Até aqui os docentes dos quadros de Escola/Agrupamento que concorriam à Mobilidade Interna só teriam possibilidade de obter colocação na lista de final de Agosto, não lhe sendo permitido obter lugar que pode sair nas duas reservas seguintes.
Já aqui tinha dito que deveria ser permitido que estes docentes se mantivessem em concurso pelo menos até à Reserva de Recrutamento 2.
Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2016/12/a-mobilidade-pelo-interesse-do-proprio-pode-ocorrer-ate-a-reserva-de-recrutamento-2/
Estas propostas são muito injustas com os QZPs, não temos escola somos obrigados a concorrer a uma área geográfica extensa e ficamos atrás de todos os já têm uma escola inclusive os docentes das regiões autónomas.
Sim, os QZP estão a ser muito prejudicados, tanto no concurso interno como na mobilidade interna. Mas os sindicatos continuam a assobiar para o lado… os colegas nesta situação têm de abrir os olhos, como fizeram os das Regiões Autónomas.
Sim, é verdade os QZP estão a ser prejudicados, aparecem agora em 2ª prioridade no concurso interno e na mobilidade interna, isto é, ficam sempre atrás de um QE, mesmo que este tenha menos graduação; 1ª prioridade: QE; 2ª prioridade: QZP. Porquê duas prioridades para os docentes do quadro? Todos os sindicatos, exceto a Fenprof ficaram calados nas negociações com o ME!
Prejudicados?! Prejudicados estão a ser os QE que têm de concorrer numa prioridade abaixo dos QZP na Mobilidade Interna, independentemente da graduação! Percebeu?
Agora vêm as centenas de Qe das ilhas e ultrapassam os qzps, muitos com graduaçao inferior. É que nos açores e madeira entraram nos quadros com regras próprias os que estudaram lá ou no continente com bolsa entram diretamente nos quadros.. os que foram do continente foram 5 anos contratados e entraram em quadro…não é correto virem ultrapassar quem ficou aqui mais de 25 anos a correr o país…
Já era detentor porque para lá concorreu e ficou, talvez porque tinha melhor graduação profissional, não é? A menina concorreu?
Sabia que os QZP foram criados apenas para suprir necessidades transitórias?
Sabia que, em muitos casos, os QZP estão a lecionar mais perto de casa do que os QE, mesmo tendo menor graduação profissional? Ou só defende a graduação quando lhe convém?
Eu querer a sua vaga? Lol és muito importante és. É por essa forma errada de pensar que está onde está e por lá irá permanecer, é só aguardar umas semanas pelas novidades.
Se os QZP´s foram criados para suprir necessidades transitórias, porque foram “ressuscitados” pelo ME anterior? Porque é que a entrada para os quadros se dá precisamente pelos QZP´s? Não tem razão no que diz relativamente à MI, pois repare: o concurso interno é feito para permitir a quem já pertence aos quadros possa mudar para outros por isso não faz sentido separar Qa/QE/QZP, pois quem tiver maior graduação é que deve conseguir essa mudança. Já na MI é um concurso para lecionar durante um tempo curto (entre 1 a 4 anos) numa escola. Ora aqui o que interessa ver é quem já tem horário (componente letiva) e quem não o tem e é OBRIGADO a ir a concurso. Portanto é lógico que quem não tem componente letiva (H0 e QZP) é que devem ficar JUNTOS na primeira prioridade e depois todos os que tendo componente lectiva vão a concurso por OPÇÃO. Estão a pressionar injustamente os sindicatos. Se a escola onde está efetivo não lhe interessa em termos pessoais devrá concorrer para outras e para o QZP da sua zona de residência e não manter cativo o seu lugar sem lá prestar serviço efetivo.
Mas qual lugar cativo? Pode ficar com ele à vontadinha! É de borla! Basta concorrer para ele e ter graduação para isso, percebe? O que vocês, QZP querem é ficar à porta de casa enquanto outros, com muito maior graduação ficam a centenas de quilómetros! Ou pensa que nasci ontem?
Sou QA e no ultimo concurso de mobilidade interna concorri para aproximação à residência. No entanto, não consegui essa aproximação pois os QZPs concorreram todos à minha frente e preencheram todos os lugares vagos junto à minha residência. Acontece que os QZPs que ficaram na minha área de residência, muitos eram professores que residem na zona da escola em que sou QA. Ora se o concurso tivesse respeitado a graduação profissional, eu teria obtido colocação junto da minha residência e, como só ocupo um lugar, teria deixado o meu lugar vago na escola onde sou QA para um QZP dessa zona. Todos teríamos ficado a ganhar.
E prova disso é a quantidade de professores de QZP que depois quiseram permutar comigo (4 professores). Acabei por permutar com uma colega de QZP, com uma graduação muito abaixo da minha, que tinha sido colocada a 60 km de sua casa e com a permuta ficou a 10 km e eu que estava a 50 km, fique apenas a 6 km.
No concurso interno devem ser postos na mesma prioridade os docentes de carreira (QA, QZP e RA), para não haver discriminação. E na mobilidade interna o mais justo é colocar na 1.ª prioridade todos os docentes de carreira que ainda não tenham componente letiva e permitir que estes e os da 2.ª prioridade possam ser colocados mais perto de casa até à 2.ª Reserva de Recrutamento.
Claro, “para não haver discriminação, no concurso interno devem ser postos na mesma prioridade os docentes de carreira (QA, QZP e RA)”, ou seja, devem ser colocados apenas de acordo com a graduação. Já no concurso de mobilidade interna, “o mais justo é colocar na 1.ª prioridade todos os docentes de carreira que ainda não tenham componente letiva”, mandando às malvas a graduação.
Concluindo: em cada situação, um critério que beneficie sempre os QZP!
E porque não, em todos os concursos, defender apenas a graduação? Pois, isso já não lhe interessa!
Acho bem esta medida porque algumas escolas não enviavam os horários a tempo para evitar que lá ficassem docentes qa e qzp e esses horários iam para contratação nas reservas seguintes. Especialmente porque os contratados são mais manipuláveis por parte dos Diretores. Pena não existir possibilidade de os docentes em Mobilidade poderem concorrer anualmente a aproximação à residência caso desejem. Não teria implicações monetárias e era muito bom porque assim quem ée efetivo arrisca a ficar 4 anos numa escola longe quando no ano seguinte há vagas próximas de quadro que vão para contratação.
Em relação aos QZP’s não faz sentido que entrem numa prioridade diferente, como não faz sentido que na mobilidade sejam considerados horário zero e entre à frente dos docentes que pretende aproximar de casa.
Alexandra Soares on 22 de Dezembro de 2016 at 12:58
Eu que sou QA longe de casa e fui imediatamente contra as prioridades desta proposta, ao ver as reacções de muitos QZP, que nunca acharam estranho passarem à nossa frente na 2ª parte (e que ficam com as melhores vagas, ou no meu grupo até com quase todas, porque são as da 2ª parte que realmente interessam, sejamos realistas), começo a mudar de opinião em relação a isto. Que fique como está, pode ser que finalmente me consiga aproximar!
A Sra. Alexandra foi obrigada a concorrer para esse QA longe de casa? Caso tenha sido dou-lhe toda a razão caso não tenha sido não tenho pena nenhuma pois pode ser que assim deixem de brincar aos concursos.
Alexandra Soares on 22 de Dezembro de 2016 at 14:03
Fui obrigada,sim, e até lhe conto a história (comum a muita gente na mesma situação que eu). Entrei em QZP, no Porto, em 99. Nessa altura estava em vigor uma norma que obrigava os QZP a concorrer, na 1ª parte do concurso, a toda uma zona. Só que não era “zona pedagógica”, como agora, era zona geográfica. Portugal estava dividido em 4 zonas geográficas, basicamente Norte, Centro, Alentejo e Algarve, e se não o fizéssemos perdíamos o vínculo. Muita gente ficou em QE longe por causa disso. Por ser uma norma muito penalizadora, acabou por deixar de existir; no concurso de 2003 foi a última vez que isso foi obrigatório, e as zonas geográficas depois disso desapareceram do concurso. Pois eu no concurso de 2003 efectivei em Trás-os-Montes. Já se sabia que os destacamentos iam mudar, que ia ser mais difícil conseguir a aproximação, mas nesse ano ainda foi obrigatório. Vem dessa altura o Movimento dos Professores Desterrados, ao qual eu pertenci. Entretanto, e porque já lá vão mais de dez anos, consegui aproximar-me qualquer coisa, mas não o suficiente… E concorro sempre a QZP, já agora, desde que isso é possível para os QE/QA!
Estes casos deviam ser a prioridade do MEC. E à falta de melhor todos os QA/QE nesta situação deviam poder transitar de QA/QE para QZP sem estarem sujeitos a limite de vagas quando o QZP fosse o mesmo da escola/agrupamento. A MI não resolve o problema, apenas atenua, pois vai continuar a ser quadro de uma escola que não lhe interessa e essa vaga podia ser aproveitada para alguém que realmente a queira. É a minha opinião.
Alexandra Soares on 22 de Dezembro de 2016 at 14:36
Era bom, era! 🙂 Quem sabe a ideia do MEC, com a alteração da prioridade na 1ª parte, é dar aos professores como eu, efectivos longe, oportunidade de finalmente se aproximarem… Só que para isso era preciso que abrissem vagas de jeito na 1ª parte, e não apenas duas no meu grupo, como aconteceu em 2013…
Pois, mas depois vão a reboque todos os outros e não é justo. O problema está na mudança constante da legislação dos concursos e nós não sabemos como fazer!
Alexandra Soares on 23 de Dezembro de 2016 at 10:28
Eu continuo a ser contra estas prioridades, nas duas partes. Na minha opinião devia ser graduação e ponto final, na primeira e na segunda parte. Os professores com horário zero já têm a possibilidade de ser colocados em horários incompletos, e isso alarga imenso o leque de opções. O espectro da requalificação já foi retirado… E isso de irem a reboque todos os outros, há muita, mesmo muita gente efectiva longe porque foi obrigada a concorrer… E todos os anos vêem os melhores horários a ficar para os QZP. Os QZP não têm culpa disso, mas quem foi obrigado a concorrer para longe também não. Eu não ponho em questão que quem tem mais graduação que eu deve ser colocado antes, mas no último concurso de mobilidade interna havia 43 (43!!!) pessoas da primeira prioridade com mais graduação que eu no meu grupo… É no mínimo frustrante, porque na primeira parte não abrem vagas.
Sou QA e no ultimo concurso de mobilidade interna concorri para aproximação à residência. No entanto, não consegui essa aproximação pois os QZPs concorreram todos à minha frente e preencheram todos os lugares vagos junto à minha residência. Acontece que os QZPs que ficaram na minha área de residência, muitos eram professores que residem na zona da escola em que sou QA. Ora se o concurso tivesse respeitado a graduação profissional, eu teria obtido colocação junto da minha residência e, como só ocupo um lugar, teria deixado o meu lugar vago na escola onde sou QA para um QZP dessa zona. Todos teríamos ficado a ganhar.
E prova disso é a quantidade de professores de QZP que depois quiseram permutar comigo (4 professores). Acabei por permutar com uma colega de QZP, com uma graduação muito abaixo da minha, que tinha sido colocada a 60 km de sua casa e com a permuta ficou a 10 km e eu que estava a 50 km, fique apenas a 6 km.
Se for respeitada a graduação a quantidade de horários disponíveis continua a ser a mesma. O facto de um QA mudar de escola por aproximação à residência, não ocupa 2 mas sim 1 horário!!! O número de horários continua a ser o mesmo!!! Na minha opinião o mais justo é seguir a graduação. Se o professor é QZP e é mais graduado que eu, será colocado primeiro que eu, não vejo qual o problema. Se o professor QZP tiver menos graduação que eu, deveria ser colocado depois de mim. Também não vejo qual o problema, pois continua a ter horário.
26 comentários
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Estas propostas são muito injustas com os QZPs, não temos escola somos obrigados a concorrer a uma área geográfica extensa e ficamos atrás de todos os já têm uma escola inclusive os docentes das regiões autónomas.
Sim, os QZP estão a ser muito prejudicados, tanto no concurso interno como na mobilidade interna. Mas os sindicatos continuam a assobiar para o lado… os colegas nesta situação têm de abrir os olhos, como fizeram os das Regiões Autónomas.
Sim, é verdade os QZP estão a ser prejudicados, aparecem agora em 2ª prioridade no concurso interno e na mobilidade interna, isto é, ficam sempre atrás de um QE, mesmo que este tenha menos graduação; 1ª prioridade: QE; 2ª prioridade: QZP. Porquê duas prioridades para os docentes do quadro? Todos os sindicatos, exceto a Fenprof ficaram calados nas negociações com o ME!
Prejudicados?! Prejudicados estão a ser os QE que têm de concorrer numa prioridade abaixo dos QZP na Mobilidade Interna, independentemente da graduação! Percebeu?
Um QE ou QA corria na 2a prioridade porque já era detentor de um lugar numa escola…
Agora vêm as centenas de Qe das ilhas e ultrapassam os qzps, muitos com graduaçao inferior. É que nos açores e madeira entraram nos quadros com regras próprias os que estudaram lá ou no continente com bolsa entram diretamente nos quadros.. os que foram do continente foram 5 anos contratados e entraram em quadro…não é correto virem ultrapassar quem ficou aqui mais de 25 anos a correr o país…
Já era detentor porque para lá concorreu e ficou, talvez porque tinha melhor graduação profissional, não é? A menina concorreu?
Sabia que os QZP foram criados apenas para suprir necessidades transitórias?
Sabia que, em muitos casos, os QZP estão a lecionar mais perto de casa do que os QE, mesmo tendo menor graduação profissional? Ou só defende a graduação quando lhe convém?
Mande-se para QZP, está à espera do quê? E assim ainda deixa a sua vaga QA para quem realmente a quer. É uma situação “WIN WIN”. Abraço
Quem diz isto demonstra apenas falta de argumentos…Quer a minha vaga mas sem ter graduação para tal, não é? Pois, isso já eu sei há muito…
Eu querer a sua vaga? Lol és muito importante és. É por essa forma errada de pensar que está onde está e por lá irá permanecer, é só aguardar umas semanas pelas novidades.
Ou não…veremos!
Se os QZP´s foram criados para suprir necessidades transitórias, porque foram “ressuscitados” pelo ME anterior? Porque é que a entrada para os quadros se dá precisamente pelos QZP´s? Não tem razão no que diz relativamente à MI, pois repare: o concurso interno é feito para permitir a quem já pertence aos quadros possa mudar para outros por isso não faz sentido separar Qa/QE/QZP, pois quem tiver maior graduação é que deve conseguir essa mudança. Já na MI é um concurso para lecionar durante um tempo curto (entre 1 a 4 anos) numa escola. Ora aqui o que interessa ver é quem já tem horário (componente letiva) e quem não o tem e é OBRIGADO a ir a concurso. Portanto é lógico que quem não tem componente letiva (H0 e QZP) é que devem ficar JUNTOS na primeira prioridade e depois todos os que tendo componente lectiva vão a concurso por OPÇÃO. Estão a pressionar injustamente os sindicatos. Se a escola onde está efetivo não lhe interessa em termos pessoais devrá concorrer para outras e para o QZP da sua zona de residência e não manter cativo o seu lugar sem lá prestar serviço efetivo.
Mas qual lugar cativo? Pode ficar com ele à vontadinha! É de borla! Basta concorrer para ele e ter graduação para isso, percebe? O que vocês, QZP querem é ficar à porta de casa enquanto outros, com muito maior graduação ficam a centenas de quilómetros! Ou pensa que nasci ontem?
Sou QA e no ultimo concurso de mobilidade interna concorri para aproximação à residência. No entanto, não consegui essa aproximação pois os QZPs concorreram todos à minha frente e preencheram todos os lugares vagos junto à minha residência. Acontece que os QZPs que ficaram na minha área de residência, muitos eram professores que residem na zona da escola em que sou QA. Ora se o concurso tivesse respeitado a graduação profissional, eu teria obtido colocação junto da minha residência e, como só ocupo um lugar, teria deixado o meu lugar vago na escola onde sou QA para um QZP dessa zona. Todos teríamos ficado a ganhar.
E prova disso é a quantidade de professores de QZP que depois quiseram permutar comigo (4 professores). Acabei por permutar com uma colega de QZP, com uma graduação muito abaixo da minha, que tinha sido colocada a 60 km de sua casa e com a permuta ficou a 10 km e eu que estava a 50 km, fique apenas a 6 km.
No concurso interno devem ser postos na mesma prioridade os docentes de carreira (QA, QZP e RA), para não haver discriminação. E na mobilidade interna o mais justo é colocar na 1.ª prioridade todos os docentes de carreira que ainda não tenham componente letiva e permitir que estes e os da 2.ª prioridade possam ser colocados mais perto de casa até à 2.ª Reserva de Recrutamento.
Claro, “para não haver discriminação, no concurso interno devem ser postos na mesma prioridade os docentes de carreira (QA, QZP e RA)”, ou seja, devem ser colocados apenas de acordo com a graduação. Já no concurso de mobilidade interna, “o mais justo é colocar na 1.ª prioridade todos os docentes de carreira que ainda não tenham componente letiva”, mandando às malvas a graduação.
Concluindo: em cada situação, um critério que beneficie sempre os QZP!
E porque não, em todos os concursos, defender apenas a graduação? Pois, isso já não lhe interessa!
Acho bem esta medida porque algumas escolas não enviavam os horários a tempo para evitar que lá ficassem docentes qa e qzp e esses horários iam para contratação nas reservas seguintes. Especialmente porque os contratados são mais manipuláveis por parte dos Diretores. Pena não existir possibilidade de os docentes em Mobilidade poderem concorrer anualmente a aproximação à residência caso desejem. Não teria implicações monetárias e era muito bom porque assim quem ée efetivo arrisca a ficar 4 anos numa escola longe quando no ano seguinte há vagas próximas de quadro que vão para contratação.
Em relação aos QZP’s não faz sentido que entrem numa prioridade diferente, como não faz sentido que na mobilidade sejam considerados horário zero e entre à frente dos docentes que pretende aproximar de casa.
Eu que sou QA longe de casa e fui imediatamente contra as prioridades desta proposta, ao ver as reacções de muitos QZP, que nunca acharam estranho passarem à nossa frente na 2ª parte (e que ficam com as melhores vagas, ou no meu grupo até com quase todas, porque são as da 2ª parte que realmente interessam, sejamos realistas), começo a mudar de opinião em relação a isto. Que fique como está, pode ser que finalmente me consiga aproximar!
A Sra. Alexandra foi obrigada a concorrer para esse QA longe de casa? Caso tenha sido dou-lhe toda a razão caso não tenha sido não tenho pena nenhuma pois pode ser que assim deixem de brincar aos concursos.
Fui obrigada,sim, e até lhe conto a história (comum a muita gente na mesma situação que eu). Entrei em QZP, no Porto, em 99. Nessa altura estava em vigor uma norma que obrigava os QZP a concorrer, na 1ª parte do concurso, a toda uma zona. Só que não era “zona pedagógica”, como agora, era zona geográfica. Portugal estava dividido em 4 zonas geográficas, basicamente Norte, Centro, Alentejo e Algarve, e se não o fizéssemos perdíamos o vínculo. Muita gente ficou em QE longe por causa disso. Por ser uma norma muito penalizadora, acabou por deixar de existir; no concurso de 2003 foi a última vez que isso foi obrigatório, e as zonas geográficas depois disso desapareceram do concurso. Pois eu no concurso de 2003 efectivei em Trás-os-Montes. Já se sabia que os destacamentos iam mudar, que ia ser mais difícil conseguir a aproximação, mas nesse ano ainda foi obrigatório. Vem dessa altura o Movimento dos Professores Desterrados, ao qual eu pertenci. Entretanto, e porque já lá vão mais de dez anos, consegui aproximar-me qualquer coisa, mas não o suficiente… E concorro sempre a QZP, já agora, desde que isso é possível para os QE/QA!
Estes casos deviam ser a prioridade do MEC. E à falta de melhor todos os QA/QE nesta situação deviam poder transitar de QA/QE para QZP sem estarem sujeitos a limite de vagas quando o QZP fosse o mesmo da escola/agrupamento. A MI não resolve o problema, apenas atenua, pois vai continuar a ser quadro de uma escola que não lhe interessa e essa vaga podia ser aproveitada para alguém que realmente a queira. É a minha opinião.
Era bom, era! 🙂 Quem sabe a ideia do MEC, com a alteração da prioridade na 1ª parte, é dar aos professores como eu, efectivos longe, oportunidade de finalmente se aproximarem… Só que para isso era preciso que abrissem vagas de jeito na 1ª parte, e não apenas duas no meu grupo, como aconteceu em 2013…
Pois, mas depois vão a reboque todos os outros e não é justo. O problema está na mudança constante da legislação dos concursos e nós não sabemos como fazer!
Eu continuo a ser contra estas prioridades, nas duas partes. Na minha opinião devia ser graduação e ponto final, na primeira e na segunda parte. Os professores com horário zero já têm a possibilidade de ser colocados em horários incompletos, e isso alarga imenso o leque de opções. O espectro da requalificação já foi retirado… E isso de irem a reboque todos os outros, há muita, mesmo muita gente efectiva longe porque foi obrigada a concorrer… E todos os anos vêem os melhores horários a ficar para os QZP. Os QZP não têm culpa disso, mas quem foi obrigado a concorrer para longe também não. Eu não ponho em questão que quem tem mais graduação que eu deve ser colocado antes, mas no último concurso de mobilidade interna havia 43 (43!!!) pessoas da primeira prioridade com mais graduação que eu no meu grupo… É no mínimo frustrante, porque na primeira parte não abrem vagas.
Sou QA e no ultimo concurso de mobilidade interna concorri para aproximação à residência. No entanto, não consegui essa aproximação pois os QZPs concorreram todos à minha frente e preencheram todos os lugares vagos junto à minha residência. Acontece que os QZPs que ficaram na minha área de residência, muitos eram professores que residem na zona da escola em que sou QA. Ora se o concurso tivesse respeitado a graduação profissional, eu teria obtido colocação junto da minha residência e, como só ocupo um lugar, teria deixado o meu lugar vago na escola onde sou QA para um QZP dessa zona. Todos teríamos ficado a ganhar.
E prova disso é a quantidade de professores de QZP que depois quiseram permutar comigo (4 professores). Acabei por permutar com uma colega de QZP, com uma graduação muito abaixo da minha, que tinha sido colocada a 60 km de sua casa e com a permuta ficou a 10 km e eu que estava a 50 km, fique apenas a 6 km.
Se for respeitada a graduação a quantidade de horários disponíveis continua a ser a mesma. O facto de um QA mudar de escola por aproximação à residência, não ocupa 2 mas sim 1 horário!!! O número de horários continua a ser o mesmo!!! Na minha opinião o mais justo é seguir a graduação. Se o professor é QZP e é mais graduado que eu, será colocado primeiro que eu, não vejo qual o problema. Se o professor QZP tiver menos graduação que eu, deveria ser colocado depois de mim. Também não vejo qual o problema, pois continua a ter horário.