“Nós encontramos naquele documento, no que se refere à Educação, muitas preocupações que são coincidentes com as nossas. Encontramos alguns textos mesmo em que é difícil distinguir aquilo que esse texto diz daquilo que já dissemos em textos anteriores. Isto é altamente positivo”,
Ou seja, “vira o disco e toca o mesmo”,venha lá quem vier…
O secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário admitiu na quarta-feira que “há problemas na aplicação” da portaria que regula o currículo dos alunos com necessidades educativas especiais em transição para a vida activa.
Contudo, o governante garantiu que “em breve” estará pronta uma nova portaria. “Há problemas na concretização e aplicação da portaria 255-A para os alunos do ensino secundário. Temos já formulada uma nova portaria que vai reformular o currículo para os alunos com necessidades educativas especiais a título permanente”, disse Fernando Egídio Reis aos deputados da comissão parlamentar de Educação, Cultura e Ciência, onde a equipa do Ministério da Educação foi ouvida no âmbito das audições regulares.
Fernando Egídio Reis adiantou que há “problemas graves” na referenciação de alunos com necessidades educativas especiais, de referenciações “mal feitas”, afirmando que há “um número de referenciações que não deveriam acontecer”.
Estas declarações levaram a deputada do Partido Comunista Português (PCP) Rita Rato a acusar o secretário de Estado de estar a abrir a porta a uma redução do financiamento aos alunos com necessidades educativas especiais permanentes.
Depois de o ministro Nuno Crato ter adiantado, em resposta a uma questão colocada pelo deputado do Bloco de Esquerda Luís Fazenda, que a publicação do novo enquadramento legal da educação especial estaria “para breve”, o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário esclareceu que naquilo que não diz respeito à portaria relativa ao currículo na transição para a vida activa há um trabalho de articulação com o Ministério da Saúde e com o Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social que “falta concluir”.
Egídio Reis disse ainda que os alunos com necessidades educativas especiais que atingem os 18 anos e se aproximam do fim da escolaridade obrigatória são acompanhados no seu plano individual de transição pelos ministérios da Educação, Saúde e Solidariedade.
“Criou-se uma comissão de acompanhamento para garantir que se identificam claramente os alunos em fim de percurso escolar, por forma a não abandonar nenhum destes alunos e a garantir que a transição é feita nas melhores condições”, disse
Tiens, bonjour, salut, dis-moi comment tu vas Depuis le temps que l’on ne s’est pas vus Tu sais, crois-moi, je ne t’attendais plus Comme c’est drôle, tu vois, de se rencontrer là Je dois t’avouer qu’il m’arrivait parfois Tout seul le soir de repenser à toi Oui, Fafe, c’est moi, non je n’ai pas changé Je suis toujours celui qui t’a aimé Qui t’embrassait et te faisait pleurer Tiens, tu vois, regarde, tu vas être étonnée Mais j’ai gardé en souvenir de toi Une photo que tu m’avais donnée Oui, Fafe, c’est moi, non je n’ai pas changé Je suis toujours celui qui t’a aimé Qui te parlait sans jamais t’écouter ! Tiens, c’est vrai, le jour de ton anniversaire Je m’en souviens comme si c’était hier J’allais chez toi t’apporter du lilas Dis, écoute ce disque, il n’est pas démodé C’était, je crois, ta chanson préférée Tu sais je l’ai bien souvent écoutée.
Oui, Fafe, c’est moi, non je n’ai pas changé Je suis toujours celui qui t’a aimé Qui t’embrassait et te faisait pleurer Oui, Fafe, c’est moi, non je n’ai pas changé Je suis toujours celui qui t’a aimé Qui te parlait sans jamais t’écouter Oui, Fafe, c’est moi, non je n’ai pas changé Je suis toujours celui qui t’a aimé…
Estamos com os exames aí à porta. Os exames do 4º ano estão aí à porta, os testes Intermédios do 2º ano, também. A ansiedade reina nas escolas entre alunos e professores. Pelo menos os professores já acusam essa ansiedade…
Este ano vão a exame as metas curriculares. Este novo modelo de “rigor” e “exigência” que este ministro quis implementar.
Neste momento o programa está “dado” as matérias foram e estão a ser trabalhadas, até ao ultimo dia, mas ninguém consegue prever o que se irá passar.
Não duvido, de forma alguma, que os professores e alunos estão a dar o seu melhor. Estão a trabalhar para que as aprendizagens se façam da melhor forma, mas as dificuldades têm sido muitas. A disciplina de Matemática é, mais uma vez, a que mais preocupações levanta. Os novos programas, em conjunto com as novas metas acresceram a sua complexidade e dificuldades por parte dos alunos. Matérias que costumavam ser ministradas no 5º e 6º anos, são hoje lecionadas durante o 1º ciclo. Não se teve em conta a maturidade dos nossos alunos, não se respeitou o tipo de sociedade existente neste país e está-se a tentar, através do “rigor” e “exigência”, convencer uma criança de 9 anos que na realidade tem 11… a antecipação de conteúdos sem ter em conta os níveis de abstração que as crianças têm, é a maior dificuldade a combater, mas não a única. O extenso programa é outro, os professores deixaram de ter tempo para consolidar aprendizagens, limitam-se aos manuais, não tendo tempo para que, com exercícios, se consolide a matéria. Para as crianças o problema é semelhante, é lhes debitada matéria para que depois, eles, em casa, a consolidem, muitas vezes sem o apoio desejado.
A Português o problema é o mesmo, embora se notem menos dificuldades, mas que tem vindo a fazer com que os resultados tenham baixado desde que as metas foram introduzidas.
Os últimos estudos referem que no 6º ano os alunos têm menos conhecimentos. Do 1º ciclo,… desculparam-se dizendo que dois anos não é suficiente para termo de comparação.
Esperemos para ver que exames aí vêm, se serão ou não exigentes. Todos nós sabemos muito bem como se pode provar que uma “política” é a mais acertada, mesmo que ela seja a maior das aberrações… veremos então a “exigência” ou o “rigor” a que nos têm habituado…
A maioria dos professores das escolas públicas portuguesas formou-se em instituições públicas, sendo que os docentes que fizeram a sua formação em politécnicos obtiveram melhores médias de curso do que os das universidades, revela um estudo.
Esta é uma das conclusões do relatório que analisou a formação dos mais de 125 mil professores que no ano letivo de 2012/2013 davam aulas nas escolas públicas portuguesas e que será apresentado hoje na Universidade do Algarve durante o seminário “Formação Inicial de Professores“.
O estudo “Instituições de Formação e Classificação dos Docentes da Educação Pré-Escolar e Ensino Básico e Secundário” foi coordenado pela investigadora da Universidade Nova de Lisboa Sílvia de Almeida que analisou a formação dos docentes nos diferentes níveis de ensino, desde o pré-escolar até ao secundário.
Em destaque nesta convenção a Educação Pré-Escolar e o 1º Ciclo.
Não deixarei de estar presente para dizer o que tenho a dizer sobre o excesso de trabalho que, especialmente, os docentes do 1º ciclo estão a ter neste momento.
Este ano, por necessidade, a minha experiência levou-me para este nível de ensino e por isso passei a conhecer esta realidade in loco, algo que muitos não a conhecem.
À semelhança do que tem acontecido desde 2013 realiza-se, a 9 de Maio, a III Convenção FNE/ CONFAP e que este ano conta com a inclusão da ANDAEP na iniciativa.
Sob o lema A Educação Pré – Escolar e o 1º Ciclo – A Chave do Futuro, as três organizações – Federação Nacional da Educação (FNE), Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) e a Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) – pretendem discutir a importância destes níveis de ensino para o desenvolvimento das crianças e dos jovens, e analisar a possibilidade de introduzir mudanças, nomeadamente ao nível da atual organização.