Calendário de aulas em 2021/2022 prometido para esta semana

Calendário de aulas em 2021/2022 prometido para esta semana

 

No ano lectivo passado, o calendário escolar teve de ser alterado em Fevereiro devido à pandemia.

Até sexta-feira deverá ser conhecido o calendário escolar que estará em vigor no próximo ano lectivo. A garantia foi dada ao PÚBLICO pelo Ministério da Educação: “É publicado esta semana em Diário da República”.

No ano passado, já sob os efeitos da pandemia, tal aconteceu a 3 de Julho. Este calendário acabou por ser alterado em Fevereiro devido ao agravamento da situação sanitária e ao encerramento das escolas por vários dias.

Ficou-se então a saber, por exemplo, que o 3.º período iria durar mais cinco dias do que o previsto para os alunos do pré-escolar e do 1.º e 2.º ciclos, que só nesta quinta-feira, dia 8, terminarão as aulas.

Uma das novidades já anunciadas, pelo Governo, para o próximo calendário escolar será a inclusão da possibilidade de as escolas organizarem as aulas por semestres, desde que os estabelecimentos escolares pertençam ao mesmo município, como já acontece, por exemplo, em Almada, Odivelas e Amadora.

Em comunicado, divulgado nesta quarta-feira, a Federação Nacional de Professores (Fenprof) alertou para o “atraso” na publicação do calendário escolar e de outros instrumentos de organização das escolas. “Para um ano lectivo que será excepcional, como o de 2021-2022, exigem-se normas excepcionais e atempadamente divulgadas sobre calendário escolar, constituição de turmas, organização do ano lectivo (OAL) e, ainda, segurança sanitária. Só que em 7 de Julho (quarta-feira) ainda nada se conhece”, escreve a organização liderada por Mário Nogueira.

Nesta mesma nota, a Fenprof lamenta também que o Ministério da Educação não tenha optado por “normas de carácter excepcional” para aplicar o novo plano de recuperação de aprendizagens. Tendo, pelo contrário, ignorado “as propostas que foram apresentadas por praticamente todos aqueles que foram consultados, como a redução do número máximo de alunos por turma ou o reforço do crédito de horas das escolas”, através do qual estas poderão contratar mais docentes.

“Em reuniões que têm decorrido entre responsáveis do ME e direcções de escolas, quando são colocadas questões concretas sobre a redução do número de alunos por turma, reforço de apoios, reforço do crédito horário, reforço do número de docentes, a resposta é, invariavelmente, no sentido de as escolas apresentarem projectos que serão apreciados para decisão”, adianta a Fenprof, para frisar de seguida que os estabelecimentos escolares “não podem viver de decisões casuísticas”.

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