.
Há cerca de uma década que se percebe no Ocidente que a falta de professores será estrutural. As políticas educativas aplicadas vinte anos antes foram fatais. Traduziram-se na redução paulatina dos orçamentos da Educação através das “Novas Políticas de Gestão Pública” (iniciadas por Thatcher e Reagan e continuadas por Clinton, Blair, e Schröder) renovadas nas recentes projecções da ⊄OCDE e do Fórum Económico Mundial para a redução de professores na transição digital em paralelo com a sua “uberização”. Aliás, Portugal já entrou nesse universo: mão de obra ainda mais precária é a resposta para a crescente falta de professores.