Estão ser feitas contas para avaliar recuperação do tempo de serviço dos professores

O ministro da Educação, João Costa, afirmou hoje que estão a ser feitos estudos e contas para avaliar em que termos o tempo de serviço congelado aos professores pode ser recuperado, para que possam ser apresentadas propostas.

Ministro da Educação diz que estão ser feitas contas para avaliar recuperação do tempo de serviço dos professores

 

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35 comentários

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    • Mortadela on 26 de Fevereiro de 2023 at 10:49
    • Responder

    Espero que tenham em conta os docentes( e não são poucos!) que se encontram no último escalão da carreira e para os quais tal tempo ( ainda que faseado) não tem qualquer efeito na progressão na carreira. Converter esse tempo na antecipação da aposentação, é o que será justo!

      • Maria on 26 de Fevereiro de 2023 at 18:45
      • Responder

      Concordo plenamente!
      Só para o ano chego ao ultimo escalão, a 2 anos da reforma.
      Mas ia já embora e ainda ganhavam 3 anos do que me roubaram.

        • Mortadela on 27 de Fevereiro de 2023 at 11:22
        • Responder

        É isso mesmo!!

    • A rir on 26 de Fevereiro de 2023 at 10:52
    • Responder

    Mais uma medida armadilhada, só para dividir: o tempo passou igual para todos. Logo a recuperação deve ser igual para todos, independentemente de quem estava em que escalão. Isto é para causar ruído, controvérsia e dividir. No final ninguém vai ter o que lhe é devido e o ministro ainda se fica a rir…

    • Lucinda Pereira on 26 de Fevereiro de 2023 at 11:11
    • Responder

    E depois, quais serão as contrapartidas ? rsrsrsrs Mais alçapões, claro!

    • Carlos Moreira on 26 de Fevereiro de 2023 at 11:12
    • Responder

    Mas só isso não chega!! Há muito mais e se calhar ainda mais importantes!!

  1. Mas os que desceram do 5º para o 2º escalão são certamente os mais prejudicados e destes muitos foram ultrapassados pelos colegas que entraram na carreira em 2011 e outros ainda foram ultrapassados em 2018.
    A maioria destes colegas estão agora no 4º escalão e deviam estar no 9º ou 10º. Perdem cerca de 600€ mensais em comparação com os colegas que estão no 10º escalão.
    Os colegas que estão no 10º escalão chegaram lá sem dificuldades e muitos deles agora são avaliadores internos/externos e dão-se ao luxo de colocar entraves aos colegas na ADD que não permite a progressão.
    Se nunca foram avaliados, o que percebem eles de ADD para terem a coragem de cortar na avaliação dos colegas e deixá-los na miséria!
    Dou 10 a todos.

      • Umbigo inchado. on 26 de Fevereiro de 2023 at 14:10
      • Responder

      Como te comprrendo. Eu estava no 7° e desci para o 4° escalão estando agora há 1 ano no 7° escalão. Como farei brevemente 63 anos… entrarei no 8° escalão aos 66 anos.
      Para quem acha que é penalizador estar aos 60 e picos no 10° e não poder progredir mais….

        • ADD on 26 de Fevereiro de 2023 at 14:57
        • Responder

        E os que estavam no 5º foram para o 2º e agora estão encurralados no 4º. Muitos estão com mais de 60 anos e sem hipótese.
        Que reforma terão estes colegas.
        Apanharam ainda as ultrapassagens em 2011 e 2018.
        E tiveram avaliadores do topo da carreira que sem perceberem nada de ADD, os deixarão à mercê da miséria.

          • Justiça de Fafe on 26 de Fevereiro de 2023 at 15:16

          Conheço vários casos com este enquadramento. São, sem dúvida, os mais prejudicados e injustiçados com todas as alterações que foram feitas ao ECD, com os congelamentos e concomitantes ultrapassagens.

          • ADD on 26 de Fevereiro de 2023 at 16:54

          Onde se lê “deixarão”, deve ler-se “deixam e deixaram”.

          • Anabela on 28 de Fevereiro de 2023 at 22:19

          Estou nesse contexto com 65 anos no 4 escalão à beira da reforma… injustiça das grandes!

        • Americo on 28 de Fevereiro de 2023 at 12:27
        • Responder

        Pois eu tenho 66 e estou no sexto escalão……

      • Mortadela on 27 de Fevereiro de 2023 at 11:38
      • Responder

      Mal informado ou ressabiado!
      Eu estou quase no topo da carreira e fui avaliada com dossier apresentado à minha avaliadora!Em 2010, no biénio 2009/2011 e
      em 2012/2013!Com apresentação de evidências , que verifico agora, como avaliadora interna, a maioria dos colegas se recusa a facultar (a lei não obriga efetivamente, mas trata se do brio profissional).
      Acredita mesmo que a maioria dos profs DESIGNADOS para avaliadores externos quer estar nesse papel?
      Olhe, esclareço-o:vou com o meu carro, cuja gasolina e despesas inerentes ao mesmo são à minha custa; se preencher um boletim itinerário ridículo talvez me apareça na conta, daqui a uns bons meses uns 3 ou 4 euros a “pagar-me” a gasolina!Aliciante, não??A juntar a este maravilhoso cenário, ha uma panóplia de papéis e papelinhos para preencher etc etc!
      Aguarde, que se este modelo injusto de avaliação não mudar, talvez chegue a sua vez!Vai ver que vai adorar!
      Não sei quanto a si, mas eu trabalhei, com assiduidade, os ditos 6A 6M e 23D, logo tenho como qualquer colega, o mesmo direito de recuperar esse tempo e tal como diz aqui uma colega, como estou a 3 anos da reforma, ainda me ficam a dever 3 e..,

    • Carlos Moreira on 26 de Fevereiro de 2023 at 11:23
    • Responder

    Está aqui a verdade toda e o principal problema neste artigo de Pedro Ochôa:

    “Os professores
    As últimas semanas têm sido agitadas nas escolas do ensino público, fruto das diversas greves desencadeadas por uma percentagem bastante elevada da classe de docentes.
    Várias têm sido as causas da contestação, nomeadamente o congelamento do tempo de serviço, o sistema de quotas para progressão na carreira e a baixa remuneração, mas há uma que é particularmente grave e sintomática da descredibilização do ensino pelo qual o Estado é o primeiro responsável, e que tem a ver com a gradual falta de autoridade dos professores.

    A minha geração cresceu a ter no professor uma referência, respeitando-o e temendo-o, consciente de que os nossos deslizes, tanto ao nível do estudo como do comportamento, teriam consequências bem gravosas na nossa progressão nos anos escolares.

    Hoje, os alunos, numa maioria demasiado considerável, não evidenciam qualquer tipo de respeito e deferência pelo seu professor e não acatam a sua autoridade, enfrentando-o sem nenhum receio.

    Esta realidade é uma das principais causas, se não mesmo a principal, da degradação da qualidade do ensino público.

    E todos os intervenientes no processo de aprendizagem são culpados pelo constante desrespeito de que os professores são vítimas.

    Em primeiro lugar, os pais.

    Ao contrário do que muitos apregoam, o papel de educar os alunos não está atribuído à Escola, mas sim à Família.

    É em casa que se educam os filhos, trata-se de uma responsabilidade primária dos progenitores, competindo à Escola somente constituir-se num auxiliar dos encarregados de educação nesta tarefa, complementando-a.

    O dever do professor é o de instruir o seu aluno e não o de o educar!

    O próprio ministério que tutela esta área ostenta um nome errado, facto que origina confusões desnecessárias, porque deveria ser da instrução e não da educação.

    Acontece, no entanto, que a educação que se ministra em casa, mas, há que o reconhecer, com honrosas excepções, é estupidamente permissiva e complacente com o mau comportamento das crianças.

    Estas crescem a fazer praticamente apenas o que querem e a colocarem em causa a autoridade dos pais, questionando a toda a hora as ordens que deles recebem e desobedecendo amiúde ao que lhes foi ordenado, sem que daí resultem castigos que visem a correcção da sua maneira de estar.

    Para agravar este quadro, os pais, mesmo que numa fase inicial o procurem resistir, acabam por satisfazer quase todos os caprichos dos seus meninos, comprando a afeição destes com a cedência às suas exigências, por mais estapafúrdias que sejam, e com a oferta de todo o tipo de bens materiais, mesmo que tal gesto implique graves sacrifícios na gestão do orçamento familiar.

    Crianças desobedientes e mimadas, a quem tudo lhes é devido, que desconhecem por completo a realidade de que nada se alcança sem esforço e que crescem no seio de uma família na qual tratam os pais da mesma forma como interagem com o colega de carteira, chegam à escola sem terem a mínima noção de que o professor está num patamar acima do deles, comportando-se de igual modo ao que se habituaram na vivência dentro do lar a que pertencem.

    Crianças que não foram educadas com o princípio de que devem respeito aos mais velhos, razão porque não vêem num professor uma autoridade a quem se presta obediência e deferência, mas sim alguém a quem se está à vontade para brigar e gozar como se de uma brincadeira de recreio se tratasse.

    Em segundo lugar, de igual modo o ministério dito da educação e a própria Escola têm uma grande responsabilidade na quebra de autoridade dos professores.

    A preocupação dos políticos de hoje é propagandearem a mensagem de que o ensino público é de extrema qualidade e que o sucesso escolar está ao alcance de todos.

    Ao contrário do passado, em que o analfabetismo batia à porta de todas as casas, agora somos todos uns iluminados, pelo que sem grande dificuldade conseguimos obter a almejada caderneta da escolaridade obrigatória e ingressar numa qualquer faculdade, mesmo que nos faltem as necessárias bases que nos permitam completar a licenciatura com suficientes conhecimentos para depois exercermos uma profissão assente no que nos ensinaram.

    E o segredo do sucesso escolar está, afinal, numa simples medida: decreta-se que ninguém chumba!

    Acabaram-se as reprovações e aos professores não é lícito obrigarem um aluno a repetir de ano, vendo-se forçados a atribuir-lhe notas positivas, independentemente de se estar, ou não, perante um cábula da pior espécie, sendo que a isso são coagidos pela própria hierarquia da Escola!

    O ensino nivela-se, nos dias de hoje, por baixo, prejudicando seriamente todos quantos se querem destacar pela positiva e para isso se preparam convenientemente.

    Perante este cenário, os alunos, obviamente, perderam o temor pelo seu professor, conscientes de que não precisam de estudar nem de se comportarem correctamente para progredir de ano.

    Em terceiro lugar, também os próprios professores têm uma quota parte de culpa na notória ausência de dignificação das suas carreiras.

    Permitiram que os seus interesses fossem batalhados por estruturas sindicais mais preocupadas com jogos políticos do que propriamente com a melhoria das condições de trabalho e de reconhecimento da classe, perdendo-se, desta forma, a necessária lucidez nas reivindicações fundamentais para que o professor recupere o respeito que lhe é devido dentro da sociedade.

    O principal sindicato, aquele que foi até há pouco tempo o mais mediático rosto da luta dos professores, é dirigido por um activista político, fortemente empenhado noutros voos que vão muito para além da educação e que há mais de duas décadas que não põe os pés numa sala de aulas, se é que alguma vez o fez, pelo que a arte de ensinar é algo que lhe passa ao lado.

    O sindicato que agora emergiu e que conduziu ao mais longo e sonoro combate em que os professores se envolveram, tem à sua frente outro activista político que já se passeou por todas as agremiações de extrema-esquerda e cuja sede de protagonismo ofusca qualquer justa aspiração de quem tem na instrução o seu modo de vida.

    Sem dúvida de que os professores estão muito mal representados e esse constrangimento inibe qualquer pretensão de re-adquirirem o lugar que lhes pertence por direito.

    Provavelmente, está na hora dos profissionais do ensino seguirem o exemplo de outras classes, como os médicos, os enfermeiros, os advogados, os farmacêuticos, entre muitas outras, e se empenhem na criação de uma Ordem que não só os represente com dignidade e confiança, como também defina e regule as regras que orientam o seu percurso na docência.

    Um bastonário, ao contrário de um sindicalista, é eleito por todos os seus pares e não se eterniza nessas funções, continuando a exercer o ofício para o qual se preparou.

    Talvez seja esse o caminho!

      • Ludaponte on 26 de Fevereiro de 2023 at 14:34
      • Responder

      Sem dúvida que o caminho é a criação de uma ordem dos professores mas ninguém a quer porque todos têm medo de perder o seu poleiro. Era o fim dos sindicatos e o governo passava a estar pernamentemente debaixo de fogo.

    • Carlos Moreira on 26 de Fevereiro de 2023 at 11:25
    • Responder

    Parabéns pelo artigo!! (esqueci-me)
    Como é que alguém que não é professor e sabe tanto do tema, do que se passa!

      • Anabel on 26 de Fevereiro de 2023 at 11:54
      • Responder

      Porque a esposa é professora!

    • Grande descongelamento on 26 de Fevereiro de 2023 at 11:33
    • Responder

    Então e aqueles que a “Reitora” fez descer, por exemplo, do 6.º para o 3º e com congelamentos e quotas de “muito bons” e “excelentes” – que são só para os “amigos” – agora ainda “vegetam” no 4º escalão? “Recuperam” para o 6º escalão onde já estavam há 17 anos atrás, quando deviam estar hoje no 8º ou 9º escalão?

      • ADD on 26 de Fevereiro de 2023 at 13:01
      • Responder

      E os que fez descer do 5º para o 2º e agora estão presos no 4º?

        • Boa pergunta! on 26 de Fevereiro de 2023 at 13:54
        • Responder

        werfnu@gmail.coma pergunta!

      • Boa pergunta! on 26 de Fevereiro de 2023 at 13:53
      • Responder

      Boa Pergunta!

  2. Pois mais uma estratégia à ME , para Empatar..
    Afinal as contas estão lá à anos , e as listas dos Professores que foram congelados as progressões.
    – Vai andar depois em várias reuniões com sindicatos a dizer :
    – Ainda estamos a contar …

    ” Lutar é continuar a contar , o tempo que não foi reposto. ”

    – Nada vai deixar ( Embalar ou Empatar) …
    – Os Professores tem sempre os olhos abertos – E os Sindicatos Unidos continuam a Lutar até exista acordos significativos e justos .

    1. E o PM sabe de entamão , os números e contas e tempo quando foi o congelamento e na altura do Governo Sócrates . E deste 2015 tem no seu Governo como PM , todo contabilizado por meio sistema informático.

    • maria on 26 de Fevereiro de 2023 at 13:14
    • Responder

    Bibá carreira única

    O “sistema” tem permitido que um Professor com altas qualificações académicas ; que ENSINA ; com responsabilidades ; com trabalho inerente dentro e FORA da escola, seja colocado em pé de IGUALDADE com um “professore” (!) que é exa-cta-men- te o contrário , senhores!
    Ninguém vê isto? Com os impostos de quem, no privado, trabalha 40 horas semanais , 1 mês de férias, e recebe metade dos ditos “professores” ?
    ( como diria o da bola ,” vocês sabem do que estou a falar ” )

      • ADD on 26 de Fevereiro de 2023 at 20:26
      • Responder

      Há muitos horários por completar na escola pública.
      Só está no privado quem quer.

    • Hali on 26 de Fevereiro de 2023 at 13:34
    • Responder

    Vai ser para iniciar o processo em 2026 quando este governo já não tiver al e outro fazer uma nova lei de congelamento.

    • Micas on 26 de Fevereiro de 2023 at 16:33
    • Responder

    Mas não tinham já feito as contas?!?! O Costa até veio à TV anunciar!!

    Ou sera que era outra mentira? Hummm o PM mentiroso? Não pode …

  3. Pois é começar tudo do início… Atrasar , Atrasar ….

    – Ao tempo volta para trás…

    – Vai ser a mesma lengalenga, gsstar ( Latim) ..

    – Este PM e ME …

    • Indignado 🤔 on 26 de Fevereiro de 2023 at 17:01
    • Responder

    Então e o PESSOAL NÃO DOCENTE, não têm direito ao descongelamento? O Ensino Público, é só docentes?
    Justo seria o descongelamento para todos!

    • Nico on 26 de Fevereiro de 2023 at 21:17
    • Responder

    O descongelamento deve contemplar todos.
    No entanto os que foram apanhados no 2.° e 3.° escalão se o tempo não lhe for contado serão os mais prejudicados. Estes professores nao terão hipótese de chegar ao topo da carreira. Um docente com 26 anos de serviço e que está no 4.°escalão se nao lhe for contado o tempo que lhe devem por direito nunca chegará ao 10.° e isso não é JUSTO.

    • AAAAA on 27 de Fevereiro de 2023 at 16:48
    • Responder

    Enquanto fazem as contas e esperam que não seja para dizerem que não têm dinheiro ou que se demitem, podem ir escrevendo as primeiras medidas:
    1ª Alteração dos artigos para eliminarem as quotas e vagas para os 2 escalões;
    2ª Alterar a última portaria de vagas e considerar as vagas a 100% para resolver o fim das listas;
    3º Recuperação do tempo de serviço dos presos nas listas das vagas.

    Depois então recuperar o restante tempo, a 1 de setembro para dar tempo para serem avaliados.

  4. Sou professora à 27 anos e estou no 4 escalão. E também sou a favor de uma ordem dos professores que nos dignifique, acarinhe e apoie como profissionais qualificados e imprescindíveis à sociedade. Os sindicatos movem-se por varios interesses. Quando lhes convém….fazem manifestações e greves. Quando não lhes convém não se ouvem, nem fazem manifestações, nem greves. Enquanto o bloco e o pcp estiveram no governo, o que fizeram os sindicatos????

    • Mortadela on 2 de Agosto de 2023 at 19:05
    • Responder

    Sou professora à??Então e o h?

    • Mortadela on 2 de Agosto de 2023 at 19:06
    • Responder

    Sou professora” à”?Então e o h?

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