Partindo deste artigo do Arlindo, analisei as listas de ordenação dos candidatos à Mobilidade Interna, para tentar perceber o efeito que terá no combate à falta de professores, porque são estes candidatos que vão, durante este ano letivo, efetivamente ocupar vagas nos QZP’s e escolas carenciadas.
São 927 os candidatos que concorreram à Mobilidade Interna que surgem distribuídos na tabela abaixo de acordo com as prioridades:
0 e 1 – Docentes profissionalizados;
2 – Docentes não profissionalizados.
Dos candidatos profissionalizados, cerca de 300 já tinham sido colocados em CI/RR este ano, o que significa que a sua colocação em MI pode implicar deixar turmas sem aulas noutros QZPs (até porque muitos já estavam em horários ANUAIS).
Pelos dados acima, percebemos que 402 destes professores são não profissionalizados e destes, 174 não têm nenhum tempo de serviço, como podemos perceber pela tabela abaixo.
Percebemos a urgência na resolução deste problema da falta de professores, mas infelizmente o caminho que está a ser traçado trará custos graves a longo prazo. Não será arriscado, vincular aos quadros do MECI, licenciados não profissionalizados SEM tempo de serviço?
29 comentários
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A maioria dos candidatos não cumpriu com os créditos exigidos e estabelecidos pelo decreto de lei nº 80A-2023, contudo os diretores e o Ministério fecharam os olhos em prol da existência de números que pudessem dizer que se está a trabalhar para a falta de professores. E os sindicatos ficaram calados, pois após o bónus do RTS já ninguém quer saber… Não existem almoços grátis. Portanto, neste momento temos professores vinculados mas sem os créditos exigidos pela lei para o grupo de recrutamento a que ficaram vinculados.
O Ministério e os sindicatos andam a fechar os olhos há muito tempo e o Arlindo também, pois já foi passada essa informação aqui nos comentários muitas vezes!!!
Este ano foram vinculados professores em QE de forma administrativa de forma ilegal!!
https://cnnportugal.iol.pt/professores/docentes/governo-assume-falha-no-algoritmo-que-resultou-em-erros-na-colocacao-de-professores-e-vai-contactar-docentes-um-a-um/20240731/66aa1dced34e94b82903af83
Onde estão estes professores??!!!
Não sei onde estão todos, mas sei que há quem tenha vinculado como QE em escolas onde era impossível terem vinculado, pois são muito menos graduados do que MUITOS que concorreram para essas escolas e não vincularam!!!
Se eu soubesse que era assim também tinha concorrido e agora estava vinculado. Infelizmente há muitos Diretores que nem um simples Decreto Lei sabem analisar.
O país e as novas gerações vão pagar muito caro estas decisões, levianas e irresponsáveis.
Excelente trabalho, obrigado. Este dado dos cerca de 300 “ Dos candidatos profissionalizados, cerca de 300 já tinham sido colocados em CI/RR este ano, o que significa que a sua colocação em MI pode implicar deixar turmas sem aulas noutros QZPs (até porque muitos já estavam em horários ANUAIS).” significa que o próprio MECI é um fator de instabilidade para os alunos que terão um novo professor pela decisão do próprio MECI que retirará 300 professores das escolas no decorrer do ano letivo. Agora a continuidade pedagógica, até mesmo dentro do mesmo ano letivo, já não tem importância nenhuma. Tenho alguma dificuldade em entender a capacidade pedagógica do mentor desta medida.
Com base nesse argumento da “continuidade pedagógica,” os professores estão proibidos de meter baixa, ou qq tipo de licença e de de reformarem entre setembro e finais de junho
Não estão proibidos de meter baixa prolongada. Para malandro, malandro e meio. Além do mais, quem vier substituir agradece.
Pela “sagrada” “continuidade pedagógica” os professores não podem ser substituídos.
Mas são. 🙂
Por isso é que o argumento da “sagrada” “continuidade pedagógica” é um argumento da treta.
Sim. Mas é bom haver rapidamente substituições quando é necessário.
Agradece? Deixa um contrato anual com horário completo para substituir um professor de baixa por 1 ou 2 meses? Os vinculados querem é ficar nas escolas onde estão, perto de casa. Não lhes compensa ficar longe de casa, pagar um quarto e não receber o apoio extraordinário à deslocação. Na minha opinião, não acredito que estes professores colocados anteriormente em setembro e outubro, deixem as escolas para substituir alguém no QZP onde vincularam no CE. O ministro não quer isso.
E não agradece? Primeiro, esses 1 ou 2 meses são uma visão possível. Outra é o ano (quase) inteiro. Ou inteiro, não sei, depende. E só concorre quem precisa de horário, não é verdade? Ninguém é forçado a concorrer.
O Ministério e os sindicatos andam a fechar os olhos há muito tempo e o Arlindo também, pois já foi passada essa informação aqui nos comentários muitas vezes!!!
Este ano foram vinculados professores em QE de forma administrativa de forma ilegal!!
https://cnnportugal.iol.pt/professores/docentes/governo-assume-falha-no-algoritmo-que-resultou-em-erros-na-colocacao-de-professores-e-vai-contactar-docentes-um-a-um/20240731/66aa1dced34e94b82903af83
Onde estão estes professores??!!!
Não sei onde estão todos, mas sei que há quem tenha vinculado como QE em escolas onde era impossível terem vinculado, pois são muito menos graduados do que MUITOS que concorreram para essas escolas e não vincularam!!!
É o facilitismo e o desprestígio da carreira. Este é o custo demasiado alto de vincular 174 licenciados não-profissionalizados SEM qualquer tempo de serviço. Tenham vergonha na cara e parem de mudar as regras de ingresso na carreira a meio do jogo por mero taticismo político.
Isto foi um dos motivos de ter concorrido ao Concurso Extraordinário, percebi desde o ínicio que serviria para contratar gente com Habilitação Própria, e que estes iriam passar à frente de contratados profissionalizados nos próximos concursos! Muitos destes vinculados são da zona norte e vão pedir Mobilidade Interna nos próximos concursos, tirando as vagas a professores profissionalizados! Parece que tal passou despercebido e só agora é que começaram a ver a bola de neve…
No meu caso fiquei vinculado a um QZP, e não colocado na mobilidade interna, neste CE. Contudo, estou colocado numa escola do norte, desde setembro. Com este concurso extraordinário ficarei em RR e terei de deixar a escola onde estou atualmente, se aparecer alguma necessidade no QZP em que vinculei. Ou seja, o projeto que tenho para a minha escola atual é semanal, porque, semana a semana dependo do que a RR ditar. Isto em termos de estabilidade é horrível, não posso planificar nada a médio e longo prazo porque nem sei se estarei nesta escola nas próximas 2 semanas.
Já somos dois, pelo menos!
Estes concursos são uma falsidade!!!
O Ministério e os sindicatos andam a fechar os olhos há muito tempo e o Arlindo também, pois já foi passada essa informação aqui nos comentários muitas vezes!!!
Este ano foram vinculados professores em QE de forma administrativa de forma ilegal!!
https://cnnportugal.iol.pt/professores/docentes/governo-assume-falha-no-algoritmo-que-resultou-em-erros-na-colocacao-de-professores-e-vai-contactar-docentes-um-a-um/20240731/66aa1dced34e94b82903af83
Onde estão estes professores??!!!
Não sei onde estão todos, mas sei que há quem tenha vinculado como QE em escolas onde era impossível terem vinculado, pois são muito menos graduados do que MUITOS que concorreram para essas escolas e não vincularam!!!
Concordo que haja riscos. Mas colocar tudo no mesmo saco é um erro e injusto. Sei de pelo menos dois casos de professores vinculados na 2ºprioridade sem tempo de serviço. E só não são profissionalizados porque as Universidades demoram uma eternidade a marcar as defesas de tese de mestrado. Um deles entretanto já é profissionalizado. E se vincularam sem tempo de serviço foi porque desistiram do concurso pelo menos 150 graduados antes deles e eles ficaram com os lugares. Felizmente que agora os novos professores não precisam de passar pelo calvário da contratação para terem tempo de serviço. E a experiência, como sempre nestes casos, aprende-se no terreno, com a nossa ajuda. Saibamos não ser paternalistas…
No fundo, quem tem habilitação própria aproveitou a oportunidade que outros não quiseram aproveitar! Fizeram bem, obviamente!
Ora…
Como tenho uma casa na aldeia lá para os lados da Guarda, e como o centro de saúde da vila não tem nenhum médico na USF,- das vagas a concurso nacional nenhuma foi preenchida -como não sou profissional de saúde mas tenho um curso superior, porque não eu ocupar uma dessas vagas????
Sei perfeitamente qual é a diferença entre um médico e um professor, um médico faz asneiras e no imediato se fazem notar, um professor faz asneiras e só se nota daqui a várias décadas….
Por isso mesmo por agora está (mal) resolvido, o problema vai ser no futuro…
A questão da continuidade pedagógica só se coloca porque é o próprio MECI que está a colocá-la em causa. Há situações que evidentemente levam à interrupção da continuidade pedagógica, mas a meio do ano, com uma dimensão de 300 professores e provocada pelo MECI, é obra! Vamos ver quantos alunos ficarão sem professor por causa dessa medida e quantos ficarão à espera de professor se alguns dos 300 não chegarem a ser substituídos.
Não há vagas no concurso extraordinário, por isso o mais certo é continuar tudo na mesma. Mesmo que apareçam vagas das escolas do CE os professores só podem ir para lá se a escola onde estão colocados arranjar um substituto. O problema será no próximo concurso em que muitos professores contratados terão mais dificuldade em arranjar colocação porque foram ultrapassados por pessoas com habilitação própria.
Não concordo.Desculpe.Todos os contratados profissionalizados tiveram oportunidade de concorrer ao CEE.Os que não quiseram os que tem habilitação pr´pria aproveitaram e fizeram muito bem.Provavelmente não leu a legislação que diz que os colocados com habiltação própria terão 4 anos para fazer a profissionalização e só aí poderão ficar em quadro de escola.
Ultrapassados foram muitos candidatos com habilitação profissional com muitos anos de serviço por outros com 1 , 2 ou zero tempo de serviço por causa das prioridades, vinculação dinâmica, por ser condição absoluta e necessária ter 365 dias nos últimos 2 anos e ter contrato em Dezembro. Aí sim foi uma grande injustiça.
Nesse concurso externo extraordinário foi muito mais justo.A graduação e o tempo de serviço foram as condições necessárias e prioritárias.
Este concurso foi uma forma de atenuar as injustiças do concurso anterior.
Disse: “Provavelmente não leu a legislação que diz que os colocados com habiltação própria terão 4 anos para fazer a profissionalização e só aí poderão ficar em quadro de escola.” Claro que li a legislação, e pergunto porque não citou o decreto devidamente? Ocultou a parte de ingressar provisoriamente na carreira, ou seja, ingressaram na carreira sim, por isso não tem razão.
Cito:
2 — Os docentes que, à data da colocação, não sejam detentores de habilitação profissional para
a docência ingressam provisoriamente na carreira e consolidam o vínculo no prazo máximo de quatro
anos
Vergonhoso, por um lado efetivam candidatos sem habilitação profissional e sem nenhum tempo de serviço e por outro lado, penalizam e descartam docentes profissionalizados num grupo diferente mas com formação noutra disciplina e com tempo de serviço todo anulado apesar das boas avaliações. Até dá asco um verdadeiro NOJO, tudo isto merecia uma ação em Tribunal!
Profissionalizado, com tempo de serviço a 350km de casa – colocando em MI do CEE e é ultrapassado a 450€ por pessoas candidatas não colocadas, que muito bem, terão direito ao apoio à deslocação…
Este concurso extraordinário não foi criado exata e especificamente para as escolas mais carenciadas do país, onde havia falta de professores em zonas que ninguém queria?
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