No passado dia 11 de julho, recebi uma mensagem da DGAE, informando-me de que teria ficado colocada, enquanto QA, no agrupamento xxxxxxxx, agrupamento esse que correspondia à minha primeira preferência, manifestada no concurso interno, ao qual fui opositora, a fim de passar de QZP a QA, integrando a 1º Prioridade do concurso nacional interno.
Na minha manifestação de preferências tive em conta, entre outros fatores, o número de vagas a concurso, que me permitissem transitar de QZP para QA, razão pela qual preferi o supracitado agrupamento, mas também por ser o agrupamento onde leciono, há já 3 anos, e onde gostaria de dar continuidade pedagógica ao grupo de crianças que tenho vindo a acompanhar e que ainda ficarão na mesma escola, no mesmo jardim de infância e na mesma sala.
Foi, pois, com uma enorme satisfação que recebi a já referida mensagem da DGAE no dia 11 de julho. Todavia, passado pouquíssimo tempo, fui informada pela Direção do Agrupamento onde fui colocada em QA, de que não haveria componente letiva para todos os QA lá colocados, informação que recebi com incredulidade e até alguma indignação, levando-me a questioná-los sobre por que motivo teriam colocado tantas vagas a concurso, não havendo essa necessidade. A resposta que obtive referia que as vagas lançadas a concurso não seriam da responsabilidade do agrupamento, mas sim do ministério; inclusivamente, foi-me referido que o agrupamento tentou resolver este problema de excesso de vagas pedidas, junto do ministério, atempadamente, tendo obtido por resposta que essa situação não era problema dos agrupamentos, mas sim do próprio ministério, motivo pelo qual sou levada a responsabilizar o ministério, por esta posição de instabilidade em que me colocaram. Se tivessem colocado apenas as 3 vagas necessárias e pedidas pelo agrupamento e não as sete vagas que atribuíram, esta situação não se colocaria, devido a eu ser a segunda educadora colocada neste concurso 24-25.
Após estas indicações, dirigi-me presencialmente à DGAE no dia 15 de julho de 2024, sendo atendida pela xxxxx, onde fui informada que, na minha situação, o próximo passo seria a Mobilidade Interna, algo que a meu ver representa uma enorme injustiça, na medida em que, soubesse eu atempadamente que não haveria vaga no agrupamento da minha preferência, teria concorrido de forma totalmente diferente, mais de acordo com os meus interesses e necessidades, optando por outro agrupamento onde houvesse vagas reais. Acontece que esses outros agrupamentos viram as suas vagas, que lançaram a concurso, serem preenchidas, muitas delas por colegas menos graduados que eu (no concurso), situação que me deixa numa posição deveras delicada, pois nesta fase do concurso os agrupamentos que me poderiam interessar e nos quais poderia estar colocada com componente letiva, têm as suas vagas ocupadas, sobrando apenas vagas que não seriam as minhas preferências iniciais.
Posto isto, peço a vossa maior atenção para este caso, peço também a resolução deste problema, desta situação em que me colocaram e onde me encontro, sem ter qualquer tipo de responsabilidade.
Sou QA, concorri, fui colocada onde queria e lá desejo lecionar, friso ainda, que dentro das colegas colocadas, 2 colegas que vincularam de QZP para QA (1ª prioridade do concurso interno, sendo eu uma delas), 1 colega que vinculou de contratada para QA pela Vinculação Dinâmica, 2 colegas que vincularam de contratadas para QA e as últimas 2 vincularam pela norma travão, sendo as 5 do concurso externo.
Questões:
– Quem assume o erro de colocação de mais vagas a concurso do que as necessárias?
– Quem se responsabiliza de não ter tido colocação após o concurso nas minhas prioridades seguintes?
– A ordenação de candidatas no concurso não serve para a atribuição de componente letiva?
– Colegas colocadas com mais graduação, após a vinculação no mesmo concurso passam à frente porque? Não se respeita a ordenação?
Docente que pediu anonimato.
36 comentários
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Muito chora esta gente.
É só desgraças
O mesmo aconteceu comigo. Fui colocado em QA (passei de QZP para QA) na escola mais longe da minha casa porque fui obrigado a concorrer ao QZP todo. Hoje, ligaram-me desse Agrupamento para me avisar de que nunca pediram essa vaga (a que me foi atribuída) e que tenho horário 0. Como tal, tenho de concorrer à mobilidade interna. Deveriam sair novas listas com vagas reais e atualizadas. Da forma que aconteceu não só é injusto como arriscaria dizer ilegal (se não é, deveria ser…).
Idealmente repetia-se o concurso,com vagas reais e os candidatos a colocarem as preferências em função disso. Mas o tempo é escasso e vão insistir no erro.
Então mas como é que é horário zero e concorre à MI agora se só passa a ser efetivamente QA dia 1 de setembro?
Não deveriam ser horário zero os QA que já estão no agrupamento?
Não.
Porque supostamente para esses há horários.
Se tem 10 QA que não saem da escola. Entra, neste concurso, mais um QA.
Só há horário para 10 professores. É lógico para quem não há horário.
Como é que concorre por horário 0… Se apenas é QA desse agrupamento a 01 de setembro?? Os QA’s que lá estão é que podem ser horário 0, não os que ficaram neste concurso…
Acabo de receber uma mensagem do diretor do grupamenyo onde fiquei colocada. Houve duas vagas no concurso. Também sei que houve outra colega, que já a QA mas noutro grupo e concorreu em segunda prioridade logo estava abaixo de mim na lista e ficou colocada. Isto é ilegal. O que se pode fazer nesta situação?
Quem foi mesmo o governo que lançou o concurso? Agora os outros que resolvam a baralhada!
Para mim é uma falsa questão e até pode beneficiar os colegas que têm horário zero uma vez que ficarão ao lado de casa pois concorrerão em 1º prioridade (e haverá muitas vagas). Prejudicial foi a situação contrária, ou seja, as escolas não lançaram todos os horários a concurso o que fez com que muitos apanhassem piores horários e os menos graduados não obtivessem colocação…que terão na mi.
De 3 para 7? Que vergonha! À margem disso, o contrário, na verdade, foi o caso das escolas que pediram diversas vagas e a quem os doutores da DGAE atribuíram 0. Eu, por exemplo, fui certamente prejudicado por isso.
Porque será que os sindicatos não se manifestam?
Por que os professores apenas se queixam nas caixas de comentários dos Blogues e do FB mas não nos sindicatos.
Como é que concorre por horário 0… Se apenas é QA desse agrupamento a 01 de setembro?? Os QA’s que lá estão é que podem ser horário 0, não os que ficaram neste concurso…
Você é burro?
Realmente é o que parece! Se esse novo QA só se materializasse em Setembro então também não havia horário ZERO agora, porque essa colocação é que vem causar o horário zero… Safa!
Para a docente que pediu anonimato:
Na nota informativa de 15 de julho sobre a Indicação de Componente Letiva (ICL) – 1.ª Fase:
“Distribuição de serviço
4. A distribuição do serviço letivo dos docentes de quadro de AE/EnA, conforme o disposto no n.º 3 do art.º 30.º do Decreto-Lei n.º 32-A/2023, de 8 de maio, obedece ao princípio da graduação profissional. “
É só para virem dar números para a comunicação social de que muitos docentes entraram em QA e em QZP.
Porque será que os sindicatos não se manifestam?
Este é um assunto que os mais atentos estavam à espera que acontecesse. Os diretores declararam 9 000 vagas, mas o ex ministro João Costa decidiu declarar 18000, agora os diretores que resolvam. Foi mais uma das decisões tomadas em Março de forma leviana ou então não.
🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤮🤣….. Meu Deus! Vocês fazem – me tão bem. Obrigado🙏
A DGAE sabia da inexistência de vagas em muitas escolas. As direções sabiam da inexistência de vagas. Alguém fez alguma coisa?
Se me acontecesse de ficar colocado em horário zero recusar-me-ia a concorrer à mobilidade.
Se as pessoas ficaram colocadas numa vaga quem criou o problema que crie, obviamente, a solução.
Se todos os que ficaram nesta situação se recusarem a concorrer o governo terá que assumir o erro e resolver o problema.
Sim, houve muitos diretores que tentaram junto da DGAE reverter as vagas erradas, mas foram mandados à m*.
Quem tem horário 0 é apenas obrigado a concorrer às escolas do respetivo QZP, ou tem que concorrer a uma área maior?
Segunda questão: como é possivel as escolas enviarem as ICL até ao dia 19, se há matrículas até ao dia 20, o que impossibilita a constituição de turmas?
Estando a sra a lecionar na escola devia saber bem que não há horário para 7 pessoas, se decidiu arriscar é porque lhe convém. De resto, sendo a segunda em termo de graduação e se há 3 horários/vagas, então não tem que concorrer, apenas concorrem os menos graduados
Também tenho dúvidas quanto à possibilidade destes docentes terem de ir à MI por ausência de componente letiva, por só serem QA a partir de setembro.
Os docentes que já pertenciam aos AE onde abriram mais vagas do que as necessárias têm componente letiva!
Sou do grupo 500, fiquei em QA pelo concurso externo. Em termos de graduação sou a 9° dos 11 vinculados. O agrupamento só tem componente letiva para 5 ou 6 destes docentes.
Se não pretende concorrer à mobilidade, e tiver uma graduação maior do que outros docentes do quadro, mesmo que tenham sido colocados anteriormente, deve recusar o horário zero. O diretor do agrupamento deve proceder à graduação dos docentes do quadro e notificar os menos graduados. É estranho que não lhe tenham dado esta informação na DGAE.
Há alguém na situação da colega que queira falar com a comunicação social?
A atribuição da componente letiva é feita por graduação. Injustiças há muitas como por exemplo, pessoas que nunca trabalharam no público e agora também passam à frente de quem sempre trabalhou na escola pública. Se fossemos a pegar por isso então todos os concursos serias anulados.
Neste caso particular não me pronuncio pois está à vista que a reclamante é a menos graduada. Não sei como obteve o seu TS nem sei o dos outros colegas colocados. Só sei que, nestas questões, cada um puxa a brasa à sua sardinha e acha que só a própria tem direitos.
Eu sendo QE concorri para um outro QE, porque havia 2 vagas, e agora fui informada que não há horário para mim!
c est la vie, de facto as vagas criadas no concurso de 2024-25, foi para acomodar todos os docentes que vincularam o ano passado pela VD e bem assim os que tinham o estatuto de QZP. O ministério fez uma média do último quadriénio em relação às necessidades temporárias havidas nas escolas , ponderadas com as aposentações. Resultado o amigo Costa, cumpriu uma promessa de vincular em QA/QE uns 20.000 mil docentes. O amigo Alexandre tem por desiderato a 1 de setembro arrancar com o ano letivo sem falta de professore; Daí o artifício usado para dificultar/impedir os srs diretores de notificarem os colegas com horário 0. Assim , a malta, vai figurar como professor de X, quando a sua área é Y, será assim?
Entendo a justiça desta indignação, mas não tanto o timing, dado que isto ocorre há vários anos e não me recordo de ter visto o tema ser aflorado e era pertinente que já o tivesse sido! Por exemplo: em 2017/2018, eu próprio fui colocado no Agrupamento de Escolas onde, por acaso, ainda me encontro a lecionar, precisamente numa situação semelhante: apareciam duas vagas para o meu grupo de recrutamento, eu fui colocado na segunda, fiquei feliz da vida e quando cheguei à escola fui informado do mesmo que esta colega refere – que a escola só tinha pedido uma vaga para o meu grupo de recrutamento, que o Ministério da Educação, por causa de acomodar os docentes colocados por causa da norma-travão mandava abrir mais vagas nas escolas em que entendia e que assim, a segunda vaga em que eu tinha ficado colocado, na realidade, não tinha componente letiva atribuída, pelo que eu teria que concorrer à mobilidade. Felizmente, depois arranjaram o mínimo de componente letiva e tudo se resolveu.
Acho que seria mais pertinente questionar-se de uma vez por todas por que razão não se muda a metodologia de apuramento de vagas! Considerar, apenas, as horas letivas das disciplinas para apuramento de vagas é completamente irreal e obsoleto, sobretudo com a falta de professores que existe atualmente! Um método muito mais fácil e justo seria ver, por exemplo, nos últimos 4 ou 5 anos letivos, quantos docentes cada agrupamento efetivamente teve em cada grupo disciplinar e utilizar esses valores para efetuar uma média de docentes necessários para cada agrupamento e grupo disciplinar e definir as vagas! Seria muito mais realista e justo!
Legalmente, os colegas nesta situação, muito dificilmente serão prejudicados se não concorrerem, uma vez que legalmente só serão professores dessa escola em setembro.
Para ser honesto, no soy un gran lector de Internet, pero tu
Los blogs son muy bonitos, sigue así, me encanta.
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Esclareçam-me uma dúvida, por favor. Neste caso a pessoa fica sem receber?
Caso receba, o que vai fazer já que não tem componente letiva?
Obrigada
Quem tem horario zero no AE onde foi colocado,pode concorrer a outros Agrupamentos que não pertencem ao Quadro de Zona ?