Junho 2024 archive

Mobilidade por Doença: negociação termina sem alterações ao regime em vigor

Mobilidade por Doença: negociação termina sem alterações ao regime em vigor

 

 

MECI, afinal, rejeita alterações ao regime de mobilidade por doença, mesmo pontuais, para eliminar alguns dos aspetos mais desumanos. Assiste aqui ao Plenário que se realizou após a reunião com o objetivo de informar os professores interessados do resultado dessa reunião e debater as formas de intervenção dos professores.

Professores estarão em protesto à porta do ministério no dia 9 de julho a partir das 11 horas. Por um regime de mobilidade por doença justo, protetor e não discriminatório. Inscreve-te aqui nos transportes.

A reunião convocada pelo MECI para negociar “alterações cirúrgicas” ao regime de Mobilidade por Doença terminou sem que o governo aceitasse alterar o regime em vigor. José Feliciano Costa, secretário-geral adjunto da FENPROF, explica que o ministro considerou não haver tempo para estudar e analisar as implicações dos ajustes propostos pelas estruturas sindicais à proposta apresentada pelo MECI e, por isso, tudo se manterá na mesma.

 

Plenário sobre a reunião de 28 de junho

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Problemas com calculadoras – Exame de Matemática do 12.º Ano

Deixo aqui este relato que me chegou sobre as calculadoras usadas no dia da prova e o vídeo que também me chegou comprova a situação descrita.

Retirei a identificação da marca da calculadora.

 

Problemas com calculadoras quebra principio da igualdade entre alunos do 12.º ano no exame de matemática A

 

Na passada quarta-feira dia 26 de junho os alunos do 12.º ano de escolaridade que realizaram a prova 635 de Matemática A, ao colocarem as suas máquinas de calcular (de uma determinada marca) em modo de exame viram-se privados do menu de Álgebra (ferramentas polinomiais), enquanto as que tinham o software mais antigo, bem como, máquinas de outras marcas continuaram a funcionar sem problemas.

Tal situação fez com que algumas questões tivessem de ser respondidas manualmente sem a ajuda deste equipamento eletrónico o que fez com que alguns alunos despendessem mais tempos para responder a algumas questões e consequentemente tivessem menos tempo para responder às restantes.

Ora aqui assistimos a uma grave violação do principio da equidade, principio este que os exames tanto prezam defender.

Que fará agora o IAVE e o Mistério de Educação sobre esta falha que pode impactar o futuro dos nossos jovens alunos que precisam das classificações deste exame para o acesso ao ensino superior.

 

João Freitas
Encarregado de educação de um aluno do 12.º ano.

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Mais de 46.000 Professores à procura da “terra prometida”?

Encontram-se a decorrer vários Concursos de Professores, entre os quais o Concurso Interno…

– “No concurso interno de professores para o ano letivo de 2024/2025 mais de 46 mil (46.088) docentes concorreram para sair, o que representa um aumento de 37% face ao último concurso, em 2022, cujo número de pedidos de mudança foi de 33.700. Há agrupamentos onde mais de 90 professores querem mudar para outra escola.” (Jornal Diário de Notícias, em 17 de Junho de 2024)…

O número elevado de oponentes ao Concurso Interno, 46.088 Professores, não pode deixar de suscitar alguma perplexidade, uma vez que esse total corresponderá a cerca de 30.6% da Classe Docente, se considerarmos que o respectivo universo rondará os 150.649 indivíduos (Pordata, dados relativos ao ano de 2022)…

E 30.6% da Classe Docente é um contingente que não poderá ser ignorado, nem escamoteado, nem apoucado…

Não haverá grande dúvida de que essa percentagem representará um número muito significativo de Professores…

Expectavelmente, muitos desses 46.088 Professores terão concorrido na tentativa de se aproximarem da respectiva área de residência, mas muitos outros tê-lo-ão feito, sobretudo, por se sentirem insatisfeitos, injustiçados ou frustrados no actual local de trabalho…

A criação do cargo de Director permitiu que alguns tomassem para si o estatuto de “divindades”, uma espécie de semideuses, dotados da autoridade necessária para poderem exercer tal cargo de forma autoritária e discricionária, se assim o pretenderem…

Plausivelmente, a debandada de mais de 46.000 Professores poderá, em muitos casos, estar intimamente relacionada com essa forma de “executar localmente as medidas de política educativa”, aludindo ao Preâmbulo do Dec. Lei Nº 75/2008 de 22 de Abril…

Dos 46.088 Professores oponentes ao Concurso Interno, quantos olharão para a liderança da sua escola actual e pensarão algo semelhante a isto:

“Arre, estou farto de Semideuses!

Onde é que há gente no mundo?”

(Poema em Linha Recta, Álvaro de Campos).

Afinal, do que fogem 46.088 Professores?

Afinal, o que procuram 46.088 Professores?

De forma metafórica, podemos, talvez, considerar que uma parte significativa da Classe Docente pretenderá sair do Agrupamento onde se encontra, plausivelmente à procura da “terra prometida”…

De forma metafórica, podemos entender a “terra prometida” como um local de trabalho gerido democraticamente, onde os profissionais de Educação possam expressar sem receio as suas opiniões, onde, enfim, se sintam respeitados e valorizados pelos seus superiores hierárquicos…

Mas aqui poderá colocar-se este problema:

– A “terra prometida” existe mesmo ou não passará de uma efabulação?

Se a “terra prometida” não existir, poderemos ter mais de 46.000 Professores crentes numa quimera, ansiosos por algo impossível de concretizar…

Nesse caso, valerá a aproximação à área de residência:

– Mal por mal, será sempre melhor ficar perto de casa do que longe de casa…

E, já agora, não pode deixar de se referir que o tempo de espera, iminentemente penoso e angustiante, pelo conhecimento dos resultados dos vários Concursos de Professores é, de todo, inaceitável e desumano, ainda para mais num país que, ainda há pouco tempo atrás, por ocasião das Eleições para o Parlamento Europeu, andou a apregoar a sua fantástica capacitação digital e tecnológica…

Ou será que o anterior também não passa de uma quimera?

Que raio de país este, onde a fantasia teima em mascarar e asfixiar a realidade…

Paula Dias

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Mobilidade Estatutária – 2024-2025 (1 a 9 de Julho)

Exmº(ª) Senhor(a)

Diretor(a)/Presidente de CAP

 

Informa-se V. Exa. de que o processo de mobilidade do pessoal docente para o ano escolar de 2024/2025, decorrerá obrigatoriamente através de aplicação informática a disponibilizar no portal da DGAE, de acordo com os prazos indicados.

Salienta-se que os prazos definidos e que agora se divulgam, terão de ser rigorosamente observados sob pena de não poderem ser consideradas propostas de mobilidade estatutária rececionadas de modo diferente do previsto.

Acresce informar V. Exa. de que a submissão da(s) proposta(s) de mobilidade estatutária de docentes, nos termos previstos nos artigos 67.º e 68.º do Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores do Ensino Básico e Secundário, decorrerá de 01 de julho às 18h de 05 de julho, impreterivelmente.

 Pede-se ainda, especial atenção de V. Exa. para o cumprimento dos prazos de validação de dados e emissão de parecer sobre o(s) pedidos de mobilidade estatutária relativos a docentes providos/colocados na unidade orgânica que dirige e que decorrerão de 01 de julho às 18h de 09 de julho, impreterivelmente

Com os melhores cumprimentos,

A Subdiretora-Geral da Administração Escolar

Joana Gião

 

 

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VAMOS INDO… Carlos Santos

Fruto da complexidade da profissão, da crescente sobrecarga de trabalho, de uma vida profissional quase exclusivamente longe da área de residência e de a classe estar demasiado envelhecida, estando todos velhos, cansados e, muitos de nós, doentes, somos uns tristes e uns desgraçados que andamos aqui a comparar misérias (doenças próprias e dos próximos), como se isso resolvesse alguma coisa.

O governo marcou reuniões para falar sobre alterações na mobilidade por doença para, depois, deixar tudo na mesma. Fez das nossas doenças e sacrifícios a lotaria das desgraças, atirando uma boia de salvação para um mar de gente a afogar-se, para ficar de consciência tranquila, mas deixando, uma vez mais, os professores a lutarem entre si por algumas migalhas que irão aparecer nas escolas.

Tanto se fala de inclusão, das leis da proteção no trabalho, mas, na prática, de forma desumana, deixa-se o direito à assistência na doença ao critério da abertura de vagas pelos diretores, como se as doenças e o sofrimento fossem quantificáveis de acordo com os grupos disciplinares ou carências escolares.

Os professores estão cada vez mais cansados, exaustos e em burnout, medicados e dopados para conseguirem ir trabalhar, aumentando a cada ano o número com doenças incapacitantes. No entanto, têm de aguentar, porque são tratados como meros números descartáveis.

Esta atitude do MECI foi reprovável, porque criou expectativas em muitos docentes e respetivas famílias e, no fim, não deu em nada.
Num cenário de crescente falta de professores, podendo aproveitar muitos que poderiam e quereriam trabalhar, mantendo esta fórmula do «concurso/sorteio da doença», continuou a abrir a porta ao aumento de baixas médicas por incapacidade, agravando ainda mais a carência de docentes nas escolas.

E não vale a pena continuarmos a comparar-nos, porque, a bem da verdade, estamos cada vez mais velhos, com menos saúde e a tentar safar-nos o melhor que podemos neste imenso mar de miséria em que nos atiraram, denominado Ensino em Portugal.
Felicidades e força a todos, sobretudo a quem sofre e necessita de MpD, porque, infelizmente, eu sei bem o que isso representa na nossa vida.
Carlos Santos, mais um de entre tantos números

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Falta de consenso adia alterações à mobilidade por doença de professores para setembro

A falta de consenso entre a tutela e sindicatos levou hoje o ministro da Educação a adiar as alterações à mobilidade por doença de professores, com novas negociações a partir de setembro para uma revisão profunda do regime.

Faltas de consenso adia alterações à mobilidade por doença de professores para setembro

 

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100.000 Seguidores no Facebook

O Blog DeAr Lindo atingiu hoje a marca de 99.999 seguidores no Facebook.

Para além destes seguidores, acompanham as notícias do blog mais 7.112 subscritores dos artigos por e-mail.

 

 

Fica o quadro da distribuição por idade e sexo:

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Um Problema a Crescer de Ano Para Ano

Aulas terminaram e cerca de mil alunos nunca tiveram professor a pelo menos uma disciplina

 

As aulas terminam esta sexta-feira para os alunos do pré-escolar e do 1.º ciclo num ano particularmente difícil. Devido à falta de professores, cerca de mil alunos não tiveram aulas a pelo menos uma disciplina.

Sucessivas baixas e aposentações, desde o início do ano, exigiram da direção do agrupamento de escolas Ferreira de Castro, em Mem Martins uma criteriosa gestão.

 

“Há grupos disciplinares onde não conseguimos contratar qualquer pessoa, inclusive não tendo habilitação profissional, portanto somos obrigados a recorrer a medidas de gestão internas, através da redistribuição das horas dos alunos a professores que já têm horários (…)”, diz António Castelo Branco, diretor do agrupamento de escolas de Ferreira de Castro.

 

Nesta escola, há faltas nas disciplinas de Português, Matemática, mas também Espanhol ou Físico-Química. Um cenário que, no país, afetou quase mil alunos que terminaram o ano sem professor a pelo menos uma disciplina.

 

“Existem muitos pais que recorrem a ensino paralelo, ou seja em centros de estudo, ATL’s, explicações para poderem conseguir colmatar as dificuldades de falta de professores e isso acaba por ser, também, um encargo financeiro acrescido para os pais”, conta Isabel Afonso da associação de pais do agrupamento de escolas de Ferreira de Castro.

 

O Governo apresentou já as 15 medidas de emergência para evitar que, como este ano, 325 mil alunos iniciem as aulas com falta de professores. No plano constam também mais horas extraordinárias contratações aceleradas e substituições por mais tempo.

 

“Estamos mesmo empenhados em mostrar que podemos fazer diferente e que o próximo ano letivo tem de começar de uma forma muito diferente daquilo que aconteceu nos últimos anos”, explica Fernando Alexandre, ministro da Educação.

 

Já com os olhos postos no próximo arranque letivo, as aulas que já tinham terminado para a maioria dos anos chegam agora ao fim para os alunos do pré-escolar e do primeiro ciclo.

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Listas… de Bolseiros

Lista de docentes com concessão autorizada de Equiparação a Bolseiro – Ano Escolar 2024/2025

 

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A DGAE Também Prepara um Simulador de RTS

Depois do Blog ter apresentado o seu simulador da RTS, neste formato e layout:

O SPZN recentemente apresentou também um Simulador idêntico, curiosamente com as mesmas perguntas do nosso simulador:

 

Veremos o que vai sair do Simulador da DGAE que está em fase de testes.

Lembro que a nossa primeira versão foi publicada em 27/05/2024, já há mais de um mês.

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Adiada para setembro negociação da mobilidade por doença

Adiada para setembro negociação da mobilidade por doença

 

Josefa Lopes, Vice Secretária-Geral da FNE fez o comentário de balanço da reunião de negociação da FNE com o MECI relativa à Mobilidade por Doença.

 

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Pergunto-me onde andará o sentimento de Liberdade

O programa Linha da Frente na RTP,, desta semana,  abordou a falta de professores nas escolas portuguesas. No final apareceu uma mensagem que me deixa preocupado todas as vezes que vejo algo de semelhante.

Afinal, muito se fala de Liberdade, mas por cós a sentem e o medo ainda anda por aí.

As escolas e as suas práticas não são vingativas, são a mais pura expressão de Liberdade. Se assim não são, deviam ser.

Isto entristece-me, mas dá-me alento para continuar a lutar por um país onde estas mensagens sejam uma recordação longínqua.

 

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Notificação da decisão da reclamação

Este é o último passo que antecede a publicação das listas de colocações.
Se eventualmente o MECI quisesse, poderia lançar as listas amanhã, conforme previ.

 

Notificação da decisão da reclamação

 

Encontra-se disponível para consulta a notificação da reclamação – Concurso 2024/2025.

SIGRHE

Nota informativa – Notificação da decisão da reclamação – Concurso 2024/2025

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Ministro da Educação pede desculpa às famílias por falhas nas matrículas

 

Fernando Alexandre reconhece que o processo “está a causar transtorno” e este, diz, “é o tipo de ineficiências, de perturbações que nós não queremos que existam e esperamos que se resolvam rapidamente”.

Ministro da Educação pede desculpa às famílias por falhas nas matrículas

O ministro da Educação pediu desculpa às famílias, esta quinta-feira, depois de falhas terem levado a que muitos pais ficassem sem conseguir aceder à plataforma de matrículas do 6.º. 9.º e 11.º anos.

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PISA – Literacia financeira dos alunos portugueses caiu

Literacia financeira dos alunos portugueses caiu em linha com os outros domínios avaliados pelo PISA

  • Os alunos portugueses obtiveram um desempenho em literacia financeira de 494 pontos, em linha com a média dos países da OCDE.
  • Face a 2018, o desempenho dos alunos portugueses em literacia financeira diminuiu 11 pontos, uma queda superior à verificada na média dos países da OCDE que participaram no módulo de literacia financeira nos ciclos de 2018 e 2022.
  • Os alunos portugueses têm um contacto menos frequente com atividades e tarefas de literacia financeira na escola do que na média dos países da OCDE.
(…)
RESULTADOS DE 2022
Os alunos portugueses têm um desempenho em literacia financeira de 494 pontos, estatisticamente em linha com a média dos 14 países da OCDE que participaram neste domínio (498 pontos). Portugal encontra-se em 9.º lugar no ranking dos 20 países/economias participantes e, no conjunto dos 11 países da União Europeia, é o sétimo país com desempenho mais elevado (Comunidade Flamenga da Bélgica 527 pontos; Dinamarca 521; Países Baixos 517; Chéquia 507, Áustria 506, Polónia 506).
84,5% dos alunos portugueses atingem o nível básico de literacia financeira (82,1% na OCDE). Os restantes 15,5% são considerados “low-performers”, conseguindo, na melhor das hipóteses, reconhecer a diferença entre necessidades e desejos, tomar decisões simples sobre os gastos diários e reconhecer a finalidade dos documentos financeiros diários, como uma fatura. No oposto, 6,6% têm um nível de proficiência elevado (“top performers”) (10,6% na OCDE), conseguindo aplicar uma ampla variedade de termos e conceitos financeiros, analisar produtos financeiros complexos e resolver problemas financeiros não rotineiros, que provavelmente só virão a ter relevância na sua vida adulta.
Em 2022, as diferenças no desempenho dos alunos portugueses por sexo, por estatuto imigrante e por estatuto socioeconómico acompanham o padrão da média da OCDE. Os rapazes têm melhor desempenho em literacia financeira do que as raparigas (diferença de 8 pontos em Portugal e 5 na OCDE), os alunos imigrantes pontuaram abaixo dos alunos não imigrantes (diferença de 26 pontos em Portugal e 31 na OCDE) e os alunos de contextos socioeconómicos favorecidos têm melhor desempenho do que os de contextos desfavorecidos (diferença de 74 pontos em Portugal e 87 na OCDE). Tal como o desempenho dos alunos nos domínios principais avaliados no PISA 2022 – matemática, leitura e ciências –, o estatuto socioeconómico dos alunos é um forte preditor do desempenho em literacia financeira.
Os alunos portugueses de 15 anos estão ao nível da média da OCDE no que diz respeito a práticas financeiras responsáveis: 91% dos alunos afirmam verificar o troco que recebem e 93% poupam dinheiro em casa, pelo menos uma vez por ano. Em relação à utilização de produtos financeiros, a percentagem de alunos portugueses com conta bancária diminuiu de 2018 para 2022 (45% vs. 38%), mas, em 2022, mais alunos portugueses afirmaram ter um cartão de débito (27%). Estes valores estão substancialmente abaixo da média dos países da OCDE, onde 63% dos alunos têm conta bancária e 62% têm cartão de débito. Em comparação com a média dos países da OCDE, os alunos portugueses realizam atividades financeiras digitais com menos frequência e sentem-se menos confiantes na utilização de serviços financeiros digitais.

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