“Para conseguirmos atrair novos docentes, temos de tornar a carreira mais atrativa, mas também mais simples e mais previsível”, disse Fernando Alexandre, em antecipação à revisão do Estatuto da Carreira Docente.
Sem adiantar detalhes sobre a posição do executivo, Fernando Alexandre reconheceu a complexidade do estatuto em vigor e defendeu que quem quer ser professor deve conseguir “projetar-se no futuro”.
“Um dos princípios é precisamente tornar a carreira mais simples, com regras mais simples que tornem a progressão na carreira mais previsível”, antecipou.
Por outro lado, o ministro refere que a valorização da carreira não é indissociável da valorização salarial e sublinha a necessidade de olhar, em particular, para as remunerações nos primeiros escalões, apontando a disparidade em relação ao topo da carreira.
“Há um desequilíbrio em que os primeiros escalões são, de facto, muito baixos”, justificou.
23 comentários
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Claro. Se eu estivesse no lugar do ministro, também me preocuparia fundamentalmente em melhorar os salários iniciais, já que o problema é não haver suficiente gente a querer entrar na profissão. Quem tem andado a penar ao longo dos anos interessa menos. E que tal acabar com as horas não letivas e, em vez de falar em acabar com a burocracia, acabar mesmo com ela, já que, não sei se dependendo das escolas, é um pesadelo dos sete costados?
Cheira muito a mais ultrapassagens.
Os que agora entram empurram os que cá andam há 20 anos para o lodo e para a miséria, graças às políticas do ministério desde 2018.
Se assim acontecer, saio de vez desta porcaria de carreira.
A profissão de professor é uma fraude.
O Sr. Ministro também deve ter em consideração os que foram vítimas das medidas desastrosas, com que a equipa da Milu destruiu o sistema educativo.
Muitos com 60 e tantos anos de idade e quase 40 de tempo de serviço ainda andam pelo 4 escalão, quando já deviam estar no 9° ou 10°.
Os governantes que tomam medidas destas deviam ser responsabizados.
Os danos causados têm de ser reparados.
Tem toda a razao.
Há tanto professor de Biologia, Matemática e do 1 ciclo a fazer de babá no Ensino Especial! É recambiá-los para a sala de aula no grupo de origem!
Mais respeito pela Educação Especial.
Chama-se Educação Especial e não Ensino Especial.
Trabalha-se muito na Educação Especial! Em papéis!
O resto que se lixe o mexilhão da turma!
E continuamos com estes tristes comentários. Assim continua a “união” docente? Com professores assim ninguém precisa de inimigos!
Há é um desequilíbrio entre o que os do 8, 9 e 10 passaram e foram roubados e o que se promete agora prometer só para atrair distraídos .
Depois puxam-lhes o tapete, como nos fizeram a nós! E naquela idade em que se é demasiado novo para retirar e demasiado velho para mudar de profissão!
Dá vontade de mandar ME português para tribunal por incumprimento de contrato inicial e escravatura idadista@
Sempre cada um a olhar p o seu umbigo
Cala a boca com o discurso umbiguista. Já não se aguenta tanto idiotês.
Começa-se a perceber que para os professores que estão na carreira já há alguns anos a coisa irá ser zero ou negativos…
Só vai ser bom para os lambe-botas dos kapos. Quem está a meio vai-se lixar como sempre.
Melhorar as condições!!
Isto é bonito para quem está atrás de uma secretária .
Tenho 28 anos de serviço, do quadro já há 25 anos.
Leciono perto de Braga e condições: uma turma com 4 anos de escolaridade, uma aluna com deficiência auditiva, alunos com dificuldades e agora vai entrar uma criança autista para o 1°ano
Apoio igual a nenhum, educação especial igual a nada(apenas 1h30 por semana)!
Isto é muito apelativo para dar aulas, realmente.
4 anos na mesma turma! Viva a carreira docente! E não estamos a falar de um local no interior, como disse a 10 minutos de Braga
E que tal pensar nos que estão em final de carreira? Com 61 anos e ter o mesmo horário que outro, ou seja, sem qualquer redução de 79?
Com 61 anos tem a redução máxima. Não? O problema são as malditas horas não letivas a cheirar a tapar todo o tipo de buracos letivos… Isso não é uma redução.
Pois! Esse ainda é um problema mais gravoso, cara Isabel. Educação Especial? Uma hora a uma e meia por semana. Quem se lixa é o preto da turma. Ainda pra mais sem a redução das horas letivas, aguenta, mexilhão! Por isso cansei!
Santa ignorância!!
Santa ignorância? É A REALIDADE!
Devem ser atualizados todos os escalões. Os que estão no 8, 9 e 10 já perderam muito e penaram…
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Rodolfo viegas, concordo contigo. Eu fui um deles. Saí há pouco tempo num 8°.
O sindicato já o mandei à fava e expliquei-lhes bem a razão. Fizeram alguma coisa pelos últimos escalões? Falo em especial pelo sr. Mário Nogueira que engorda todos os dias à nossa custa. Mas podes perguntar. E porque razão não o mandaste à fava antes? Respondo-te já. Porque temos a merda de uns diretores que nem nos ajudar sabem. Ou não querem. Está tudo dito.
Claro, não há regra sem exceção. Mas por norma, quem quer poleiro não quer trabalhar.
🤔
Se bem me recordo, quem assinou o acordo foi a FNE… A Fenprof não assinou, precisamente, porque o acordo não abrangia devidamente quem está nos escalões mais altos e, principalmente quem está em fim de carreira e sem hipótese de recuperar todo o tempo de serviço!
Isto é o que sei, mas se calhar ando demasiado distraído…
Quanto à educação especial, muito se fala sem se saber do que se fala! O apoio deve ser individualizado, logo os grupos de alunos devem ser oais reduzidos possível, caso contrário será tudo menos apoio individualizado!
Quando são distribuídos 25, ou 30, alunos a um professor (por vezes até mais), muitos dos quais com medidas adicionais e que necessitam de mais horas de apoio, logicamente que é difícil dar mais do que uma hora de apoio por turma, já que o horário é de 22 horas lectivas (sem 79º).
Mais uma vez, o que sei, pode não se ajustar à realidade e eu devo ser muito distraído!
Deixem-nos de tretas, os sindicatos são o que são e, de facto não têm conseguido defender-nos condignamente, contudo os sindicatos são os seus associados, quantos de nós participaram em todas as formas de protesto? Não será uma vergonha, para nós, que as greves dos assistentes operacionais fechem, por norma, as escolas e as nossas raramente o façam?
Agora vem o PSD com medidas semelhantes ao operador de telecomunicações, com brindes e propostas fabulosas para os novos fregueses, às quais quem já está em período de fidelização não tem hipótese de aceder!
Isto é tudo a mesma treta!
Desde o 25/4, tem sido sempre os mesmos no poleiro, será irreal pensar que mantendo as circunstâncias alguma coisa irá mudar!
Só aprendem quando houver um massacre á americana!!!