… que agrada à quase totalidade dos professores deste nível de ensino, mas coloca os professores das AEC limitados a 5 horas de trabalho semanal.
E tendo em conta que os professores do grupo 120 terão de cumprir um horário completo de 22 ou 25 horas (ainda desconheço qual o horário de trabalho destes docentes) também será muito difícil as escolas colocarem o Inglês curricular nas pontas.
O que se anda a fazer nas diversas escolas com a organização dos horários do 1º ciclo?
Autoria de Maria de Fátima Brás.
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Penso que é o horário mais sensato, porque as crianças a partir das 15.30, não aguentam, nem aproveitam as aulas com matéria.
Falta a EMRC
O lobby eclesiástico já grassa no 1º CEB?
Deus, Pátria e Família…
“Lobby”? “Já”?
Esclareça-me, três pontinhos!
Caro Arlindo:
O Inglês não será obrigatoriamente “nas pontas.” A ordem das disciplinas é perfeitamente alterável. O que está aqui em questão é a duração da componente letiva dos alunos, que se pretende seja de 27 horas (1620 minutos semanais) o que é uma completa violência no 1.º Ciclo. Ou seja:
– pretendem alguns agrupamentos (bastantes) manter a carga curricular de 25 horas e juntar-lhe mais duas horas de Inglês, também agora curricular.
Quanto às AEC, já estão limitadas a 5 horas; para terem mais do que 3 horas no 3.º ano, é preciso que o MEC aprove, caso não seja o Agrupamento a entidade promotora.
Até aqui, pretendi beneficiar os colegas das AEC.
Pois, esqueceu a Educação Moral e Religiosa Católica…!
Um horário até se faz bem ….
O problema é “encaixar ” as 25 horas de inglês em 10 turmas!
A disciplina de Inglês não contempla 25h… Aliás, o horário de um professor de Inglês não pode ir além dos 1100 minutos semanais!!
Libertar 2 tardes para as AEC e Inglês.
Exemplo
O professor titular faz 17.5 h de manhã (9:00-12:30 – Intervalo equiparado a letivo como nos outros níveis de ensino)
Duas tardes em que cumpre 7 h (14-17:30 – As últimas horas podem ficar reservadas às expressões)
Ficam 3 tardes para o resto.
Mas o intervalo não pode ser equiparado a serviço letivo! Esse é outro problema que aumenta em 5 horas semanais a carga curricular dos alunos.
Dos tempos de 45/90 minutos, passámos a tempos de 60/120 minutos.
Se os profissionais de educação sentissem os alunos a aprender mais, certamente não se importariam com a situação atual. Mas, o que eu sinto (penso que os colegas também) é saturação, incapacidade de concentração, desejo de sair de um espaço (sala de aula) que deveria ser agradável, pelo menos a alguns…
Logo, o tempo é gasto a tentar controlar comportamentos inadequados e não a ensinar seja o que for.
Na minha votou-se (maioria) ontem em departamento um horário de 27h para os alunos do 3 ano. Argumentos: o programa é extenso, os professores não querem dar apoios em turmas alheias e preferem ficar um ou dois dias até mais tarde na escola.
Os professores querem… Os professores preferem…
Os professores são pedagogos e deveriam perceber que estão a trabalhar com crianças de 5 a 9 anos que não têm capacidade intelectual para aprender durante 1620 minutos por semana.
Estamos a falar de CRIANÇAS que estão a ficar doentes e indisciplinadas, hiperativas e tristes… Difícil entender??
Experimente a senhora a ir dar uma aula a uma turma que não é sua e depois diga-me que rendimento têm os alunos.
Até agora ninguém falou em “dar aulas”; falou-se em coadjuvação e apoio educativo.
E dar apoios é o quê, férias?
E o EMRC????????
Simples!
Há um AE que resolveu da seguinte forma:
Entrada diária: 8h50m e saída às 12h02m.
Assim se consegue 5X12=60
EMRC no final do dia, antes das AEC.
Quem não quer…Ocupação de tempo letivo enquanto aguarda pelas AEC ou pelos pais e todos os dias vai mais cedo para a escola 10m.
A redenção de uns é o sacrifício dos outros.
Bom príncipio Moral!
E onde anda o tempo para as crianças brincarem??????
Brincam nas AEC
Salsichada.
Quando eu era pequenino, entrava na escola às 8:30 e ía para casa às 13:30.
E no dia seguinte era a mesma coisa.
À tarde fazia-se os TPCs depois do almoço, jogava-se à bola no bairro de Fernão de Magalhães (Porto) bem no meio dos blocos (prédios), andava de bicicleta na rua Anselmo Braancamp, e lanchávamos na casa das mães, das tias e das avós de todos.
Exatamente como os teus (e os nossos) filhos, né?
Pequena correção!
Entravas às 8 e saías às 13h. Das 8 às 10h30m sempre dentro da sala de aula.
Das 13h às 13h 15 os alunos de algumas salas mudavam as carteiras para forma de u e as aulas iam até às 18h15m.
E havia um jornal “Palavrinha”
Antes de 2000 era assim o meu horário de docente 😉
É verdade.
Já foi em 1980 mas penso que no meu caso era 8h-10h-intervalo grande-10h30m-13h.
Era aluno da professora Elisa.
MUITO BEM….porque qd eu era pequenina também era o mesmo sistema e não foi isso que fez de mim melhor ou pior aluna ou mais ou menos inteligente 🙂
Adorei a expressão: “aulas com matéria”!!!… Toda a atividade letiva tem matéria, melhor conteúdos para “alcançar”, como que estejam todos de esperanças… metas. Este tipo de horário, embora agrade aos colegas docentes do primeiro ciclo, não agrada a todos os docentes envolvidos e comprometidos com o primeiro ciclo. Há alternativas horárias, dentro da componente letiva, que respeitando a lei, respeitam também os demais docentes e, no principal, os alunos. Nomeadamente no que concerne a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica. É curricular, pertencente à componente letiva, embora de frequência facultativa é de oferta obrigatória! Mas há quem se esqueça disto… Lamentável!
Caro Pedro, estamos ansiosos por ver alternativas, para escolhermos o melhor para os nossos alunos…
É sempre simples e simpático fazer a afirmação:
“Exemplo de um Horário do 1º Ciclo que agrada à quase totalidade dos
professores deste nível de ensino, mas coloca os professores das AEC
limitados a 5 horas de trabalho semanal.”
Mas a questão tal como está colocada ajuda a criar uma imagem do horário
criado em função do prof. do 1ºCEB em detrimento/limitação dos COLEGAS que
lecionam AEC. E os horários não são definidos pelos professores!
No atual “quadro horário” do 1ºCEB que soluções quando as AEC não são obrigatórias e a hora letiva passou de 45m para 60m e o intervalo de 30m deixou de ser letivo?
Neste quadro as AEC passaram de 2 tempos letivos diários (45m+45m) a um tempo letivo diário de 60m.
Flexibilização quando nem todos os alunos frequentam AEC parece ser colocar o interesse de 1 docente à frente de 1 a 20 e “tal” alunos. Exemplificando: Há 15 alunos que não frequentam AEC mas mesmo assim o AE coloca AEC às 9h. Os que não frequentam passam a entrar às 10h em determinados dias OU vão para a escola às 9 e aguardam pelas 10. É um direito dos pais a escolha ou não das AEC porque não são obrigatórias.
Redução da carga letiva até 2,5h: sobra uma tarde livre. Que fazer aos alunos que os EE no seu direito legal não querem AEC?
Quanto ao inglês, há ainda questões a resolver como por ex. o binómio tempo letivo para inglês (120m ou 90m) e tempo a lecionar pelo prof titular: de 22,5h até 25h.
Os AE que escolherem por ex. 23h + 2h inglês poderão continuar a fazer o horários das restantes tumas com 25h, facilitando a “vida” aos pais que têm dois filhos em anos diferentes.
Quem optar pelas 25h+2h dá uma vantagem aos professores do 1ºCEB: poderão efetuar permutas!
E onde poderá ser colocada a EMRC?
A EMRC não é uma AEC. O ministério prevê essa hipótese, mas não é viável. Pelo menos no agrupamento onde trabalho, não foi. A Educação Religiosa tem a duração de 1 tempo semanal, que aqui não está contemplado, o que tem causado “grande aflição”.
Mas não pode estar mesmo- neste horário a carga curricular está reduzida aos MÍNIMOS previstos na matriz curricular, com excepção de Apoio ao Estudo, que em vez de 1,5 h tem duas horas.
Então, a Ed. Religiosa só poderá ser em tempo suplementar.
E mais uma vez digo- só fiz este horário para TENTAR EVITAR AS 27 HORAS CURRICULARES.. É uma proposta, um exemplo…
Este era o tipo de horário no ano passado na minha escola sem inglês mas com +2 horas de outras disciplinas. Com 27 horas (aprovadas em departamento) para o 3º ano terá que haver alterações para este ano. Sair mais tarde uns dias por causa do Inglês (horário com buracos) e outro de 1 hora de tutoria na hora de estabelecimento. A vida do professor do 1ºciclo é muito mais difícil do que se pensa. Já acabaram com a monodocência para enfiar nas turmas outros docentes, mas com o professor do 1º ciclo a ser o burro de carga. Os que se fartaram pularam para o ensino especial arranjaram cargos e agora “Quem se preocupa com os docentes titulares de turma do 1º ciclo?”
Eu. Se não não me daria a tanto trabalho.
E porquê?
Porque sou professora do 1.º Ciclo.
Os outros professores de 1.º Ciclo PREOCUPAM-SE CONSIGO PRÓPRIOS E COM OS SEUS ALUNOS??
Este é o horário dos alunos, não da professora! Com o fim da monodocência não se deve criar confusões destas para se pensar que vida no 1º ciclo é fácil.
Do meu ponto de vista, dá para fazer horários melhores para todos: alunos e professores. Os programas são extensos, é verdade; daí a opção de serem 27 h letivas. Não é fácil fazer os horários assim, mas é possível. As pessoas têm é medo da inspeção…porque eles são… enfim… Não podemos é ficar presos ao que não é possível! De momento não é possível contabilizar os intervalos como tempo letivo e EMRC só entrará como AEC, caso os alunos o pretendam, mas também me parece que os pais não estão muito virados para aí.
E porquê?
Será que os professores explicam aos pais o que se passa com os filhos? Ou só os chamam à escola para dizer que o “comportamento é péssimo”?
Num determinado Agrupamento, todos os professores do 1.º Ciclo deram a inglês a última prioridade na escolha como AEC. Os pais deram a inglês a 1.ª prioridade.
Houve informação aos E.Ed. de que o inglês seria curricular?
Professores e pais funcionam como aliados para o bem das crianças??
Como sabe, desde que começaram as AEC´s, o diploma remetia para determinadas áreas, aliás, até o financiamento era diferente. Os agrupamentos foram adotando, regra geral, inglês,música, atividade física ou informática/ teatro/artes manuais… O que é certo é que com o inglês a passar a curricular, verifica-se a aposta do Ministério nessa língua. É normal que os pais também lhe reconheçam importância e as escolas também. Agora a quem compete a oferta das AEC´s é aos agrupamentos. E verifica-se algum desconhecimento da lei quando, por exemplo, um colega foi a todas as missas da área de um agrupamento pedir aos pais que inscrevessem os filhos em EMRC, como AEC. Se o agrupamento tem outras prioridades… E falo por experiência própria, porque estou num sítios onde se debate a pertinência numa ou outra AEC, os pais preferem outras áreas, como a música, o inglês ou atividade física, até porque muitas das escolas escolhem como oferta complementar formação cívica ou educação para a cidadania.
Olhe, Rosário, deixa-me sem palavras, com essa “do colega”…
Deus nos livre!!
Tenha um Bom Domingo. E obrigada.
Para quem acha que as condições de trabalho se criam por aqueles que estão sentados em Gabinetes…
http://www.slideshare.net/velha/comentrio-mec
Bom dia Arlindo,
Tenho uma questão que gostaria que me ajudasse a compreender.
O meu filho está no 3°ano e com o Inglês curricular a escola organizou o horário com entrada às 9:00 e saída às 16:00, tendo 2 dias a sair às 17:30 (sem contemplar as AEC). Isto é permitido?
Estava convencida que o horário letivo estava compreendido entre as 9:00 e as 16:00, sendo a hora seguinte (16:30/17:30) dedicada às AEC, se os EE/pais assim o entendessem.
Agradeço a atenção dispensada,
Sónia Cruz
Sónia:
O horário acima é uma proposta que nunca chegou a ser implementada no agrupamento onde trabalho.
O que a Sónia refere é o ideal para todos. Na prática, não sendo o agrupamento a organizar as AEC, tem que ter em conta as horas que oferece aos professores, e, por isso, tenta conjugar os horários das várias turmas de forma a que os professores tenham o horário mais completo possível.
As crianças e os titulares de turma ficam a perder em qualidade pedagógica, o desgaste aumenta e a produtividade diminui quando se trabalha até às 17:30h, mas desde que o C. Pedagógico proponha ao Conselho Geral e este último aprove, todos os horários são legais…
Continuo a ficar abismado com a carga horária das crianças de hoje em dia. Oito horas enfiadas numa escola. Meia hora de recreio de manhã e meia hora de recreio de tarde? Só?! E então os milhares de estudos que comprovam que uma criança precisa de brincar livremente, sem regras, entre colegas. Correr, berrar, rir, jogar, conversar. Uma hora por dia… Deviam começar a pensar onde encaixar o RECREIO.
Tão mau quanto isto é “desmamarem” as crianças da sesta aos 4 anos. Um verdadeiro crime. Privar uma criança do sono que lhe é necessário devia ser crime. Andam a tombar de sono, irritadas, agressivas, zangadas, sem paciência. É vê-las chegarem a casa e adormecerem em qualquer lado, se é que já não adormeceram no carro… Deviam começar a pensar onde encaixar a SESTA.
Em vez de serem CRIANÇAS, são ADULTOS PEQUENINOS que já sofrem como os grandes.
É verdade está tudo errado , o que é que eles M.Educação tem dentro daquela cabeça ?….Só fizeram asneiras nos últimos anos…a minha filha é uma das vitimas, trabalha mais do que qualquer funcionário publico!….E eu completamente revoltada, por isso vim aqui parar.!…Existem já muitos País “pensantes”, não todos mas, DEVÍAMOS FAZER ALGUMA COISA PARA MUDAR ISSO ! MANIFESTAR-NOS…como representantes dos direitos das crianças que somos!
Estupidez o que eles fazem as crianças…devia voltar a ser ou-de-manha ou-de-tarde. Nada mais .
E onde é que os pais trabalhadores deixam os filhos ? Pois, mas isso É outro problema!….E é um problema fácil de se resolver…basta dignificar o ser humano que é uma criança, e todos nós ficamos cheios de ideias !
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