Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral
Retifica a Declaração de Retificação n.º 9-A/2015, de 4 de março, da Presidência do Conselho de Ministros, que retifica a Portaria n.º 57-C/2015 de 27 de fevereiro que fixa o número de vagas a preencher pelo concurso externo, previsto e regulado no Decreto-Lei n.º 83-A/2014 de 23 de maio, publicada no Diário da República n.º 44, 1.ª série, 1.º suplemento, de 4 de março de 2015
As vagas são exatamente iguais à portaria publicada no dia 27 de Fevereiro.
Ainda bem.
Assim considerem correto o documento em Excel que se encontra na barra lateral direita. Hoje sofreu uma alteração de pormenor e neste momento considero-o finalizado e sem erros.
As versões anteriores ao dia de hoje têm pequenos erros que foram todos retificados hoje.
Os professores de 1º ciclo têm muitas funções, são multifuncionais, são autênticos canivetes suíços, uma das funções que podem exercer é a de professor de apoio educativo, a tempo inteiro.
São professores como os outros, mas não lhes é atribuída uma turma, é como no futebol há os jogadores titulares e os que ficam no banco, os suplentes… mas ao contrário dos jogadores de futebol eles não ficam sentados a ver o jogo e a torcer para que os companheiros marquem golo. Estes professores, que em poucas ocasiões têm a possibilidade de escolher se querem ou não exercer tal atividade, vão a jogo todos os dias e das mais diferentes maneiras.
Começamos pela substituição de outros docentes, essa substituição visa substituir um docente com turma atribuída por motivo de ausência imprevista e de curta duração. Sempre que se verifique a ausência de um docente com grupo ou turma atribuída, esta deve ser, de imediato, atribuída a um docente que exerça funções de substituição, tal como está previsto na alínea a), do ponto nº 10 do artigo 34º da Portaria n.º 60/2012, de 29 de maio. É claro que o docente é avisado em cima da hora, ou então a ausência não seria imprevista, o que leva a que na maior parte das vezes o docente tenha que se deslocar às suas expensas e em serviço, uma vez que já se encontra ao serviço, quase sempre noutra escola, mas sem direito a qualquer subsidio (um destes dias alguém vai ter um acidente e depois vai ser “bonito” de ver o que acontece e quem se responsabiliza). Por vezes a curta duração também não é assim tão curta, permanecendo o docente em substituição por períodos que podem, muito bem, chegar a um mês ou até mais, sendo que os alunos que deveriam ser apoiados, não o são. É por estas e por outras que o apoio no 1º ciclo não é funcional, pelo menos da forma como está a ser organizado. Na minha opinião, a figura do professor de apoio deveria existir unicamente para auxiliar os alunos com dificuldades de aprendizagem não abrangidas pelo 3/2008, dentro ou fora da sala de aula, promovendo a sua aprendizagem e focando-se nas suas dificuldades. Poderia também ser em coadjuvação, visando turmas em que o sucesso necessite de ser promovido mais intensamente, as tais turmas de nível de que se tem ouvido falar que mais tarde ou mais cedo vão aparecer por aí, generalizando o que alguns já andam a experimentar, sejam ou não discriminatórias. Mas tal não acontece e no fim do período chega-se ao ridículo de o professor de apoio apresentar relatórios mencionando que não tem dados sobre as crianças que supostamente apoiou, enfim, uma falácia…
Presidência do Conselho de Ministros – Secretaria-Geral
Retifica a Portaria n.º 57-C/2015, de 27 de fevereiro, dos Ministérios das Finanças e da Educação, que fixa o número de vagas a preencher pelo concurso externo, previsto e regulado no Decreto-Lei n.º 83-A/2014, de 23 de maio, publicada no Diário da República, n.º 41, 1.ª Série, 3.º Suplemento, de 27 de fevereiro de 2015
Quais são as Escolas/Agrupamentos com retificações?
Agrupamento de Escolas Pêro da Covilhã, Covilhã
Agrupamento de Escolas Rafael Bordalo Pinheiro, Caldas da Rainha
Os próximos dois mapas apresentam a variação do número de vagas por concelho entre negativos, nulo e positivos (mapa 1) e o saldo do número de vagas por concelho, colorido atraves de uma escala (mapa 2).
Para este trabalho contei com a colaboração do Paulo Soares.
Se houver tempo, ou seja, se o aviso de abertura demorar, conto apresentar estes dados por grupo de recrutamento.
No Mapa 1 existem apenas 21 concelhos com um saldo de vagas positivas conforme se identificam na Quadro 1 e dois concelhos com um saldo de vagas nulo que são Monção e Alvito, todos os restantes concelhos do pais apresentam um saldo total de vagas negativas.
Mapa 1
Quadro 1
Este mapa já apresenta uma variação de cores tendo em conta o saldo de vagas de cada concelho na escala que se identifica ao lado do mapa.
A tonalidade verde mais escura é onde existe um saldo de vagas mais elevado (Lisboa com 211) e a tonalidade vermelha mais escura onde existe o maior saldo de vagas negativas (Guimarães com -172). No quadro 2 apresento os 7 concelhos com o maior saldo de vagas negativas.
Mais logo apresento os quadros das vagas por concelho e por grupo de recrutamento.
Ainda estava a pensar fazer um mapa de Portugal colorido por concelhos para cada um dos grupos de recrutamento em função do número de vagas positivas e negativas de forma a termos uma noção mais exata dos locais onde se ganham e perdem lugares.
Mas as minhas capacidades técnicas para esse trabalho não são as suficientes. 🙁
Se algum de vocês for especialista em mapas vetorias e queira usar os dados que tenho depois publicarei esses mapas.
E esta é outra notícia onde se percebe que as necessidades não permanentes serão superiores às necessidades permanentes indicadas na portaria das vagas.
Apesar de haver cerca de 9500 vagas negativas todos os docentes dos quadros serão necessários no dia 1 de Setembro de 2015.
…que foge aos títulos bombásticos da desgraça desses números negativos.
porque também muitos desses horários negativos são apenas para necessidades permanentes que têm sempre regras bastante apertadas, não sendo consideradas as reduções de horário ao abrigo do artigo 79° e tendo como base o número máximo de alunos por turma.