Existem 26 docentes que concorrem ao concurso interno com uma graduação superior a 55, mas nenhum deles chega aos 60 de graduação.
É no grupo 100 – Educação Pré-Escolar que mais docentes existem com graduação superior a 55 (12), seguindo-se o grupo 110 – 1.º Ciclo do Ensino Básico com 10 docentes.
A docente mais graduada neste concurso é do grupo 110 com 58,244.
São exatamente 29093, incluindo também aqui aqueles que ainda não foram colocados distribuídos pelos novos QZPs (vinculação dinamica). A estes juntam-se 24 que estão de LSVLD e perto de 17 000 QA.
Fica a tabela com a distribuição por grupo de recrutamento.
A tabela seguinte apresenta um estudo, onde os candidatos são distribuídos por intervalo de idade e grupo de recrutamento.
Um estudo destes permite prever, com elevado grau de precisão, a evolução da idade dos professores opositores a este concurso e consequente aposentação.
A média de idades dos professores deste estudo é de 50,6 anos, mas há grupos que se aproximam e até ultrapassam os 60 anos de idade média.
Há perto de 9000 professores com 57 ou mais anos de idade e cerca de 154 não chegarão assumir o lugar de colocação em setembro, uma vez que têm mais de 67 anos;
Nos próximos 10 anos, perto de 10 000 professores opositores a este concurso estarão aposentados. A estes temos de somar aqueles que não concorreram a este concurso, que serão seguramente o dobro.
Fica a tabela para fazerem uma análise mais fina ao vosso grupo de recrutamento:
A estimativa da massa salarial em 2027, e mais até em 2030, tem que considerar a entrada de professores na carreira. A menos que a tele-escola 2.0 seja um dado adquirido. E se em 2027 serão 91 mil nos três escalões mais remunerados, então é mais simples, justo e transparente, e muito menos tortuoso, colocar cada professor no escalão correspondente ao tempo de serviço prestado. Desde logo, o argumento financeiro deixa de ser relevante. Ora leia este pedaço da estimativa (imagina-se que os autores não lecionem há muito, ao enunciarem 70 anos de idade):
Um aluno de 15 anos vai passar oito meses internado, em regime aberto, num centro educativo por ter feito um mata-leão (asfixia com o braço no pescoço) e dado puxões e empurrões a uma professora na sala de aulas de artes plásticas, na Escola do Cerco, Porto. O Tribunal da Relação do Porto confirmou, em acórdão a que o CM teve acesso, a decisão do Juízo de Família e Menores.