Os Números do Ministro da Educação Sobre a Vinculação em 2023

Este ano será a primeira vez que um concurso de professores não consegue ocupar praticamente todas as vagas apresentadas a concurso. E se quem considera isso bom, eu não considero.

 

Chamado ao Parlamento, ministro da Educação responde que vinculação de 8.500 professores contraria críticas à revisão dos concursos

 

João Costa disse hoje que a vinculação de cerca de 8.500 professores a partir do próximo ano letivo contraria as críticas à revisão do regime de concursos e à criação do mecanismo de vinculação dinâmica.

“Contra as vozes de quem dizia que ninguém quereria esta vinculação dinâmica, este ano vamos, em conjunto com a norma-travão, preencher 80% das vagas criadas”, afirmou João Costa, que está a ser ouvido pelo parlamento, no debate de atualidade requerido pelo BE sobre educação.

De acordo com dados divulgados hoje pelo Ministério da Educação, 8.552 professores vão vincular a partir do próximo ano letivo, através de dois concursos para os quais tinham sido disponibilizadas 10.624 vagas.

Um dos concursos – de vinculação dinâmica – é uma das novidades do novo regime de gestão e recrutamento de professores e permite que os docentes sejam integrados nos quadros à medida que acumulem o equivalente a três anos de serviço.

“É deste modo que se reforça a estabilidade e se cria atratividade nesta carreira”, sublinhou o ministro na sua intervenção inicial, em resposta à deputada do BE Joana Mortágua.

“Porque é que 25% dos professores que tinham condições para vincular recusaram fazê-lo? Será que preferem ficar precários?”, tinha questionado Joana Mortágua, para depois responder à própria questão, afirmando que o fizeram devido a uma imposição para concorrerem a todo o país no próximo ano.

Isto porque, em 2024, o Ministério da Educação vai abrir 20 mil lugares em quadro de escola, aos quais todos os professores poderão concorrer, tendo que candidatar-se, no entanto, a todo o país.

“Na prática, quem ficar colocado no Norte do país, onde há mais professores, depois pode ser colocado numa escola no Algarve”, afirmou Joana Mortágua, acrescendo que “não vale a pena atirar areia para os olhos”.

Da parte da oposição, a deputada bloquista acusou ainda o Governo de ser incapaz de “realizar boas reformas na escola pública sempre que significa reconhecer mais direitos” aos profissionais.

Na resposta, o ministro da Educação começou por recordar os cortes no setor “além da troika”, para depois elencar um conjunto de medidas dos governos de António Costa, desde 2015, para a educação, desde a redução do número de alunos por turma ou a gratuitidade dos manuais escolares, à mais recente revisão do regime de concursos e medidas corrigir assimetrias decorrentes do congelamento da carreira.

“Não fossemos nós um país onde a banca manda e talvez o ministro não tivesse coragem de dizer que são as greves de professores que prejudicam a escola pública”, tinha dito Joana Mortágua.

João Costa respondeu: “Ontem não eram catastrofistas, agora cantam a desgraça da escola pública. Terá mudado o investimento do Governo ou terá mudado o Bloco?”

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25 comentários

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    • João Almeida Pinto on 7 de Junho de 2023 at 17:59
    • Responder

    Karambolas, és tu?
    Renasceste da tumba?
    Já tínhamos saudades tuas.
    Bem sabes que sem palhaço não há circo…
    The show must go on.

    • Lucinda Pereira on 7 de Junho de 2023 at 18:34
    • Responder

    Qual será a tasca, onde este senhor tirou o seu curseco que o contempla com esta reles linguagem de palhaço?

    • professora on 7 de Junho de 2023 at 18:34
    • Responder

    Este senhor Tavares -, pelos vistos um Boy do PS, no que o partido tem de pior – poderá ser o PX diretor regional de educação do norte.
    Poderá por em prática a sua prepotência; a perseguição nas instituições, como já o manifesta a sua personalidade on line.
    Totalitário e prepotente procura um job.

    • ÉFazerAsContas on 7 de Junho de 2023 at 19:01
    • Responder

    Ó deslambido, já regressasse do retiro de amestramento socialista? A cartilha parece não trazer nada de novo… Ensinaram-te, pelo menos, a ser bem-educado?

      • Sardanisca on 7 de Junho de 2023 at 22:17
      • Responder

      Nao, regressou da sardoaria, onde gosta de estar, mas sempre como paciente, pois o patife não sabe ser agente.

    • TheFrankster on 7 de Junho de 2023 at 23:05
    • Responder

    Ó pessoal! Porque é que perdem tempo com este troll do tonécas tavares (o small print é intencional!)? Está-se mesmo a ver que ele é um espalha brasas que só quer é gente a teclar para ele, gerando assim boa receita diretamente para o site e indiretamente para ele! It’s the oldest trick in the book! Dá-lhe o silêncio como resposta que ele depressa há de desaparecer!

  1. A um abrenúncio destes só há uma resposta: deixá-lo a falar sozinho.

    • Lucinda Pereira on 8 de Junho de 2023 at 9:36
    • Responder

    Esta coisinha invejosa deve, mesmo, ser a fina flor da bardanice ! Bem, pelo menos, dá para aprender alguma linguagem de estiva com este bobo da corte .

    • Pedro Sanches on 8 de Junho de 2023 at 14:19
    • Responder

    O bácoro fascista voltou. Certamente bem pago pelos do costume que mandam nisto tudo.
    Vai lá ao Largo da Rataria receber o ganha-pão, já o “curseco” que tiraste (se é o que tiraste) só te dá para isto.

      • Sardanisca on 8 de Junho de 2023 at 15:25
      • Responder

      Ele não tirou curso nenhum.
      Tirou foi um curso de Sardoaria, onde só aprendeu a ser paciente.

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