Outra reivindicação importante: Os diretores passam a ser eleitos pelos profissionais da educação da escola!!!(para deixarem de ter o “rabo preso” entre encarregados de educação e políticas e passarem a respeitar também eles os professores!
Lucinda Pereira on 12 de Fevereiro de 2023 at 11:35
Uma reivindicação muito importante seria um horário de trabalho de 35 horas.
Bem sei que virão dizer que não há condições nas escolas para isso. MAS quem tem que criar as condições de trabalho é o empregador. Se não as cria, então tem que compensar os trabalhadores pelo trabalho efetuado em casa que deveria ser na escola.
Por outro lado, o professor tem o direito e o dever de trabalhar 35h por semana. Não lhe pode ser exigido mais que isso. Mas, neste modelo perverso, o que acontece é que o horário de trabalho não tem limite!!!
Eu quero poder trabalhar 35h por semana! E se as 35h não chegam para o que me é pedido, então que contratem mais gente, ou paguem horas extraordinárias.
Ainda, se “devemos” (?) atender EE fora do horário de trabalho (e isto diz tudo), então teremos que ter um subsídio de isenção de horário de trabalho, pois de facto, horário é coisa que não existe, para lá das aulas letivas. Existe MUITO trabalho, mas parece que não existe horário!!
Estou absolutamente empenhado na correção da injustiça do congelamento de anos de progressão, na eliminação de quotas idiotas nos acessos aos 5 e 7 escalões, na alteração radical do modelo de avaliação. MAS seria interessante, até para a opinião pública perceber o que é a vida de professor, que se levantasse a discussão da falta de um horário de trabalho. Diria que no passado era uma nota de atratividade da profissão, pois o trabalho a fazer era gerível numas hipotéticas 35h. Mas hoje, um professor quase não pensa em mais nada desde que se levanta até que se deita, que não seja na escola (e na relação com EE…, muito também haveria a dizer a este propósito). O trabalho é hoje MUITO maior e MUITO mais complexo do que era há 20 anos. E sem qualquer compensação, antes pelo contrário.
Por isso, em resumo, venha o horário de 35h. O que não se fizer numa semana faz-se na seguinte, ou é-se compensado para o fazer de forma extraordinária.
Como deve ser em qualquer trabalho decente.
Concordo a 100%.
Ontem quando ouvi o colega Ricardo pensei nas 35 Horas.
Passemos a trabalhar o que está acordado e nem mais uma hora…
Tudo deveria ser feito nas 35 horas.
Não trato de assuntos da DT fora do dia marcado e não recebo ninguém fora do horário.
Cumpro com os alunos, são eles que merecem o esforço que tenho vindo a fazer.
6 comentários
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Está tudo péssimo, não é mal!!
Este Ricardo sabe bem o que se passa!!! Sabe do que fala e fala do que se passa!
Outra reivindicação importante: Os diretores passam a ser eleitos pelos profissionais da educação da escola!!!(para deixarem de ter o “rabo preso” entre encarregados de educação e políticas e passarem a respeitar também eles os professores!
Tal e qual. Os esquemas têm de acabar.
Uma reivindicação muito importante seria um horário de trabalho de 35 horas.
Bem sei que virão dizer que não há condições nas escolas para isso. MAS quem tem que criar as condições de trabalho é o empregador. Se não as cria, então tem que compensar os trabalhadores pelo trabalho efetuado em casa que deveria ser na escola.
Por outro lado, o professor tem o direito e o dever de trabalhar 35h por semana. Não lhe pode ser exigido mais que isso. Mas, neste modelo perverso, o que acontece é que o horário de trabalho não tem limite!!!
Eu quero poder trabalhar 35h por semana! E se as 35h não chegam para o que me é pedido, então que contratem mais gente, ou paguem horas extraordinárias.
Ainda, se “devemos” (?) atender EE fora do horário de trabalho (e isto diz tudo), então teremos que ter um subsídio de isenção de horário de trabalho, pois de facto, horário é coisa que não existe, para lá das aulas letivas. Existe MUITO trabalho, mas parece que não existe horário!!
Estou absolutamente empenhado na correção da injustiça do congelamento de anos de progressão, na eliminação de quotas idiotas nos acessos aos 5 e 7 escalões, na alteração radical do modelo de avaliação. MAS seria interessante, até para a opinião pública perceber o que é a vida de professor, que se levantasse a discussão da falta de um horário de trabalho. Diria que no passado era uma nota de atratividade da profissão, pois o trabalho a fazer era gerível numas hipotéticas 35h. Mas hoje, um professor quase não pensa em mais nada desde que se levanta até que se deita, que não seja na escola (e na relação com EE…, muito também haveria a dizer a este propósito). O trabalho é hoje MUITO maior e MUITO mais complexo do que era há 20 anos. E sem qualquer compensação, antes pelo contrário.
Por isso, em resumo, venha o horário de 35h. O que não se fizer numa semana faz-se na seguinte, ou é-se compensado para o fazer de forma extraordinária.
Como deve ser em qualquer trabalho decente.
Concordo a 100%.
Ontem quando ouvi o colega Ricardo pensei nas 35 Horas.
Passemos a trabalhar o que está acordado e nem mais uma hora…
Tudo deveria ser feito nas 35 horas.
Não trato de assuntos da DT fora do dia marcado e não recebo ninguém fora do horário.
Cumpro com os alunos, são eles que merecem o esforço que tenho vindo a fazer.
Ainda falta abordar -se a falta de disciplina dos alunos e dos pais