Inquérito da FNE: maioria dos professores ouvidos regista excesso de trabalho no último ano lectivo
Entre os 1295 inquiridos, 60,3% revelaram que o excesso de trabalho foi um dos aspectos que mais os preocuparam, seguido da sua saúde mental e bem-estar.
A maioria dos professores consultados num inquérito da Federação Nacional da Educação (FNE) referiu o excesso de trabalho como uma das maiores preocupações ao longo do último ano lectivo, em que a saúde mental também foi afectada.
O ano lectivo passado, que terminou no início de Julho, voltou a ser marcado pela pandemia da covid-19. Depois de, em Março de 2020, famílias e professores terem sido apanhados de surpresa pelo encerramento das escolas, em Setembro todos antecipavam outro ano lectivo atípico.
Quase 11 meses depois, a FNE quis ouvir os profissionais das escolas sobre o decorrer desse ano, com novos desafios impostos pela pandemia, e os resultados que foram nesta quinta-feira divulgados apontam para professores cansados e que se sentiram pouco apoiados.
Entre os 1295 inquiridos, 60,3% revelaram que o excesso de trabalho foi um dos aspectos que mais os preocuparam, seguido da sua saúde mental e bem-estar.
5 comentários
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Exceto nas TEIP,
onde as estratégias organizacionais eliminaram a burocracia e conseguiram estabelecer definitivamente o bem-estar emocional de toda a comunidade escolar.
Exceto nas TEIP? Certamente não se pode generalizar. Na minha, que é TEIP, foi até pior!
Claro.
Estava a (tentar) ser irónico.
Basta ler os roteiros para verificar o óbvio: é um mar de papelada. Papelada que nos destrói e que (supostamente) prova inequivocamente o sucesso total dos projetos (dos que se realizam, dos que ficam a meio e mesmo dos que não chagam a ser nada).
*chegam
Caro professor caramba,
Se bem se recorda, num anterior post escrevi sobre a importância de V. Exa. continuar a sua participação aqui no blog, pois ‘sem palhaço não há circo’ e entre exercícios de retórica, é necessário o profissional para entreter a multidão.
Contudo, com o mesmo número, espetáculo após espetáculo, a originalidade perde-se e a populaça cansa-se.
Manter-se no topo não é para qualquer um, mesmo para o mais tenaz aspirante a Popov.
Correndo o sério risco de afastar o público e sabendo de antemão que sem audiência não há artista que resista (basta atentar nas manifestações da indústria circense nos últimos dias), é pois chegada a altura de surpreender a audiência.
Fica aqui lançado o desafio. Como verdadeiro génio multifacetado, espero que aceite – The show must go on.