Na “Ética a Nicômaco”, Aristóteles defende a ideia de que a Felicidade é o bem maior desejado pelos homens e o fim das acções humanas. É o bem supremo que é desejado por todos. Sendo construída pelas acções virtuosas da alma. As acções viciosas são o seu contrário.
“Professores brilhantes ensinam para uma profissão. Professores fascinantes ensinam para a vida; (…) jamais desista de si mesmo; (…) jamais desista de ser feliz; (…) ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da sua própria história”. (Augusto Cury)
A desmotivação, lamentos e arrastamento profissional docente, conjugada com a aposentação precoce penalizadora, desistência por saturamento e trauma, não candidatos à função professoral por falta de atractividade, mostra à saciedade o desinteresse gradual, progressivo e tendencial, de repleção e infelicidade docente, em crescendo na actualEscola Pública.
Os estudos mostram que os professores são mais felizes na função que desempenham do que na organização escola, que tanto os maltrata. Os professores são infelizes organizacionalmente e felizes q.b. funcionalmente. O professorado, por tudo o que tem vivido e experienciadoconjunturalmente nos últimos anos, interiorizoua negatividade organizacional impactante, que lhe causa urticária e que repele. Não e não a mais adiamento, continuidade, sofrimento, martírio e calvário.
Relembramos “ad nauseam” o roubo de Estado do tempo de serviço, remuneração e empobrecimento, desmantelamento do Estatuto da Carreira Docente (ECD), atropelos na carreira, aposentação tardia, burocracia e insanidade, mau-ambiente de trabalho e medo, legado político persecutório e de afrontamento ético e de deontologia profissional, etc. Todo este vivenciado axiológico, todo este oceano de infelicidade e dor intelectual por morte da essencialidade da função, dia a dia, momento a momento, vai matando a própria vocação e felicidade da lecçionação e da motivação do trabalho com os alunos, e da excelência darelação e empatia humana (des)conectadas.
Carlos Calixto
Mais felicidade dos professores significa mais e melhor saúde dos professores, maior optimização e longevidade no activo. A felicidade dos professores é igual a mais motivação, a melhor desempenho profissional e a melhores resultados escolares dos alunos.
A felicidade dos professores tem impacto na sua saúde mental, torna-os mais activos, com mais energia, e com melhores performances societais, físicas e mentais.
“A felicidade conduz a uma melhor saúde, melhor performance no trabalho, melhores relações sociais e um comportamento mais ético (Lyubomirsky et al., 2005); está na origem de uma maior conquistaprofissional (Kesebir & Diener, 2008) e tem impacto nas suas relações sociais (…). Também Veenhoven(1991), em sintonia com Lyubomirsky et al. (2005)diz que a felicidade influencia as relações sociais, a sua saúde física e mental. Para este autor, pessoas felizes são pessoas mais activas”. (https://run.unl.pt, A Felicidade Organizacional dos Docentes mais felizes na função que desempenham do que na organização onde trabalham, Patrícia LeonorGramaxo, FCSH Universidade Nova de Lisboa,2013, p.15)
A função docente de ensinar, transmitir e partilhar o conhecimento das matérias, com criticismo na narrativa, é sempre mais eficaz quando é feita com alegria, realizada com felicidade e conectada com os alunos de forma entusiasta. O mimetismo do cumprimento da obrigação laboral, com características adaptativas da função, resulta da/naletargia em aula do cumprimento do horário, de conteúdos digitalizados retirados da web e do incontornável PowerPoint.
Questão: É isto ensinar? É esta escolinha digital de atrofia cerebral e entropia neural e das sinapses – no sentido figurado da desordem, aleatoriedade e irreversibilidade de um processo rasante de pensamento, sem naturalidade, que queremos? Esta escolita ensina a pensar? E, aonde pára a dimensão intelectual, de basilar e fulcral importância da principal tarefa do professor que é ensinar a pensar e despertar os seus alunos para a reflexão e o questionamento? Em suma, a leccionação para motivar e incutir no aluno a necessidade para o pensamento crítico. E o sistema deixa o professor ser professor!? (…)
O conhecimento escolar, é um processo de descoberta pensada, com método, não é um simples clic. Ver e levar o aluno a descobrir, entender e saber o que, e aquilo que não sabia. É, isto é que é ser professor, ter o dom e a vocação, carisma, conhecimento e conteúdo, a mais valia da competência no compromisso, afectos e afectividadeda cumplicidade com todos e cada um dos seus alunos. Ter os alunos muito perto e em sintonia. O professor tem de estar bem para ser uma fonte inspiradora.
“O que importa mesmo é ter tesão de ensinar, felicidade de entrar em sala de aula e se divertir com os alunos”. (https://pt.linkedin.com, Felizes os Professores que ensinam com felicidade, André Mazarin da Silva, 15 de outubro de 2015)
Importa sim e muito ter vigor, pujança, consistência, determinação e excitação, exaltação de ensinar, intensidade e veemência, a tensão e perseverança, fibra, tesão (do latim “tensio”).
É a própria Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), no horizonte 2030, que estabelece a felicidade como uma meta.Sendo imputado aos sistemas educativos a ancoragem (do latim ancoraticu), base e fundamentação promocional da felicidade. Escolas, alunos e professores têm de ser felizes.
Há mesmo formação docente para a felicidade, protagonizada por uma editora (que não publicitamos), que intitula a acção de: “A felicidade dos professores”. Donde, a felicidade ser polissémica e entroncar no pensamento educativo no sentido de um indicador e parâmetro mensurável e concretizável.
“Porém, não poderá a felicidade ser convertida num indicador precioso para a missão da escola, passível de ser decomposto em parâmetros que, quando concretizados, tornem a escola num espaço de felicidade para todos os que a frequentam?”. (https://dererummundi.blogspot.com, in Sábado, A “felicidade dos professores” como um “indicador” que pode ser “decomposto em parâmetros”, Helena Damião, 24 de setembro de 2022)
O problema na Escola Pública actual é que a felicidade dos professores passa pela ideia de ir embora, de abandono, do discurso da aposentação, mesmo antecipada e com penalização, indo da sala de professores aos corredores, do bar ao refeitório, no café e nos intervalos, do colega fulano e beltrano que desiste, que quer paz e ser feliz.
O torniquete asfixiante do ME, retirador de autonomia, removedor de liberdade e responsabilidade mata, literalmente mata a intelectualidade e criatividade docente, sem a qual não há felicidade. “Elementar caros Costa & Costa”. De todo impossível trabalhar feliz, sendo todo o tempo “chicoteados”, “pontapeados”, “levando bengaladas”, desmotivados e arrastados para as antípodas do empenhamento profissional feliz e em felicidade.
Os professores não são masoquistas e abominam o “sadismo” anti-felicidade de abuso e flagelação constantes da tutela. Mais, os professores têm uma mágoa e feridas abertas que sangram desde a infelicidade de 2005; desde o consulado de pesadelo socialista dos Governos de Sócrates & Costa. Os professores têm memória. Os professores não esquecem. E continuam as malfeitorias (…)
A desvalorização política premeditada e dissimulada da função sociável-colectiva dos professores, assertiva e continuada, as representações sociais proactivamente deturpadas da classe docente, a maledicência pública reiterada do professorado até à exaustão dos Governos Socratinianos & Costista, a toxicidade da opinião pública pelo Ministério da Educação (ME) e seus acólitos da comunicação social, tem como resultado final o desastre e o caos que se vive actualmente na Educação e Ensino na Escola Pública em Portugal. Parabéns à tutela; as atitudes de indecência e miserável postura comportamental estão sendo eficazes. Deram um fruto envenenado com um preço altíssimo a pagar pelo país e pelas gerações futuras.
António Costa, mais que um “optimista irritante”, é um “optimista negacionista”. Deu continuidade à política miserável de “alta traição” à Escola Pública e aos professores de José Sócrates e MLR,consumando-a na plenitude. Resultado – uma parte muito significativa dos professores está “esfrangalhada”. Fuga do sistema educativo português, doença, burnout, baixas médicas.Informação para A. Costa & J. Costa, a infelicidade dos professores está matando a saúde dos professores, está matando a Escola Pública, está matando a ensinança e as aprendizagens, está matando a formação dos alunos, está matando a profissão docente e está matando o futuro de Portugal.
Nota: o tempo verbal utilizado é o gerúndio porque se trata de uma acção concertada continuada no tempo político da maldade anti-professorado, e que continua continuando.
“A pior forma de covardia é aquela que testa a sua força na fraqueza dos outros”. (Maomé)
“Parece ter-se tornado normal e viral desvalorizar a classe docente. Certo é que isso vai deixando marcas, até nos bons professores. Os índices de stress e burnout docente crescem a uma velocidade preocupante: 55,1% em 2018, segundo a revista“Psicologia, Saúde & Doenças”. Em 2020, atingiu-se o pico de stress e exaustão emocional. Quem o diz é a Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas”. (https://birdmagazine.pt, in Bird, Eu não quero os melhores professores, quero os mais felizes, CelmiraMacedo, 15 de janeiro de 2021)
O professor tem a capacidade e o direito de pensar e reflectir criticamente o sistema educativo e o processo de ensino-aprendizagem. A percepção de felicidade versus infelicidade, sofrimento e prejuízo físico e mental da saúde no trabalho, é e está bem patente para o professor, que é vítima em primeira mão.
“A felicidade é entendida com a sensação de equilíbrio entre três estruturas essenciais do ser humano: corpo, psiquismo (psique, psicologia) e espírito (inspiração e alento). É também denominada de bem-estar subjectivo. (…) Sofrimento e doenças biopsicossociais foram apontados como gerando impacto na qualidade de vida do docente e nas organizações educacionais”.(https://periodicos.ufms.br, in Revista de Educação e Sociedade: perspectivas em diálogo, Felicidade e trabalho na percepção dos professores do ensino superior: revisão integrativa, Waltermann, M.E., etal., 05 de janeiro de 2022)
O mal-estar, desconforto e insatisfação docente,conduz ao esgotamento nervoso profissional dos professores e à crise e colapso do sistema educativo. O défice de felicidade dos professores e a patologia de infelicidade acrescida de anomalias e anormalidade política reinantes, levam à não realização pessoal-colectiva psicossocial docente,que decorre de uma experiência conjuntural dedeformidade muito negativa da Escola Pública no presente, hoje mesmo.
Donde, o mal-estar docente provocado por um ambiente político de trabalho nas escolasperturbador e perturbante da felicidade e da verdadehumana e profissional dos professores, e mesmo “corrosivo do carácter”, é incómodo e causa desconforto psicofísico auto-destrutivo da pessoa humana do professor e implosão da Escola Pública.
A imprudência política que tem grassado na Escola Pública em Portugal, vai para duas décadas, em nada tem contribuído para a felicidade dos professores. Falamos das alterações na carreiradocente, da revogação de direitos consagrados noestatuto profissional, do congelamento e roubo do tempo de serviço prestado, de um modelo de avaliação que visa tão só o retardamento das progressões aos escalões seguintes e que não premeia o mérito, da burocracia doentia e de afrontamento administrativo e ético-deontológico, da indisciplina que grassa, da perda de autoridade, que levaram a “élite intelectual do país” à frustração, infelicidade, luta e revolta.
É um facto que a infelicidade se instalou no seio da classe docente. Insatisfação, depressão, ansiedadee desespero, são percepcionados pelos professores.
“Só desperta paixão por aprender quem tem paixão por ensinar”. (Paulo Freire)
“O professor é o único no mundo que tem a argila com a qual se moldará o amanhã”. (Celso Antunes)
“Alunos não precisam de um professor perfeito. Alunos precisam de um professor feliz que os deixem empolgados para ir à escola e ter amor pela educação”. (professoracoruja)
A desconstrução política da felicidade docente nas escolas, contribuiu decisivamente para a fragilização e queda de uma Escola Pública sem qualidade e que perdeu performance por culpa ministerial. A emocionalidade negativa da infelicidade dos professores, fere de morte o desempenho docente,com políticas e reformas educativas contrárias e ao arrepio das boas práticas conducentes à felicidadede seres humanos que dão o seu melhor, mas que são desconsiderados em vez de mimados. Trabalhar na Escola Pública, hoje em dia, é dor e sofrimento,tudo menos prazer e realização profissional e pessoal. Para a maioria dos professores, “era uma vez ser docente de carreira”. O topo é politicamente proibitivo. “Professor senador” está em vias de extinção. Para haver felicidade docente tem de haver positividade, atractividade, despertamentomotivacional. Tem de haver uma carreira séria e um ECD respeitados pelo ME.
A importância da felicidade em ambiente escolar e universitário é tal que, as universidades de Harvard, Stanford e Yale, já têm nos seus “curricula” a cadeira da felicidade. As aulas da disciplina da felicidade, também já são prática corrente nas universidades do Brasil. Toda a descarga de positividade tem efeitosassertórios, afirmativos, positivos. Para Sérgio Amad, “Além do bem-estar, a felicidade gera alta performance no aprendizado – aprendizagem”. (https://revistaeducacao.com.br, in Revista Educação, Felicidade gera alta performance no aprendizado, Karen Cardial, 18 de novembro de 2022)
Mais, segundo Sérgio Amad, professor do hospital Albert Einstein e pós– graduado pela FGV e pela Universidade de Ohio, CEO da Fiter ( tecnologia de neurociência aplicada às pessoas) e especialista em felicidade no ambiente de trabalho e na educação, explica que “ (…) a neurociência define a felicidade como a capacidade do cérebro activar a sensação de prazer por meio da dopamina, serotonina, endorfina e ocitocina, neurotransmissores que representam o quarteto da felicidade e que activaestas substâncias para desfrutar de seus benefícios”. (idem)
Donde, não podemos separar a parte cognitiva daemocional, estão interligadas (Kethlin). (idem)
Para o israelita Tal Ben-Shahar, o professor das aulas mais concorridas de Harvard, que aplica a“psicologia positiva”, a felicidade é a combinação de cinco elementos: “Bem-estar físico, emocional, intelectual, relacional e bem-estar espiritual”. (ibidem)
As ferramentas para a construção de uma “happyschool”, que eduque para a “science of happiness”da “public school”, só é possível com a postura de um ME ao lado e não contra os trabalhadores didactas que tutela. Docentes esperando.
A labuta esgotante e a burocracia sufocante vivida presentemente nas escolas pelos professores, continuada em casa e nos fins de semana, sem paragens e tempo pessoal e familiar, é também ela geradora de altíssimos níveis de stress, causador de angústia e infelicidade, pelo que é preciso abrandar o ritmo de trabalho e atirar com grande parte da burocracia redundante para o caixote do lixo, reduzindo-a ao mínimo estritamente necessário.Chega de barruntos.
Sendo a felicidade humana o cúmulo cumulativo de satisfação e realização pessoal e profissional, tal facto não se aplica de todo e de modo algum aos professores. O imediatismo do nosso tempo trás consigo a auto-consciência do agravamento e perdas adquiridas por imposição tutelar,exponenciando a infelicidade presente por anulação da felicidade do passado que não é mais. A desvalorização e não atractividade do magistério e mestrança no presente, por oposição ao reconhecimento e valorização social e remuneratória no passado. A frustração e o desencanto acumulados actuais, são evidentes evidências da profissionalidade docente.
Vamos concluir, reforçando a ideia da vital importância e real concretização da felicidade docente; profissionais a sentirem-se considerados e respeitados também “(…) como pessoas com vida e necessidades próprias, protegidos de situações de assédio e stress laboral, ouvidos em todas as matérias que dizem respeito ao exercício da profissão, dignificados na sua carreira, no reconhecimento das suas competências e autonomia profissional e na contagem escrupulosa do tempo de serviço acumulado no exercício da profissão.
Escusado será dizer que quando tudo isto é ignorado, quando não ostensivamente desprezadopela cúpula ministerial, só por rematado cinismo ou falta de sentido do ridículo é que se pode andar a anunciar formações em «felicidade organizacional»visando o bem-estar laboral dos professores, como se isso servisse para alguma coisa a não ser, muito provavelmente, ir buscar algum dinheiro ao pote europeu destinado à formação profissional.
Como afirmava em tempos Raquel Varela, a propósito de um estudo sobre o mal-estar e o burnout na classe docente, «os professores são vítimas de uma organização que os adoece». Pelo que seria mais proveitoso reformar o sistema e melhorar as condições de trabalho dos professores do que tentar impingir-lhes a pílula da felicidade”.
(https://escolapt.wordpress.com, Educação, DGAE quer os professores felizes – Escola Portuguesa, António Duarte, 08 de julho de 2021)
Curiosidade: Em 2021, o Ranking Mundial de Felicidade (Organização das Nações Unidas – ONU), menciona que os oito países mais felizes do mundo estão na União Europeia (UE), com a Finlândia a ocupar o primeiro lugar, há quatro anos consecutivos. Portugal situa-se no quinquagésimooitavo lugar (58). Dos países membros da União Europeia, apenas a Grécia e a Bulgária estão abaixo de Portugal nos índices de felicidade. Cabalmente esclarecedor sobre a consciência da “eudaimonia” – Felicidade, em grego. (https://www.dnoticias.pt, in Diário de Notícias, Há (ainda) felicidade na escola?,Miguel Palma Costa, 19 de março de 2022, 02:00)
Em homenagem a tod@s educadores e professores portugueses, fica o poema, a poesia, e das palavras o sentimento da Felicidade:
A Idade de Ser Feliz
Existe somente uma idade para a
gente ser feliz
somente uma época na vida de
cada pessoa
em que é possível sonhar e fazer
planos
e ter energia bastante para realizá-los
a despeito de todas as dificuldades
e obstáculos
Uma só idade para a gente se
encantar com a vida
e viver apaixonadamente
e desfrutar tudo com toda
intensidade
sem medo nem culpa de sentir
prazer
Fase dourada em que a gente pode
criar e recriar a vida
à nossa própria imagem e
semelhança
e sorrir e cantar e brincar e dançar
e vestir-se com todas as cores
e entregar-se a todos os amores
experimentando a vida em todos
os seus sabores
Sem preconceitos ou pudor
tempo de entusiasmo e de
coragem
em que todo o desafio é mais um
convite à luta
que a gente enfrenta com toda a
disposição de tentar algo novo,
de novo e de novo, e quantas vezes
for preciso
Essa idade, tão fugaz na vida da
gente,
chama-se presente,
e tem apenas a duração do
instante que passa (…)
(…) doce pássaro do aqui e agora
que quando se dá por ele já partiu
para nunca mais!
Geraldo Eustáquio de Souza
Nota: Repassado e regressado tantas vezes como sendo de Autor Desconhecido ou de Mário Quintana, o texto é um original de Geraldo Eustáquio de Souza.
Obrigado a tod@s colegas, por toda a resiliência e tanta dignidade. Bem hajam.
Disse.
Nota: professor que escreve de acordo com a antiga ortografia.
CCX.
13 comentários
Passar directamente para o formulário dos comentários,
Parabéns Carlos Calisto,sobre esta reflexão/ensaio sobre os professores.Que bem estão retratados e essa paixão que refere Paulo Freire ,infelizmente vai-se apagando .Ser professor é dedicar-se quase inteiramente aos alunos ,deixando de lado a família e os filhos,que muitas das vezes passam a um segundo plano.Pena é que a nossa classe não seja respeitada.
Nicômaco??? Não será, antes, Nicómaco? Esta é forma correta de se grafar e pronunciar o nome do filho do filósofo. O resto? Já nem vale a pena! Enfim…
Se fosses para a Patacóvia era o melhor que fazias.
(Não é Patagónia, para não dizeres que há erro)
Obrigado pelo seu comentário.
Esclarecendo: confunde Nicômaco com Nicómaco de Tebas (pintor grego).
Tem a certeza que é colega? É que a sua imbecilidade, ignorância e boçalidade são constantes e confrangedoras. São embaraçosas para a classe.
Recomendação: leia, estude, aprenda. Sff evolua, ultrapasse o seu estado de “burrificação “.
Cumprimentos.
CCX.
Dedicado à lulu …
A grafia correcta do filho do filósofo Aristóteles é: NICÔMACO!!!
Felicidades e humildade.
Obrigado.
Carlos Calixto
Segundo li as duas grafias estão certas.
Para que estão os 2 a degladiar-se?
Haja paciência !
Para quem sistematicamente intervém com correções de pormenores (que podem fazer sentido, não digo o contrário), mas que se ficam apenas por aí, já não há paciência.
Os problemas devem analisar-se a fundo. E não ficarmos apenas pela “espuma dos dias”, como está na moda dizer.
Parece que o tamanho dos egos das pessoas que escrevem neste blogue é inversamente proporcional à sua inteligência.
Não se lhes pode dizer nada, porque senão desatem logo a disparar em todas as direções. E, pior ainda, saiem-se com umas “gandas tangas”, convencidos que estão a enganar tudo e todos.
Aproveito para obtestar a que contactem a Quetzal Editores, devido a isto:
https://www.wook.pt/livro/etica-a-nicomaco-aristoteles/1956720
E, já agora (visto que a Wikipédia não é a fonte mais fiável mas foi a que serviu ao Carlitos para nos tentar “enfiar o barrete”):
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nic%C3%B4maco_(filho_de_Arist%C3%B3teles)
Xau, xau (e omo e skip e…). Beijinho, beijinho.
Obrigado pelo seu comentário.
Aqui não há egos nem ninguém engana ninguém.
Acabou de dar a resposta certa, mm contrariada.
Contraditório, já ouviu falar? É o caso. Lavrar no erro é que não.
Já agora, não me conhece. O seu trato de ” Carlitos” mostra ao que vem.
Polimento e educação ficam sempre bem.
Cumprimentos.
Ex.mo Senhor Professor Carlos Calixto
Folgo ao ver que não se deixou cair na armadilha óbvia de censurar comentários que colocam em causa a sua “sapiência” e não partiu para o insulto fácil, evitando, também, dar “confianças excessivas” a pessoas desconhecidas.
De igual modo, teve a sorte de não lhe aparecerem pretensos defensores (que mais parecem advogados de acusação, tamanha é a tolice das suas “teses da defesa”).
Como pôde verificar, agindo assim – embora não tenha dado a mão à palmatória (porquê? leu o título da Quetzal?) – cortou o mail pela raiz e a sua credibilidade não ficou afetada, pelo contrário. Porque o que causa desconfiança (e nos leva a duvidar do que, realmente, as move) são aquelas pessoas cheias de certezas e que inventam as mais incríveis patranhas porque têm a mania que são mais espertas e sabichonas que o resto do mundo
Passar bem.
Maria Monizita.
Queria “ver” como soava…
E os professores do particular e cooperativo? Pertencem a uma classe diferente, não é assim? Eu tenho 38 anos de serviço e se concorrer ao público, já aqui trabalhei , vou para a terceira prioridade. Brilhante! Trabalho mais, recebo menos ! Os sindicatos? Nem existimos!
Portanto, está a trabalhar “numa outra empresa”. E possivelmente já há muitos anos.
Agora quer concorrer à “empresa pública” e quer alegar o facto de já ter muitos anos de serviço noutra empresa para fazer valer os seus direitos de passar à frente daqueles que já andam a suar as estopinhas no público há anos.
Parece lógico? Acho que não.