7 de Dezembro de 2021 archive

Carreira docente: Back to the future – Luís S. Braga

 

Esta foi a primeira versão do Estatuto da Carreira Docente. Comparem com o atual, depois de mudanças em ziguezague.
Há alterações que se seguiram com intervalos de 6 meses. Deve haver poucas leis que tenham tido tantas alterações e mudanças.
Fui ver porque ando muito interessado numa pesquisa académica sobre o artigo 36 e seguintes desta versão original (leiam e percebem).
Essa norma era a “prova no fim”. Maria de Lurdes e Crato tentaram “a prova no meio” (os titulares) e a “prova no princípio” (a PACC). Hoje temos a “prova de resistência” (a norma travão), a “prova de paciência” (as vagas) e a “prova de nervos” (as quotas).
Nessa altura 89/90 havia pouca avaliação até um certo ponto da carreira. Surgiu aí o mito urbano da promoção automática.
Mas para saltar para os escalões finais era preciso prestar provas públicas com base num trabalho teórico defendido face a um júri. Uma espécie de prova de agregação “modelo básico e secundário” .
Não vos digo o que penso disso, mas se tivesse vingado tal sistema, objetivamente, a situação de quem hoje está com 50 55 anos nos 4º ou 5º ou 6º escalão seria diferente. E não haveria tanta gente no 9º e no décimo.
Não vingou e a razão é fascinante.
Um objeto que merecia um estudo histórico profundo: o ECD. E isso ajudaria a perceber melhor as injustiças graves do presente, suas causas históricas e talvez perceber que, com estas mudanças todas, talvez valesse a pena revisitar o contexto de 89/90 para entender certas discussões.
Temas de há 30 anos precisam sempre de revisão para serem atualizados. Mas quem vive só a pensar no presente nem o presente entende.

 

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Estão a chegar às escolas 600 mil computadores para alunos e professores

Os cerca de 600 mil computadores destinados aos alunos do ensino obrigatório estão prestes a chegar e a ser distribuídos, ficando concluído o processo de atribuição de equipamentos pelos estudantes, anunciou esta terça-feira o secretário de estado da Educação.

600 mil computadores prestes a ser distribuídos pelos alunos

“Estamos neste momento já em fase de chegada e distribuição dos restantes 600 mil para atingirmos o pleno dos alunos”, afirmou o secretário de estado Adjunto e da Educação, João Costa, durante o webinar “O Digital na Educação” promovido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que está a decorrer online.

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DGS recomenda vacinação das crianças dos 5 aos 11 anos

 

DGS recomenda vacinação das crianças dos 5 aos 11 anos 

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda a vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos, com prioridade para as crianças com doenças consideradas de risco para COVID-19 grave. A vacina a utilizar será a Comirnaty®, que tem parecer positivo da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para a formulação pediátrica, à data.

Esta recomendação surge na sequência da posição da Comissão Técnica de Vacinação contra a COVID-19 (CTVC), que considerou, com base nos dados disponíveis, que a avaliação risco-benefício, numa perspetiva individual e de saúde pública, é favorável à vacinação das crianças desta faixa etária.

O número de novos casos de COVID-19 em crianças tem vindo a aumentar. A doença nestas faixas etárias é geralmente ligeira, mas existem formas graves de COVID-19 em crianças. O risco de hospitalização é maior em crianças com doenças de risco, contudo, muitos dos internamentos ocorrem em crianças sem doenças de risco.

Para esta posição foram considerados os contributos de um grupo de especialistas em Pediatria e Saúde Infantil, bem como de membros consultivos da CTVC.

A CTVC acrescenta que se deve manter o acompanhamento da situação epidemiológica, da evidência científica e de recomendações dos Estados membros. A recomendação pode ser alterada sempre que se justifique, nomeadamente, caso venham a ser conhecidos mais dados sobre novas variantes.

A DGS e o Núcleo de Coordenação de Apoio ao Ministério da Saúde prestarão esclarecimentos técnicos adicionais e sobre o calendário de vacinação e respetiva logística em conferência de imprensa na sexta-feira, dia 10 de dezembro.

 

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Da novela, “A escola é um lugar seguro”…

O ministério tem os dados sobre a pandemia nas escolas, mas não dá jeito divulgar

Fim do 1.º período com mais crianças em isolamento

Ministério da Educação não revela quantas turmas estão em isolamento, mas só na última semana foram diagnosticados mais de 5 mil novos casos em jovens até aos 19 anos, mais do que em 2020. Grupo etário não vacinado é o único em que o nível de infeções supera o que se vivia em 2020. Fenprof quer prioridade para professores no reforço.

 

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Se sabes tudo sobre ADD, é porque não lês os PowerPoint da DGAE

Este assunto já tem barbas, mas não pude deixar de lembrar alguns “esquecidos”…

 

 

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Alunos levam aquecedores para a escola

Se por acaso fosse apenas nesta escola, seria uma novidade. Se por acaso fosse um assunto novo, seria novidade. Mas infelizmente, este é o cenário por esse país fora. As mantas e os aquecedores a óleo já deixaram de ser novidade. O que parece ainda ser novidade, mas não é, é a inoperância dos decisores.

(Os representantes do ministério não escolhem nenhuma destas escolas, com problemas, para aparecer na televisão a fazer anúncios…)

 

Ar condicionado está avariado desde setembro. Reparação custa três mil euros. Autarquia anunciou que vai colocar aquecedores nas salas de aula.

Em Canas de Senhorim, alunos levam aquecedores para a escola

Os alunos da Escola Primária da Feira, em Canas de Senhorim, concelho de Nelas, estão a levar aquecedores para a sala de aulas para não passarem frio. Desde o início do ano letivo que o ar condicionado não funciona e esta foi a forma que os pais encontraram para deixarem os seus filhos com mais conforto, numa altura em que as temperaturas estão a baixar ainda mais. A autarquia de Nelas anunciou que vai colocar aquecedores esta terça-feira.

O equipamento, recentemente instalado aquando das obras de requalificação da escola primária, avariou em junho por causa da trovoada e, de então para cá, não foi substituído. Em causa, um arranjo de três mil e 300 euros.

 

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