E nesta altura muito Portáteis Tipo III estão a ser entregues nos agrupamentos para serem disponibilizados aos professores.
Ainda não se conhecem as regras desta distribuição, nem a minuta do auto de entrega. Mas em breve estes dados devem ser conhecidos e os computadores entregues aos professores.
Não sei que regras terão sido definidas para o número de equipamentos a entregar em cada agrupamento, mas presumindo que possam ser idênticas às minhas, o número de equipamentos não chega para todos os professores da escola e está muito semelhante ao número de docentes QA do agrupamento, não sabendo eu se esta distribuição se aplica à Educação Pré-Escolar. Recordo que a educação pré-escolar ficou de fora do Plano de Ação Digital das Escolas, dizem que por lapso.
Era uma vez um país onde existiu um Ministro da Educação muito competente, muito sensato e muito sábio. Mesmo nos momentos mais difíceis dos seus mandatos, esse Governante soube sempre tomar as melhores decisões e delinear as medidas mais adequadas, em função dos problemas que foram sendo identificados…
Os conhecimentos científicos e técnicos sobre a área que tutelava foram sempre muito saudados e reconhecidos por todos e, por certo, contribuíram fortemente para a sua notória capacidade de antecipar e de prever a ocorrência de situações problemáticas e para o enorme prestígio intelectual que lhe era atribuído…
Um Ministro assim conseguia incutir toda a confiança e segurança e talvez, por isso, não se tenham verificado contestações sindicais dignas de relevo, durante o longo tempo em que exerceu tal cargo…
Também os docentes e não docentes apenas, pontualmente, esboçaram ténues oposições a algumas das medidas prescritas pelo Ministro e nunca efectivamente se rebelaram contra o estado das coisas…
@s Director@s, sempre numa perspectiva democrática de liderança, mas também muito crentes no seu líder supremo, jamais colocaram em causa a autoridade do Ministro e anuíram sempre com as suas sábias decisões…
Os alunos, esses, viveram sempre muito felizes e satisfeitos, a Escola proporcionada por esse Ministro disponibilizava-lhes todos os meios materiais necessários para fazer face a algumas carências, quando as mesmas se verificavam, contribuindo notoriamente para a anulação de possíveis desigualdades socioeconómicas…
A sua formação enquanto cidadãos também foi devidamente acautelada pelo Ministro, permanentemente preocupado com o desenvolvimento integral dos alunos, como comprovou pela criação de uma disciplina muito inovadora e pertinente denominada “Cidadania e Desenvolvimento”, num dos seus mandatos…
O Ministro conseguiu alcançar um feito único, nunca antes concretizado: acabar com o abandono e o insucesso escolar e colocar o nome do seu país nos mais proeminentes lugares de rankings europeus e mundiais… Claro que alguns consideraram que esse sucesso podia não ser real e que esses números talvez fossem reflexo da artificialidade de algumas estatísticas e de algumas medidas educativas pouco naturais e ilusórias… Enfim, vozes maledicentes, sem expressão numérica significativa, com muita dificuldade em reconhecer o merecido mérito do Ministro, como é típico de quem manifesta sintomas de Perturbação de Oposição e de Desafio…
Este Ministro foi sempre muito estimado e protegido pelo Chefe do Governo, plenamente ciente de todas as capacidades do seu presuntivo delfim e da dificuldade extrema em encontrar alguém com características tão ímpares, se por qualquer motivo o Governo ficasse privado do seu imprescindível contributo…
O Ministro assumiu sempre, perante todos, as suas decisões e soube justificá-las com argumentos válidos e convincentes, evidenciando assim uma inquestionável capacidade persuasiva… A sua presença nos momentos cruciais foi uma constante, tal como a responsabilização pelas medidas tomadas, demonstrando grande coragem e frontalidade…
Este Ministro lidou sempre muito bem com opiniões divergentes e conseguiu tomá-las em consideração nas suas decisões, resistindo à tentação da demagogia e da propaganda…
Num dos mandatos do Ministro, o seu país foi atingido pelo flagelo de uma pandemia que viria a provocar milhares de contágios e de mortes.
Perante tal calamidade, e desde que foi declarado o estado pandémico, o Ministro providenciou todas as medidas necessárias para fazer face ao problema: assim que surgiram os primeiros contágios no país, mandou testar massivamente, e de forma regular, todos os alunos e pessoal docente e não docente de todas as escolas do país; mandou reduzir drasticamente o número de alunos por turma, para minimizar a probabilidade da ocorrência de contágios dentro de cada escola e, assim que foram disponibilizadas vacinas, considerou que os profissionais de educação seriam prioritários na respectiva toma, dada a exposição de risco inerente ao seu trabalho.
Dessa forma, o Ministro conseguiu, com evidente êxito, evitar o encerramento das escolas do país e fazer com que a área da Educação não tivesse contribuído para os picos de contágio que, entretanto, se verificaram no país.
Obviamente que, e como sempre, houve alguns que nunca conseguiram compreender a actuação do Ministro da Educação, nem reconhecer todas as suas virtudes e todo o seu valor e, por isso, o julgaram de uma forma profundamente injusta, apesar da sua conduta exemplar…
O Ministro, coadjuvado por Secretários de Estado, também eles, reconhecidos como muito hábeis e capacitados, conseguiu que granjeassem ao seu Ministério os maiores elogios e que o considerassem com grande admiração e consensualidade…
Por todos os motivos apontados, este Ministro, com uma Pasta Ministerial tradicionalmente difícil e que costumava ser um cargo efémero para quem assumia tal desígnio, conseguiu alterar esse destino e manter-se em funções durante longos anos, o que foi perfeitamente compreensível e da mais elementar justiça, dado o seu perfil de características e de competências…
Durante os seus mandatos, nunca o Ministro se viu confrontado com protestos ou contestações realmente audíveis, visíveis ou consequentes, sinal de que, na verdade, não existiam motivos plausíveis para a existência de altercações…
Que sentido faria protestar ou contestar, se não existiam razões para isso?
Na História do país, esse Ministro tornou-se, assim, naquele que por mais tempo se manteve à frente dos desígnios da Educação… Mais um feito inaudito, mas perfeitamente consonante com a performance demonstrada e com a aceitação do Ministro, por parte de todos…
E se, à partida, considerarem que é impossível que o “quadro idílico” apresentado possa ter qualquer correspondência com a situação actual do nosso país ou com o Ministro da Educação em funções, pensem bem…
(E, sim, este texto pretende ser uma pequena provocação, apesar de se duvidar da sua eficácia junto de algumas consciências mais adormecidas…).
O quadro seguinte apresenta as datas principais dos concursos desde o ano 2010.
Após o início da candidatura e a publicação das listas provisórias o ano em que o tempo foi mais curto para a publicação das listas foi em 2019 com uma diferença de apenas 35 dias (mas neste ano não houve concurso interno). O ano com mais tempo de diferença foi em 2016 que demorou 48 dias para a publicação da primeira lista.
A minha previsão para a data de publicação das listas provisórias aponta para um período entre 37 a 42 dias após o início do concurso, que prevê assim que a lista provisória seja publicada entre o dia 16 e 21 de abril de 2021.
Se usar a média exata nas diferenças dos 7 concursos anteriores então a lista provisória seria publicada no dia 21 de abril com 42 dias de diferença desde o início do concurso.
A 27 e 28 de março serão vacinados docentes e não docentes da Educação Pré-Escolar e do Primeiro Ciclo. Em dois dias serão vacinadas cerca de 78.700 pessoas.
As creches foram deixadas, estrategicamente, para uma semana mais tarde, por se entender que o risco de transmissão é menor. Assim, os educadores de infância e respetivos funcionários vão ser vacinados no fim de semana da Páscoa, 3 e 4 de abril.
Nos mesmos dias, serão vacinados os professores do Segundo Ciclo e também os cerca de 16 mil professores das Atividades de Enriquecimento Curricular. Neste primeiro fim de semana de abril serão dadas 90 mil vacinas contra a covid-19.
A 10 e 11 de abril, serão vacinados os professores do 3.º Ciclo e Ensino Secundário, com um total de 112 mil vacinas. O plano prevê ainda os dias 17 e 19 de abril para finalizar este último grupo.
Este modesto artigo, visa abrir debates em torno do seu título, em função do tempo disponível de cada um, das prioridades e do (in)cómodo para os pensadores que realmente queiram reequacionar certezas efémeras ou ver só a ponta do iceberg.
Tenho para mim a ideia clara que quando nascemos, não somos uma folha em branco. Transportarmos genes, grupos sanguíneos, cores de olhos, cabelos e padrões de comportamento… herdados dos nossos pais, avós, bisavós, etc. Como disse o Sr. Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, “Não há portugueses puros” em termos étnicos.
Tenho também esta analogia que a (nossa) História acompanha-nos sempre, tal como a nossa sombra, quer quando caminhamos em direção ao sol, ou quando caminhamos em sentido oposto. Nunca nos abandona!
Tem havido um certo alheamento, desvalorização e relativização da História e do saber científico que mentes brilhantes produziram, quando no seu labor exaustivo e hercúleo, folhearam milhares de páginas, investiram anos ou várias décadas de estudo, entrevistando centenas ou milhares de protagonistas e testemunhas oculares, cruzando declarações, afirmações, com fotografias, filmes e marcadas deixadas na pele, nos ossos, sangue e no cérebro. A imagem vale por mil palavras (nos tribunais é ouro e na medicina ajuda a diagnosticar e prognosticar males e terapêuticas). Podiam citar-se inúmeros exemplos e noutras ciências ou áreas do saber. Na História (des)monta e (des)constrói narrativas e opiniões mal fundamentadas ou enviesadas. Para o historiador rigoroso, objetivo, neutral, independente, ouve todos (da esquerda, do centro, da direita), apura tudo, consulta as fontes primárias, o tal “documento é monumento” como Jacques Le Golff dizia. Uma vez tocadas e lidas as “fontes”, o historiador submete-as ao crivo do método científico-histórico e publica o seu trabalho, com centenas ou milhares de documentos probatórios do que pretende defender e… contra factos e números, não há argumentos. Milhares de provas seriamente reunidas e corretamente identificadas e referenciadas, não podem ser levianamente questionadas! É essa a grande vantagem e contributo da História e do Saber Histórico, alavancada pelo enorme contributo da Escola dos Annales, quando indelevelmente apela a uma abordagem nova inter ou multidisciplinar da História. A Psicologia, a Sociologia, a Economia, a Antropologia, a Ciência Política, a Demografia, a Religião, a Neurociência, a Neuroimagem, as TIC, cada uma destas áreas, veio auxiliar e reforçar o valor da História.
Reparem ilustres leitoras e leitores, que desde a zona do Crescente Fértil, os berços da nossa civilização ocidental, com matrizes identitárias judaico-cristãs e greco-romanas (e levemente islâmicas), a essência do Homem, pouco mudou. Em termos de avanços tecnológicos, sabemos daqui a pouco mais de Marte e dos exoplanetas do que do nosso “próximo”. O sábio José Saramago, disse em 1998: “Chega-se mais facilmente a Marte do que ao nosso próprio semelhante”.
Muito antes deles, outros vultos maiores do pensamento mundial escreveram no papel, no granito e no mármore, o que passo a citar:
“A vida começa verdadeiramente com a memória”. (Milton Hatoum)
– “Se queres prever o futuro, estuda o passado.” (Confúcio)
– “A história é émula do tempo, repositório dos factos, testemunha do passado, exemplo do presente, advertência do futuro”. (Miguel Cervantes)
– “Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la”. (Edmund Burke)
– “Eu conquistei a Europa pela espada, os que vierem depois de mim, conquistarão pelo espírito.” (Napoleão)
– “Nunca se mente tanto como antes das eleições, durante uma guerra e depois de uma caçada”. (Bismark)
– “História é passado e presente; um e outro inseparáveis.” (Fernand Braudel)
– “Se você não conhece a História, não conhece nada. Você é uma folha que não sabe que é parte de uma árvore.” (Michael Crichton)
Hoje, dia em que escrevo este modesto artigo, o Instituto Sueco V-Dem, na Universidade de Gotemburgo, denúncia que a “Democracia global retrocedeu para níveis de há 30 anos e denuncia uma aceleração das tendências autocráticas”. Deveras preocupante!
Hoje, dia em que escrevo este modesto artigo, o Instituto Sueco V-Dem, na Universidade de Gotemburgo, denúncia que a “Democracia global retrocedeu para níveis de há 30 anos e denuncia uma aceleração das tendências autocráticas”. Deveras preocupante!
…E, tal como no passado, a História rigorosa, integral e imparcial da atual pandemia, só daqui a 50 ou 60 anos a conheceremos!
Precisamos mais de conhecimento científico, de trabalho multidisciplinar e menos “ideologias”!
Sonho que um dia, deixaremos uma certa distopia em que vivemos e direcionarmo-nos para uma utopia tipo norueguesa, com influência da “dinamarquesa”, em que abundam a confiança, “transparência” e a boa comunicação, entre dirigentes e dirigidos…e existem mentes brilhantes em Portugal, para implementar uma democracia mais aperfeiçoada e radiosa!
Distinções simbólicas:
– Diamante azul: para o Papa Francisco, pela viagem ao Iraque, pelas palavras e pelas ações praticadas. Uma viagem histórica, que se impunha, em termos da fraternidade universal e união de povos e de religiões umbilicalmente ligadas a Deus e à terra de Abrãao.
– Diamante vermelho: pela ação marcante do Engenheiro António Guterres, enquanto Secretário-Geral da ONU, num mandato cheio de espinhos, entraves e bloqueios. Alertou a Comunidade Internacional para as alterações climáticas, o desrespeito sistemático dos Direitos Humanos, a poluição, a desflorestação e as “guerras estúpidas” que pontilham o globo. Revelou uma coragem inexcedível. Orgulho-me de si!
– Diamante vermelho e rosa: para a jornalista da TVI24, Catarina Canelas pelo seu Excelente e Maravilhoso Documentário: “Plástico: o Novo Continente”, e “Microplásticos, a super pandemia dos nossos dias” (ver no YouTube com a duração de 16 minutos e 58 segundos). É impressionante e muito alarmante a quantidade de microplásticos e nanoplásticos, existentes nos alimentos e nas águas que ingerimos. Aqui encontramos muitas explicações para o aumento de doenças graves, físicas e transtornos mentais. Tudo isto entronca na perfeição nas afirmações de Pitágoras (570 a.C. – 490 a.C.) quando disse: “Enquanto o homem continuar a ser destruidor impiedoso dos seres animados dos planos inferiores, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os homens massacrarem os animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher a alegria e o amor.”
A nossa “espécie” do homo sapiens sapiens, ou homo digitalis, não pode querer caminhar para a 6ª extinção em massa, ou quer?
Ontem ficamos a saber que a vacinação do pessoal docente e não docente será feita até ao dia 18 de abril, aos fins de semana e de acordo com as seguintes datas:
27 e 28 de março – Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo
3 e 4 de abril – Creches, AEC
10 e 11 de Abril – 2.º e 3.º Ciclo
17 e 18 de abril – Ensino Secundário
De fora ficam para já os docentes do ensino superior e universitário.