Os gráficos abaixo apresentam o desempenho de Portugal em comparação com a média da OCDE e as tendências a médio prazo. Abrange todas as áreas principais do PISA e um resumo dos desafios de equidade que Portugal poderá enfrentar.
Desempenho médio
O indicador principal para as três áreas temáticas: ciência, matemática e leitura. O desempenho médio refere-se a todos os estudantes de 15 anos de idade de um país / economia, independentemente do tipo de escola e grau frequentado.
Participação dos melhores desempenhos
Estudantes de alto desempenho nas ciências podem usar ideias ou conceitos científicos abstratos para explicar fenómenos e eventos mais estranhos e mais complexos. Na matemática, são capazes de avançado pensamento matemático e raciocínio. Na leitura, os melhores desempenhos podem recuperar informações que exigem que o aluno localize e organize várias partes de informações profundamente incorporadas a partir de um texto ou gráfico.
Percentagem de rendimentos baixos
Estudantes de baixo desempenho em ciências são incapazes de usar conhecimento científico básico ou quotidiano para interpretar dados e tirar uma conclusão científica válida. Em matemática, não conseguem calcular o preço aproximado de um objeto numa moeda diferente ou comparar a distância total em duas rotas alternativas. Na leitura, estes alunos têm dificuldades lutam no reconhecimento da ideia principal de um texto.
Intervalo de desempenho entre rapazes e raparigas
Na maioria dos países, os rapazes têm um desempenho ligeiramente melhor do que as raparigas em ciências. No entanto, os rapazes com melhor desempenho superam as raparigas com alto desempenho por uma margem grande em muitos países. Os rapazes superam as raparigas em matemática na maioria dos países, e as raparigas superam os rapazes na leitura em praticamente todos os países e economias. Os gráficos abaixo referem-se ao tamanho da diferença entre os rapazes e raparigas em Portugal.
Igualdade social
As escolas devem proporcionar uma boa educação a todos os alunos, independentemente da educação ou profissão dos seus pais. O PISA avalia em que medida as diferenças nos resultados da educação estão associadas com o estatuto social dos pais, bem como a diferença de desempenho entre os alunos favorecidos e desfavorecidos. Identifica também a proporção de alunos que apresentam um bom desempenho, apesar de virem de contextos desfavorecidos, são conhecidos como estudantes resilientes.
Estudantes imigrantes
Muitos países acham difícil dar aos estudantes imigrantes as mesmas oportunidades educacionais que aos estudantes nacionais. O PISA avalia como os estudantes imigrantes se comparam aos seus pares nativos e mede a diferença de desempenho entre os dois grupos. Analisa também os factores contextuais, tais como a percentagem de estudantes imigrantes entre todos os estudantes e a probabilidade de os estudantes imigrantes serem colocados em escolas com uma grande percentagem de estudantes socialmente desfavorecidos.
1 comentário
Acabe-se com os exames nacionais do 4º ano porque…. Não sei, mas vamos acabar com eles.
Acabe-se com alguns exames nacionais do 6º porque…. Foram pensados pelo anterior governo. E não me venha falar que aos 10 anos não podem fazer um exame nacional, apesar de terem sido avaliadas durante todo o ano através de testes!
Eu sou a favor dos exames nacionais! Sempre fui! No mínimo para estabelecer em todas as escolas um referencial do grau de exigência e para garantir o cumprimento mínimo dos programas – Sim, quer seja através de aulas suplementares, quer seja por outro meio qualquer, mas desde que sejam cumpridas.
Sou a favor de mudanças sempre que, COMPROVADAMENTE, se encontram motivos que indiquem que o caminho não era correto.
Eu sou contra os que sempre falam quando não concordam, mas calam-se quando afinal deixaram de ter argumentos.
Sim “eu repudio veementemente” o facto de não existirem aqui comentários. Sim, no mínimo a dizer que os governos não fazem nada e nós professores é que somos os únicos responsáveis destes resultados!!!