Depois de um apelo feito aqui no blog o DN fez notícia.
Docente atrasa-se a aceitar colocação e fica impedida de dar aulas
Set 29 2023
Docente atrasa-se a aceitar colocação e fica impedida de dar aulas
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7 comentários
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A lei e as regras são para cumprir.
A lei e as regras só são para cumprir quando dá jeito e depende de quem está em incumprimento.
O problema é que as leis e as regras mudam todos os dias, e são feitos para “lixar” quem não está a prestar vassalagem.
Leis assim, feitas por porcos e ordinários, só servem os porcos e ordinários.
Claro que são fáceis de não cumprir, nem que seja por distração.
Por muito triste que seja para a colega, e até para a escola onde estaria a dar aulas se isto não tivesse acontecido, abrir este precedente implicaria abrir para todos. Ou então, implicaria abrir só para ea e prejudicar os restantes.
Isto só acontece porque temos no ministério gente sem escrúpulos, corrupta, ordinária e ditatorial, que mais não merece do que ser bem punida pelos desmandos e nojeiras que faz.
A lei aplica-se a todos.
Menos aos governos e membros do governo.
Na minha opinião havendo falta de professores e mediante uma explicação plausível para o sucedido poderia eventualmente haver a hipótese da docente poder voltar a lecionar, aliás parece ser a vontade da Escola. Em tudo deveria também imperar o bom senso.
Aconteceu-me algo parecido em 2017.
Fui colocado e ninguém na escola me contactou telefonicamente sequer (tinham os meus dados).
O motivo para o meu atraso foi ter a minha filha doente e apresentei até as justificações médicas que me colocavam como seu cuidador.
Na altura trabalhava em armazéns e não tínhamos Internet, tinha de me deslocar a uma biblioteca sempre que necessitava de aceder ao e-mail e o meu horário de trabalho nem sempre o permitia porque o meu patrão me obrigava a fazer horas extra.
Nessa sexta-feira de colocações não fui consultar o e-mail pois tinha a pequena de 3 anos com Gastroenterite.
Só venho a descobrir que tinha obtido a colocação no primeiro dia após o termino do prazo em que consigo aceder ao e-mail.
Contactei a escola – a 2 km da minha morada de então – que me disse que já não podia fazer nada e na DGE fui atendido por uma colega que perante as justificações médicas me “ofereceu” a frase aqui nos comentários tantas vezes repetido:
“As regras são para todos.”
Nem 24 horas tinham passado, tinha confirmativo de fonte fidedigna, mas o ministério é cego, surdo, mudo e jamais teve coração.
Resultado.
Um ano sem poder aulas – continuei a acartar materiais de construção em armazéns – e no ano lectivo seguinte apenas consigo colocação nos Açores onde fiquei 3 anos longe da minha filha.