O quadro abaixo apresenta a idade média dos professores colocados no Concurso Interno, por Grupo de Recrutamento e QZP.
A tendência é clara: os QZPs do norte e centro apresentam uma média de idades superior aos QZP’s a sul. O algarve conta com uma média de idades abaixo de 49.
Mais de 3500 dos professores do quadro colocados neste Concurso Interno têm 60 ou mais anos e a grande maioria destes professores foram colocados em AE do norte.
Quanto aos grupos, o 530 é aquele que tem maior idade média, enquanto os colocados do 930 têm idades mais baixas.
Deixo o quadro seguinte com a totalidade dos docentes colocados em QZP no concurso Interno 2023/2024.
Este quadro também serve para perceberem quantos QZP estão por colocar por QZP e Grupo de Recrutamento.
Para os docentes QA e para os Contratados também perceberem melhor as hipóteses que poderão ter nestes grupos e QZP.
Cliquem neste link para abrirem o ficheiro em pdf, pois com 63 QZP as imagens deixaram de ser suficientes para analisar todos os dados.
A estes 7.339 docentes QZP ainda se devem somar os QZP não colocados no Concurso Interno. Estes dados ainda estamos a tratar e depois apresentaremos aqui no blog.
Nos termos do ECD, o concurso interno é a única forma legalmente prevista em que a mudança de lugar assume caráter definitivo, reforçada pela transparência concedida ao concurso de professores, através da graduação profissional dos docentes. Por outro lado, no que se refere à permuta, dada a natureza temporária deste tipo de mobilidade, porquanto o objeto da troca são horários de necessidades não permanentes, esta apenas deverá ser aplicada ao concurso de mobilidade interna.
Se assim não fosse, poderia um lugar de quadro ser passado de geração em geração, como devem compreender e perceber o que quero dizer.
A “escola família”: mãe de defeitos e sogra que traz burocracia…..
Estes dias o que mais tenho lido é gente, satisfeita com colocações, a dizer que “esta escola é a minha família.”
Má postura e sei que muita gente não vai gostar que se diga isto.
Mais pontos para ficar antipático.
Uma escola é uma organização com fins sociais e contextos muito diferentes de uma família (que não é uma organização, para começo de conversa….).
Aliäs, a informalidade famiiar, como ûnico laço entre profissionais é um dos defeitos de muitas escolas, que as prejudica cono organizações.
A cultura da “escola família” é um problema que introduz a familiaridade, a informalidade, o clientelismo (os clientes romanos eram “da família” do paterfamilias) e o feudalismo na gestão.
Dizer-se “esta escola é uma família” é um sinal metafórico de potenciais maleitas organizacionais e de gestão.
E já nem lembro que os grupos da máfia são famiglias….para nåo levar tåo longe a antipatia racionalista.
Mas pensem bem em certas famílias e como funcionam ou recebem novos elementos. Veem o meu ponto?
A ironia ė que o excesso de burocracia escolar acaba por vir exatamente dessa ideia errada e abusiva de que a escola é uma família (tese complexa que um dia talvez perca tempo a tentar explicar).
Não encontrei um texto a dizer e explicar que uma “escola NÅO é uma família.” (Nem deve ser pensada assim ou tentar ser).
Num dos cursos de administração escolar que frequentei havia uma professora que estava sempre a lembrar que os professores não podem ser missionários nem mercenários, ideia com pontos de contacto com a frase “uma escola não é uma família.”
Os missionários escolares, às vezes doentios, são desta cultura da escola família e isso prejudica a lógica, que é a mais consistente, da escola como “instituição social que é uma organização.”
Certos conceitozinhos fazem falta para nåo mergulharmos em metáforas simplistas que estragam e toldam o olhar e perturbam o agir.
Uma escola também não é uma empresa, mas o que no link se diz sobre as empresas, com as devidas adaptações, pode dizer-se sobre essas organizaçõe complexas chamadas escolas, que não são meras coleções de salas de aula, adjacentes umas às outras, com profs isolados em cada uma.
Uma escola vai mal “se for uma família”.
E um gestor escolar será uma bela porcaria se cair nisso…..gerir não ė ser pai, nem irmão, nem avó e, deus nos livre, sogra ou madrasta.
Se essa for a melhor metáfora organizacional que se arranja, vai mesmo mal.
E em algumas onde estive decidi que a família tinha de ter “ovelha ronhosa”…..
E vi como certas “famílias” tratam os que não querem alinhar com certos vícios famiiiares…..
Já vi a alma organizacional doente de umas quantas “famílias”…..
Dos 34.936 docentes dos quadros colocados no Concurso Interno apenas 341 conseguiram mudar de grupo de recrutamento, sendo 189 deles da mudança do 1.º ciclo para outros grupos de recrutamento.
Neste número considerei os 35 docentes das regiões autónomas.
Para melhor análise da movimentação dos docentes poderão abrir este ficheiro em pdf.
Na sequência das candidaturas, resultantes do processo que decorreu entre os dias 3 e 16 de junho, divulgam-se as candidaturas aprovadas para o ano letivo 2024/2025 aos PLANOS DO CLUBE DO DESPORTO ESCOLAR, PROJETOS GRUPO-EQUIPA NÍVEL III, PROJETOS DE VALORIZAÇÃO e PROJETOS «CENTROS DE FORMAÇÃO DESPORTIVA DO DESPORTO ESCOLAR – CFDDE».
Nota: Todos os Grupos-Equipa «DE Escola Ativa», de nível II existentes em 2023/2024 foram aprovados na sequência do trabalho desenvolvido até ao momento, mantendo-se para o ano letivo 2024/2025.
Dos vinculados através da vinculação dinâmica do ano passado, que eram 5606, cerca de 5500 apresentaram-se neste concurso interno sabendo de antemão que teriam a obrigatoriedade de concorrer a todo o território nacional.
Analisando agora o resultado das colocações podemos afirmar, com pouca margem de erro, que mais de 70% desses professores ficaram perto da zona que pretendiam (zona onde ficaram colocados neste ano letivo).
Tomando como exemplo os professores colocados este ano letivo no QZP 1 (antigo), percebemos que num universo de 1779 professores, 1274 (284 + 990) foram distribuídos entre os novos QZPs 1 a 12… os restantes (cerca de 30%) ficaram colocados mais longe.
Parabéns aos professores que assumiram o risco (eu acho que não o teria feito) e ficaram colocados perto da zona que pretendiam e uma palavra de força para aqueles que ficaram longe. Estes têm ainda a Mobilidade Interna e no próximo ano haverá novo Concurso Interno, onde poderão conseguir aproximar-se da residência.
O Expresso divulga o ranking das escolas secundárias e básicas, públicas e privadas, ordenadas pelas médias das notas nos exames nacionais. Pode pesquisar por distrito e concelho, por tipo de ensino e também pelo indicador que identifica quais as escolas que ajudam os alunos mais vulneráveis a ir mais além. Também há dados sobre o ensino profissional
Docentes que tenham sido agora colocados têm, segundo a legislação, cinco dias úteis para aceitar ou reclamar.
Professores foram notificados da sua colocação pelo Ministério da Educação via SMS, algo que acontece pela primeira vez. Mais de 46 mil professores que concorreram para mudar de escola já sabem onde darão aulas no próximo ano letivo.
As listas completas foram publicadas esta noite no site oficial do Ministério da Educação.
Professores foram notificados da sua colocação pelo Ministério da Educação via SMS, algo que acontece pela primeira vez. Mais de 46 mil professores que concorreram para mudar de escola já sabem onde darão aulas no próximo ano letivo.
As listas completas foram publicadas esta noite no site oficial do Ministério da Educação.
Passava pouco das 21.00 quando mais de 46 mil professores receberam uma mensagem escrita enviada pelo Ministério da Educação (ME), informando-os do Quadro de Zona Pedagógica ou Quadro de Escola onde ficaram colocados.
“Dou os parabéns ao ME pelo envio das SMS. É uma prática que deve continuar”, avança ao DN, Arlindo Ferreira, diretor do agrupamento de Escolas Cego do Maio e autor do blogue «ArLindo» (dedicado à Educação).
No concurso interno de professores para o ano letivo 2024/2025, 46.088 docentes concorreram para sair da escola em que estavam colocados, o que representa um aumento de 37 por cento face ao último concurso, em 2022, cujo número de pedidos de mudança foi 33.700.
Os docentes colocados têm, agora, cinco dias úteis para aceitar a colocação (entre os dias 12 e 15 de julho).
Segundo a nota informativa divulgada pela DGAE (Direção Geral da Administração Escolar, “a não aceitação da colocação obtida na lista definitiva de colocação, determina a aplicação do disposto na alínea a) e b) do artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho, ou seja, a anulação da colocação e a instauração de processo disciplinar aos docentes de carreira”.
Há várias semanas que os diretores escolares pediam a publicação das listas, num ano de grandes mudanças, com milhares de professores a tentar mudar de agrupamentos e de forma a poderem preparar o próximo ano letivo, sabendo o corpo docente com o qual podem contar. Arlindo Ferreira pede, por isso, mudanças. “Devia haver uma data prevista por com antecedência. Era o ideal”, afirma.
Deixo aqui a distribuição dos 34.936 docentes do quadro na distribuição por tipo de colocação (QZP ou AE/ENA).
O QZP 09 foi aquele que teve mais docentes colocados (1127), seguindo-se o QZP 20 (444) e o QZP 07 (381). Todos a norte do País.
O QZP 45 surge apenas em 4.º lugar com 346 colocados.
No Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos em Oeiras ficaram colocados 96 docentes do quadro. Este agrupamento teve mais docentes colocados do que 38 QZP’s.