Para ver quem tem razão teria de andar a fazer contas que agora não me apetece fazer.
Se alguém já as tiver feitas pode enviar-me para publicação, porque quando os números são divulgados pelo Mário Nogueira duvido sempre deles. É uma mania que eu tenho de desconfiar de quem quase nunca acerta neles.
E neste caso sou capaz de acreditar mais na notícia do Insurgente do que na que saiu no JN, pois o financiamento por turma ao EEPC foi reduzido de 81.023€ para 80.500€ e se a própria Fenprof diz que existem 15 turmas a menos então não pode haver aumento de despesa, antes pelo contrário.
O Jornal de Notícias, num “exclusivo” jornalístico, descobriu que o Estado vai gastar mais 53 milhões de euros com as escolas com contrato de associação, já no próximo ano lectivo. A notícia até foi referida no telejornal das 13h na SIC. O problema é que a fonte “exclusiva” da notícia se chama Mário Nogueira e que a informação está objectivamente errada. Vamos por partes.
2. Primeira falsidade: o número de turmas. O próximo ano lectivo não abre com mais 656 turmas com contrato de associação, nem há qualquer acréscimo de turmas. Pelo contrário: abre com um número total de turmas com contrato de associação inferior ao do ano lectivo anterior. Em 2014/2015, houve 1747 turmas; em 2015/2016, pela própria informação da Fenprof, haverá 1732. São 15 turmas a menos.
3. Segunda falsidade: o valor da despesa. Uma vez que não há acréscimo do número de turmas, não há aumento da despesa de 53 milhões de euros ou de 1 euro sequer. O que haverá é diminuição de despesa, até porque o valor pago por turma diminuiu.
4. Vou ser o mais sincero possível: não compreendo como é que uma “notícia” destas é publicada. Estamos em período pré-eleitoral, a única fonte dos dados (tanto o número de contratos de associação como a despesa) é o secretário-geral FENPROF (um sindicato de professores ligado ao PCP) e a informação não foi verificada – ou foi mal verificada, porque seria facílimo constatar que a notícia se apoia em informação errada através de dados do Ministério, informação publicada no relatório do Orçamento de Estado 2015 ou simplesmente cruzando notícias.
O Jornal de Notícias fica muito mal neste seu “exclusivo”, que mais não é do que uma encomenda da Fenprof. Eu sei que estamos em pré-campanha eleitoral e que a partir de agora é um vale-tudo. Que os partidos se comportem assim, é esperado. Mas que os jornais aceitem estas encomendas é tão incrível como inaceitável.
Porque não é fácil enquadrar os vários certificados nas inúmeras alíneas pedidas pelas escolas.
Mas pior.
Pelo título da acção de formação a mesma pode ser enquadrada em mais do que uma alínea.
E se o docente colocar essa acção em várias alíneas e como as escolas desconhecem as respostas dadas aos parâmetros das outras escolas, imagino que uma acção de formação possa multiplicar-se e servir para mais do que uma alínea.
E quem vai descobrir isso?
Quase Ninguém.
(a não ser as escolas que pediram mais do que uma alínea, por isso, se usarem a formação em duplicado podem ser penalizados por prestação de falsas informações)
E viva a BCE.
Enviaram-me este documento, elaborado por uma escola mas que não tem qualquer valor legal, que enquadra as suas formações em algumas áreas de formação. Por aqui talvez fiquem mais conscientes em saber onde enquadrar as vossas formações.
Aconselho a abrirem este documento antes de me enviarem mais questões.
E para tirarem as dúvidas sobre os vossos certificados perguntem às entidades que vos deram a formação mais informações sobre o pedido de acreditação dessa formação. Porque só essas entidades vos sabem dar a resposta exacta a esta questão.
Acrescentei uma nova funcionalidade ao mapa que encontra-se aqui e que já permite escolher o melhor percurso entre a vossa casa e uma escola/sede de agrupamento.
Quando clicarem numa escola têm na última opção da escola o trajecto. Basta clicarem nesse link que irá abrir o mapa de percursos. Ainda não percebi a razão que no google chrome e no internet explorer aparece como a minha localização uma terra na Polónia e no firefox esta opção não funciona.
Deve ser esquisitices destas empresas.
Assim, aconselho a usarem o Chrome e/ou o Explorer para visualizarem este trajecto.
Apaguem a morada da Polónia e coloquem a vossa (se for num dispositivo móvel depois de apagarem essa morada basta clicarem na Minha Localização se o GPS estiver activo).
Depois de clicarem em “Partir Agora” podem ver os diversos percursos até à escola.
Num dispositivo móvel podem usar este percurso para chegar ao destino, bastando para isso clicar em “Iniciar Navegação”
Depois de experimentarem esta nova função digam de vossa justiça.
Já disse algumas vezes que a experiência profissional não está ligada ao tempo de serviço e que o facto de se ser director de turma ao longo do ano seja com horário completo ou incompleto tem de ser considerado o tempo de experiência de igual forma.
Um mail da DGAE enviado a um docente confirma o que disse.
Quantos erros estão a ser cometidos no preenchimento das minutas pelas escolas?
Uma mãe com uma filha deficiente criou um blogue onde, pela partilha do dia-a-dia da criança, tenta passar o valor da inclusão a uma sociedade que não foi ensinada para a diferença.
Pelo caminho, Ana Rebelo, autora do blogue e mãe da Maria, quer também criar o Dia da Inclusão, um sonho que pretende ser o colmatar de uma lacuna nacional e europeia, já que existe apenas o Dia da Pessoa com Deficiência, com “um lado de tristeza”, em vez de se criar “uma ótima energia positiva, que é a inclusão”.
O blogue chama-se “A mãe da Maria” (http://www.amaedamaria.com/) porque é assim que esta mãe é conhecida, apelidada desta forma desde há 15 anos, depois do nascimento da filha mais velha, que nasceu com uma cromossomopatia rara, única no mundo, e a quem os médicos deram 48 horas de vida quando nasceu.
O primeiro-ministro timorense deu instruções aos Ministérios da Educação e das Finanças para que seja regularizado, de imediato, o pagamento de salários e componentes salariais de professores, estagiários e funcionários das escolas de referência.
Díli, 26 jul (Lusa) – O primeiro-ministro timorense deu hoje instruções aos Ministérios da Educação e das Finanças para que seja regularizado, de imediato, o pagamento de salários e componentes salariais de professores, estagiários e funcionários das escolas de referência.
O gabinete de Rui Maria de Araújo explica em comunicado que a decisão foi tomada numa reunião de urgência convocada por si no sábado em que participaram, entre outros, o vice-ministro da Educação, Abel Ximenes, e outros responsáveis educativos.
“O primeiro-ministro deu instruções ao Ministério da Educação para processar os pagamentos pendentes”, refere a nota acrescentando que as instruções visam “canalizar fundos do Orçamento do Ministério da Educação para cobrir o défice e, em 2016, para incluir o orçamento dos Centros de Aprendizagem e Formação Escolar (CAFÉ) na rubrica de transferências públicas para facilitar a sua implementação”.
Segundo informação do Ministério das Finanças será feita, na segunda-feira, “uma transferência do fundo de contrapartida para as contas” dos professores.
A reunião, explica o mesmo comunicado, “pretendeu resolver o assunto de atraso nos pagamentos de professores e trabalhadores dos CAFE”.
Nessa reunião, o chefe do Governo foi informado de detalhes sobre o “financiamento dos CAFE” (projeto apoiado por Portugal e Timor-Leste) feito através de um “fundo de contrapartida transferido para a conta da embaixada de Portugal em Díli” ou “através do pagamento direto à conta dos professores”.
Os atrasos devem-se, em parte, explica, a insuficientes fundos orçamentados para o projeto.
O próximo ano letivo abre com mais 656 turmas com contrato de associação, uma despesa de quase 53 milhões de euros.
Se, até aqui, estes contratos – feitos com colégios privados e pelos quais o Estado paga – tinham lugar quando as escolas públicas não podiam dar resposta aos alunos, hoje, com a alteração do Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo, o critério assenta na liberdade de escolha.
Com este acréscimo de turmas, abertas para os 5º, 7.º e 10.º anos, no total, teremos 1732 com contratos de associação a funcionar em 2015/ /2016, apurou a Federação Nacional de Professores (Fenprof) num levantamento que fez a nível nacional. Cada uma custa ao Estado 80.500 euros. No todo, ultrapassam os 139 milhões. Quem está no terreno garante que há muitos casos em que ao lado destes colégios, a quem o Estado paga por um certo número de turmas, estão escolas públicas com condições para receberem os alunos.