª prioridade, os candidatos que, à data da abertura do concurso, possuam habilitação profissional para o grupo de recrutamento a que se candidatam e preencham os demais requisitos previstos no artigo 22.º do Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de abril, na sua redação atual (Estatuto).

2 — Podem ainda ser opositores ao concurso previsto no n.º 1 do artigo 1.º, em 2.ª prioridade, os candidatos com habilitação própria para a docência nos termos das disposições legais e regulamentares em vigor.

Para que tipo de quadro entram os docentes?

O concurso externo extraordinário destina-se ao recrutamento de candidatos que, reunindo os requisitos previstos no artigo anterior, pretendam ingressar na carreira, através do preenchimento de vagas de quadro de zona pedagógica (QZP).

Quando abre o concurso e por quanto tempo?

Sabemos que será em breve, mas ainda não há datas. A candidatura decorre num prazo mínimo de cinco dias úteis.

A candidatura efetua-se, exclusivamente, em suporte eletrónico disponibilizado pela DGAE, acessível através do respetivo sítio eletrónico e do Portal Único de Serviços (isto não sei o que é).

Que vagas vão abrir?

As vagas destinadas ao concurso são fixadas por grupo de recrutamento, através de portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, da Administração Pública e da educação, ciência e inovação.

Já percebemos pelas declarações que vão ser abertas algumas centenas de vagas de QZP.

Ainda não conseguimos dizer o número de vagas, não fazemos essas contas já, mas serão centenas de lugares”, indicou o ministro da Educação Ciência e Inovação, Fernando Alexandre.

Entrando em QZP como se vai proceder à colocação dos professores?

Haverá um concurso de mobilidade interna que se destina aos candidatos colocados em QZP no concurso externo extraordinário regulado no presente decreto-lei, respeitando as seguintes prioridades:

a) 1.ª prioridade — docentes com habilitação profissional;

b) 2.ª prioridade — docentes com habilitação própria para a docência nos termos das disposições legais e regulamentares em vigor.

As colocações de docentes de carreira referidos no n.º 1 caducam no final do ano escolar.

Como devo concorrer na Mobilidade Interna?

1 — Para o efeito de colocação na mobilidade interna, os docentes manifestam as suas preferências de acordo com o disposto no artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 32-A/2023, de 8 de maio, sem prejuízo do disposto nos números seguintes.

2 — Os docentes a que se refere o n.º 1 do artigo anterior manifestam as suas preferências para os AE/EnA da área geográfica do QZP a que se encontram vinculados e da área geográfica de, pelo menos, dois QZP limítrofes.

3 — Sem prejuízo das preferências manifestadas nos termos dos números anteriores, considera- se que, no caso de a candidatura não esgotar a totalidade dos AE/EnA do âmbito geográfico dos QZP a que o docente concorre, este manifesta igual preferência por todos os restantes AE/EnA desses QZP, fazendo-se a colocação por ordem crescente de AE/EnA.

Quando é esse concurso da Mobilidade Interna?

O procedimento de mobilidade interna é aberto pela DGAE pelo prazo de cinco dias úteis, após a publicação do aviso da lista definitiva de colocação do concurso externo.

Como são publicadas as listas de colocações na Mobilidade Interna?

As listas de colocação de mobilidade interna são publicitadas em simultâneo com as listas de colocação do procedimento de reserva de recrutamento aberto através do Aviso n.º 6468-A/2024/2, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 60, de 25 março de 2024, enquanto existirem candidatos por colocar em mobilidade interna.

Só nesta altura iremos ter conhecimento das escolas que têm carência efetiva de professores com as regras determinadas pelo MECI. 

Quando tem efeitos a vinculação em QZP?

Os docentes colocados em resultado do concurso externo regulado pelo presente decreto-lei que, à data da colocação, sejam detentores de habilitação profissional para a docência ingressam na carreira docente, nos termos do artigo 36.º do Estatuto, com efeitos à data da publicitação das listas definitivas de colocação, desde que cumpram os deveres de aceitação e de apresentação.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2024/09/o-que-ja-sabemos-sobre-o-novo-concurso-externo-extraordinario/

Este Meu Artigo Já Tem Mais de 5 Anos

E depois desse fiz uma nova sequência de artigos sobre uma eventual restruturação da carreira docente. Chamei-lhe “ensaio para uma nova carreira docente” e os outros artigos podem ser pesquisáveis por essa altura.

 

Estrutura da Carreira – Primeiro Artigo

 

 

NOTA: Este meu artigo já tem 5 anos e foi feito de forma a ser recuperado todo o tempo de serviço docente. Atualmente considero que o topo da carreira não deve ser diferente do topo da carreira da administração pública para os docentes do 10.º escalão.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2024/09/este-meu-artigo-ja-tem-mais-de-5-anos/

Começa-se a desvendar a nova carreira docente

“Para conseguirmos atrair novos docentes, temos de tornar a carreira mais atrativa, mas também mais simples e mais previsível”, disse Fernando Alexandre, em antecipação à revisão do Estatuto da Carreira Docente.
Sem adiantar detalhes sobre a posição do executivo, Fernando Alexandre reconheceu a complexidade do estatuto em vigor e defendeu que quem quer ser professor deve conseguir “projetar-se no futuro”.

“Um dos princípios é precisamente tornar a carreira mais simples, com regras mais simples que tornem a progressão na carreira mais previsível”, antecipou.

Por outro lado, o ministro refere que a valorização da carreira não é indissociável da valorização salarial e sublinha a necessidade de olhar, em particular, para as remunerações nos primeiros escalões, apontando a disparidade em relação ao topo da carreira.

“Há um desequilíbrio em que os primeiros escalões são, de facto, muito baixos”, justificou.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2024/09/comeca-se-a-desvendar-a-nova-carreira-docente/

𝗖𝗢𝗥𝗥𝗜𝗚𝗜𝗥 𝗔𝗦 𝗨𝗟𝗧𝗥𝗔𝗣𝗔𝗦𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗡𝗔 𝗖𝗔𝗥𝗥𝗘𝗜𝗥𝗔 𝗗𝗢𝗖𝗘𝗡𝗧𝗘

📝𝗔𝗕𝗔𝗜𝗫𝗢 𝗔𝗦𝗦𝗜𝗡𝗔𝗗𝗢 𝗙𝗡𝗘

➡️ 𝗖𝗢𝗥𝗥𝗜𝗚𝗜𝗥 𝗔𝗦 𝗨𝗟𝗧𝗥𝗔𝗣𝗔𝗦𝗦𝗔𝗚𝗘𝗡𝗦 𝗡𝗔 𝗖𝗔𝗥𝗥𝗘𝗜𝗥𝗔 𝗗𝗢𝗖𝗘𝗡𝗧𝗘

Assine aqui 🔛 https://bit.ly/47mVvGW

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2024/09/%f0%9d%97%96%f0%9d%97%a2%f0%9d%97%a5%f0%9d%97%a5%f0%9d%97%9c%f0%9d%97%9a%f0%9d%97%9c%f0%9d%97%a5-%f0%9d%97%94%f0%9d%97%a6-%f0%9d%97%a8%f0%9d%97%9f%f0%9d%97%a7%f0%9d%97%a5%f0%9d%97%94%f0%9d%97%a3/

Manuais digitais a perder força

Também o número de alunos caiu drasticamente em quase 50%, levantando questões sobre eficácia e futuro do programa, que conta este ano com 24 milhões de euros para licenças digitais de manuais.

Projeto de manuais digitais perde um terço das escolas

O projeto-piloto dos manuais digitais em Portugal sofreu um revés significativo este ano letivo, com um terço das escolas participantes a abandonar a iniciativa, revela a edição deste sábado do Público.

Dos 103 agrupamentos ou escolas não-agrupadas envolvidos neste projeto no ano passado, 34 deixaram de participar,reduzindo o número total para 80. Esta diminuição marca uma inversão na tendência de crescimento que se verificava desde o início do projeto há quatro anos.

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2024/09/manuais-digitais-a-perder-forca/

Opinião de Joaquim Jorge Sobre os Telemóveis na Escola

“Telemóveis na escola? Sou contra proibições e qualquer tipo censura”

 

Um artigo de opinião assinado por Joaquim Jorge, biólogo e fundador do Clube dos Pensadores.

“Quem deve decidir se um adolescente usa ou não telemóvel são os pais.

O Estado em momento algum se deve sobrepor aos pais. Os pais devem educar os seus filhos a terem maneiras, serem educados e como devem usar um telemóvel.

A partir daí, o Estado regula e impõe regras. Importante um adolescente ter telemóvel para poder comunicar com os pais, dar um recado, estar contatável.

Os telemóveis são úteis e importantes, para monitorização médica, segurança e marcação de algo.

Eu não admito, nem nunca admiti, que o Estado interferisse na minha vida e na minha forma de ser e pensar. Era o que faltava um diretor de uma escola dizer se filho meu pode ou não pode usar telemóvel!

O Estado deve preocupar-se com uso de telemóveis para fugas ao fisco,  corrupção e afins.

Está proibido fumar numa escola e bem. Não é por isso que há menos alunos a fumar. Eu nunca fumei e sei o mal que faz, contudo, há gente que fuma – é um problema delas. Detesto censura. Sou a favor que as pessoas se cultivem e estejam informadas e depois cada um decide.

Os pais têm o dever de educar os seus filhos. Essa missão não deve ser do Estado. Ponto final!

Educar a usar o telemóvel em determinados locais e com sensatez. Se a escola desse educação aos portugueses estavam muito mais educados. Certo? Mas não estão, infelizmente.

Eu não aceito que me digam o que devo fazer. Como pai, não me demito das minhas funções de educar um filho meu e de lhe fazer ver os prós e contras do uso do telemóvel.

Há escolas em que as casas de banho dos alunos não têm papel higiénico, as portas não fecham, as sanitas não têm tampa, não têm sabonete líquido para lavar as mãos.

Quero ver onde vão arranjar dinheiro para recipientes próprios para colocar os telemóveis de forma segura e não serem roubados ou terem cacifos individuais? A solução que sempre defendi, à entrada da sala, silenciar ou desligar o telemóvel e coloca-lo na mochila.

A escola deve regulamentar sem exageros. Estou cansado de viver num país cheio de normas que não são cumpridas. A forma como se usa um telemóvel numa escola  já  devia ter acontecido há muito tempo. Proibir não, impor regras sim.

Detesto uma sociedade policial, apoio uma sociedade informada e responsável.”

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2024/09/opiniao-de-joaquim-jorge-sobre-os-telemoveis-na-escola/

Nota Informativa – Recomendações às escolas sobre uso de smartphones

Ler a nota Informativa do MECI sobre as Recomendações às escolas sobre uso de smartphones aqui.

 

Download do documento (PDF, Unknown)

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2024/09/nota-informativa-recomendacoes-as-escolas-sobre-uso-de-smartphones/

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: