… que deixa os professores suspensos com a lista de colocações do concurso interno/externo por um capricho que se desconhece, passando hoje 77 dias após o conhecimento das listas provisórias. Em nenhum momento se passou um prazo tão longo entre a publicação das listas provisórias e as listas definitivas.
Estamos quase em meados de julho e após publicação hoje das orientações para a recuperação das aprendizagens 21/23 , as escolas não conseguem definir o próximo ano letivo devido às movimentações dos docentes que vão ocorrer com a publicação destas listas. Existem créditos de horas que não se podem determinar porque a movimentação implica uma mudança, em muitos casos drástica, no número de horas disponíveis para 2021/2022 desses créditos horários.
Enquanto diretor não consigo ainda determinar essas horas e o término do ano letivo está aí à porta. E se esperam que passe o meu direito a férias para dias de férias não gozados, enganam-se.
A partir do momento que sou apenas bom, por não ter quota disponível, o próximo ano letivo irá ser programado em função da minha disponibilidade de trabalho e não conforme os caprichos do ME.
9 comentários
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É mesmo isso! Um abraço.
Bateram no fundo total, não respeitam o mais elementar do direito dos trabalhadores.
O que não é novidade nenhuma… mais preocupante é um país que assiste a isto impávido e sereno há décadas… infelizmente todos pagaremos isto no futuro, de uma forma ou de outra. A educação em Portugal está a perder qualidade ano após ano, e isso iremos pagar na menor competitividade do país no futuro!
É assim mesmo, nem mais, Arlindo!
Força nisso!
Tomara haver mais diretores(as) como tu!
GRANDE Arlindo!
Permita-me que recorra a um distinto Vilacondense e a uma das mais ilustres figuras da Literatura Portuguesa para distinguir tão firme postura:
“Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: “vem por aqui”!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou…
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!”
Pronto, amuou o menino por não ter quota. Até ameaças já faz (mas o suplemento lá continua a cair todos os meses).
Agora se percebe o massacrar constante por causa da avaliação e do acesso aos 5º e 7º escalões.
Ele não se apercebe que é parte do problema? É director, faz parte do sistema, foi assim que os queridinhos da FNE sempre quiseram e assinaram.
Só colhe o que ajudou a semear.
Inteiramente de acordo!
Não há respeito!
Atitude lamentável e vergonhosa!
Se houvesse bom senso, não haveriam concursos este ano. No ano transato por muito menos, os docentes foram reconduzidos.
Com o futuro incerto que se avizinha, época de exames em setembro, mudança de órgãos de gestão, novas equipas pedagógicas e multidisciplinares, novas equipas da EMAEI, os números da pandemia a piorar… vamos criar mais instabilidade e colocar centenas de professores a circular pelo país!!!
Se esta instabilidade for criada, onde fica a recuperação das aprendizagens dos alunos? Novos professores, novas equipas, etc…
Os concursos são plurianuais. O ME já informou que em outubro haverá negociação para a reformulação dos mesmos… Vale a pena correr o risco e, por teimosia, manter estes concursos, quando no próximo ano, provavelmente, haverá novo concurso!
Haja bom senso!!!
Companheiro…. evidentemente q tem de haver concurso, independentemente das razões que cita. Isto é o quê, alguma republica das bananas, onde faço o que quero!!!!? Regras são regas. Eu tb conduzo pela direita, apesar de me ser mais conveniente conduzir pelo meio….