Não tenho quaisquer princípios, apenas finalidades, já que na próxima reencarnação serei pedra.
Jul 22 2015
Não tenho quaisquer princípios, apenas finalidades, já que na próxima reencarnação serei pedra.
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Jul 22 2015
… a demonstrar um estado de espírito, assim, meio intoxicado.
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Jul 22 2015
Os sindicatos estão a acordar para o 1º ciclo. Passados tantos anos, tomam o 1º ciclo como bandeira.
Desde as alterações ocorridas em 1989, com a revisão do estatuto da carreira docente, em que os docentes deste ciclo viram a sua carga horária ser aumentada para 25 horas, muitas foram as alterações que deterioraram as suas condições de trabalho. Na altura a moeda de troca, para tal aumento, foi a antecipação da aposentação. Aposentavam-se com 32 anos de serviço e 52 de idade, os que perfaziam 13 ou mais anos de serviço em 1989, os restantes aos 55 de idade e 30 anos de serviço. “Alguns” dos últimos permanecem ao serviço. E, estes docentes, na prática, continuam sem qualquer redução da carga horária, como a existente nos outros ciclos.
Hoje, os professores de 1º ciclo, têm como idade de aposentação, a mesma que todos os outros. Venderam-nos, sem apelo nem agravo. A troco de quê?
Desde a introdução da escola a tempo inteiro, as condições de trabalho têm sofrido imensas alterações que só têm vindo prejudicar os docentes na sua mancha horária. Basta referir a não contabilização do intervalo como componente letiva, continuando os docentes a ser responsáveis por esse período, e o términos da componente letiva às 16 horas para, economicamente, se desinvestir nas AEC. E, também se pode referir, a manutenção da política de turmas com vários anos de ensino, o aumento de número de alunos por turma (como em todos os outros níveis de ensino) o desrespeito, na constituição de turmas com alunos NEE, não só pelos docentes, mas também pelos alunos. A perda do subsidio de coordenação de estabelecimento, as condições físicas em que as escolas do 1º ciclo se encontram, a falta de tudo e mais alguma coisa em muitas das escolas, a falta de Assistentes Operacionais, e muito, muito mais…
Embora seja o grupo de docentes mais numeroso ao serviço da educação neste país, o desrespeito por estes profissionais tem sido contínuo, com eles, o pré-escolar, que está mais ou menos no mesmo barco.
Resta saber até quando… até quando as desigualdades permanecerão tão evidentes e fragmentárias.
Aos sindicatos, cabe o trabalho de defender estes profissionais, lutando a seu lado por melhores condições de trabalho, no seu direito a uma carga horária mais justa ou a benefícios na idade de aposentação. E não me venham com demagogia, para isso já temos “gente” que chegue.
PS: O governo tem e sempre teve projeto para o 1º ciclo, mas alguns recusavam-se a vê-lo… e não sei se…
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Jul 22 2015
O dia está soalheiro e sinto-me cheia de energia. Entro numa pastelaria que abriu recentemente perto de mim. O espaço é agradável, está, aparentemente, bem organizado, é espaçoso e cheira ainda a novo. Dirijo-me ao balcão e peço um café com um bolo que cobicei na montra dos doces.
O senhor, cordialmente, questiona-me se já pedi a minuta.
Franzo a testa, nunca ouvi falar em semelhante coisa e ele clarifica a óbvia surpresa que o meu silêncio evidencia.
– Aquando do seu pedido tem de nos entregar a respetiva minuta.
Às vezes as coisas óbvias são tão irremediavelmente estranhas que se torna difícil dissimular o espanto que nos causam.
– Mas qual minuta?
– Depende, menina. Se só quiser café, pede ali naquele balcão a minuta 1, 2 e 3. Se também pedir bolo sãos as 3 seguintes.
O homem diz isto com tanta convicção e profissionalismo que é difícil não o levar a sério. Porém, permaneço incrédula. Como ele se apercebe da minha resistência e a fila atrás de mim se começa a impacientar, resume-me a questão:
– Vejamos, na minuta 1 deve referir o tempo de experiência que tem a beber café, em dias. Não se esqueça que deve comprovar esse dado com o seu médico de família.
A minha testa franze-se de tal forma que o meu rosto deve ter recriado uma nova forma humana. Mas ele prossegue impassível:
– Na minuta 2 deve referir o seu nível de envolvimento com a cafeína e a justificação da importância da mesma na sua vida. O médico de família deve também atestar esses dados. Na terceira minuta, por favor, refira o tipo de café em que se tornou especialista e comprove o grau de envolvimento que possui nessa especialidade. O Presidente da Junta de Freguesia da sua área de residência deve atestar a sua declaração.
– Mas eu só queria um café e aquele bolo…
– Pois, mas para o bolo já necessita das três minutas seguintes. Na primeira refere qual a experiência em degustação daquele bolo em particular, contabilizada em dias. E para as seguintes o mesmo que referiu para o café, mas relativamente ao bolo que selecionou. Compreendeu? Contudo, cuidado!, porque se optar pelo mil-folhas, deve acrescentar a minuta número 7, por causa do elevado colesterol…
– Sim, mas não percebo por que razão não basta a primeira minuta que comprova há quanto tempo bebo café, ou porque não posso apresentar esses dados online, na minha ficha de cliente, por exemplo, era mais rápido…
– A menina, por favor, não complique !!!! Além disso, cada minuta tem de vir assinada pelo seu médico de família e pelo Presidente da Junta de Freguesia da sua área de residência. Próximo!!!!!
Retiro-me da fila maldizendo o anseio atroz que me fez arrastar até ali… (#$%&*!!!!). As pessoas atrás de mim têm já várias folhinhas na mão com carimbos e declarações intrincadas que apresentam ao glorioso empregado do café.
Sinto-me cabisbaixa e com o olhar enegrecido de ódio. O dia lá fora escureceu, as nuvens ganharam espaço no céu, estou inexcedivelmente exaurida de fúria.
Subitamente acordo deste inesperado pesadelo que me acometeu em plena noite. Estou alagada num suor fininho que me envolve todo o corpo.
Sorrio ante a minha própria estupefação e respiro de alívio.
Felizmente, na vida real estas coisas não nos acontecem, não é?
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Jul 22 2015
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Jul 22 2015
Parece-me um tempo muito curto para esta candidatura e não vejo razões para a mesma não se prolongar pelo mês de Agosto, já que as colocações por BCE serão feitas apenas em Setembro.
A aplicação informática destinada à apresentação de candidatura à BCE, encontra-se disponível entre as 10 horas do dia 22 de julho e as 18 horas do dia 27 de julho de 2015.
Download do documento (PDF, Unknown)
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Jul 22 2015
Aceder a Bolsa de Contratação de Escola 2015 e entrar na Candidatura
Preencher o tipo de candidato e a avaliação de desempenho mínima de Bom (Sim ou Não)
Finalizar e ir a separador Graduações para inserir a graduação profissional
Inserir uma nova graduação profissional. Se já foram candidatos a outros concursos só têm de preencher o tempo de serviço que é até 31/08/2014 e declaração sob compromisso de honra que fizeram com aprovação a PACC ou estão dispensados dela.
Só podem passar para a manifestação de interesse quando todas as opções estiverem finalizadas. Depois de tudo finalizado podem aceder à manifestação de interesse. Carregam novas opções (Só podem usar códigos de escolas TEIP e/ou com Autonomia) E definir os intervalos da imagem Com a opção de serem também opositores a horários temporários nesse AE/ENA. Para prosseguirem a candidatura necessitam de responder a todos os parâmetros. Vão aqui fazer isso.Clicar em cada um deles e preencher de acordo com o dropdown.
Para submeterem a candidatura só o devem fazer quando sair manual da BCE na DGAE e tiverem a certeza que as respostas que deram serão todas confirmadas pelas escolas onde trabalharam.
Por enquanto fica este pequeno manual para irem adiantar serviço.
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Jul 22 2015
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Jul 22 2015
O parâmetro 1 refere-se à melhor avaliação de desempenho dos últimos 3 anos lectivo, sendo a considerar como último o ano lectivo 2013/2014.
A experiência profissional pode ser contabilizada também o ano lectivo 2014/2015.
Nesta altura do campeonato já todos sabem quando termina a vossa experiência profissional, poderá já ter terminado se o contrato terminou ou ir até 31/08/2015, ou até ao fim das vossas férias.
Se vos pedirem a experiência profissional deste ano como director de turma e têm contrato até 31/08/2015 a resposta óbvia é 365 dias.
Outra situação que me parece muito simples de perceber mas que vejo muitas dúvidas no ar.
Vamos imaginar dois professores foram directores de turma este ano. O docente A desde o dia 1 de Setembro até 31 de Agosto com um horário completo e o docente B também desde 1 de Setembro e também até 31 de Agosto, mas com um horário de 12 horas.
Quer um quer outro têm 365 dias de experiência como director de turma. Não se deve converter a experiência profissional nos dias de serviço. Fazia sentido o mesmo cargo durante o mesmo período ter um tempo de experiência profissional diferente?
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