CRÓNICA MAL EDUCADA (socorra-se, se ainda a tempo)

 

Desde 1995 do século passado, que sucessivos governos de Passos Coelho, têm dominado a Educação a seu bel prazer.

Considerando-nos então educadamente governados por uma cambada de passos coelheiros e/ou pelo socratismo pelo prolongamento no tempo, por passos coelhões (desculpem a redundância pleonasmática na expressão atrás exposta).

Esta nota introdutória, só para reforçar o “livre-nos Deus Nosso Senhor” dos passos coelheiros (e de seus ministros de educação).

Se tivermos que aqui escolher o símbolo do passos coelhismo na educação… seria sem dúvida pra casos, Maria de Lurdes Rodrigues (2005/2009).

Sempre governos de Passos, sempre época sócretina; ministra da educação a carinhosamente reconhecida, Lulu, 120000 em delírios em Lisboa – 2008 – em defesa da educação.

O sócretismo, tinha como lema: “dividir para reinar” e conseguiu!

Colocar PROFESSORES contra professores; professorecos, contra professorinhos; TITULARES, contra suplentes (vá.. suplentes, não… coisas… coisas, talvez mais adequado).

Há já cerca de uma década, andavam pelas escolas os professores mal; os contratados pelas ruas da amargura (e dos EXCLUÍDOS – cerca de 20 a 30 mil – desses nem eram tidos nem achados).

Os professores, efectivos em sério risco de, sendo supranumerários, serem descartados, perdendo aquilo que achavam ser uma segurança – o vínculo á função pública.

Neste turbilhão de até os efectivos serem reciclados ou “botados borda fora”… chegou-se à conclusão que o melhor era dispensar professores (uma vez que a sociedade e o governo da altura – TROIKIANO/embora não Troitskiano isso mandava). Ordem para cortar, cortar.

Havia então, professores a mais! (mas também havia função pública a mais e DÍVIDA a mais).

Hoje, passada quase uma década desse governo troikiano/troikiado (governando Passos Coelho, recebendo governo com programa sócretino… ai Passos, a vida Costa!).

Hoje, passados quase 10 anos, afinal não há professores a mais (afinal este Costa, tal qual fosse um mágico encantador de serpentes, em poucos anos resolveu o problema, de haver professores a mais, e transformar a docência no sonho de qualquer desempregado: VEM!!! TEMOS UM LUGAR PRA TI!!

 

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5 comentários

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    • Apvm on 19 de Dezembro de 2021 at 11:29
    • Responder

    Tanta baboseira e não dizes nada de jeito.

    • Luis on 19 de Dezembro de 2021 at 15:06
    • Responder

    Discurso previsível de Rui Rio na parte relativa à Educação. Percebe-se que não é a sua especialidade e nem sequer se preocupa em informar-se muito sobre o assunto (basta lembrar que em 2019 destacava o excesso de professores), pelo que fica limitado a uns quantos talking points, numa espécie de reflexo do ministro Tiago.

    No PSD, em matéria de Educação são mais os interesses dos que os interessados na pasta, mesmo se Justino gostaria de lá voltar se acumulasse com qualquer coisa mais “senatorial”. Voltar ao ME quase 20 anos depois, não é promoção, mesmo se é tentação. Crato voa outros voos e apesar de umas ligações menos públicas aos laranjinhas, Castilho teria de fazer a quadratura do círculo entre o que tem escrito e o “rigor orçamental” defendido por Rio. Pelo que, mesmo que ganhasse as eleições, o PSD só se distinguiria do actual PS em matéria de Educação nuns pózinhos da avaliação dos alunos e em alguns reajustamentos curriculares. Até porque Rio criticou os ministros que entram para destruir a obra dos anteriores.

    Quanto á carreira docente e gestão escolar não haverá qualquer mudança e a “selecção dos melhores professores” pode fazer antever o pior que já tivemos nessa matéria. Nada de novo “ao centro” ou centro-direita, conforme o posicionamento flexível do PSD por estes dias, sempre à espera que o PS precise de3les para o essencial da governação (não só na Educação), como nos últimos anos.

      • Mirtha on 19 de Dezembro de 2021 at 15:16
      • Responder

      Conversa da treta partidária, atirando para o outro as culpas!!!

    • Mirtha on 19 de Dezembro de 2021 at 15:14
    • Responder

    Resumindo e concluindo: a classe política pseudodemocrata NÃO PRESTA, não vale nada!!! Os desgovernados por eles, na sua maioria, pela seu seguidismo ou pela sua fraqueza, merecem os políticos que nos tem desgovernado nesta era da pseudodemocracia liberalista (capitalista). Viva ao capitalismo selvagem disfarçado de liberalismo.

    • Pirilau on 19 de Dezembro de 2021 at 15:38
    • Responder

    Quando o escriba afirma que “Se tivermos que aqui escolher o símbolo do passos coelhismo na educação… seria sem dúvida pra casos, Maria de Lurdes Rodrigues (2005/2009)” dá a entender que a dita cuja foi ministra da educação no Governo de Passos Coelho. Porém, tal figura foi ministra no governo de Sócrates…

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