O que dizem…
Defesa intransigente de docentes, alunos e escolas
O Conselho Geral do SPZC reunido em Coimbra (17 de dezembro) manifestou a sua mais profunda preocupação pela exaustão a que a maioria dos Educadores e Professores estão sujeitos no exercício da sua função educativa.
Assoberbados por uma parafernália de exigências burocráticas, os docentes vivem afogados no cumprimento de orientações, que assumem com propriedade e relevância e lhes retiram o tempo e a lucidez para o seu mais importante e primacial objectivo que é ser Professor e ensinar.
De há muito que o SPZC tem vindo a denunciar esta inversão de prioridades e a excessiva sobrecarga a que os docentes são sujeitos com procedimentos que nada têm a ver com a sua função. São mais importantes os registos das evidências do que a verdadeira evidência que é a realidade que se vive nas escolas.
Para além deste verdadeiro quadro negro que está a destruir a escola, estão os docentes confrontados com o excesso de burocracia e a extensão de programas e conteúdos não enquadráveis com as novas realidades educacionais, económicas e sociais da era digital em que estamos envolvidos.
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SIPE REUNIU COM O ME- Concursos
O SIPE reuniu hoje, dia 21 de dezembro, com o Ministério da Educação para debater a alteração ao diploma dos concursos
Alguns aspetos positivos
O ME ficou de analisar a possibilidade de garantir o cumprindo da colocação por graduação profissional na mobilidade interna entre os QZP e os QA.
Algumas das propostas tiveram recetividade positiva nomeadamente:
- os docentes de QA que não conseguirem aproximação à residência poderem continuar em concurso até a segunda reserva de recrutamento.
A possibilidade dos docentes exercerem transitoriamente funções em outro grupo de recrutamento, para o qual possuam habilitação profissional.
Não retiram a norma travão;
Não retiraram as reconduções.
Não consideramos como aproximação negocial, nesta versão, as seguintes alterações:
O conceito de horário anual;
A possibilidade dos docentes poderem concorrer a 4 grupos de recrutamento;
Pois estes princípios já estavam contemplados no anterior diploma dos concursos.
Aliás no anterior diploma os professores podiam concorrer a todos os grupos de recrutamento.
ME tem de dar sinais de vontade política para transformar esta negociação num passo significativo para a estabilização do corpo docente
Na reunião realizada no dia 15 de dezembro, a segunda após o início do processo negocial, a FENPROF deixou muito claro que os professores, seja em reuniões já realizadas em escolas, seja no Encontro Nacional realizado em 7 de dezembro, em Lisboa (aprovadas por unanimidade uma resolução e uma tomada de posição), manifestaram a sua determinação em combater as intenções já reveladas pelo ME e reafirmadas na última reunião e em defender a alteração do projeto do ME, designadamente quanto às propostas de:
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12 comentários
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Quer dizer vamos alterar o que estava bem pensado que era a mi, já as prioridades do concurso interno que separam QA/Qe e QZP não há nenhuma oposição.
Sabe porque é que os sindicatos não falam disto? Porque lhes interessa que assim seja, ou acha que esta ideia peregrina veio das lindas inteligências do Min. Educação?
Deve haver muita gente a trabalhar nos sindicatos com POUCO tempo de serviço ou com MUITO peso lá dentro que, em vez de estar garantido a 15kms de casa quer ficar garantido a 2kms !!!
Como é possível que estes senhores não se expliquem como deve ser? Como é possível que os sindicalizados ainda o sejam? É preciso uma mobilização em massa dos professores para sair destas associações que são tratadas como quintinhas pessoais!
Alguém pode fazer o favor de explicar a esses senhores que não faz sentido nenhum exigirem a colocação na MI por graduação entre os QZP e os QA, ou seja, sem prioridades, e depois logo de seguida falarem em aproximação à residência! E mais, então quem concorre por opção ainda fica em vantagem sobre os QA sem horário visto poderem ficar em ‘stand by’ até à rr2?! O QI das pessoas por detrás desta instituição deixa um bocado a desejar.
Nada deste SIPE sobre a 2.ª prioridade do concurso externo??
Defender a graduação como único critério (e bem) para o concurso interno mas, no caso do externo, nada interessa.
Realmente, ele há professores (e sindicatos) de primeira e de segunda (ou menos…).
É inegável que é mais fácil chegar-se a QA/QE no QZP 7 do que no QZP 1. Faz algum sentido discriminar os docentes face à zona do país em que vivem fazendo com que todos os QZPs sejam ultrapassados pelos QA/QE? “Acho” que na constituição tem algo sobre isto.
E os três anos consecutivos?
E a “norma acelera precariedade”, conhecida por “norma travão”? Mantém-se?!
Até agora e no tempo dos Tenebrosos Passos Coelho e Nuno Crato bastavam 6 HORAS LETIVAS para não ir para DACL ….e agora com este Governo das Esquerdas passa para 8 HORAS LETIVAS.
Isto realmente está a melhorar….o Passos Coelho e o Nuno Crato é que eram os maus da fita….AGORA ISTO ESTÁ A FICAR MUITO MELHOR….
Vão-se CATAR para longe…..
Quanto aos «contratados» penso que para VINCULAREM só aqueles que possuam 40 ANOS DE SERVIÇO (completos)….assim tudo seria mais fácil porque iriam directos para a APOSENTAÇÃO….
Grandes artistas…..
Já diz a sabedoria popular, “atrás de mim virá quem de mim bom fará”. Está visto… São verdadeiramente – e só – os artistas do desfazer… Porque, enfim, com as vidas dos outros podemos nós bem, não é?
Mantém -se os 7300 dias (20 anos de serviço) para o concurso extraordinário?
O sindicato nem toca no assunto. Por aí se vê os respeito que os sindicatos têm pelo contratados de longa data. Tristeza.
Os contratados de longa data? lol. todos sabem onde esse tempo de serviço foi feito. Porque é que não entram pelas mesmas regras dos restantes, 4 contratos sucessivos?
Por que muitos já tiveram no passado muito mais do que 4 anos consecutivos e NINGUÉM OS VINCULOU, porque tèm de vincular os que AGORA conseguiram os 4 anos completos? Eu tenho 20 anos de serviço na escola pública. 10 dos quais COMPLETOS , ANUAIS e CONSECUTIVOS NO MESMO GRUPO e continuo contratada. Depois disso, vieram as BCE, as escolas com autonomia, as teip. Os critérios manhosos foram empurrando estes docentes para os incompletos e temporários, PERCEBEU?
É quem mais quer passar a perna. Sabe, sª Vanda muitos destes professores provavelmente contribuíram para a sua formação. Merecem mais respeito.
Vê-se mesmo que o ME desconhece a realidade dos concursos de professores regionais e vai ao sabor de reivindicações parcelares dos sindicatos! Nos Açores não há QZP´s há uns quantos anos porque lá e bem acabaram com este tipo de vinculo e efetivaram os professores em QE permitindo que os mesmos organizassem as suas vidas. Aqui no continente diminuíram o nº de QZP´s e alargaram consideravelmente a área geográfica de cada um, incentivaram a mudança de QA/QE para QZP, criaram concursos extra para vincular precisamente em QZP´s os novos docentes que integraram a carreira e AGORA querem lixar quem está em QZP remetendo-os para a segunda prioridade do concurso interno e segunda da MI. Os sindicatos manifestaram-se contra a discriminação aos docentes das regiões autónomas, mas esqueceram-se dos QZp´s do continente. Quantos docentes existem em QZP na Madeira, poucas dezenas??? o resto dos docentes dos quadros regionais estão em QE, quer na Madeira quer nos Açores (aqui a 100% dos efetivos) e agora vão concorrer na 1ª prioridade do concurso interno à frente de QZp´s vinculados já no continente que continuarão na instabilidade de ano após ano serem OBRIGADOS a ir à MI se tiverem o azar de não ter componente letiva. Os sindicatos deveriam reivindicar a manutenção do que está em vigor. O concurso interno não acarreta encargos para o ME, dado que todos os opositores já pertencem aos quadros e é apenas a dança das cadeiras. Porque não manter QA/QE e QZP na mesma prioridade? Quem é QZP tem de se manifestar, não podemos ficar parados!