27 de Setembro de 2023 archive

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Diretora de agrupamento de escolas em Gondomar alvo de processo disciplinar por causa de tarja

 

 

A diretora do Agrupamento de Escolas Júlio Dinis, em Gondomar, está a ser alvo de um processo disciplinar na sequência da colocação, na sede do agrupamento, de uma tarja preta em que se lê “Estamos a dar a aula mais importante das nossas vidas”.

A mensagem, que está assinada pelo Agrupamento de Escolas e que se encontra à entrada da Escola Básica 2/3 Júlio Dinis, já estará no local pelo menos desde fevereiro passado, uma vez que, na página de Facebook do estabelecimento, está publicada uma fotografia que data desse mês e na qual a tarja é visível. Contactada pelo JN, a diretora do agrupamento, Glória Sousa, disse não poder prestar declarações, devido ao processo em curso.

O Ministério da Educação esclarece que “o processo disciplinar foi instaurado por despacho do Senhor Diretor-Geral da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e a respetiva instrução está a ser assegurada pela Inspeção-Geral da Educação e Ciência encontrando-se, ainda, numa fase muito inicial”. A tutela cita ainda o artigo 200ª da Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, que refere que “o processo disciplinar é de natureza secreta até à acusação”, pelo que não adianta qualquer outra informação.

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Esclarecimento aos sócios do S.TO.P.”

Este esclarecimento foi-me pedido para colocar após publicação do anterior que coloquei aqui.

 

Esclarecimento aos sócios do S.TO.P.

 

 

“Perante o anúncio publicado no jornal diário Correio da Manhã, hoje, dia 27 de setembro, da responsabilidade da Presidente da Mesa da Assembleia Geral, cabe-nos fazer a seguinte informação e repor a verdade dos factos. No referido anúncio é dito que a presidente da Mesa da Assembleia Geral não teria recebido o requerimento dos sócios para convocação da Assembleia Geral de 30 de Setembro, em Coimbra. Conforme se documenta abaixo, essa informação é falsa. A Presidente da Assembleia Geral recebeu no dia 15 de setembro do email oficial do S.TO.P. (s.to.p.sindicato@gmail.com) a informação de que nesse dia foi recebido na sede oficial do S.TO.P. em Lisboa o original de um requerimento de 203 associados para uma Assembleia Geral de sócios com a seguinte ordem de trabalhos: Ponto 1) Destituição dos Corpos Gerentes (Mesa Assembleia Geral, Direção e Conselho Fiscal) e subsequente eleição de comissões provisórias para a substituição de cada um dos órgãos (conforme Artigo 30º dos estatutos) ; Ponto 2) Situação da Luta dos Profissionais da Educação e a sua continuidade. Passados 2 dias, dia 17 de setembro, a própria Presidente da Mesa da Assembleia Geral enviou um email (do mesmo email que recebeu a referida informação a 15 setembro) para esse mesmo email oficial do S.TO.P., o que revela que o seu email estava operacional. Se a Presidente da Mesa da Assembleia Geral por algum motivo não quis ir à sede do S.TO.P. , nem providenciou outros membros da Mesa para irem buscar essas 203 assinaturas é da sua inteira responsabilidade e colocou-se em situação de incumprimento dos seus deveres. Lamentamos esta (e eventuais futuras) tentativas infrutíferas de não permitir dar voz e poder aos sócios do S.TO.P., sócios que (e bem) estão habituados a um sindicalismo realmente diferente, democrático, independente e combativo. Reafirmamos que o S.TO.P. é dos sócios e eles é que, com a sua participação na Assembleia Geral de sócios a 30 de setembro em Coimbra, irão legitimar esta importante Assembleia Geral que será determinante para o futuro do sindicato e da luta em defesa da Escola Pública e de todos que lá trabalham e estudam. TODOS OS SÓCIOS A COIMBRA, 30 SETEMBRO, ÀS 14H, À ASSEMBLEIA GERAL DE SÓCIOS! Os primeiros requerentes: João Afonso (Albufeira) Luísa Brandão (Póvoa do Lanhoso) Ernestina Tiago (Mira) Ana Rita Baptista (Albufeira) Tânia Silva (Odivelas) Sofia Neves (Vila Nova de Famalicão) João Rodrigues (Figueira da Foz) André Pestana (Coimbra)

 

p.s. Anexamos o comprovativo de que o responsável pela sede do S.TO.P. recebeu a 15 de setembro o referido requerimento de uma Assembleia Geral assinada por 203 associados e que informou por email o sindicato através do seu email. oficial s.to.p.sindicato@gmail.com . O sindicato, nesse mesmo dia 15 de setembro através do seu email oficial, reencaminhou esse email recebido da sede para o email da Presidente da Mesa da Assembleia Geral.”

 

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A necessidade de encontrar um equilíbrio saudável entre o digital e o analógico

Para a maioria das nossas crianças, a exposição a ecrãs tornou-se um fenómeno omnipresente e, para as de tenra idade, a baby-sitter fácil e barata. Demasiados responsáveis da área da Educação esqueceram que a tecnologia não significa só desenvolvimento e progresso, que uma ligação WiFi nunca será equiparável a uma ligação com um ser humano e que a essência da Educação é humanista, que não tecnológica. Como esqueceram, ainda, que a estimulação em excesso transforma as crianças e os jovens em seres passivos, presas fáceis do imediatismo, porque lhes vai roubando a verdadeira capacidade de sentirem.
Finalmente parece que o país vai discutir o problema e começou a dar atenção à produção científica que há anos alerta para os perigos da onda do digital descontrolada e das tecnologias encantatórias. Muito do que aqui vai ficar dito, como achega para o debate anunciado, já foi abordado por mim, em artigo que escrevi na edição do Público de 28 de Novembro de 2018, sob o título “A eterna culpa dos professores”.
A 21 de Agosto passado, a JAMA Pediatrics, revista de pediatria publicada pela American Medical Association, publicou os resultados de uma investigação que relacionou os atrasos comunicacionais e cognitivos verificados em 7097 crianças, com dois e quatro anos de idade, e o tempo que passaram frente a um ecrã, quando tinham um ano. A investigação concluiu que as capacidades motoras, sociais, de comunicação e de resolução de problemas dessas crianças diminuíram à medida que foi maior o tempo em que estiveram expostas a ecrãs. Este estudo, o último a que tive acesso, é apenas mais um dos muitos da mesma natureza que o antecederam e que já levaram a própria OMS a emitir recomendações sobre a matéria.
Vários investigadores da Rede Europeia de Pesquisa em Leitura (E-READ) vêm alertando, desde 2014, para a circunstância de a nossa compreensão ser maior quando um texto é lido em papel do que quando o mesmo texto é lido num ecrã. E a diferença intensificou-se com o passar dos anos e intensifica-se quando se trata de manuais escolares ou outro tipo de livros didácticos e de textos mais complexos.
A ministra da Educação da Noruega revelou recentemente que nove em cada dez crianças de dez anos têm um smartphone e que mais de 70% dos estudantes do ensino secundário passam três horas diárias em frente de um ecrã.
Também a situação na Suécia foi motivo para muitas análises recentes na imprensa e nas televisões. Em 1990, a Suécia optou pela imersão 100% digital nas suas escolas. Hoje reconhece que a decisão foi errada e o Governo anunciou um grande investimento para voltar aos manuais escolares impressos.
Por outro lado, o debate sobre o efeito da utilização de telemóveis nas escolas cresceu, entre nós e lá fora, reforçado pelo recente relatório anual UNESCO sobre o uso das tecnologias na educação, com um alerta especial para o aumento de casos de bullying.
Em Portugal, uma petição pública com 19000 assinaturas pediu restricções e a utilização está proibida na Escola António Alves Amorim, em Santa Maria da Feira (desde 2017), nas escolas do Concelho de Almeirim e nas escolas básicas do Alto de Algés e de Miraflores. No Agrupamento de Escolas Gil Vicente, em Lisboa, a utilização está também proibida para todos os níveis de ensino, excepto para o secundário, onde é apenas desaconselhada.
No resto da Europa, são vários os países que proibiram a utilização dos telemóveis, a saber, entre outros: Espanha, França, Itália, Países Baixos e Finlândia. Fora da Europa, a mesma decisão foi tomada no Canadá, no Japão, na Coreia do Sul e na Austrália. Sem proibição total, mas com fortes medidas restritivas, temos os Estados Unidos da América e a Inglaterra.
Apesar de tudo isto, quase duplicou, face ao ano transacto, o número de alunos portugueses que vão estudar com manuais digitais no presente ano lectivo, dando cumprimento à quarta fase do projecto-piloto lançado pelo Governo para, definitivamente, descontinuar, de forma gradual, o uso dos manuais impressos em papel. São, no total, 21260 estudantes, distribuídos por 1153 turmas de 160 escolas.
João Costa, tendo afirmado publicamente não ser adepto de proibições, pediu um parecer sobre a matéria ao Conselho de Escolas. Oxalá estejamos a dar um primeiro passo para arrepiar caminho.

In “Público” de 27.9.23

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Esclarecimento aos Sócios do S.TO.P

 Esclarecimento aos Sócios do S.TO.P

 

Caros Sócios,

Na rede social Facebook na página oficial do S.TO.P. foi colocado um “post” no passado dia 23, comunicando que vai ocorrer no próximo dia 30 de setembro 2023 uma Assembleia Geral Extraordinária em Coimbra para destituir todos os Corpos Gerentes, a Direção, a Mesa da Assembleia Geral e o Conselho Fiscal do S.TO.P..

Os Estatutos do S.TO.P preveem a possibilidade de destituição dos Corpos Gerentes, para tal, os Sócios só têm de cumprir o que neles está estatuído.
O Artigo nº 23 alínea c) dos Estatutos do S.TO.P. menciona que a Assembleia Geral Extraordinária pode reunir “a requerimento de 10% ou 200 dos associados como número mínimo”.
O Artigo 24º nº1 define de forma clara que só o Presidente da Mesa da Assembleia Geral do S.TO.P. pode convocar Assembleias Gerais sejam elas Ordinárias ou Extraordinárias e em caso de impedimento deste, será um dos secretários.

Para que possa ocorrer a convocatória “Os pedidos de convocação para uma Assembleia Geral deverão ser dirigidos, e fundamentados por escrito ao Presidente da mesa da Assembleia Geral…” Artigo 24º nº2
E, terá que existir ampla publicidade da convocatória num dos jornais mais lidos da localidade da sede do sindicato, no site do sindicato, em mailing list’s dos associados, conforme determinado no Artigo 24º nº3.
Nos casos previstos na alínea c) do Artigo 23º, o Presidente deverá reunir a Assembleia Geral, após receção da solicitação ou requerimento, no prazo máximo de 15 dias.
Poder-se-ia invocar o Artigo 173º nº 3 do Código Civil (…“a qualquer associado é lícito efetuar a convocação”) se fosse o caso de a Presidente da Mesa da Assembleia Geral, ter violado um qualquer dever legal ou estatutário.
Acontece que não ocorreu qualquer violação quer de um dever legal quer estatutário de efetuar convocatória para uma qualquer assembleia geral pelo simples facto de que até hoje a Presidente da Mesa da Assembleia Geral do S.TO.P. não recebeu qualquer pedido para esse efeito.

Lisboa, 27 de setembro de 2023

A Presidente da Mesa da Assembleia
Profª Maria Teresa Cardoso

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A necessidade de encontrar um equilíbrio saudável entre o digital e o analógico

A necessidade de encontrar um equilíbrio saudável entre o digital e o analógico

 

 

Para a maioria das nossas crianças, a exposição a ecrãs tornou-se um fenómeno omnipresente e, para as de tenra idade, a baby-sitter fácil e barata. Demasiados responsáveis da área da Educação esqueceram que a tecnologia não significa só desenvolvimento e progresso, que uma ligação WiFi nunca será equiparável a uma ligação com um ser humano e que a essência da Educação é humanista, que não tecnológica. Como esqueceram, ainda, que a estimulação em excesso transforma as crianças e os jovens em seres passivos, presas fáceis do imediatismo, porque lhes vai roubando a verdadeira capacidade de sentirem.
Finalmente parece que o país vai discutir o problema e começou a dar atenção à produção científica que há anos alerta para os perigos da onda do digital descontrolada e das tecnologias encantatórias. Muito do que aqui vai ficar dito, como achega para o debate anunciado, já foi abordado por mim, em artigo que escrevi na edição do Público de 28 de Novembro de 2018, sob o título “A eterna culpa dos professores”.
A 21 de Agosto passado, a JAMA Pediatrics, revista de pediatria publicada pela American Medical Association, publicou os resultados de uma investigação que relacionou os atrasos comunicacionais e cognitivos verificados em 7097 crianças, com dois e quatro anos de idade, e o tempo que passaram frente a um ecrã, quando tinham um ano. A investigação concluiu que as capacidades motoras, sociais, de comunicação e de resolução de problemas dessas crianças diminuíram à medida que foi maior o tempo em que estiveram expostas a ecrãs. Este estudo, o último a que tive acesso, é apenas mais um dos muitos da mesma natureza que o antecederam e que já levaram a própria OMS a emitir recomendações sobre a matéria.
Vários investigadores da Rede Europeia de Pesquisa em Leitura (E-READ) vêm alertando, desde 2014, para a circunstância de a nossa compreensão ser maior quando um texto é lido em papel do que quando o mesmo texto é lido num ecrã. E a diferença intensificou-se com o passar dos anos e intensifica-se quando se trata de manuais escolares ou outro tipo de livros didácticos e de textos mais complexos.
A ministra da Educação da Noruega revelou recentemente que nove em cada dez crianças de dez anos têm um smartphone e que mais de 70% dos estudantes do ensino secundário passam três horas diárias em frente de um ecrã.
Também a situação na Suécia foi motivo para muitas análises recentes na imprensa e nas televisões. Em 1990, a Suécia optou pela imersão 100% digital nas suas escolas. Hoje reconhece que a decisão foi errada e o Governo anunciou um grande investimento para voltar aos manuais escolares impressos.
Por outro lado, o debate sobre o efeito da utilização de telemóveis nas escolas cresceu, entre nós e lá fora, reforçado pelo recente relatório anual UNESCO sobre o uso das tecnologias na educação, com um alerta especial para o aumento de casos de bullying.
Em Portugal, uma petição pública com 19000 assinaturas pediu restricções e a utilização está proibida na Escola António Alves Amorim, em Santa Maria da Feira (desde 2017), nas escolas do Concelho de Almeirim e nas escolas básicas do Alto de Algés e de Miraflores. No Agrupamento de Escolas Gil Vicente, em Lisboa, a utilização está também proibida para todos os níveis de ensino, excepto para o secundário, onde é apenas desaconselhada.
No resto da Europa, são vários os países que proibiram a utilização dos telemóveis, a saber, entre outros: Espanha, França, Itália, Países Baixos e Finlândia. Fora da Europa, a mesma decisão foi tomada no Canadá, no Japão, na Coreia do Sul e na Austrália. Sem proibição total, mas com fortes medidas restritivas, temos os Estados Unidos da América e a Inglaterra.
Apesar de tudo isto, quase duplicou, face ao ano transacto, o número de alunos portugueses que vão estudar com manuais digitais no presente ano lectivo, dando cumprimento à quarta fase do projecto-piloto lançado pelo Governo para, definitivamente, descontinuar, de forma gradual, o uso dos manuais impressos em papel. São, no total, 21260 estudantes, distribuídos por 1153 turmas de 160 escolas.
João Costa, tendo afirmado publicamente não ser adepto de proibições, pediu um parecer sobre a matéria ao Conselho de Escolas. Oxalá estejamos a dar um primeiro passo para arrepiar caminho.
Santana Castilho, in Público 27-09-2023

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Aumentos de empobrecimento para a Função Pública em 2024

 

Governo propõe aumentos de 52 euros ou 2% na função pública

 

 

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Obrigado RADUM! Conseguiram destruir a luta dos professores! – Francisco Silva

 

Num país muito tranquilo chamado Lagutrop, um grupo de professores uniu-se por um motivo aparentemente nobre. Lutar por melhores condições de trabalho e educação de qualidade. Composto por indivíduos com interesses diversos, mas que compartilhavam o desejo de ver um sistema educacional mais justo e eficaz.
Os professores sob a liderança do sindicato POTS, uma organização dedicada à defesa dos direitos dos profissionais da educação, mobilizaram-se durante um ano de forma intensa e determinada ganhando inclusive o apoio da comunidade e da comunicação social.
No entanto, os “Amigos da Educação”, infiltrados no sindicato, tinham motivações ocultas. Enquanto publicamente apoiavam os professores e prometiam trabalhar em prol da educação, nos bastidores estavam a elaborar um plano ambicioso. Eles acreditavam que, ao capitalizar a mobilização dos professores, poderiam criar o seu próprio partido político e alcançar posições de poder.
Conforme a mobilização dos professores ganhava força, os “Amigos da Educação” começaram a construir a sua plataforma política. Delegados e comissões de greve foram constituídas por todo o país. Eles aproximaram-se dos professores e ofereceram-se para ajudar com campanhas, recursos e exposição na comunicação social. No entanto, o seu verdadeiro objetivo era conquistar o apoio dos professores para os seus próprios interesses políticos e pessoais.
À medida que as eleições se aproximavam, o grupo começou a distanciar-se da causa dos professores. Eles prometiam unidade, mas estavam ocupados a negociar acordos políticos que os beneficiariam individualmente. Quando acharam que a oportunidade tinha surgido, criaram um movimento, RADUM. A ideia seria esse partido comandar o sindicato POTS e os professores que tinham prometido apoiar.
Essa traição chocou os professores e a comunidade educacional. Os “Amigos da Educação” aproveitaram-se da luta, ganharam visibilidade e foram a correr atrás da cenoura do poder, deixando para trás os educadores que genuinamente lutavam pela melhoria nas escolas. As suas ações destruíram a unidade dos professores.
O sindicato POTS foi enfraquecido devido à desmobilização de todos aqueles que se sentiram traídos, aqueles que verdadeiramente estiveram dedicados à causa, deixando-os numa posição difícil. Enquanto os “Amigos da Educação” pretenderam alcançar o sucesso político, mesmo que temporário, a comunidade educacional estava desiludida e desconfiada de futuros aliados.
A história dos “Amigos da Educação” serve como um lembrete de como a ganância e a ambição pessoal podem prejudicar uma causa nobre e desmobilizar uma luta legítima. A procura sem escrúpulos pelo poder transformou-os em traidores dos professores e a ironia reside no facto de que a sua ânsia egoísta acabou por enfraquecer a causa que diziam apoiar.
Obrigado RADUM, Obrigado a todos aqueles que trocaram a possibilidade do poder por uma causa nacional!”

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Aviso – Possíveis agressões

Alunos do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, agrediram uma professora na última sexta-feira, estimulados por um desafio da internet. A denúncia foi feita pelo Departamento de Inglês da unidade de ensino.

Professora é agredida por alunos de colégio que participavam de ‘desafio da internet’


De acordo com o jornal 
‘O Globo’, todos são estudantes do 6º ano e cometeram a agressão durante a aula de inglês da professora Ana Paula Loureiro, após serem instigados por um “desafio inaceitável” que circula nas redes sociais, em que crianças são estimuladas a dar um tapa no docente e sendo possível, filmar a ação violenta.

 

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