O futuro da educação e os professores – Sara Bordalo Gonçalves

 

O futuro da educação e os professores

Numa altura em que houve um esforço brutal da maioria, com os riscos associados para se conseguir levar o ano letivo a bom porto, este é uma facada nas costas dos professores.

Acabou de abrir o concurso interno e externo de professores com novidades bombásticas. O Ministério de Educação ameaçou os professores deste país, que são contratados há inúmeros anos, que procuram um lugar de quadro, alguns há décadas, que se não estiverem dispostos a concorrer e aceitar um lugar de quadro de Valença a Faro, não poderão celebrar contrato no ano letivo seguinte, ficam liminarmente impedidos. O que está escrito é isto mesmo. Tal não é só ameaça, é coação!

 

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16 comentários

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    • Ana Maria on 12 de Março de 2021 at 17:00
    • Responder

    um tribunal decidiu assim, por queixa de professor, mas a culpa é do ministério?

      • Mirtha on 12 de Março de 2021 at 17:35
      • Responder

      Estou no ensino desde 1982 e sempre ouvi dizer que o (a) pior inimigo(a) de um professor(a) é um(a) colega!!!

        • Mirtha on 12 de Março de 2021 at 17:51
        • Responder

        Dito por outras palavras… Não existe classe trabalhadora mais desunida que aquela que faz parte do ensino. São facadas umas atrás das outras que vamos aceitando de uma forma ou de outra…. ELES sabem disso e por isso fazem o que fazem. Tomem que é “democrático”!!!

    • Silva e Silva on 12 de Março de 2021 at 17:57
    • Responder

    Ainda não cumpro requisitos da norma travão…mas no desespero dos meus colegas este ano, antevejo o desespero que sentirei daqui a um ano. Se não nos unirmos agora não sei quando o faremos.

    • SapinhoVerde on 12 de Março de 2021 at 18:17
    • Responder

    Caros colegas, já o disse noutro sítio … aqui estou para vos dar umas ideias ….
    Precisam de ter três contratos completos…. ora, ninguém vos obriga a completar este … despeçam-se antes deste terminar, para ai a 25 de agosto! atenção aos prazos que são entre 30 a 60 dias antes de terminar o contrato…
    MAS CUIDADO E PENSEM BEM … REPITO PENSEM BEM!!!!!
    Se calhar não seria mal pensado os sindicatos colocarem esta questão ao TAF – Sul, já que mesmo é muito apreciado pelo ministério da educação.

      • sofprof on 12 de Março de 2021 at 19:03
      • Responder

      E não se perde o direito a subsídio de desemprego, se segiurmos o seu conselho?

      • Nabiça on 12 de Março de 2021 at 22:16
      • Responder

      A sua ideia só tem um “pequeno” problema.
      Nessa altura já estão colocados externo e, muito provavelmente, na MI. Se denunciarem o contrato também ficam sujeitos ao desemprego por 1 ano.
      Para a sua ideia funcionar terão de denunciar antes das listas de colocação, á para junho. Isso signfica pelo menos 2 meses no desemprego sem subsidio de desemprego.
      Mas como esta medida está para ficar, sempre que estivessem ao abrigo da NT teriam o mesmo problema.. Ou seja, está a dizer que tomam a opção de serem eternos contratados.

        • SapinhoVerde on 13 de Março de 2021 at 15:32
        • Responder

        Cara Nabiça e sofprof, imaginemos que eu tenho a certeza que vou vincular no QZP 10 e sou de Bragança … neste caso preferia (talvez) denunciar.
        Esta ideia funciona mesmo. Após saírem as listas e a minha colocação ser no QZP 10, como o último contrato não foi anual a DGAE terá que me anular a colocação em QZP 10, como não reuni as condições para a NT logo não posso ser penalizado por não ter aceite uma coisa à qual não podia legalmente aceder. Concorreria no externo à CI e RR. Infelizmente e sermos eternamente contratados é uma realidade … ou se vai para longe ou se fica perto da família. Infelizmente é o que temos.
        O subsidio de desemprego e a caducidade … o ministro das finanças agradece.
        Por isso pensem muito bem!!!!

    • Rui Mendes on 12 de Março de 2021 at 20:45
    • Responder

    Falta-me um ano para a norma travão, mas neste concurso acho que só vou concorrer a horários incompletos….

    • Alecrom on 12 de Março de 2021 at 21:02
    • Responder

    Continuam a achar que a MI devia acabar?

    • Luís Martins on 12 de Março de 2021 at 21:25
    • Responder

    Somos uma cambada de idiotas.
    Qualquer advogado ou jurista do direito do trabalho sabe que a efetivação se concretiza no 3.º Contrato.
    Essa efetivação não está dependente de concurso. Todos os contratados que estão neste momento no 3.º contrato estão tacitamente efetivos. A efetivação nunca poderá estar dependente da manifestação de preferências. isso é um processo posterior.
    Ora as vagas para esses docentes estão ou não estão já criadas? Sim. porque eles estão já tacitamente efetivos.
    Qualquer alteração que o ME faça a isso configura um despedimento sem justa causa, com as necessárias implicações.
    No limite, se 30 professores nestas condições quiserem todos eles e escolherem apenas umas imaginárias 20 vagas de um QZP, os 10 que ficarão de fora não poderão ser “despedidos” só porque quiseram ficar naquele sítio/QZP (não escolhendo outros QZP) e isso coincidiu com a intenção dos outros 20!? A manifestação de preferências não é uma tarefa coletiva, é antes um ato sigiloso, individual e sem conhecimento da escolha dos outros interessados. Como tal, quem ficar de fora continua efetivo. Caberá ao ME colocar esses 10 em lugares vagos. Com que critério se eles não escolheram mais opções? Aí caberá ao ME decidir e aos 10 professores aceitar ou não a colocação/efetivação que daí advir.
    Agora dizer que eles deixam de integrar a carreira? Isso é claramente abusivo e ilegal, e caso venham a existir essas situações levadas a tribunal certamente a razão estará do lado dos professores.
    O ME também se põe a jeito…

      • Nabiça on 12 de Março de 2021 at 22:24
      • Responder

      Na função publica TODAS as efetivações dependem de concurso publico.
      No privado é que as vinculações são automáticas. Já agora, isto é resultado de decisões de tribunais, colocadas por professores apoiados por advogados!!!

        • Silva e Silva on 12 de Março de 2021 at 22:33
        • Responder

        E que tal pressionamos os sindicatos para que nos ajudem a encontrar uma solução? Não vamos andar a ficar um ano desempregados de cada vez que entrarmos na norma travão. É surreal, desejar ficar em temporário na próxima colocação…

          • Nabiça on 13 de Março de 2021 at 9:54

          Não tem solução.
          A norma travão não vai acabar, as vinculações serão feitas por concurso.
          Vão ter de continuar a fazer a opção que fazem (e que milhares de outros que não são professores fazem). Arriscar a não ter trabalho mas ficar perto de casa, ou ter trabalho mas arriscar ir para longe de casa.

    • João on 12 de Março de 2021 at 22:47
    • Responder

    E as vagas de quadro de escola que não aparecem? Podiam algumas ser para professores que já têm redução de duas ou quatro horas. E os horários que não aparecem nas vagas de quadro de escola e que depois viram horários completos durante anos? E aqueles professores que nem precisam de concorrer mesmo sendo contratados e ficam na mesma escola com horário completo?

    • Nuts on 12 de Março de 2021 at 23:09
    • Responder

    Continuo a não perceber… o que estão os sindicatos a fazer??? Onde estão os professores a reclamar de tantos e tantos atropelos? Tudo sossegado, muito silencioso…

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