Comparação Dec. Lei 132/2012 com as propostas do ME de 29 Novembro 2016 e 20 de dezembro 2016

 

Download do documento (PDF, Unknown)

 

Link permanente para este artigo: https://www.arlindovsky.net/2016/12/comparacao-dec-lei-1322012-com-as-propostas-do-me-de-29-novembro-2016-e-20-de-dezembro-2016/

8 comentários

Passar directamente para o formulário dos comentários,

    • Manuela Pataca on 21 de Dezembro de 2016 at 6:50
    • Responder

    Sobre a
    questão das prioridades no concurso externo tive esperança de que se seguisse um caminho justo, mas a clarividência parece não fazer parte destes processos e creio que poderemos
    aplicar com propriedade o dito popular “foi pior a emenda que o soneto”.
    Reduzir o número de dias exigidos mas também o período de tempo, para
    três anos, fazendo-os coincidir com os últimos três é, mais uma vez, na
    minha opinião, optar por seguir uma via discricionária e ilógica.
    Porquê
    os últimos três se, efetivamente, esses foram os piores em termos de
    colocações (sobretudo lembrando o fatídico 2013/2014)? Porquê os últimos três se a
    ideia é evitar a ultrapassagem de colegas dos privados e esses foram os
    anos em que mais professores dos privados procuraram (e, em muitos
    casos, conseguiram), uma colocação no ensino público?

    Continua a
    subversão completa da ideia de proteger os docentes do ensino público.
    Continuo sem alcançar o
    objetivo do Ministério ao mexer nesta questão das prioridades, já por si
    tão injusta.

    Ainda sou do (bom, podemos dizer) tempo em
    que a graduação era uma garantia. Ordenar segundo a graduação, tão só e
    apenas, parece-me o único critério lógico. Alterado esse garante de
    equidade, as prioridades vieram dividir, discriminar, enfim, segregar
    uns para sobrevalorizar outros, sem qualquer lógica evidente associada,
    favorecendo quem tem x contratos em x anos, mesmo que com menos
    graduação, enfim, no sistema conhecido.

    Sobre esta questão
    da alínea b), só me resta, uma vez mais, esperar pelo bom senso e desejar alguma
    clareza na abordagem da vida dos outros, que somos nós. Desconheço os
    motivos que levaram o Ministério a optar por mexer num ponto que não me
    parecia controverso e que, a ser agora alterado, terá efeitos
    retroativos. Fiz, como tantos colegas, as minhas opções dos últimos anos
    acreditando conhecer as regras. Naturalmente, alterarem deste modo as
    condições, sem que agora tenhamos hipótese de mudar o que quer que seja,
    porque esse tempo passou, é tremendamente injusto e de uma violência
    atroz, também pelo enorme sentimento de impotência e de frustração que
    gera. Não posso alterar o passado, o tempo em que vivi de acordo com as
    regras que tinha e em conformidade com o um modelo de mundo orientador.
    Creio que, a não ser os visados pela alteração, mais ninguém poderá imaginar o sofrimento que estas alterações
    provocam e, sobretudo, as sua implicações.

    Às vezes penso
    que a ideia dos sucessivos ministérios é deixarem uma marca, qualquer
    que ela seja, muitas vezes decorrente apenas de alterar o que os
    antecessores legislaram. É, naturalmente, um pensamento simplista e,
    talvez, simplório, mas não posso deixar de me levar por ele quando,
    sobre tantas questões urgentes e fundamentais, vejo priorizarem-se
    aspetos que, na globalidade, não mereceriam qualquer alteração. Que
    motivos tão determinantes justificam a alteração destas prioridades?
    Porque não manter o modelo atual? Serão os ganhos com a mudança tão mais
    relevantes que a promoção da estabilidade de condições? Quem se
    arriscará a concorrer e aceitar horários reduzidos, sobretudo se forem
    temporários, num quadro legal como este? Nunca se conseguirão, desse
    modo e em três anos, os dias exigidos. Claro que, quem a estes horários
    se sujeitava, também não alcançará outros e, logicamente, manter-se-á,
    em definitivo, na 3.ª prioridade, que é o mesmo que assumir que não
    voltará a trabalhar no ensino público. É tão só e simplesmente esta a
    consequência das alterações propostas, pior, na minha perspetiva (e,
    claro, cada um falará de acordo com a sua experiência e o seu
    interesse), que a anteriormente apresentada, mas ambas completamente
    injustificadas e discriminatórias.

    • bolota on 21 de Dezembro de 2016 at 10:18
    • Responder

    Bom dia Arlindo, então o nº2 do artigo 42º continua a entrar em vigor só no ano letivo 2018/2019?

    • Luciana on 21 de Dezembro de 2016 at 11:27
    • Responder

    E os QZPs?? está tudo tão calmo, ninguém fala sobre isso??vai ser trágico… vão concorrer atrás dos QA que já têm uma escola e candidatos da Regiões Autónomas…

      • Injusto on 21 de Dezembro de 2016 at 15:46
      • Responder

      Exatamente. Então no concurso anterior deixei um QA para passar a QZP para me aproximar de casa e agora fico atrás de todos os quadros de escolas continentais e regionais. Isto não faz sentido nenhum. Ora quem estiver efetivo nos Açores é em QE porque lá acabaram com os QZP´s há já alguns anos. E é obvio que os continentais que lá estão efetivos têm uma graduação inferior aos do continente, pois caso contrário tinham efetivado aqui no continente. Mas porque raio no concurso interno os QA/QE não podem ficar na mesma prioridade??? Andam sempre a mudar a lei, e uma pessoa que adivinhe!!!!!

        • Injusto on 21 de Dezembro de 2016 at 15:49
        • Responder

        Mas porque raio no concurso interno os QA/QE/QZP não podem ficar todos na mesma prioridade??? Os sindicatos parecem não dar muita importância a isto!!!!!!

    • Rambo on 21 de Dezembro de 2016 at 12:20
    • Responder

    Até agora e no tempo dos Tenebrosos Passos Coelho e Nuno Crato bastavam 6 HORAS LETIVAS para não ir para DACL ….e agora com este Governo das Esquerdas passa para 8 HORAS LETIVAS.

    Isto realmente está a melhorar….o Passos Coelho e o Nuno Crato é que eram os maus da fita….AGORA ISTO ESTÁ A FICAR MUITO MELHOR….

    Vão-se CATAR para longe…..

      • Anonimo on 21 de Dezembro de 2016 at 12:44
      • Responder

      Caro Rambo

      Não é só isto que piora.

      Existe outro problema que está relacionado com a distinção do que é SERVIÇO LECTIVO e o que é SERVIÇO NÃO LECTIVO, ou seja, a BALBURDIA continua e muito daquilo que é designado de COMPONENTE NÃO LECTIVA é, de facto, SERVIÇO LECTIVO.

      Volta Passos Coelho….estás perdoado….

      O Grande Mário Nogueira está a fazer um Bom Trabalho de apoio ao actual Governo.

        • Rambo on 21 de Dezembro de 2016 at 13:16
        • Responder

        Com NUNO CRATO bastavam 6 HORAS DE COMPONENTE LECTIVA …..e agora este Governo exige 8 HORAS DE COMPONENTE LECTIVA…..

        Agora é que vão existir ainda mais HORÁRIOS ZERO e, por isso, mais DACL (Destacamentos por Ausência de Componente Lectiva) ou mais DESEMPREGO.

        Volta Passos Coelho….estás perdoado….

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

WP2Social Auto Publish Powered By : XYZScripts.com
Seguir

Recebe os novos artigos no teu email

Junta-te a outros seguidores: