Neste Excel coloquei os 14.468 docentes ordenados pela sua posição na lista.
Mas quero chamar a atenção que muitos docente que vincularam pelo Concurso Externo podem ultrapassar docentes QZP que foram colocados no Concurso Interno ou que não foram colocados.
Na Mobilidade Interna todos eles concorrem em 1.ª prioridade pela graduação, pelo que a posição na lista dos docentes que concorreram no Concurso Externo deverá ter bastantes alterações.
O próximo quadro apresenta todos os docentes QZP distribuídos por QZP e Grupo de Recrutamento.
Para melhor visualização do quadro podem descarregar aqui o ficheiro em PDF.
Deixo também o ficheiro em EXCEL com os 10.946 docentes que são obrigatoriamente candidatos à Mobilidade Interna.
Este ficheiro está ordenado por grupo de recrutamento, contudo, podem filtrar o ficheiro e fazer as ordenações que entenderem melhor.
A última coluna tem a situação da lista de dia 11 de julho: Colocados CI (Colocados no Concurso Interno) ou NC (Não colocados).
Podem ver quantos docentes passaram de QA para QZP porque a quinta coluna tem o tipo de candidato antes do CI.
Retirei os nomes dos docentes deste ficheiro porque alguns programas bloqueiam o descarregamento de ficheiros com nomes completos e também porque alguns não gostam de ver o nome num ficheiro através de uma pesquisa no Google.
No passado dia 11 de julho, recebi uma mensagem da DGAE, informando-me de que teria ficado colocada, enquanto QA, no agrupamento xxxxxxxx, agrupamento esse que correspondia à minha primeira preferência, manifestada no concurso interno, ao qual fui opositora, a fim de passar de QZP a QA, integrando a 1º Prioridade do concurso nacional interno.
Na minha manifestação de preferências tive em conta, entre outros fatores, o número de vagas a concurso, que me permitissem transitar de QZP para QA, razão pela qual preferi o supracitado agrupamento, mas também por ser o agrupamento onde leciono, há já 3 anos, e onde gostaria de dar continuidade pedagógica ao grupo de crianças que tenho vindo a acompanhar e que ainda ficarão na mesma escola, no mesmo jardim de infância e na mesma sala.
Foi, pois, com uma enorme satisfação que recebi a já referida mensagem da DGAE no dia 11 de julho. Todavia, passado pouquíssimo tempo, fui informada pela Direção do Agrupamento onde fui colocada em QA, de que não haveria componente letiva para todos os QA lá colocados, informação que recebi com incredulidade e até alguma indignação, levando-me a questioná-los sobre por que motivo teriam colocado tantas vagas a concurso, não havendo essa necessidade. A resposta que obtive referia que as vagas lançadas a concurso não seriam da responsabilidade do agrupamento, mas sim do ministério; inclusivamente, foi-me referido que o agrupamento tentou resolver este problema de excesso de vagas pedidas, junto do ministério, atempadamente, tendo obtido por resposta que essa situação não era problema dos agrupamentos, mas sim do próprio ministério, motivo pelo qual sou levada a responsabilizar o ministério, por esta posição de instabilidade em que me colocaram. Se tivessem colocado apenas as 3 vagas necessárias e pedidas pelo agrupamento e não as sete vagas que atribuíram, esta situação não se colocaria, devido a eu ser a segunda educadora colocada neste concurso 24-25.
Após estas indicações, dirigi-me presencialmente à DGAE no dia 15 de julho de 2024, sendo atendida pela xxxxx, onde fui informada que, na minha situação, o próximo passo seria a Mobilidade Interna, algo que a meu ver representa uma enorme injustiça, na medida em que, soubesse eu atempadamente que não haveria vaga no agrupamento da minha preferência, teria concorrido de forma totalmente diferente, mais de acordo com os meus interesses e necessidades, optando por outro agrupamento onde houvesse vagas reais. Acontece que esses outros agrupamentos viram as suas vagas, que lançaram a concurso, serem preenchidas, muitas delas por colegas menos graduados que eu (no concurso), situação que me deixa numa posição deveras delicada, pois nesta fase do concurso os agrupamentos que me poderiam interessar e nos quais poderia estar colocada com componente letiva, têm as suas vagas ocupadas, sobrando apenas vagas que não seriam as minhas preferências iniciais.
Posto isto, peço a vossa maior atenção para este caso, peço também a resolução deste problema, desta situação em que me colocaram e onde me encontro, sem ter qualquer tipo de responsabilidade.
Sou QA, concorri, fui colocada onde queria e lá desejo lecionar, friso ainda, que dentro das colegas colocadas, 2 colegas que vincularam de QZP para QA (1ª prioridade do concurso interno, sendo eu uma delas), 1 colega que vinculou de contratada para QA pela Vinculação Dinâmica, 2 colegas que vincularam de contratadas para QA e as últimas 2 vincularam pela norma travão, sendo as 5 do concurso externo.
Questões:
– Quem assume o erro de colocação de mais vagas a concurso do que as necessárias?
– Quem se responsabiliza de não ter tido colocação após o concurso nas minhas prioridades seguintes?
– A ordenação de candidatas no concurso não serve para a atribuição de componente letiva?
– Colegas colocadas com mais graduação, após a vinculação no mesmo concurso passam à frente porque? Não se respeita a ordenação?
Mesmo que os Rankings não o demonstrem de forma inequívoca, nas Escolas Públicas existem muitos Alunos responsáveis, motivados, competentes e lutadores…
Alguns desses Alunos conseguiram, por exemplo, no Ano Lectivo transacto, colocação no Curso Superior pretendido, mas acabaram por não aceitar essa vaga, ou seja, acabaram por não concretizar a respectiva matrícula…
E porque não concretizaram a respectiva matrícula?
Porque as respectivas famílias não possuíam os recursos económicos necessários para fazer face a todas as despesas inerentes à frequência de um Curso leccionado numa Universidade Pública situada fora da sua área de residência…
Portanto, um Aluno que se esforçou e trabalhou o necessário para entrar no Curso Superior pretendido, nem sempre consegue ver reconhecido esse esforço e trabalho porque a realidade, às vezes, é um desconsolo, um desconcertante murro no estômago…
Portanto, um Aluno que se esforçou e trabalhou o necessário para entrar no Curso Superior pretendido, nem sempre consegue ver reconhecido esse esforço e trabalho porque existem variáveis fora do seu controle, que o impedem de concretizar o objectivo por que lutou ao longo do Ensino Secundário…
Lamentavelmente, o mesmo cenário repetir-se-á, com certeza, no presente Ano Lectivo para alguns Alunos…
Que consolo poderão ter tais Alunos?
Que consolo poderão ter as suas famílias, plenamente conscientes acerca dos constrangimentos económicos existentes e das respectivas consequências para os filhos?
É impossível ignorar a angústia, a dor e a tristeza presentes nessas situações…
Mas nada disso se resolve com piedade ou comiseração…
São necessárias medidas sérias e consequentes que resolvam a injustiça deste problema…
A realidade é mesmo um murro no estômago para alguns Alunos responsáveis, motivados, competentes e lutadores…
(Os apoios sociais ao nível do Ensino Superior requerem vários processos burocráticos e podem demorar muito tempo a serem concedidos).
Já aqui tinha dado conta da “Missão Impossível” em poder informar um docente colocado pela primeira vez numa escola que terá de concorrer à ausência da Componente Letiva.
Quem não conhece estes procedimentos pensa que as escolas têm acesso aos dados dos professores colocados, mas não tem. Apenas tem acesso aos dados quando os candidatos concorrem numa Oferta de Escola. Aliás, seria útil terem acesso aos dados principais dos docentes, pois muitos deles poderiam ser contactados sendo informados que tinham colocação (podem não acreditar, mas existem muitos professores que deixam de acompanhar as colocações e quando dão por ela descobrem que estavam penalizados por não terem aceite uma colocação).
A DGAE responde-me ao meu pedido e bem.
Pena é que também eles não tenham conseguido contactar o docente. 🙂
E afinal não é apenas uma Missão Impossível para mim.
Exmo. Sr. Diretor,
Relativamente à questão enviada por V. Exa. informa-se que não é possível facultar-lhe os dados pessoais do docente em apreço devido ao Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD). Contudo, informa-se V. Exa. que foi enviada mensagem ao docente, após o mesmo não ter atendido as chamadas telefónicas efetuadas pelos serviços, para que o mesmo entrasse em contacto com a Direção do AE que V. Exa. dirige, com urgência.
Fixa as vagas destinadas ao concurso externo extraordinário de seleção e de recrutamento do pessoal docente da educação pré‑escolar e dos ensinos básico e secundário da Escola Portuguesa de Luanda – Centro de Ensino e Língua Portuguesa, para o ano escolar de 2024‑2025.
Trabalho, Solidariedade e Segurança Social – Casa Pia de Lisboa, I. P.
Concurso anual com vista ao suprimento das necessidades de contratação de educadores de infância e de professores dos ensinos básico e secundário da Casa Pia de Lisboa, I. P., para o ano escolar de 2024/2025.
A cada três meses, o Conselho de Ministros vai focar-se na transição digital e modernização administrativa. O primeiro decorre esta terça-feira, na Costa de Caparica, na véspera do debate sobre o estado da Nação. A digitalização é uma das chaves para conseguir a quinta tranche do PRR.
O Governo prepara-se para aprovar, esta terça-feira, a criação do cartão e registo biográfico digital do professor, sabe a Renascença, sendo esta uma das medidas a ter luz verde naquele que será o primeiro Conselho de Ministros dedicado à Transição Digital e Modernização.
A medida irá permitir que os docentes vejam agregados numa plataforma digital todos os dados referentes à sua situação profissional e que, atualmente, estão disponíveis em formato papel.
Ao mesmo tempo será desenvolvido o cartão digital do professor, a ser disponibilizado na carteira digital da aplicação móvel gov.pt, que incluirá o registo biográfico digital e todos os elementos da sua caracterização profissional.
Os registos biográficos do pessoal docente, em formato papel e de preenchimento manual, acompanham os docentes sempre que transitam entre escolas e os professores que não dispõem de um registo digital agregado da sua situação profissional.
O tratamento e consulta de dados é, por isso, considerado como “um processo complexo e burocrático” pelo Ministério da Juventude e Modernização, tutelado por Margarida Balseiro Lopes.
Segundo os dados do Governo a que a Renascença teve acesso, a medida irá abranger mais de 100 mil professores, que em 2023 tinham os registos biográficos em papel, e deverá estar implementada no terceiro trimestre de 2025.
Altera o Despacho n.º 7424/2018, de 18 de julho, que reconhece a profissionalização em serviço mediante a conclusão, com aproveitamento, do curso de profissionalização em serviço
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Ministro da Educação afirmou que está a ser feito de tudo para que o próximo ano letivo comece com mais normalidade nas escolas e uma das medidas passa pela contratação de professores reformados.