23 de Março de 2021 archive

Norma 1 e Guia Para Aplicação de Adaptações nas Realização de Provas e Exames

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Estado de Emergência vai durar até 3 de maio…

… pelo menos.

 

O primeiro-ministro afirmou esta terça-feira  partilhar o entendimento do Presidente da República no sentido de haver estado de emergência enquanto decorrer o processo de desconfinamento, alegando que todos os passos têm de ser dados com segurança jurídica.

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Vacinação | Informação dirigida ao pessoal docente e não docente

Exmo.(a) Senhor(a)

Diretor(a) / Presidente da CAP

 

Relativamente ao assunto mencionado em epígrafe, solicita-nos a Task Force para a elaboração do «Plano de vacinação contra a COVID-19 em Portugal» a divulgação, junto do pessoal docente e pessoal não docente do estabelecimento de educação e/ou ensino que V. Exa. dirige, da seguinte informação:

O processo de vacinação do pessoal docente e pessoal não docente, dos estabelecimentos públicos e privados, recorrendo à vacina da AstraZeneca, após a necessária articulação entre os Ministérios da Educação e da Saúde e a Task Force, terá início no fim de semana de 27 e 28 de março de 2021, com profissionais da educação pré-escolar, do 1.º ciclo do ensino básico e da “Escola a Tempo Inteiro”.

O processo de vacinação irá acompanhando o desenrolar do processo de desconfinamento, pelo que os restantes grupos, que na área da educação correspondem aos profissionais dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, serão vacinados em fase posterior, durante o mês de abril, atendendo à disponibilidade de vacinas.

A convocatória, a efetuar pelos serviços do Ministério da Saúde, para este processo de vacinação dos profissionais da educação pré-escolar, do 1.º ciclo do ensino básico e da “Escola a Tempo Inteiro” irá ocorrer, preferencialmente, recorrendo a um de dois modelos, dependendo do local de vacinação, como se indica a seguir:

  • Agendamento por contato telefónico para os seguintes locais:

o   Centros de Saúde, nos concelhos onde o grupo de profissionais a vacinar seja inferior a 250 pessoas;

  • Agendamento por SMS (contém: Local e hora do agendamento), a enviar na próxima quarta-feira, dia 24 de março, ao qual deve ser dada resposta (sim/não), necessariamente até quinta-feira, dia 25 de março, para os seguintes locais:

o    Escolas, nos concelhos onde o grupo de profissionais a vacinar se situe entre os 250 e 500 pessoas;

o    Centros de Vacinação COVID, onde o grupo de profissionais a vacinar seja superior a 500.

 

Mais se solicita que seja difundida informação para que os profissionais que não sejam contactados, pelas vias acima enunciadas, comuniquem tal situação à direção do respetivo estabelecimento de educação e/ou ensino. Posteriormente, deverá o estabelecimento de educação e/ou ensino enviar a compilação da informação recolhida à respetiva Direção de Serviços Regional, a fim de ser elaborada uma lista e enquadrada(s) a(s) situação(ões) numa futura fase de vacinação. Da informação recolhida devem constar, imprescindivelmente, o nome, número de utente do SNS, data de nascimento e número de telemóvel.

Quando o local de vacinação for uma escola, o respetivo diretor será contactado pelos serviços de saúde.

 

Em anexo: Folheto informativo.

 

Com os melhores cumprimentos,

 

Sérgio Afonso

Delegado Regional de Educação do Norte

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Despacho Normativo 10-A/2021 (Provas e Exames)

Clicar na imagem para aceder ao Despacho Normativo 10-A/2021 que determina a aprovação do Regulamento das Provas de Avaliação Externa e das Provas de Equivalência à Frequência dos Ensinos Básico e Secundário para o ano letivo 2020/2021
 

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Nova calendarização para vacinação docente e não docente

 

Segundo o jornal Público e em contradição com as declarações da semana passada de alguns decisores nesta área, há uma nova calendarização para a vacinação do pessoal docente e não docente.

Dias 27 e 28 de março – Pessoal docente e não docente da EPE e 1.º Ciclo

Dias 10 e 11 de abril – Pessoal Pessoal docente e não docente das creches, do 2.º e 3.º Ciclos, do secundário e docentes das AEC.

Dias 17 e 19 de abril – Caso seja necessário finalizar o processo de vacinação.

Ressalva-se que as datas de Abril não se encontram completamente fechadas.

 

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A pandemia docente

 

A pandemia docente

No presente artigo escrevo sobre uma problemática gravíssima e cada vez pior com o avançar galopante da pandemia: a situação dos professores. É imperativo que se desmistifiquem algumas ideias adoptadas pela sociedade em geral mas que, em várias situações, não correspondem minimamente à realidade.

Em primeiro lugar, começo com uma pergunta para o leitor interiorizar: Quantas vezes já se ouviu o chavão de que os professores ganham muito bem e são ricos? Provavelmente muitos dirão “muitas vezes”. A verdade, se procurada com rigor, revela-se completamente antagónica àquilo que é a ideia formatada. Vejamos, raro é o professor que consegue um salário superior aos 1600 euros, isto muito por força da exorbitante carga fiscal. Poder-me-ão responder “mas 1600 euros é muitíssimo”. Tenho a perfeita noção de que os salários em Portugal são, no seu geral, muito baixos, mas considerarmos que um professor que receba esses 1600 euros é rico é, no mínimo, descabido, até porque esse profissional se formou ao nível superior e investiu muito para isso. A somar ao previamente referido, raro é o professor que chegue ao último escalão das progressões. Para que isso aconteça, é necessário, entre outras coisas, que o professor tenha trabalhado sempre sem nenhum ano de interregno.

Para ascender de escalão, o professor necessita de trabalhar sem interregno. Até este desenlace há todo um outro caminho muito desconhecido a ser percorrido: o percurso cheio de obstáculos até à efectivação. Até que isto se concretize, muitos estão susceptíveis a serem colocados completamente fora do quadro de zona, aliás, completamente fora dos máximos humanamente aceitáveis, com a existência de casos de colocações a mais de trezentos quilómetros dos seus lares.

Por outro lado, podendo não parecer, é um ofício deveras desgastante. Muitos dos que aqui estão a ler, decerto serão pais e sabem, melhor que ninguém, que cuidar um filho, por vezes, não é a coisa mais simples do mundo. Com isto, peço que se imaginem com 25 ou 30 crianças juntas numa mesma sala. Por conseguinte, este é um tema que desencadeia problemáticas umas atrás das outras. Imagine-se o que será um professor, com o cenário exposto, cuja idade seja superior a 60 anos. Sim, porque segundos dados da OCDE a média de idades dos professores em Portugal é altíssima, situando-se nos 49 anos e com a agravante de cada vez menos jovens se interessarem pela carreira docente.

Este dado tem a particularidade de ser comparável à nossa economia, pois se na economia batalhamos para não sermos ultrapassados pelo bloco de leste e ex-comunista (URSS), neste caso das médias de idades dos professores acontece justamente o mesmo: estamos a batalhar por não sermos ultrapassados por países como a Bulgária, Lituânia ou a Geórgia, o que revela muito do défice de reformas estruturais a todos os níveis em Portugal, em particular, na instrução (isto porque dispenso chamar-lhe educação, pois, na minha óptica, a educação é transmitida pela família e os ministérios da Educação são as casas de cada um). Dito isto, é necessário que se esclareça que a função de um professor é transmitir conhecimentos e ensinar e não ocupar-se de transmitir educação, que deve ser responsabilidade dos pais. Ainda neste campo, por muito que a jornada de trabalho de um professor oficialmente não seja das maiores, entenda-se que é raro o dia em que não leva trabalho para casa, seja em reuniões, na preparação de aulas (sim, elas são preparadas), entre outras coisas.

Se a pandemia nos mudou e trouxe muita coisa de novo às nossas vidas, a vida de um professor foi das que mais mudou (muitas vezes para pior). Vejamos, os professores tiveram que se reinventar. As aulas online são o exemplo mais vincado. Sem qualquer formação e preparação, muitos (inclusive aqueles com mais dos 60 anos previamente referidos) tiveram que se adaptar à nova e difícil realidade. Em acrescento, e numa altura em que muito se fala em impactos económicos e no fosso, ainda maior, da pobreza, os professores depararam-se com a inexistência de qualquer apoio estatal. Ainda que o Governo tenha, mais uma vez, falhado nas promessas relativas à entrega de computadores, alguns (muito poucos) foram entregues, mas nunca, nunca houve qualquer ajuda para os docentes. Fora a situação (esta já antiga) dos professores contratados, que muitas vezes nem para a segurança social nem para a ADSE podem descontar. Sim, não é nos EUA, é mesmo cá.

Em suma, sem qualquer tipo de objectivo em lançar anátemas, espero ter elucidado um pouco mais para este problema complexo tratado de uma forma assustadoramente simplista. Mil e poucos euros não é nada, meus caros. Para quem gasta metade em combustível ou em rendas para pagar (a situação de alguém, por exemplo, colocado em Lisboa a receber esse montante, mas a perder metade também na renda), essa quantia é irrisória. Peço muito humildemente que se valorize a profissão, arrisco mesmo a dizer, a mais importante. Um professor ensina o diplomata, o médico, o enfermeiro, o engenheiro, o construtor civil, o artista, o mecânico, entre todos os outros. Não os julguem, valorizem.

 

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Novas e mais penalizações nas reformas antecipadas (um estudo de Eugénio Rosa)

 

O AUMENTO DA IDADE DE REFORMA E DA APOSENTAÇÃO EM 2021 E EM 2022, A DUPLA
PENALIZAÇÃO DAS PENSÕES, E RESPOSTAS A PERGUNTAS DOS TRABALHADORES SOBRE
A REFORMA E APOSENTAÇÃO

Foi publicada em 10 de março deste ano a Portaria 53/2021, que aumentou, mais uma vez, a idade
de reforma e de aposentação e também o fator de sustentabilidade, ou seja, a dupla penalização a
que estão sujeitas as pensões dos trabalhadores quer do setor privado quer da Administração
Pública, nomeadamente daqueles que peçam a reforma ou a aposentação antecipada. É essa
Portaria que vamos analisar neste estudo para mostrar por que razão as pensões são muito baixas.

O AUMENTO DA IDADE DE REFORMA E DE APOSENTAÇÃO E DO FATOR DE SUSTENTABILIDADE
E SUAS CONSEQUENCIAS SOBRE AS PENSÕES DOS TRABALHADORES

 

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Medidas excecionais e temporárias relativas à pandemia da doença COVID -19 na área da educação.

Avaliação, estudo diagnóstico, provas de aferição…

Decreto-Lei n.º 22-D/2021 de 22 de março
Estabelece medidas excecionais e temporárias relativas à pandemia da doença COVID -19 na área da educação.

 

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Perguntas enviadas em correio azul a toda a comunidade educativa, dirigentes e dirigidos

Sendo as Escolas Públicas, um local em que se ensina a Democracia (às crianças e adolescentes) o funcionamento da mesma, mais as regras de participação e se ensina História, Cidadania e Desenvolvimento, Filosofia, Psicologia, e se procedem a eleições para a Associações de Estudantes, et cetera, …

– Por que razão, as Direções dos Agrupamentos não têm limitação de mandatos (dois) como acontece com o cargo de Presidente da República e o Presidente de Câmara? Ou o Presidente do Tribunal de Contas?

– Por que razão, se a Constituição da República Portuguesa, defende (e muito bem) a separação dos três poderes, os(as) Diretores(as) dos Agrupamentos, acumulam os cargos de Diretor, Presidente ao Conselho Pedagógico (propondo alguns coordenadores), fazem parte da SADD (Secção de Avaliação de Desempenho Docente) e acumulam outras supervisões?! Não é muito poder concentrado, numa só pessoa? Nas direções, ainda são permitidos “dinossauros”? Não se pode dar lugar a outros, para que todos ou os que queiram, ter essa experiência, possam adquiri-la?

-Por que razão, não se marca um dia entre segunda e sexta-feira, entre as 8:00 e as 20:00, em que todos os professores, todos os funcionários do Agrupamento, todos os alunos com 14 ou mais anos (visto que já têm idade para tirar a carta de motociclo) possam votar no seu candidato(a)?

– Por que razão, não se acabam com as quotas de ingresso no 5º e 7º Escalão?

– Por que razão, as quotas para o Excelente e Muito Bom, são tão apertadas?

– Por que razão, os professores com 50, 55 ou mais, não têm maior redução de horas na componente letiva e não letiva? Reduções na teoria e na prática (efetivas)!

– Por que razão, em certos CAFAP (Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental) que existem nos Agrupamentos, só tem um(a) psicólogo(a) para um universo superior a 1 500 alunos? E numa altura em que os problemas biopsicossociais e económicos disparam com a Pandemia, …

– Por que razão, muitas instituições, serviços e empresas pedem: Dê a sua opinião! Ajude-nos a melhorar…Falta fazer um grande inquérito a nível nacional, por duas ou três empresas de Sondagens ou Consultoria, independentes  e sem ligações aos governos, para auscultar o que todos os educadores, professores e formadores sentem? E que propostas têm de melhoria do ensino/aprendizagens e do funcionamento das Escolas/Agrupamentos?

– Muitos professores andam descontentes, pelas situações acima descritas e outras, mas os professores, mesmo com 55 anos ou mais, iriam “transformarem-se” e iriam para as Escolas/Agrupamentos, mais alegres, motivados e com mais alegria, logo, o sistema imunitário e toda a saúde geral, melhorava!

– A legislação existe e é clara! Mas é definitiva e perfeita? Não pode ser melhorada e enriquecida com o contributo de todos? É um direito constitucional a que nos assiste!

Termino com uma citação aurífera:

“Se os teus projetos forem para um ano, semeia o grão; se forem para dez anos, plante uma árvore; se forem para cem, instrui o povo.” – Provérbio Chinês

Está aberto o debate (democrático e plural) e, com o contributo de todos, iremos enriquecer a Educação em Portugal (porque temos grandes potencialidades e muitas mentes brilhantes) e o País quer reter a sua “massa cinzenta”!

Jorge Santos

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