23 de Julho de 2018 archive

Listas Definitivas de Colocações

 

Concurso Interno Antecipado – Listas definitivas

Nota informativa

Listas definitivas

Concurso Externo Ordinário/Contratação Inicial/Reserva de Recrutamento e Concurso Externo Extraordinário – Listas Definitivas

 

Nota informativa

Listas definitivas

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Concurso Interno de Afetação – Lista ordenada de graduação – Açores

 

Concurso Interno de Afetação

Projeto de lista ordenada de graduação

Audiências/Desistências

 

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A coisa mais linda…

Um texto que nos chegou por e-mail…

 

Eles não sabem nem sonham com a vida fora do rebanho

Pensam que talvez exista vida em Marte

Pensam que só existe vida naquilo que a comunicação social transmite

Pensam que só existe vida dentro dos partidos e dos sindicatos

Eles não sabem nem sonham que sabem ler e escrever graças a alguém

Eles não sabem nem sonham que sentimos todos os dias a injustiça

Pensam que não sabemos da falácia quando dizem que (para nós) não há dinheiro

Pensam que não sabemos que mexeram os cordelinhos  para “abafar” a revolta

Pensam que a opinião pública não sabe que somos mal pagos

Pensam que o povo não sabe que somos nós que lhes educámos e criámos os filhos

Pensam que os marcianos somos nós

Eles não sabem nem sonham que o mundial e o sporting não nos distraíram

Eles não sabem nem sonham com viagens de centenas de quilómetros

Eles não sabem nem sonham com a alegria de saber e de ver crescer

Pensam que a memória é curta

Pensam que chegou a seally season

Pensam que não sabemos que há eleições em 2019

Pensam que acreditámos “à séria” na promessa eleitoral anterior

Eles não sabem nem sonham que somos todos diferentes

Eles não sabem nem sonham que o futuro a nós pertence

Nem sonham que o mundo pula e avança no seio desta dança

Li Li    (a)

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L’Atitude (15 e 16)

Dá-me sempre alguma curiosidade em folhear esta revista das escolas portuguesas no estrangeiro.
 
Clicar na imagem para ler a edição n.º 15 e n.º 16.
 

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Com Registo Áudio do Manuel Pereira no Link – Cerca de 2.000 alunos do distrito de Viseu ainda não receberam as notas do ano letivo

São cerca de 2.000 os alunos do distrito de Viseu que ainda não receberam as notas do ano letivo. A afirmação é de Manuel Pereira, diretor do Agrupamento de Escolas de Cinfães e presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE).

O responsável diz ao Jornal do Centro que o número é equivalente a 100 as turmas. Manuel Pereira considera esta situação como “bastante atípica”, afirmando que a atribuição de notas já devia ter sido concluída previamente.

Apesar disso, o dirigente deixa a certeza de que os estudantes vão receber atempadamente as classificações, mas sem pressas. “Os alunos deverão ser avaliados, nós devemos dar tranquilidade para concluir este ano letivo e preparar o próximo”, refere Manuel Pereira.

Quanto ao processo de luta que os professores ainda estão a realizar por causa da contagem do tempo de serviço da classe em nove anos, quatro meses e dois dias, o presidente da ANDE diz estar solidário com os profissionais. “Os diretores também são professores”, sublinha.

Governo ameaça e professores voltam a reunir
O Ministério da Educação enviou na passada sexta-feira (20 de julho) orientações às escolas para que concluam as avaliações finais dos alunos “impreterivelmente” até à próxima quinta-feira (dia 26), pedindo aos diretores escolares que apenas autorizem férias aos professores depois de entregarem as notas.

Com esta “ameaça” da tutela, Manuel Pereira adianta que os docentes já voltaram a reunir hoje (segunda-feira, dia 23) para lançar as avaliações. O diretor do Agrupamento de Cinfães prevê que as sessões sejam conduzidas de acordo com o que está estipulado na missiva assinada pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares.

No entanto, o dirigente mostra-se receoso e diz que o Ministério abriu precedentes que preocupam os diretores. Entre estes receios, está o facto de o Conselho de Turma passar a ser considerado um “órgão administrativo” ou passar a tornar-se possível avaliar os alunos com apenas um terço dos professores presentes.

“Trata-se de uma enorme machadada num dos pilares fundamentais do processo educativo, a avaliação”, frisa.

Manuel Pereira espera ainda que haja “bom senso” e que o braço de ferro entre o Governo e os professores por causa da contagem do tempo de serviço termine para que o próximo ano letivo possa arrancar com tranquilidade.

Jornal do Centro – Dois mil alunos ainda não sabem as notas do ano letivo

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O Link Provável Para a Nota Informativa das Listas Definitivas

… deve ser este.

 

Mas já tenho muitas dúvidas que hoje saiam as listas e assim o prazo para o início da manifestação de preferências já não será cumprido, ou então vão existir aplicações a funcionar em simultâneo. (Aceitação/Recurso Hierárquico e manifestação de preferências)

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Professores do STOP acusam Centeno de ter “um problema com a verdade”

https://www.youtube.com/watch?v=uPkRpedjDiE&feature=youtu.be

Professores do S.T.O.P. acusam Centeno de ter ″um problema com a verdade″

O Sindicato de Todos os Professores (S.T.O.P.) queixa-se de que o ministro das Finanças gasta milhares de milhões, mas não investe nos professores

O Sindicato de Todos os Professores acusou hoje o ministro das Finanças de ter “um problema com a verdade”, ao defender que não tem dinheiro para os docentes quando entrega “milhares de milhões aos de sempre”.

“O ministro Mário Centeno parece ter um problema, infelizmente. Mas não é com os professores, é com a verdade. Diz que não há dinheiro para os professores, mas continua a ter milhares de milhões de euros para os de sempre: são para as suspeitas e ruinosas Parcerias Público/Privadas; para as luxuosas reformas vitalícias e sempre para os mesmos banqueiros e amigos dos partidos”, criticou André Pestana, porta-voz do S.T.O.P., em declarações à Lusa.

A posição do recém-criado sindicato de professores surge na sequência da entrevista do ministro Mário Centeno ao jornal Público, na qual afirmou que o Orçamento do Estado (OE) tem de ser sustentável e que “não é possível pôr em causa a sustentabilidade de algo que afeta todos, só por causa” da contabilização do tempo de serviço dos professores.

“Este Governo não prioriza os serviços públicos, como a saúde e a educação, mas sim os mesmos de sempre”, criticou André Pestana, lembrando que os docentes vão continuar a lutar pela recuperação do tempo de serviço congelado para efeitos de progressão na carreira.

Desde o início de junho que os docentes estão em greve depois das negociações falhadas com o Governo a quem exigem a contagem dos nove anos, quatro meses e dois dias de trabalho realizado.

Segundo os últimos dados avançados pelo ministério da Educação (ME), no final da semana passada havia ainda cerca de 80 mil alunos (7%) sem notas atribuídas devido à greve, que continua a decorrer com o apoio do S.T.O.P., depois de as restantes estruturas sindicais terem terminado a paralisação a 13 de julho.

Esta semana, o Ministério da Educação enviou orientações às escolas para que concluíssem as avaliações até dia 26 de julho, indicando que os diretores só poderiam autorizar as férias aos professores que entregassem todas as notas dos alunos.

Para o S.T.O.P. esta posição é ilegal e o sindicato decidiu prolongar a greve durante o mês de agosto para impedir “a eventual prepotência de diretores que ousem chamar professores” para terminarem as avaliações.

À Lusa, André Pestana disse que o S.T.O.P. vai avançar com um processo judicial contra o ME e alguns diretores, por considerar que têm sido cometidas várias ilegalidades ao longo deste período de greve.

“Já temos várias provas de diretores que intimidaram professores para que lançassem as notas. Também temos provas de uma escola em que as notas do 2.º período foram transferidas para o 3.º período e muitos outros casos”, exemplificou.

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PCP e BE desvalorizam Centeno: contagem do tempo para professores já foi aprovada

PCP e BE desvalorizam Centeno: contagem do tempo para professores já foi aprovada | Orçamento do Estado | PÚBLICO

Bloquistas querem concentrar esforços do próximo OE na energia baixando o IVA e acabando com as rendas. Partidos insistem que Governo tem que cumprir OE2018 para todas as carreiras.

A mensagem, directa ou indirecta, é a mesma do fim-de-semana: PCP e Bloco estão pouco preocupados com a forma como o Governo lida com a questão da contagem e pagamento do tempo de serviço congelado aos professores e a outros funcionários públicos. Os dois partidos insistem que a questão ficou aprovada no orçamento deste ano e por isso o que o Executivo tem a fazer é cumpri-lo. E o Bloco vai avisando que agora é tempo é de pensar já no próximo orçamento.

Reagindo à entrevista de Mário Centeno ao PÚBLICO, em que defendeu não ser possível fazer distinção entre portugueses porque o orçamento “é um exercício complexo e para todos” e que “tem de ser sustentável”, os dois parceiros do PS no Parlamento desvalorizaram esta espécie de ameaça do ministro. “Não é possível pôr em causa a sustentabilidade de algo que afecta todos só por causa de um assunto específico”, argumentou depois de lembrar que o Orçamento de Estado (OE2018) deste ano estipula que a contabilização do tempo de serviço congelado “se fará num contexto negocial e tendo em conta a compatibilização com os recursos disponíveis”. Que seriam a verba para pagar apenas dois anos, nove meses e dezoito dias do total de nove anos, quatro meses e dois dias exigidos pelos professores.

“O impasse tem que ser ultrapassado com o cumprimento do que já foi decidido no OE2018 e com a negociação sindical que é preciso fazer-se para decidir o modo e o prazo como é feito esse pagamento”, defendeu o líder parlamentar comunista em declarações no Parlamento. João Oliveira considera que “não há decisão nenhuma a tomar relativamente à contagem do tempo ou à sua expressão do ponto de vista da progressão na carreira”, insistindo que a negociação “está por fazer” e que vai ser “retomada em relação aos professores”. Disse esperar que seja feito o mesmo em relação “às outras carreiras específicas – militares, forças e serviços de segurança” e que “não seja posta em causa essa decisão” tomada no orçamento deste ano.

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Opinião/André Pestana do STOP – O ministro Centeno tem problemas com os professores?

Expresso | O ministro Centeno tem problemas com os professores?

Centeno diz que não tem dinheiro para contabilizar o tempo de serviço que os professores efectivamente trabalharam (9 anos, 4 meses e 2 dias). Os professores não pedem qualquer aumento de salarial ou retroactivos. No entanto parece ter problemas em dizer que o seu governo tem tido sempre milhares de milhões de euros para as ruinosas Parcerias Público Privadas (PPP), para reformas vitalícias de políticos (escandalosamente com direito a retroactivos) ou mesmo para banqueiros amigos (os mesmos que nos levaram no passado recente para a crise).

Centeno diz que não tem dinheiro para quem todos os dias tenta (apesar de todas as políticas deseducativas dos últimos governos) dar o seu melhor a mais de 1 milhão de crianças e jovens. Os professores, que em 10 anos perderam 10% do seu salário e viram aumentada a sua idade de reforma em 10 anos e que (como classe) mais contribuiu para pagar os buracos para negociatas obscuras de banqueiros próximos do PSD/CDS/PS… mas Centeno tem sempre mais milhares de milhões precisamente para os mesmos responsáveis que no passado nos levaram para a crise (e que se nada fizermos, nos levarão para outra crise).

O que este governo não quer que se saiba é que há milhares de professores que já entraram ou estão a entrar na 3ª idade e que continuam a dar aulas a turmas enormes (com 30 ou mais alunos) e com horários cada vez extenuantes, há ainda mais milhares que ano após ano continuam a centenas de km dos seus filhos (sem qualquer subsídio de transporte ou alojamento ao contrário de outros funcionários públicos) e com um salário líquido de 1 000 euros (ou menos), há milhares de professores (das Atividades Enriquecimento Curricular) que não têm sequer direito a subsídio de Natal e férias, além de não receberem nada durante as chamadas férias escolares, sujeitos a uma precariedade que nos devia envergonhar a todos como sociedade …Obviamente que quem é assim tratado não poderá oferecer as melhores condições de aprendizagem que os seus alunos precisam e merecem. Mas é esta classe profissional que o actual governo enganou (estava já aprovado a contagem do tempo de serviço no artigo 19 do último Orçamento de Estado), tenta roubar o tempo de serviço e chegou mesmo a chantagear com aceitam 2 anos ou nada… Os professores estão fartos de ser “saco de pancada” de governos e de alguns Media que fazem uma autêntica campanha caluniosa contra a nossa classe. Por isso tudo neste momento decorre a mais longa greve de sempre na Educação em Portugal.

E perante este grande exemplo de luta o actual governo “socialista” ousou por diversas vezes questionar o elementar direito à greve e o direito às férias destes trabalhadores…

Quando os professores são sucessivamente enganados, roubados, chantageados e agora de uma forma inédita após o 25 de Abril, limitados no seu direito à greve e as férias, não são apenas estes a serem atacados mas toda a sociedade que se pretende livre, democrática e socialmente mais justa.

É esta a sociedade que queremos deixar para os nossos alunos/filhos e netos?

Problemas com os professores? Não, o Ministro (e o seu governo) parecem ter é, apesar da sua narrativa, sérios problemas com a verdade, a justiça e a liberdade/democracia na Escola Pública.

Professor contratado e dirigente do Sindicato de tod@s @s professor@s S.TO.P.

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Opinião – Finalmente, já não temos de gramar “Os Maias”! – João André Costa

 

Finalmente, já não temos de gramar “Os Maias”!

Resultado: 6 anos de Português na escola Secundária levaram a que não tivesse vontade ler, gosto de ler, prazer em ler e, portanto, não lia de livre vontade.
E se sempre achei fácil a disciplina de Português, acessível e de rápida apreensão, custou-me ao mesmo tempo perder 6 anos da minha vida de volta de clássicos que pouco ou nada nos dizem, sim, são a nossa história, mas para isso já temos a História, e quando nem o professor se identifica com as obras leccionadas, não é possível incutir nos jovens qualquer entusiasmo pela leitura, este que vos escreve incluído.
Convenhamos, o ensino de Português é, e sempre foi, uma seca, de Gil Vicente a Camões, do Bocage ao Virgílio, do Eça ao Garrett, sem esquecer o Antero e o Cesário, deixando muito pouco espaço para os contemporâneos, os que nos dizem algo, os de agora que escrevem sobre agora, sobre o que nos rodeia e preocupa, sobre para onde ir e como chegar lá, assim dando significado às nossas vidas, a esta existência.
Foi preciso concluir o Ensino Secundário para, livre de obrigações, começar a ler, a conselho de amigos da faculdade, livros a sério. Desde então, nunca mais parei, e nos livros, nos autores, e nos amigos, tive, e ainda tenho, os verdadeiros professores de Português, sem esquecer as traduções e os autores estrangeiros, igualmente importantes, enriquecedores, descobridores.
Hoje, com grande prazer acompanho a discussão em torno das Aprendizagens Essenciais do Ensino Básico e Secundário e a obrigatoriedade de obras como “Os Maias”. Se eu li “Os Maias”? Sim, li, com 16 anos. Se tinha outro remédio? Não, não tinha. Se gostei? Não, não gostei de ler mais de 600 páginas apenas porque sim, porque tenho, e temos, de ler, porque a “Stôra” disse e vai sair no teste e não é assim que se promove a leitura. Se “Os Maias” devem ser leitura obrigatória? Nada deve ser leitura obrigatória, e no termo “obrigatório” encontramos o cerne para tanto desgosto e desprazer em torno do ensino do Português ao longo de anos e anos, promovendo a iliteracia uma geração a seguir à outra.
Porque nada deve ser obrigatório, cabendo ao professor começar desde logo por explicar aos alunos o porquê de se tirar uma licenciatura em Português, o porquê da paixão pelos livros, pela leitura, pelas palavras, pela vida, a vida dos autores, a nossa vida da qual somos os autores, o que dizer, como dizer, como escrever, como amar e matar, incendiar, viajar, sofrer, vencer e perder, tudo a preto e branco nas letras de uma página sem bonecos, imprimindo a papel a vida e a vontade de toda a humanidade.
Haverá algo mais fenomenal? Não há. Chama-se imaginação, o melhor de que o cérebro é capaz. E na imaginação o desenvolvimento, novas ideias, novas elações, novas possibilidades, o salto para o infinito, o Contacto de Carl Sagan, o Fado Alexandrino e o 25 de Abril do Lobo Antunes, a violação no Ensaio sobre a Cegueira de Saramago, a morte e a guerra numa Casa na Escuridão do Peixoto, as pernas de uma mulher nos poemas felizes de Neruda, o assassinato de Lorca na frente de guerra entre duas estrofes, A maravilhosa Viagem de Nils Holgersson Através da Suécia e como a Natureza não é pertença do Homem, só para enumerar algumas obras, alguns exemplos maiores do fogo que vem nos livros e como é tão fácil entusiasmar quando tanto nos entusiasma.
E não, não acabemos com os clássicos, ao invés acabemos com a rigidez de um ensino bolorento, a destilar mofo e bafio, caquéctico e de todo desligado da realidade dos nossos dias, dando assim liberdade ao professor e, ainda mais importante, aos alunos, de ler, e de ler “Os Maias”, mas desta vez com vontade, porque a professora apaixonou-se pelo Carlos da Maia e eu pela Maria Eduarda e agora quero saber mais.

 

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Registo áudio TSF – Larvas que comem esferovite levam alunas de Odemira aos EUA

Um grupo de três alunas da Escola Secundária de Odemira ganharam uma passagem para irem representar Portugal na Feira Internacional de Ciência e Engenharia, na cidade de Phoenix, Arizona, nos Estados Unidos da América, que está já marcada para maio de 2019. Isto aconteceu porque saíram premiadas do 26º Concurso para Jovens Cientistas e 12ª Mostra Nacional de Ciência.

Estas alunas, apoiadas pela professora Paula Canha, desenvolveram um projeto que envolve larvas de um inseto na reciclagem de resíduos de poliestireno a nível industrial… No fundo, as larvas comem o lixo.

Venceram o prémio Lipor e ganharam uma ida aos Estados Unidos defender um projeto que estão agora a aperfeiçoar, mas que já deu resultados, sob a coordenação de Paula Canha, professora de biologia responsável pelo projeto “Tenebrio molitor como biorreator para degradação de polímeros sintéticos”.

E até há artigos internacionais, que chegam do Japão e que corroboram a teoria.

Este não é o primeiro projeto coordenado por esta professora que é premiado. A própria Paula Canha já foi considerada a melhor professora do ano em 2007 pelas saídas de campo e pelos projetos em que envolve os alunos.

Larvas que comem esferovite levam alunas de Odemira aos EUA

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Programa que já não vigora é base de aprendizagens de Matemática A

Programa que já não vigora é base de aprendizagens de Matemática A | Educação | PÚBLICO

Informação publicada na página da Direcção-Geral da Educação na Internet contraria o que tem vindo a ser afirmado pelo ministério.

O Ministério da Educação (ME) tem garantido que as chamadas aprendizagens essenciais, que começarão a ser aplicadas em todas as escolas a partir do próximo ano lectivo, foram elaboradas “a partir dos documentos curriculares [programas e metas], que se mantêm em vigor”. Mas existe pelo menos uma excepção a esta regra: a proposta apresentada para o 11.º e 12.º ano da disciplina de Matemática A tem na base o antigo programa de 2002, que já não é seguido nas aulas.

A informação está plasmada num quadro que se encontra publicado na página da Direcção-Geral de Educação (DGE) na Internet, em que a propósito da elaboração das aprendizagens essenciais se elencam todos os programas que estiveram na base destas.

O primeiro alerta para esta situação foi feito esta semana ao PÚBLICO pelo presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática, Jorge Buescu, que ao consultar a proposta de conteúdos para Matemática A, que se encontra em consulta pública, se deparou com várias referências ao programa de 2002. “Não é compreensível nem aceitável que, num documento em que se pretende definir aprendizagens essenciais associadas a um determinado referencial (programa de 2015) se faça referência ao programa anterior, como se este continuasse em vigor. Esta situação é de duvidosa legalidade e o ministério terá de esclarecer qual o enquadramento legal destas referências”, disse então.

Questionado sobre esta denúncia, o secretário de Estado da Educação João Costa considerou que esta “não tem qualquer fundamento”. “Todo o trabalho foi construído tendo por base os documentos em vigor”, pelo que “a ideia de que foi construído por cima de um programa que já não está em vigor não é verdadeira”, disse ainda em entrevista à Rádio Renascença.

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FENPROF: “Ministro das Finanças tem de rever se está bem neste Governo”

FENPROF: “Ministro das Finanças tem de rever se está bem neste Governo”

É a reação de Mário Nogueira à entrevista dada por Mário Centeno, que avisou os professores que não pode pôr em risco as contas públicas e que o Orçamento do Estado é para todos os portugueses.

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Opinião – Doutrinar como um asno engomado – Santana Castilho

 

Doutrinar como um asno engomado

A directora-geral da DGEstE informou as escolas sobre o modo expedito de concluir o ano lectivo, atropelando a lei e sequestrando os professores. Fê-lo a 20 deste mês, a pedido de “elevado número” de directores incapazes de assumir responsabilidades e autonomia, retomando na prática o que já havia dito na famigerada nota informativa de 11 de Junho. Como a situação era complicada, a diligente funcionária puxou pela cabeça e chamou a polícia. Depois, doutrinou como um asno engomado, apenas com um ligeiro senão: é que os conselhos de turma não são órgãos administrativos e, portanto, a sua geringonça argumentativa pariu mesmo abaixo de zero. A nota informativa, versão dois, é papel molhado, cujo destino não é a obediência, mas tão-só o lixo.
Com efeito, o Despacho Normativo n.º 1-F/2016, já da lavra do actual secretário de Estado João Costa, na senda aliás da anterior Portaria n.º 243/2012, dispõe claramente assim (artigo 23.º): “o conselho de turma, para efeitos de avaliação dos alunos, é um órgão de natureza deliberativa, sendo constituído por todos os professores da turma e presidido pelo diretor da turma”; compete ao conselho de turma “apreciar a proposta de classificação apresentada por cada professor, tendo em conta as informações que a suportam e a situação global do aluno”; “as deliberações do conselho de turma devem resultar do consenso dos professores que o integram, tendo em consideração a referida situação global do aluno”; “quando se verificar a impossibilidade de obtenção de consenso, admite-se o recurso ao sistema de votação, em que todos os membros do conselho de turma votam nominalmente, não havendo lugar a abstenção e sendo registado em ata o resultado dessa votação”. (Os sublinhados são meus).
Como pode uma directora-geral atentar tão despudoradamente contra um direito fundamental dos professores, o direito à greve? Como pode servir-se de outro, o direito às férias, para tentar tomá-los como reféns, num hediondo golpe de chantagem? Como pode, rasteiramente, ignorar o que fixa o Artº. 57º da Constituição? Como pode confundir a independência intelectual e profissional de um professor com o servilismo de um qualquer burocrata? Como pode confundir um acto pedagógico, colegial, consequência de ponderação responsável, com um mero acto administrativo, automático? Como pode ignorar as sucessivas disposições legais, que devia proteger por elementar dever de função, para tentar impor um comando ignaro, que as cilindra?
Fora este um ministro decente e dia 26, data limite do ultimato da patusca directora-geral, seria antes a data simbólica da demissão da dita. Por uma questão de higiene constitucional. Com efeito, esta senhora não entendeu que todas as formas reivindicativas, provocando desconforto nalguns, são, acima de tudo, uma forma de chamar a atenção da sociedade para a causa que as motiva. E não entendeu que não há greves só aos fins-de-semana e feriados. Esta senhora tem, de modo reiterado, tentado trucidar a nobreza do acto educativo, com a sua substituição pela vulgaridade do acto administrativo. Na sua lógica redutora, qualquer Lola do Simplex (o robot recentemente criado) a substituía (reconheço que com vantagem). Entendamo-nos: atribuir classificações finais sem validação pela presença de todos os elementos dos conselhos de turma é o abastardamento do acto educativo, é desleal e desonesto para alunos e professores e falseia os resultados finais.
Mas a lama não mancha apenas o Ministério da Educação. Mergulha nela a habitual bonomia de António Costa, que assiste, seráfico, ao acto degradante para o ensino público de trocar reuniões sérias e conformes com a lei, pela palhaçada, escandalosa e ilegal, de três ou quatro professores decidirem por nove ou doze, sem a presença mesmo do director de turma. Em tempo de celebradas reversões, este regresso à época das notas administrativas envergonha a deontologia elementar e a ética mínima. Como é hábito, os desqualificados que comandam devem brevemente dizer, numa qualquer televisão, que estão de consciência tranquila.
In “Público” de 23.7.18

 

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Quem manda? Quem é?

Os Professores não são portugueses… Ou o OE não é para os professores portugueses?

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