Desta vez para os alunos que se vão matricular ou renovar do 2.º ao 5.º ano.
Jul 10 2024
Desta vez para os alunos que se vão matricular ou renovar do 2.º ao 5.º ano.
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Jul 10 2024
Professores com tempo a recuperar não estarão sujeitos a vagas para aceder ao 5.º e 7.º escalões
Docentes nos últimos escalões da carreira vão duplicar quando a devolução do tempo de serviço estiver concluída. Diploma vai prever fim das vagas aos 5.º e 7.º escalões para estes professores.
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Jul 10 2024
De acordo com a lista de aposentados e reformados a partir de 1 de agosto de 2024 passam à situação de aposentação pela CGA mais 345 docentes da rede pública do MECI.
Muito docentes aguardaram pelo fim do ano letivo para meterem os papeis da reforma e é muito provável que nas próximas listagens o valor mensal aumente substancialmente. A não ser que a ilusão dos 700€ ilíquidos mensais possam ser um chamariz para alguns.
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Jul 10 2024
Audição do Ministro da Educação, Ciência e Inovação, sobre política geral do ministério e sobre o dever de reporte das escolas face a suspeita de violência sobre crianças (requerimento do LIVRE)
Fernando Alexandre(Ministro da Educação, Ciência e Inovação) Alexandre Homem Cristo(Secretário de Estado Adjunto e da Educação) Pedro Dantas da Cunha(Secretário de Estado da Administração e Inovação Educativa) Ana Paiva(Secretária de Estado da Ciência)
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Jul 10 2024
Nada como ir a um restaurante para se poder desfrutar do prazer infinito de saborear uma refeição em tranquilidade, bebendo da satisfação de, durante um curto espaço de tempo, poder sentir-me habitar o monte do Olimpo no meio das divindades gregas.
Mas, o único defeito dos sonhos é serem tão vaporosos como a bruma da manhã que se dissipa aos primeiros raios de sol. Ou, como costuma dizer a dona Trindade, beata do rés-do-chão que sabe tudo sobre a vida alheia e dos mistérios do divino, «foi sol de pouca dura».
Ainda o ponteiro dos segundos não tinha completado uma volta, quando uma voz feminina gritava – Ó Xico, senta-te!
Nada incomum, até essa frase começar a repetir-se insistentemente na mesa atrás de mim. Na impossibilidade de me virar para trás, tendo de abandonar o meu trono e descer da morada dos deuses com vista para o mar Egeu, dando por terminado o sonho romântico de um etéreo repasto, a minha esposa trata de pintar a cena. Em pinceladas breves, descreveu que uma mãe, que não tirava as mãos nem os olhos do telemóvel, estava a advertir o seu rebento que não parava quieto de um lado para o outro e à volta da mesa procurando atenção.
Tal como um disco que tive na minha juventude que, de tanto tocar, ficou arranhado e girava sem sair do mesmo registo, o pregão “Senta-te Xico!” ia-se repetindo até se alojar nos mais recônditos recantos dos meus ouvidos.
Quando aquela melodia se preparava para desafiar as leis da física quântica e se perpetuar até à eternidade, eis que, sem nenhuma explicação cientificamente aceitável, simplesmente extinguiu-se e fez-se silêncio.
Desta vez nem esperei pelo relato da minha mulher – que esboçava um sorriso enigmático e indecifrável – e, dissimuladamente, ou talvez nem tanto, virei-me para trás para tentar desvendar qual teria sido o fenómeno prodigioso que conseguira fazer calar aquela criatura.
A mãe amuada, exibindo umas trombas de meio metro, cruzara os braços. O seu brinquedo preferido, sabe-se lá por que obra e graça do espírito santo, estava agora nas mãos do petit que, hipnotizado, replicava o mesmo comportamento que a sua progenitora tinha tido durante todo o tempo da sagrada refeição.
Acabei por não perceber quem era mais criança e infantil, se a mãe, se o filho. Como professores, percebemos perfeitamente o motivo de as crianças apresentarem certos comportamentos na escola.
Mas, para bem da minha saúde mental, lá acabei por terminar a experiência da minha refeição em paz, desfrutando do prazer de ser servido, para, assim, poder tentar convencer-me de que valeu a pena o dinheiro gasto em ir «comer fora», em vez de ficar em casa.
Carlos Santos
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