O presente documento resulta de um levantamento efetuado pela Associação Portuguesa
de Educação nas Prisões (APEnP) a um conjunto de Escolas Associadas (EAs) de
Estabelecimentos Prisionais (EPs) relativamente ao processo de ensino/formação no atual momento de exceção, que todos estamos a viver.1
No seguimento do convite endereçado a 22 de maio último a estas instituições a participar
num estudo, que tem como principal objetivo analisar a forma como o Ensino a Distância
se encontra a ser conduzido nos EPs, de acordo com um conjunto de indicadores, então
sugeridos, que compreendem atores envolvidos, estratégias adotadas, recursos, avaliação
(pontos fortes / constrangimentos), revelam-se agora os seus resultados.
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6 comentários
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Não tive paciência para ler 13 páginas, mas vou pronunciar-me na mesma. Suponho que o relatório verterá a mesma lengalenga dos outros: que os intervenientes deram o melhor de si, que os vários actores não puderam fazer melhor, que toda a gente ficou felicíssima e rejubilante com as novas aprendizagens, que houve um acompanhamento mais próximo dos alunos/formandos, que até houve reclusos que se converteram ao budismo, outros que converteram as celas em altares brahmanes; Em suma, foi uma experiência muito humanizante e enriquecedora. Enfim…
Eu li na íntegra e gostei. Pelo menos é diferente dos restantes relatórios a que estamos habituadas.
Esta é uma realidade que não conheço, mas que dou os parabéns aos colegas pela persistência num meio, que, julgo, deve ser difícil ao desempenho da nossa profissão.
Bem hajam profissionais assim.
Falo com conhecimento de causa. Pois ainda estou a enviar materiais e corrigir trabalhos de alunos de um EP.
Se aprenderam? Alguma coisa ficou por aquilo que vou recebendo.
Se viraram Santos? Talvez não, não é esse o objetivo. Mas perceberam que a escola foi o mecanismo que lhes deu alguma vivacidade e ligação com o exterior neste momento de confinamento e de ausência de visitas.
Nenhum trabalho é fácil, mas com os meus mas com os meus alunos o meu foi mais fácil. Eles querem aprender, querem trabalhar, nem que seja para os ajudar a passar o tempo, mas trabalham! E espero que se tornem melhores pessoas.
Este ano com esta experiência vou de coração cheio… Com o sentimento de que valeu a pena
A realidade do ensino nas prisões deve ser bem diferente da que estamos habituadas nas nossas escolas.
Imagino o que é trabalhar nestas condições.
Conheço colegas que já lecionaram, outros que ainda lecionam, nas cadeias e que adoram trabalhar com os presos.
Dizem que estamos lá bem mais seguros do que nas escolas cá fora. E que se faz um trabalho bem gratificante com a generalidade destes alunos. Quem diria?
Tal como a colega anterior, também dou os parabéns aos nossos colegas que gostam de trabalhar nas cadeias.
Bem, eu também não sei o que é trabalhar com presos, embora conheça colegas que o fazem e que me dizem que é muito gratificante.
Sinceramente não sei, pois não conheço, suficientemente, bem a realidade do ensino nas cadeias para me poder pronunciar. Mas, de uma coisa tenho a certeza: não comento um documento sem o conhecer na totalidade. Pelo menos, esse é um saber que tento passar aos meus alunos.
Olha Luluzinha, de acordo com os epidemiologistas, parece que o Covid-19, para além dos pulmões, também afeta os neurónios.
Deus nos livre de uma 2ª pandemia.