Plano de Recuperação das Aprendizagens até 2025?

 

“Até à semana de 24 a 28 de janeiro, que foi o pico dos contágios nas escolas e no país, estivemos a gerir a covid-19, com alunos e professores em isolamento, e com muitos constrangimentos para as aprendizagens. É evidente que isso constitui um problema grande para a recuperação das mesmas. De uma forma global, todas as aprendizagens até ao final do mês de janeiro saíram prejudicadas”, alerta Filinto Lima.

O presidente Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos de Escolas Públicas (ANDAEP) admite constrangimentos no cumprimento do Plano de Recuperação de Aprendizagens e pede que seja feito um diagnóstico no final do ano letivo “para perceber se é necessário alargar o período de recuperação”, que terminará em 2022-2023.

O responsável aponta ainda para uma situação mais complexa no Algarve e Lisboa e Vale do Tejo, onde a falta de professores foi significativa. Contudo, o presidente da ANDAEP alerta para o facto de já se sentir “o mesmo na zona norte”. “Até há pouco tempo estivemos imunes à escassez de professores, mas já se sentem dificuldades para colocar docentes no norte. O problema já se estendeu a todo o país e a verdade é que não é possível recuperar alunos sem professores”, afirma Filinto Lima.

“Há atrasos significativos” na recuperação de aprendizagens

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2 comentários

    • Discurso triste on 24 de Fevereiro de 2022 at 10:12
    • Responder

    Mas quem é que entende este Filinto? Primeiro quer o regresso ao ensino presencial no inicio do segundo período a toda a força, agora afinal alunos e profs ficaram infetados e faltaram às aulas uma semana e, portanto, ficaram comprometidas as aprendizagens. Mas quem é que não consegue recuperar uma semana de aulas? Até parece que os alunos que estiveram em isolamento não realizaram atividades ou não assistiram às aulas de forma remota?

    Depois quer mais uma vinculação extraordinária de contratados para que não mudem de profissão. Primeiro: estes concursos são injusto e permitem as ultrapassagens entre contratados e do pessoal do quadro pois estes não podem ser opositores a esse concurso; segundo: vão entrar para QZP´s enormes mantendo-se a precaridade de andar a fazer quilómetros e mais quilómetros. Há milhares de profs em QZP e em Qe afastados durante anos e anos e nada se faz para criar estabilidade para os profs e para as escolas. Não faz sentido abrir já vinculações à pressa para entrarem mais amarelinhos e outros que ultrapassam. É necessário deixar sair para a reforma os que estão muito próximos disso e abrir as vagas reais nas escolas para efetivar os QZp´s em escolas e permitir aos QA a aproximação a casa.


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