Insisto na ideia mesmo que haja gente a gargalhar.
Isto devia ser feito assim:
Movimento coletivo. Para ser eficaz.
Reunião geral de Diretores, subdiretores e adjuntos/as.
Proposta: ultimato com data marcada ao Governo. Ou negoceia mesmo tudo (e não só concursos) ou no dia x entramos com o pedido de demissão coletivo. E todos os presentes votam e comprometem-se.
Texto elaborado para divulgar com problemas e soluções (medidas a tomar).
Seria uma espécie de “MFA” da mudança no quadro opaco em que estamos.
Afinal embora muitos colegas nos vejam como “coronéis”ou “brigadeiros”, pouco mais somos realmemte que “tenentes” ou “capitães”….
E forçando a metáfora também nós levamos com a incompetência da “brigada do reumático” dos boys dos órgãos centrais (façam lá o computo dos processos disciplinares fúteis que caem sobre atos banais de equipas diretivas).
E, como há muitos membros de equipas diretivas sindicalizados os sindicatos e as associações podiam ajudar a organizar.
Para os que estão mais amarrados ao lugar (que não é o meu caso), acho que nem chegavam a entregar a cartinha, tal a força da ameaça.
E ganhavam o respeito de muita gente ao terem sido uma força de desbloqueio.
19 comentários
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Isso é que era um acto corajoso!
Alguém tem de chamar estes incompetentes do ME à razão.
Aliás não é só a incompetência é também a prepotência.
O ME está a exercer terrorismo psicológico sobre todos nós.
Quantos e quantos andam em ansiedade e nem dormem porque estão a fingir negociar, a manipular pareceres jurídicos, a controlar a comunicação social e a jogar desapiedadamente com a nossa estabilidade emocional levando achas para a fogueira. Brincam com o nosso futuro ameaçando precarizar-nos a todos e ter dominados com mão de ferro por serviços mínimos.
Isto é de um maquiavelismo atroz.
As pessoas estão infelizes e revoltadas com toda esta má fé do governo que da limpo não tem nada!
Concordo realmente com essa mobilização e/ou demissão em massa por parte dos órgãos de gestão das escolas/agrupamentos. Seria uma medida eficaz na pressão a este governo altamente ditatorial, intransigente, economicista mas totalmente desgovernado! Seria um ato de coragem incomensurável, mas corajoso, galvanizados!
E temos diretores com coluna vertebral para isto? Seria sem dúvida um ato nobre e este sim com consequências emediatas nas reivindicações …..a questão é me parece que a maioria dos diretores ( e disse maioria, não todos, que sei que há grandes diretores) são gente pequena…oxalá me engane
É fundamental desmontar a farsa negocialbdo ME.
O que reivindica é qualidade da escola pública. Não é concursos.
Porque vem eles apenas com concursos para mesa de negociações?
Sim.
Faço um apelo para que as direções tomem uma posição mais clara de apoio à contestação.
Manterem-se sentados nos gabinetes, tentando corresponder às demandas do ME, é claramente insuficiente neste momento crítico.
Era bom que isso acontecesse, mas tenho muitas dúvidas… A alternativa era ir dar aulas, e conheço um bom par de diretores de 2 escolas diferentes – outros conhecerão mais – que “fogem” de ir dar aulas, como o Diabo foge da Cruz. Mas que era uma grande pedrada neste charco e que fazia rolar a cabeça do ministro, isso era bem capaz de ser. Pensem nisso.
Alguém acredita que a grande maioria dos diretores se querem demitir? Eu, não!
Estão no que consideram tacho para poderem mandar nos outros, porque querem ascender a outro cargo, não querem dar aulas, mas sim dar palpites sobre as aulas dos outros. Até se esquecem que são professores de formação!
A questão para ser resolvida tem que passar por formas de luta que forcem o governo a negociar ao invés de tentar impor as suas ideias. Ou vai, ou racha!
Se todos tivessem sido obedientes não teria havido 25 de abril.
Para se tentar resolver o problema de educação, perante a tentativa de imposição de medidas, por parte do governo, ter-se-á que lutar e não se alinhar nas trafulhices do ministro e do governo.
A contestação como se fez antigamente não deu resultado, o que levou ao nascimento do STOP, quer se goste ou não. Lembro-me bem do que aconteceu com a Mª de Lurdes Rodrigues e sindicatos.
Isso ia fazer a diferença! Passava a ter consideração pelos diretores que atualmemte não tenho!
Aliás essa demissão coletiva é o que acontece noutras profissões respeitadas!
Pois, claro! Quantos diretores de serviço de hospitais se demitiram!
Força! Mostrem que também são pessoas de bem e professores acima de tudo!
Eu continuo a rir…
É certo que o estado a que chegou a escola tem grande responsabilidade dos professores, mas tem em dobro dos diretores.
Muitos diretores, são eles próprios, promotores do que está a ocorrer.
Concordo plenamente com o que escreve o Luís Braga.
Eu acrescentaria e lembraria ao PR que há um século um professor permitiu a conquista do poder pela Republica. Esperemos que a Republica não queira dar, agora, o privilégio à Monarquia.
Viva o professor!
Ah! Ah! A! Deixem-me rir, mas rir à gargalhada! Os diretores demiterem-se? É mais fácil o Chega ser governo do que os diretores se demitrem.
Os diretores estão muito pegados ao poleiro e são mais papistas que o papa. AInda alei não saiu e já a estão a por em prática. Fazem de nós uns empregados. Já colocaram a lista de serviços minimos para todos os professores para todos os dias.
Alguns deles até querem a municipalização para terem um poleiro na Câmara.
É claro que isto não é com todos mas sim com alguns.
Sinceramente estou muito desmotivada e já não acredito nas lutas, porque se não estão todos a remar para o mesmo lado não vai dar.
O que eu estou a ver é que a profissão de professor está em vias de extensão.
E já não falta tanto como isso.
extinção
Tb. me acontece quando escrevo à pressa ou estou estafado.
Demissão em bloco dos Diretores só os engrandecia e dignificava aos olhos dos professores. Fazia deles Homens e Mulheres GRANDES e RESPEITÀVEIS! Mas nós sabemos que muitos deles já apresentam fortes tiques de ditadores e não estão lá pela EDUCAÇÂO, pela EScola, e, muito menos pelos professores, mas sim pelo poder, dinheiro, reforma, tacho, que tantas vezes serve de trampolim para outros voos políticos, porque isto de dar aula, como se vê, é uma canseira, um stresse, um desrespeito, uma desconsideração todos os dias e por todos os setores da sociedade.! Já mandar nos “escravos” é que é bom! …
Na política, nem que seja um borra-botas de presidente de junta, tem mais poder, respeito(dinheiro, sim porque já ganham ) e influência do que o mais profissional dos professores! Logo, “Eu é que sou o presidente da Junta! ” …i.é, Diretor!!!!!!!! Seria bonita esta união de Profs e Diretores!!!!!!!!!
Nunca se demitirão.
Respeito, por kapos?! Impossível.
Nem mais! Como diria o outro, “jamais”… Mais uma geringonça dos diretores
Deviam demitirem-se! Claro que nem todos são trauliteiros dos Governos, mas seria bombástico.
E os Presidentes dos Conselhos gerais.
Implodia o sistema!
Caso contrário, tb. correm o risco de ficaram para a história como coveiros…
Defendi isto há anos… no tempo em que ocorreu a demissão do Director Braga Maia (EB23 Inês de Castro). Escrevi-o no meu blogue e, através de e-mail, a uma série de Directores da Zona Centro (eu estava infiltrado num grupo – de onde acabei por ser expulso!) 😀
Face a comportamentos bardanas essa seria a melhor resposta, sem dúvida!
Acaba-se com asmarchas e eles que venham governar as escolas, já que o país, é o que se vê e se sabe, fora o que não se sabe!