Novembro 2021 archive

Recenseamento Docente 2022

 

Aplicação disponível para os AE/ENA entre o dia 30 de novembro e as 18:00 horas de dia 20 de janeiro de 2022 (hora de Portugal continental).

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Nota Informativa – Recenseamento 2021/2022
Manual de instruções – Recenseamento 2021/2022

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Em 17 turmas, 15 estão em isolamento em Carregal do Sal

 

Concelho tem mais de 60 casos ativos, grande maioria na comunidade escolar. Também já há infetados na Escola Básica de Carregal do Sal, alunos e corpo docente e não docente estão a ser testados

Carregal do Sal: Escola Básica Nun’Álvares encerrada. Em 17 turmas, 15 estão em isolamento

A Escola Básica Nun’Álvares (EBNA), em Carregal do Sal, está encerrada devido a um surto de Covid-19. Das 17 turmas, 15 estão em isolamento. Neste momento, há 35 alunos infetados, entre 1º ciclo (27 casos) e pré-escolar (oito). Há ainda mais seis infetados, entre pessoal docente (três) e pessoal não docente (três).

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Estudo “Efeitos da Pandemia COVID-19 na Educação: Desigualdades e medidas de equidade

 

O Conselho Nacional de Educação elaborou o presente estudo que analisa eventuais desigualdades na educação agravadas ou geradas pela crise pandémica da COVID-19.

Consulte aqui

 

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Crónica de um crime anunciado – Carlos Santos

 

O ensino de hoje nada mais é do que uma amálgama de teorias e orientações confusas e, muitas vezes, contraditórias sobre aquilo que deveria ser o ensino, por terem sido 2confecionadas” por teóricos que não põem os pés numa sala de aula há décadas e outros que nada percebem do que é uma escola, o trabalho dentro e fora da sala de aula e o que é o trabalho de um professor.
Atiraram-nos com os “objetivos”, depois, as “competências essenciais”, passou-se para as “metas curriculares”, depois as “aprendizagens essenciais” em conjugação com o “perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória” e, quando houver outro governo, irão fazer uma fogueira com estas últimas e lá criarão outra aberração com um nome muito pomposo, equipas intermináveis e tachos e formação obrigatória para os professores gastarem o pouco tempo livre que têm.
Criaram a Área-Escola, a Área de Projeto e eliminaram-nas e a gora atiram-nos com a interdisciplinaridade promovida pelos DAC em articulação com a gestão flexível do currículo, porque reconhecem agora, mais do que nunca, a importância da interdisciplinaridade do conhecimento articulado como um todo operacional que foi amputado com o fim da EVT e do par pedagógico que eram charneira nesta articulação.

E qual foi a base científica que ditou o fim do par pedagógico/disciplina de EVT?
A ciência dos números ditada, avidamente, pelo ministério das finanças.
Aliás, os deputados que na assembleia da república discutiram o fim da disciplina de EVT e do par pedagógico, nem sabiam dizer o nome da disciplina, demonstrando que não tinham conhecimento sobre o que estavam a falar (e são estes que se dizem representantes do povo?). discursavam pomposamente sobre o que desconheciam tendo prejudicado a vida de milhares de professores e suas famílias e a qualidade do ensino, lesando os alunos.

Agora andam a vender-nos uma baforada de ar fresco denominada Projeto MAIA, como se fosse uma grande novidade, quando para nós nas artes, já cheira a mofo, pois já a aplicávamos desde há décadas.
Apresentam múltiplas ações de formação onde nos falam das enormes vantagens da pedagogia partilhada como se fosse o último grito em matéria da tão apregoada Inovação Educacional, mas foram ágeis em terminar o par pedagógico na nossa disciplina, porque (ao que parece) na época dois professores em sala de aula eram demais.
Contudo, hoje em dia, existem coadjuvações em quase todas as disciplinas, muitas delas sem nenhuma índole prática, quando nas nossas disciplinas não se importaram que os alunos ficassem amputados da experiência em muitas atividades práticas que envolvem ferramentas e máquinas potencialmente perigosas sem vigilância de um professor por perto. Se a isso somarmos a coadjuvação que tive (e outros colegas também) de professores e Matemática e de HGP nas minhas aulas de EV e ET, então o estado de parvoíce da medida do fim do par pedagógico em EVT toma dimensões épicas.

Desvalorizou-se a importância que representa a associação do domínio do conhecimento com o domínio da ação no desenvolvimento do indivíduo. E qual foi o resultado?
Nos dias de hoje temos uma geração de crianças e jovens analfabetos funcionais. Não sabem utilizar o corpo e desconhecem as suas potencialidades; não sabem correr nem andar, não sabem usar as mãos – além do polegar e o indicador utilizados no telemóvel ou na consola de jogos – e, quando têm de usar os restantes dedos é uma complicação; então, usar as duas mãos em simultâneo torna-se num espetáculo confrangedor, quando muitos nem os ténis sabem apertar.
Quanto à criatividade de uma geração habituada a ter a papinha toda mastigada para não ter trabalho a pensar, assim como não sabem resolver problemas, como sempre foi desenvolvido nas nossas disciplinas que o ministério e outros colegas e pais desvalorizaram (quem não se lembra das tão propagadas disciplinas estruturantes?) fabricaram uma geração disfuncional e dependente de autênticos analfabetos motores. O nível de gravidade é elevadíssimo e nós, professores de EVT, EV e ET, tínhamos alertado para as graves consequências do fim do par pedagógico, da desconcertante divisão em duas disciplinas, assim como o fim da ET no 3º ciclo.

O currículo foi amputado da polivalência da literacia artística e da literacia tecnológica, que constituem o futuro da humanidade e são hoje em dia reconhecidos em todo o mundo como fatores fundamentais de uma formação holística e universalista dos alunos que os põe a pensar e os ajuda a operacionalizar ideias e conceitos. Pura insensatez, é claro. Atualmente começam a multiplicar-se estudos e debates sobre as consequências do excessivo uso dos ecrãs e a falta de atividade física, motora e artística das crianças e jovens, assim como a falta de criatividade… mas nada estão aa fazer do que correr atrás do prejuízo irreparável que despejaram sobre as novas gerações.
Um crime na formação dos professores, cujos responsáveis todos conhecem, mas que ninguém tem coragem de confessar.

Carlos Santos

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Sobre a Abertura de Escolas para os Alunos com Medidas Adicionais de 3 a 7 de Janeiro

Com pedido de divulgação.

 

Como é do conhecimento de V. Excelência, prevê-se a suspensão das atividades letivas e não letivas até dia 10 de janeiro, numa tentativa de _“evitar o cruzamento de pessoas de diferentes agregados familiares após um período de intenso contacto e convívio familiar”_ e obviar ao aumento da propagação do vírus SARSCOV2.

No entanto, e à semelhança do que já aconteceu no ano letivo transato, foi salvaguardado o “_acolhimento nas unidades integradas nos Centros de Apoio à Aprendizagem, para os alunos para quem foram mobilizadas medidas adicionais.”

Tendo em conta esta decisão, não podemos deixar de voltar a demonstrar a nossa perplexidade, repúdio e enorme indignação face a esta excecionalidade reiterada e relembrar que:

· A decisão de ‘acolher alunos’ com as escolas fechadas, reveste-se de enorme desigualdade e irresponsabilidade, não só em relação aos alunos, mas também aos professores, auxiliares e técnicos que com eles intervêm diariamente;

· Tal como os restantes colegas, também esta franja de alunos, mais dependente e vulnerável, bem como os seus ‘acolhedores’ viverão a quadra natalícia dentro de um agregado familiar alargado e estarão sujeitos a um maior e mais intenso contacto e convívio familiar;

· Face à gravidade das suas problemáticas, a maioria destas crianças e jovens não tem capacidade para perceber a gravidade do momento que vivemos, não consegue interiorizar qualquer regra de segurança, não suporta o uso da máscara e depende totalmente do adulto ao nível dos cuidados básicos de higiene e alimentação obrigando, por isso, a enorme proximidade e contacto físico permanente;

· Os alunos ditos ‘normais’ e restantes profissionais de educação irão ficar em casa, mais resguardados e protegidos de eventuais contágios pós época festiva, enquanto os mais frágeis e respetivos ‘cuidadores’ permanecerão fechados no mesmo espaço, enfrentando o inimigo invisível que a qualquer momento os poderá atacar.

Em conformidade com o Decreto-Lei 54/2018, as unidades integradas nos CAA são recursos criados pelas escolas para apoiar e ajudar alunos com necessidades específicas, colaborando na adaptação das aprendizagens às características e condições individuais de cada um, favorecendo assim a sua inclusão na turma e na comunidade educativa, tendo por base o princípio da equidade consagrado no referido normativo.

Partindo deste pressuposto, gostaríamos ainda de (re)colocar algumas das questões já enviadas à Tutela que, volvido quase um ano, continuam sem resposta.

I. Os alunos ‘acolhidos’ nas unidades integradas nos Centros de Apoio à Aprendizagem (CAA), tal como os restantes alunos da escola, frequentam uma turma que cumpre o calendário escolar estipulado pelo Ministério da Educação.

Tendo por base o princípio da equidade, e estando os restantes colegas sem atividade letiva, por que razão devem aqueles frequentar a escola em regime presencial?

II. As Unidades integradas nos CAA constituem-se como espaços privilegiados para a aquisição de aprendizagens e competências específicas. Partindo desta premissa, qual o significado subjacente à palavra ‘acolhimento’.

É suposto dar continuidade às aprendizagens de caráter académico e funcional à revelia da /dos professores responsáveis pela turma?

III. Os professores da educação especial, à semelhança dos restantes docentes, têm os seus deveres e direitos consagrados no DL 41/2012 – Estatuto da carreira Docente.

Existe alguma situação de exceção que os “obrigue” a lecionar durante as suspensões das atividades letivas?

Face a um hipotético prolongamento do calendário escolar os professores de educação especial não irão exercer funções docentes?

Em jeito de conclusão, e tendo mais uma vez por base o nosso entendimento, o bom senso e a legislação em vigor, consideramos que

IV. Durante a suspensão das atividades letivas e não letivas, e por questões de segurança e saúde, TODOS os alunos devem permanecer em casa com as suas famílias.

V. As Unidades Especializadas não podem, nem devem, ser convertidas em CAF/ATL, que por sinal também vão estar encerrados.

VI. Preservar a saúde e reduzir a propagação do vírus continua a ser a prioridade máxima.

VII. Os professores de educação especial não são acolhedores’ nem monitores de ATL/CAF, regendo-se pelo Estatuto que se aplica a todos os outros docentes.

Esperando a melhor atenção de V. Exª face ao assunto que acabo de expor, subscrevo-me atenciosamente

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O barco enferrujado da carreira docente…

 

 

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Trocam a sala de aula pelo barco todas as semanas

 

 

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Aposentações em 2023 aos 66 anos e 4 meses

Aesperança de vida aos 65 anos terá sido de 19,35 anos no triénio 2019-2021, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Quer isto dizer que será necessário trabalhar menos em 2023 para se reformar, até aos 66 anos e quatro meses

 

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Violência na escola leva Câmara de Valença a contratar empresa de segurança

A instabilidade provocada por um episódio de violência na EB 2,3 e Secundária de Valença, na sexta-feira, levou a Autarquia a decidir contratar uma empresa de segurança para fazer vigilância naquele estabelecimento de ensino.

Violência na escola leva Câmara de Valença a contratar empresa de segurança

 

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A Minha Discordância Quanto à Alteração do Calendário Escolar

Comunidade escolar não concorda com alteração de calendário

 

Sindicato, diretores de escolas e professores pedem mais autonomia e discordam da proibição de ensino à distância (e@d). Alertam ainda para a exaustão de alunos, professores e funcionários.

 

Arlindo Ferreira, diretor do Agrupamento de Escolas Cego do Maio (Póvoa de Varzim) e autor do blogue DeAr Lindo, onde são debatidos temas de educação, discorda “profundamente” das decisões tomadas. “A alteração do calendário escolar vai fazer com que o 2.º e o 3.º períodos sejam demasiado longos para alunos e professores. Não faz sentido a alteração. Devíamos passar a primeira semana para e@d e mantinha-se o calendário. As escolas estão preparadas para o e@d”, sublinha. E alerta para a “exaustão de alunos e professores”, relembrando que “as pausas são importantes para recarregar energias e equilibrar os períodos letivos”. Segundo ele, “já não existe o fator surpresa como existiu no passado” e “haveria tempo suficiente para preparar tudo para a primeira semana de 2022”. “As escolas já estão habituadas ao e@d e os alunos mais necessitados já têm computadores”, conclui.

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Professores, greve de uma semana para começar a luta? Pero Sousa

Os Professores… os Professores… os Professores…
Nas últimas semanas, a palavra ‘Professores’ tem sido a mais badalada na comunicação social. A falta de professores está demasiado evidente e não era de esperar outra coisa, bastava olhar para as Escolas e ver discrepância de idades. A maior parte dos docentes anda na volta dos 60 anos, depois aparece a malta dos 40 e a seguir os acabadinhos de sair das faculdades, sendo estes últimos em menor número, não só porque ainda precisam de ganhar tempo de serviço, mas sobretudo porque há muito poucos que querem ser Professores.
As regalias dos Professores é o ponto mais evidente que leva a sociedade a olhar para os Professores como uns privilegiados. Na verdade, até eram mesmo! Mas eram os mais velhos, os que já estão na reforma. Tinham muitas regalias, trabalhavam perto de casa e eram uns senhores… Claro que isto não se aplica aos dias de hoje. Quem quiser trabalhar desde o início do ano tem de se sujeitar a trabalhar longe de casa, principalmente na zonas de Lisboa ou Algarve, pagar rendas altíssimas que podem variar entre os 275 euros por um quarto e os 450 ou 600 por um apartamento. Ou seja, mais de metade do ordenado está destinado logo à partida, o que sobra para o resto às vezes não chega ao salário mínimo…
É claro que ninguém é obrigado a seguir a carreira. Poderá ficar nas terrinhas e trabalhar noutra coisa, se é que há trabalho para todos, mas como tudo na vida, as opções estão ao dispor de qualquer um e não é com queixas que se muda o sistema. Quem quer vai, quem não quer que arrepie caminho.
As Escolas também não estão no cenário mais apetecível. Há burocracia a mais. Muitos papéis a preencher que não servem para nada, a não ser para deixar tudo bonitinho para o caso de uma inspeção. As planificações, as aprendizagens essenciais, os critérios de avaliação, as grelhas de avaliação, os vários documentos para os alunos com Necessidades Educativas
Especiais, os planos das tutorias, mentorias… Na verdade, se eu mandasse, a maior parte destes documentos eram reduzidos a três ou quatro e fazia tudo na mesma. Talvez tivesse era tempo para planificar bem as aulas, dar mais atenção aos alunos com as suas inúmeras dificuldades e problemas e, ainda, ter tempo para construir os melhores projetos, fossem estes para o Projeto Maia ou o Ubuntu.
Há uma necessidade urgente de descomplicar as Escolas e permitir que os professores se possam voltar a concentrar no mais importante: o aluno. O aluno tem de voltar a ser o centro da Escola, não as papeladas, e conseguir com isso traçar o melhor percurso que pode e deve ser cada vez mais prático e experimentado na sociedade civil (associações, autarquias, empresas…), sempre auxiliado pelo conhecimento e rigor científico.
Os professores têm sido os maiores inimigos dos Professores!
Não é o Ministério que faz as grelhas, ainda que lance a confusão para as Escolas, são outros Professores. Também não é o Ministério que marca as greves, são outros professores nos sindicatos que teimam em agendar às sextas, descredibilizando a luta e dando a ideia de fim de semana prolongado.
Não faço greves de um dia! Mas estou disponível para começar a fazer uma semana inteira. É preciso ir à luta como foram os camionistas. É preciso fechar as Escolas para que a sociedade perceba que não consegue funcionar sem as Escolas. Se os alunos não estiveram nas Escolas, os paizinhos terão de se ocupar deles ou ficarão nas ruas e, desta forma, iniciar-se-á uma preocupação maior das autarquias com tantos jovens, sem ocupação, a deambular pelas ruas da cidade.
Basta de brincar aos Professores e às grevezinhas! É preciso ir à luta e exigir o que já é atribuído a outras profissões, sejam ajudas de custo (deslocações e estadias), seja no aumento salarial que está cada vez mais próximo do salário mínimo, seja na reorganização administrativa do sistema.
Voltar a centrar a educação nos alunos é apostar definitivamente no futuro de Portugal!

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As regras para as escolas na semana de 2 a 9 de janeiro

 

Artigo 14.º

Suspensão de atividades letivas e não letivas

1 – Entre 2 e 9 de janeiro de 2022 ficam suspensas em regime presencial:

a) As atividades educativas e letivas dos estabelecimentos de ensino públicos, particulares e cooperativos e do setor e solidário, de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário;

b) As atividades de apoio à primeira infância de creches, creche familiar e amas, as atividades de apoio social desenvolvidas em centro de atividades e capacitação para a inclusão, e centro de atividades de tempos livres;

c) As atividades letivas e não letivas presenciais das instituições de ensino superior, sem prejuízo das épocas de avaliação em curso.

2 – Excetuam-se do disposto na alínea a) do número anterior, sempre que necessário, os apoios terapêuticos prestados nos estabelecimentos de educação especial, nas escolas e pelos Centros de Recursos para a Inclusão, bem como o acolhimento nas unidades integradas nos Centros de Apoio à Aprendizagem, para os alunos para quem foram mobilizadas medidas adicionais, sendo assegurados, salvaguardando-se as orientações das autoridades de saúde.

3 – Excetua-se da suspensão prevista na alínea a) do n.º 1 a realização de provas ou exames de curricula internacionais.

4 – Os agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas da rede pública de ensino e os estabelecimentos particulares, cooperativos e do setor social e solidário com financiamento público adotam as medidas necessárias para a prestação de apoios alimentares a alunos beneficiários da ação social escolar e aos alunos que, não sendo beneficiários dos apoios alimentares no âmbito da ação social escolar, necessitem desse apoio.

5 – Sem prejuízo da aplicação do disposto nos números anteriores, os centros de atividades e capacitação para a inclusão, não obstante encerrarem, devem assegurar apoio alimentar aos seus utentes em situação de carência económica, e, sempre que as instituições reúnam condições logísticas e de recursos humanos, devem prestar acompanhamento ocupacional aos utentes que tenham de permanecer na sua habitação.

6 – As Equipas Locais de Intervenção Precoce devem manter-se a funcionar presencialmente, salvaguardadas todas as medidas de higiene e segurança recomendadas pela Direção-Geral da Saúde, e, excecionalmente, e apenas em casos em que comprovadamente não se comprometa a qualidade e eficácia pedagógica do apoio, poderão prestar apoio com recurso a meios telemáticos.

7 – Os Centros de Apoio à Vida Independente devem manter-se a funcionar, garantindo a prestação presencial dos apoios aos beneficiários por parte dos assistentes pessoais, podendo as equipas técnicas, excecionalmente, realizar com recurso a meios telemáticos, as atividades compatíveis com os mesmos.

 

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Apoios terapêuticos na educação garantidos durante suspensão presencial

 

Os apoios terapêuticos prestados nos estabelecimentos de educação especial podem ser assegurados de 02 a 09 de janeiro, período em que estarão suspensas as atividades presenciais nas escolas.

Artigo 14.º

2 – Excetuam-se do disposto na alínea a) do número anterior, sempre que necessário, os apoios terapêuticos prestados nos estabelecimentos de educação especial, nas escolas e pelos Centros de Recursos para a Inclusão, bem como o acolhimento nas unidades integradas nos Centros de Apoio à Aprendizagem, para os alunos para quem foram mobilizadas medidas adicionais, sendo assegurados, salvaguardando-se as orientações das autoridades de saúde.

 

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Alteração de medidas e declaração e calamidade no âmbito da pandemia da doença COVID-19

 

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Altera as medidas no âmbito da pandemia da doença COVID-19

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS

Declara a situação de calamidade no âmbito da pandemia da doença COVID-19

 

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Professor, 24 horas por dia, 7 dias por semana – Carlos Santos

 

Em 27 anos de carreira, recusei-me sempre a dar o meu número pessoal de telemóvel aos encarregados de educação subordinado a um princípio que sempre considerei essencial – a separação da minha vida profissional da minha vida privada. Porém, os confinamentos e o Ensino à Distância forçaram muitos professores a fornecerem os seus números aos pais, sobretudo os que, sendo diretores de turma, não tiveram outro remédio para que o ensino pudesse funcionar. Daí para cá, numa sociedade infantilizada, com dificuldade em cumprir regras e em respeitar os professores, os abusos sucederam-se.
O que me traz aqui foi a simples gota de água que fez transbordar o meu copo. Ontem, sábado, dia de descanso, às 23h35 recebo várias mensagens no WhatsApp de um pai a comunicar-me um assunto da máxima urgência e gravidade – ora vejam só: a simples justificação de uma provável futura falta à escola do seu rebento. Estávamos a dormir e acordámos assarapantados (julgando tratar-se de algum caso familiar de maior gravidade), quando fomos surpreendidos com esta imprópria intromissão na nossa privacidade.
Embora já tenha, reiteradamente, lembrado aos pais que o meu número privado só deverá ser utilizado em casos muito excecionais e no horário laboral, os abusos persistem. Pais a telefonarem à noite informando que o filho está indisposto podendo vir a faltar no dia seguinte, seguido por telefonema antes das 7h da manhã porque passou mal a noite, rematado com nova chamada 1 hora depois comunicando já estar melhor e que irá para a escola. Tudo isto, depois de eu informar logo ao 1º telefonema que não me deveria ter ligado, pois era assunto que deveria ser comunicado à escola, a qual depois me notificaria. A ligarem com não-assuntos em estado de aflição, revelando uma imaturidade superior à dos filhos e uma falta de discernimento. Numa época em que o email institucional é o veículo privilegiado de comunicação casa-escola, esta invasão da vida privada dos professores demonstra um desnorte e uma indesculpável falta de respeito pelo nosso tempo de descanso.
(Hoje mesmo seguiu um email a relembrar os pais da minha DT que o meu número é privado, que só deverá ser utilizado em caso de força maior em horário laboral e que o email institucional deverá ser o utilizado, assim como o número da escola. Um último aviso antes de ter de tomar a medida de bloquear os números de telefone dos encarregados de educação. Seguiu, igualmente, email para a direção do agrupamento.)
Os pais andam completamente alucinados, com falta de sentido de oportunidade, de respeito pela privacidade dos professores, julgando que, desde o período extraordinário de confinamento, estes têm de estar ao seu serviço 24h por dia, 7 dias por semana.
Estes e outros casos têm acontecido com imensos colegas de profissão ao longo dos tempos mais recentes, mesmo depois de insistentemente os professores avisarem sobre o carácter muito excecional do uso do nº privado do professor. Antigamente o contacto da escola chegava perfeitamente para que o ensino funcionasse.
Mas tudo isto advém da falta de regras de uma sociedade repleta de pais inconscientes na educação dos filhos, que não sabem impor regras, horários e prioridades. Pais que habituaram os filhos a telefonar-lhes constantemente ao longo do dia, ou caso lhes tenha corrido mal um teste ou tirado uma nota menos satisfatória, ou se alguém lhes disse uma palavra menos simpática, ou qualquer outro assunto banal que poderia e deveria perfeitamente ser tratado em casa. São esses mesmos pais (tão preocupados) que em casa não têm tempo para conversar com os filhos, acompanhar as tarefas escolares, fazer-lhes companhia e vigiá-los quando estão no telemóvel ou no computador.
Pais que, muitas vezes, não aparecem nas escolas por alegada falta de tempo, mas que, para criarem grupos de Facebook e de WhatsApp para falarem mal dos professores ou das escolas, já têm tempo de sobra. Muitas vezes os miúdos nem comunicam aos professores as situações e vão contá-las aos pais que nesses grupos e redes sociais criam romances ao redor de nada procurando justiça pelas próprias mãos e julgando pessoas sem conhecimento de causa das mesmas nas costas dos diretores de turma que, muitas vezes são os últimos a saber. Em vez de se dirigirem à escola para se acercarem das situações, confecionam enredos e má-língua difamando sem conversar com os visados nem apurar os factos. Falta de valores, de consciência e de educação de uma sociedade pouco polida e pouco responsável.
Mas este abuso e violência sobre os professores não vem de hoje. Começou há 15 anos e tem-se arrastado até aos dias de hoje, quando primeiros-ministros e ministros da educação começaram uma campanha ignóbil de maus-tratos aos professores, inundando a população com mentiras e calúnias que denegriram a nossa imagem, acompanhadas de uma máquina de propaganda esmagadora que, usando-se da comunicação social, difundiram mensagens difamatórias replicadas até à exaustão por comentadores e analistas pouco esclarecidos e de idoneidade muito duvidosa.
Não bastando já a constante invasão da nossa privacidade por parte de muitas direções que inundam as nossas caixas de correio eletrónico com emails a qualquer hora e dia, que em qualquer assunto se colocam sempre do lado dos pais, uma tutela que nos tem tratado como lixo e, agora temos ainda de assistir a este assalto dos pais ao nosso espaço e tempo de descanso.
E ainda há quem tenha dúvidas sobre o motivo desta profissão ser cada vez menos atrativa?
Alguém precisa de se questionar se os professores têm motivos para se queixarem?
Desabafei, vai haver consequências e espero que nós, professores, não permitamos que um estado de exceção pandémica passe a ser regra; não podemos permitir estes horários e sistemas de trabalho invasivos em que, também, somos obrigados a utilizar os nossos meios e equipamentos pessoais; não podemos continuar a permitir que nos continuem a espezinhar. Dignificar a profissão, também é isto, começando por exigir o respeito pelo nosso tempo de descanso, pelo tempo da nossa vida pessoal e familiar. É hora de dizer basta!
Carlos Santos

 

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“Estou farta(o) disto tudo!”

 

“Estou farta(o) disto tudo!”, nos tempos que correm, talvez seja a afirmação mais ouvida em cada escola, ainda que por vezes o seja de forma pouco audível…

 “Estar farto” significa, na maior parte dos casos, estar cansado, saturado, esgotado ou exausto… Significa sentir-se “sugado” e consumido diariamente, sem ter qualquer esperança de que algo possa mudar para melhor…

 Os dias são passados a um ritmo frenético, a correr desenfreadamente, mas sem se saber bem para onde e com que objectivo… Os dias são passados a funcionar, mas não a viver, quase sempre na ânsia de agir antes de pensar, numa sucessão de automatismos comportamentais, involuntários e inconscientes…

 As acções repetem-se ininterrupta e maquinalmente, “asfixiadas” por algumas implacáveis compulsões: é preciso cumprir todas as ordens, é preciso ser conformista, é preciso ser indiferente, é preciso ser obediente, é preciso aceitar a caciquismo e o autoritarismo, é preciso deixar-se anular e subjugar, é preciso assumir a auto-comiseração como única alternativa, é preciso aceitar ficar em silêncio, é preciso aceitar as “mordaças” e a censura, é preciso ter medo de retaliações ou de represálias, é preciso aceitar ser tratado como um imbecil…

 Em suma, é preciso mostrar a crença de que as medidas prescritas pelo Ministério da Educação, aplicadas em parceria e aliança com as Direcções de Agrupamentos, são sempre muito apropriadas, pertinentes e eficazes e que qualquer atitude tida como reclamante ou contestatária não pode deixar de se considerar como inoportuna e imprópria…

 A “normalidade” nas escolas não pode continuar a ser isso…

 Nas circunstâncias anteriores, e em consciência, não será leal nem honesto aconselhar qualquer jovem universitário a enveredar pela via do ensino, sabendo também que o seu eventual trabalho numa escola dificilmente será valorizado ou reconhecido, muito menos por aqueles que vierem a tutelar a sua actividade profissional…

Do futuro 1º Ministro, seja quem for, espera-se que, mais do que apelar aos jovens para ingressarem na docência, tenha a gentileza e a hombridade de escolher pessoas competentes e sérias para o desempenho dos cargos governativos, nomeadamente o de Ministro(a) da Educação…

 Se nada for feito em contrário, não demorará muito tempo até que se concretize a falência irremediável da Escola Pública…

 O cinismo e a cobardia, aliados à falta de bom-senso, transversais à maior parte das medidas educativas preconizadas nos últimos anos, não deixam qualquer margem para dúvidas: o caminho que tem vindo a ser feito conduzirá ao inevitável colapso…

 E isso não tem nada de “profético” ou de “apocalíptico”, basta conhecer a realidade presente das escolas para se prognosticar tal destino de forma convicta…

 A pandemia agudizou os sintomas, mas não será legítimo nem honesto elegê-la como o “bode expiatório” de uma situação calamitosa, que já existia previamente e que também já mostrava sinais e indícios há muito tempo…

 Quando os sinais de crise são ignorados ou não são decifrados atempadamente, por falta de vontade ou por incompetência, o mais certo é transformarem-se em problemas consumados… Em vez de se prevenir, remedeia-se… Remedeia-se quase sempre mal e atabalhoadamente…

 “Paradigma”, termo muito grato à actual Equipa Ministerial da Educação e frequentemente aludido por si… Mas, afinal, que Paradigma?

 De forma simplista, um Paradigma consistirá num conjunto de referências teóricas a serem seguidas, servindo como padrão ou modelo para explicar e compreender uma determinada realidade, num certo momento…

 Mas um Paradigma não pode deixar de ter também um carácter iminentemente prático: se não estiver adaptado à realidade e se não servir para resolver problemas e apresentar soluções para os mesmos, não terá qualquer validade ou utilidade…

 Nesse sentido, que problemas foram resolvidos pelo “Paradigma” do actual Ministério da Educação, em funções há mais de seis anos? E, absurdo dos absurdos, quantos problemas foram criados por esse mesmo “Paradigma”?

 Na verdade, nem Paradigma houve. O que tem havido são ideias desgarradas e medidas avulso, sem ordem lógica, sem propósitos claros e quase sempre numa perspectiva meramente remediativa…

 E, já agora, o que dizer, ainda, do carácter tão sui generis e “passional” da Lei em Educação? Veja-se o exemplo: até ao final do Ano Lectivo anterior só era possível a atribuição de Horas Extraordinárias em situações excepcionais, muito bem justificadas, e sempre sujeita a autorizações de vária ordem…

 No momento presente, e passados apenas alguns meses, parece que essa Lei deixou de estar em vigor, apesar de aparentemente não ter sido revogada, tal é o número de Horas Extraordinárias que, entretanto, foram atribuídas em cada escola, por força da falta de professores… Ou seja, quando dá jeito, por uns motivos, invoca-se a Lei; quando não dá jeito, por outros motivos, ignoram-se simplesmente os mesmos preceitos legais…

 A “ditadura”, tão em voga, dos discursos da resiliência e dos pensamentos positivos tornou-se insuportavelmente vazia e patética, ausente de significado, servindo apenas para tentar ludibriar a realidade e torná-la aceitável… Resignação, brandura e obediência é o que, previsivelmente, se pretenderá obter…

 Nada ficará bem, nem será possível resistir muito mais tempo, se não se alterarem drástica e rapidamente as políticas educativas… Ou isso ou a atitude dos profissionais de educação face às mesmas…

 Reprimir e conter em excesso também mata… Mata qualquer iniciativa ou ensejo; mata fisicamente; e mata, sobretudo, a Alma…

 De que vale uma Alma morta?

 

(Matilde)

 

 

 

 

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Evolução das Colocações nas Reservas de Recrutamento Desde 2012

Apesar de na última década terem vinculado largos milhares de docentes, verifica-se uma tendência crescente de contratados colocados nas reservas de recrutamento para suprir necessidades “não permanentes” do sistema de ensino.

Com a cada vez mais reduzida lista de professores nas listas de ordenação à contratação, este ano muitos horários passaram para as contratações de escola, pelo que o número de colocações na reserva de recrutamento de 2021/2022, até à Reserva de Recrutamento 13, não representa o real número de docentes contratados colocados nas escolas.

Fica aqui o quadro com a evolução do número de colocados ao longo dos últimos 10 anos em cada uma das reservas de recrutamento.

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Violência: Aluno de 16 anos acusado de bater na professora em escola do Porto

 

Docente de escola secundária do Porto participou o incidente à PSP. Alegado agressor foi suspenso preventivamente e aguarda procedimento disciplinar.

Aluno de 16 anos acusado de bater na professora em escola do Porto

Um aluno expulso da sala, por alegado mau comportamento, aguardou o final da aula e voltou para confrontar a professora. A docente queixou-se à Polícia de ter sido empurrada, agredida e insultada. A Direção da Escola Básica e Secundária Fontes Pereira de Melo, no Porto, abriu um procedimento disciplinar e o rapaz de 16 anos foi suspenso preventivamente, por um prazo máximo de dez dias úteis ou enquanto decorrer o inquérito, como determina o Estatuto do Aluno.

O incidente ocorreu por volta das 10.30 horas da manhã de quinta-feira, no intervalo das 10.20-10.40 horas, mas teve uma causa remota. Foi durante a aula de Economia do 11.º ano: em brincadeira com um colega, o alegado agressor magoou-se num dedo e terá reagido com “agressividade, aos pulos e a soltar palavrões”, segundo testemunhos recolhidos pelo JN.

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Competências diminuem ao longo de percurso escolar

O estudo foi apresentado esta sexta-feira em Sintra e analisou as competências sociais e emocionais de milhares de alunos, de 10 e 15 anos, em 10 cidades de todo mundo.

Estudo mundial realizado em Sintra revela decréscimo de competências ao longo de percurso escolar

O decréscimo da criatividade e da curiosidade dos estudantes ao longo do percurso escolar foi um dos problemas detetados num estudo mundial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que em Portugal analisou escolas de Sintra.

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Lista Colorida – RR13

Lista Colorida atualizada com retirados e colocados da RR13.

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312 Contratados colocados na RR13

Foram colocados 312 contratados colocados na RR13, distribuídos da seguinte forma:

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Violência em escola acaba com dois alunos e duas funcionárias feridos

 

Violência em escola de Valença acaba com dois alunos e duas funcionárias feridos

 

Dois alunos e duas funcionárias da EB 2,3 / Secundária de Valença ficaram feridos na sequência de agressões, ao final da manhã desta sexta-feira, no interior do estabelecimento de ensino.

Os dois alunos feridos têm 13 e 16 anos e as duas funcionárias têm 48 e 56.

Foram todos transportados para o Hospital de Viana com ferimentos ligeiros.

O alerta foi dado às 12:49.

Os Bombeiros de Cerveira prestaram socorro com quatro operacionais apoiados por duas ambulâncias.

A GNR registou a ocorrência e está agora a investigar o caso. Será elaborado o respetivo auto de notícia, que será enviado ao Ministério Público, a quem compete decidir sobre o desenvolvimento do processo.

 

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A DGAE partilha conhecimento

 

A procura da melhoria contínua tem vindo a constituir uma preocupação cada vez mais marcada na Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE), sem a qual dificilmente se alcançam níveis de qualidade.

A DGAE, tendo por missão garantir a concretização das políticas de gestão estratégica e de desenvolvimento dos Recursos Humanos da Educação, afetos às escolas públicas no território continental nacional e às escolas nacionais situadas no estrangeiro, aposta fortemente na formação, não só abrangente e transversal, como também através da partilha, com os seus principais interlocutores, do conhecimento que detém sobre matérias de grande importância para a atividade da gestão de Recursos Humanos nas escolas.

Assim, foram promovidas sessões, que contaram com cerca de 5000 inscrições entre os representantes dos Órgãos de Gestão, Diretores de CFAE, elementos da SADD, Avaliadores Internos, Coordenadores de Departamento e representante do Pessoal não Docente e decorreram entre 18 de outubro e 18 de novembro, com temas variados, nomeadamente: Avaliação Interna e Avaliação do Desempenho Docente, Concursos – Aplicações eletrónicas; contratação de escola e concursos, Código do Procedimentos Administrativo, Carreira Docente e Ética na Educação.

Poderá aceder às apresentações, para consulta de toda a informação, clicando em:

“Ética na Educação”

“Mediação de Conflitos em Contexto Escolar”

“Avaliação do Desempenho Docente”

“Avaliadores Internos”

“Contratos e Aditamentos”

“Recrutamento- Horários e Colocações”

“Reposicionamento na Carreira Docente”

Relembra-se que poderão ser colocadas questões através do E72 (SIGRHE).

 

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Reserva de recrutamento n.º 13

 

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 13.ª Reserva de Recrutamento 2021/2022.

Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira dia 29 de novembro, até às 23:59 horas de terça-feira dia 30 de novembro de 2021 (hora de Portugal continental).

Consulte a nota informativa.

SIGRHE – aceitação da colocação pelo candidato

Nota informativa – Reserva de recrutamento n.º 13

Listas – Reserva de recrutamento n.º 13

 

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Ajustes ao Calendário Escolar para o ano letivo 2021/22

 

A semana de contenção obrigou a um ajustamento do calendário escolar para o ano letivo 2021/2022.

Assim, as aulas do 2.º período arrancam no dia 10 de janeiro de 2022 e acabam no dia 8 de abril.

A interrupção da Páscoa tem assim início a 9 de abril e termina a 18 de abril. 

A interrupção do Carnaval que deveria decorrer entre 28 de fevereiro e 2 de março. Assim sendo, na segunda e quarta-feira de Carnaval haverá aulas.

 

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Tanta “Uber-Escola” que já não há professores

 

Tanta “Uber-Escola” que já não há professores

 

A crescente falta de professores é indisfarçável. Tem causas há muito identificadas e importa enquadrar a fuga a ser professor que atinge vários países da Europa; até a exemplar Finlândia, após as “reformas” do Governo (de 2015 a 2019) do “milionário das telecomunicações” Juha Sipilä.

Começar do zero e reescrever as regras do jogo é a conclusão de Shoshana Zuboff (2020), em “A era do capitalismo da vigilância”, no que é acompanhada por muitos investigadores e investidores. E aponta os resultados mais críticos das políticas económicas das últimas cinco décadas que também influenciaram os sistemas educativos: polarização política, alterações climáticas, monopólios que eliminam a concorrência, mercados desregulados, primado absoluto do capital sobre o estado-providência e custos incalculáveis na coesão social e no bem comum.

Contudo, os menos cépticos já percepcionam um momento de inflexão que exige duas possibilidades vitais: armazenamento de energia e organizações da democracia com modelos que não dependam tanto da personalidade de quem as gere.

E se os efeitos do jogo vigente variaram nos países ocidentais, com as democracias do norte da Europa a atenuarem as consequências, já as políticas de desregulação e precarização (que Thatcher e Reagan iniciaram e Clinton, Blair, e Schröder continuaram) anteciparam a revolução na organização do trabalho: para se sobreviver, pode ser-se motorista da Uber, comprador da Glovo e anfitrião do Airbnb.

Em Portugal, a falta estrutural de professores – a mais grave dos 27 países da UE – deveu-se à construção paulatina da escola pública mais “Uber” da Europa que só se “salvaria” numa hipotética, e cada vez mais longínqua, transição do modelo actual para organizações digitais sem turmas nem disciplinas.

E é crucial sublinhar as causas das políticas mais ideológicas que foram extremadas por cá, com graves prejuízos também para alunos e restantes profissionais da educação:

1. Degradação do estatuto da carreira e do sistema remuneratório. Como a Comissão Europeia voltou a reconhecer no mês passado, a precarização dos professores não tem paralelo nas leis do trabalho na Europa (no público nem no privado) com profissionais a contrato durante décadas. Para além disso, o exercício de todos os professores passou a incluir horários ao minuto com mais turmas – e turmas com mais alunos – e um conjunto de procedimentos, repetidos e inúteis, que efectivou a perda de atractividade da profissão;

2. Avaliação de professores, com quotas e vagas, inspirada em modelos individualistas e dilacerantes das atmosferas relacionais que sofreram o primeiro e sério revés nos 35 suicídios do conhecido processo da France Telecom na primeira década do milénio. É fundamental corrigir um sistema que é uma caixa de pandora para as variantes de assédio no ambiente profissional e recuperar a humanista avaliação olhos nos olhos;

3. Escola a tempo inteiro que se transformou em educação a tempo inteiro na escola. Como a OCDE reconheceu no mês passado, só em Portugal o sistema não se centra nas aprendizagens e foi imposto de forma impensada com o mesmo programa na totalidade do país associado à precarização dos professores como guardadores no modelo “Uber”;

4. Modelo autocrático de gestão norteado por interesses divergentes da missão da escola pública, combinado com um modo de agrupar escolas único na Europa que fez terraplanagem da história das organizações e dos mecanismos de cooperação e secundarizou a decisiva gestão de proximidade;

5. Ranking de escolas sempre “em progressão” dado a ausência de dados fundamentais, e, desse modo, eficiente na propaganda comercial com graves prejuízos para a igualdade de oportunidades e para o exercício dos professores.

Posto isto, evidencie-se a incapacidade política dos sucessivos governos na democratização destes instrumentos. A mistura de fuga ao real com inaptidão resultou numa inércia que tornou irrelevante o papel da escola nos debates orçamentais e eleitorais.

A recente aversão dos professores, bem documentada nos espaços de opinião, à Escola Ubuntu (mas podia ser outro projecto e também bem intencionado), é uma reacção cansada e irritada ao efeito mediático de distracção que a inflação de projectos provoca em relação às questões fundamentais. E depois, há uma espécie de entretenimento infernal promovido por personalidades que gravitam na galáxia dos governantes e numa órbita distante das salas de aula.

Em suma, a inundação de projectos (exactamente o que mais originou a crise finlandesa) origina climas de adesão militante ou de revolta contida: escolas que querem agradar ao poder que as avalia e professores avaliados sobrecarregados com as burocracias mil vezes identificadas e outras tantas invisíveis para governantes.

Por outras palavras: “Uber-Escola” para as salas de aula e Escola Ubuntu para o espaço sideral, anunciado com pompa na tradição que nos consome: Urbi et Orbi(ta); encomende-se mais um “Ubuntu-estudo” e crie-se uma “Ubuntu-task-force”.

 

in Público

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