Não sei quem é que anda a notificar os docentes que fizerem pedido de MPD. Mas quem quer que seja necessita de informação correta ou de uma das grelhas do Arlindo, pois não param de nos chegar informações de erros sobre erros nas notificações…
Colegas em que o código do Agrupamento não corresponde à `sua designação, outros em que nem uma coisa nem outra. Segundas notificações com mais informação errada do que a primeira… temos de tudo!!!
Fica um exemplo.
Boa tarde!
Hoje fui para a minha escola de provimento para um Conselho de Turma.
Às 10h 30m fui colocada por MPD em Cantanhede onde me dirigi para aceitar o horário. Ficou tudo validado pela escola e no site aparece como VÁLIDO.
Às 17h 15m fui informada pela DGAE que fui colocada em Sintra mas o código era da escola de Cantanhede.
Às 19h 45m recebi novo email a informar-me que havia um erro e fui colocado num Agrupamento de Escolas de Vila Real.
ATUALIZAÇÃO – À terceira parece que é de vez. Os docentes estão a receber um terceira notificação e desta vez com os dados corretos.
Com pedido de divulgação para mostrar o ridículo de alguns procedimentos da Mobilidade por Doença.
Neste caso o indeferimento da MPD desta docente deveu-se ao facto de não ter apresentado documento da junta de freguesia que ateste ser a mãe do seu filho.
Ao longo do dia na respetiva plataforma do SIGRHE, enquanto a maioria dos colegas recebiam o seu resultado , e confirmavam o mesmo no campo denominado “contratos/colocações”, eu não possuía este mesmo campo, não havendo qualquer informação inclusive quer no Agrupamento de provimento quer no Agrupamento pretendido no referido pedido de MPD. Refira-se que já há dois anos que tenho conseguido este destacamento não por mim, mas sim, pelo caso clínico do meu filho, ou seja do meu descendente!!Acrescente-se que o meu Agrupamento de Provimento é em XXXXXX e onde moro é em XXXXX , perfazendo 100km ida+ 100km volta, num total de 200km diários, sendo eu docente de Quadro de Escola do grupo 110. Perto das 18 horas recebo, então, um mail com o seguinte conteúdo que passo a apresentar com as devidas omissões:
Exmo.(a) Sr.(a) Professor(a)
.(…………….)
Fica V. Exa. notificada, nos termos do artigo 114.º do Código do Procedimento Administrativo que, por despacho da Senhora Diretora-Geral da Administração Escolar, datado de 8 de setembro de 2016, foi indeferido o seu pedido de Mobilidade por Doença para o ano escolar de 2016/2017, ao abrigo do Despacho n.º 9004-A/2016, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 133, de 13 de julho de 2016, porquanto o pedido em causa não cumpre os requisitos do referido despacho.
Mais se informa que, o(s) motivo(s) que conduziu/conduziram ao referido indeferimento é/são o(s) seguinte(s):
A08 – Por não ter apresentado o documento comprovativo emitido pela junta de freguesia que atesta a relação familiar ou união de facto, bem como a relação de dependência exclusiva do parente ou afim no 1.º grau da linha reta ascendente que coabite com o docente e o local da residência familiar, nos termos da alínea b), do n.º 9, do capítulo II, do Despacho n.º 9004-A/2016, de 13 de julho
Com os melhores cumprimentos,
Maria Luísa Oliveira
Diretora-Geral da Administração Escolar
Digamos que fiquei perplexa e, ao mesmo tempo, triste, pois não faço ideia do tempo e do trabalho que terei pela frente até chegar ao desenrolar de uma situação e de um erro grave criado pela própria DGAE , e do qual o meu filho e eu não temos qualquer culpa!! Caso seja possível gostava de saber se têm conhecimento de situações similares que tenham ocorrido e, desta forma, podermos juntos apelar a uma solução rápida!! Obrigado colega, mais uma vez, e espero , sinceramente, que resultados deste tipo ecoem pelos media por forma a prevenir-se situações futuras!!!
Recebo informação que as notificações por e-mail já estão a chegar aos docentes e que as escolas indicadas como colocação na Mobilidade por Doença não são as pedidas pelos professores, nem as que foram indicadas na aplicação hoje de manhã na área reservada de cada docente.
É dado a conhecer ao docente que fica colocado numa escola de código XXXXX, mas depois o nome da escola e o Concelho não são os mesmos desse código.
Fico a aguardar alguns exemplos desses para os colocar aqui neste artigo.
Obviamente que está tudo errado e não liguem muito a esse e-mail enviado pela DGAE.
Exemplo 1
Fica V. Exa notificada, nos termos do artigo 114.º do Código do Procedimento Administrativo que, por despacho da Senhora Diretora-Geral da Administração Escolar, datado de 8 de setembro de 2016, foi deferido o seu pedido de Mobilidade por Doença para o ano escolar de 2016/2017, para o exercício de funções no(a) Agrupamento de Escolas de Alfena, Valongo (400828), ao abrigo do Despacho n.º 9004-A/2016, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 133, de 13 de julho de 2016.
Mais se informa que, com o presente deferimento, cessam todas as mobilidades autorizadas anteriormente ou a colocação obtida em sede de Necessidades Temporárias para o ano escolar de 2016/2017.
No entanto, salvaguardando-se o interesse dos alunos, deve V. Exa. aguardar pela sua substituição, tendo em vista evitar constrangimentos no processo ensino aprendizagem e contribuir para um ambiente educativo estável e de qualidade.
O código da escola do pedido de Mobilidade por Doença está correcto, mas o nome da escola e o concelho não.
Exemplo 2
Exmo.(a) Sr.(a) Professor(a)
Fica
V. Exa notificada, nos termos do artigo 114.º do Código do Procedimento
Administrativo que, por despacho da Senhora Diretora-Geral da
Administração Escolar, datado de 8 de setembro de 2016, foi deferido
o seu pedido de Mobilidade por Doença para o ano escolar de 2016/2017,
para o exercício de funções no(a) Agrupamento de Escolas Coelho e
Castro, Santa Maria da Feira (151350), ao abrigo do Despacho n.º
9004-A/2016, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 133, de 13
de julho de 2016.
Mais
se informa que, uma vez que o Agrupamento de Escolas/Escola não
Agrupada para o qual solicitou mobilidade no âmbito da Mobilidade por
Doença, coincide com o Agrupamento de Escolas/Escola não Agrupada onde
obteve colocação no âmbito do concurso de Mobilidade Interna para o ano
escolar 2016/2017, se mantém essa colocação, não havendo lugar a
qualquer alteração à sua situação concursal.
Com os melhores cumprimentos,
Maria Luísa OliveiraDiretora-Geral da Administração Escolar
Esta docente foi colocada em MI no Porto e a escola de destacamento pedida foi em Fiães
Segundo informação deixada nos comentários do artigo anterior é o próprio agrupamento que faz a aceitação da colocação em Mobilidade por Doença.
Não tenho qualquer informação oficial que confirme esta situação, mas deixo a informação deixada nos comentários.
O serviço CAT da DGAE, informou-me que a aceitação é feita pelo Agrupamento depois de entramos em contato com o mesmo e manifestarmos essa vontade. Também me informaram que posteriormente somos notificados por escrito. Os Agrupamentos têm acesso à aplicação de aceitação.
Procede mal a DGAE não dando qualquer informação dos procedimentos a seguir.
Uma nota informativa com esta informação seria útil e evitava a existência desta dúvida que ainda persiste.
Se quiserem dizer como se encontra o vosso pedido digam-no nos comentários deste artigo.
No campo Gestão de Colocações/Contratos vão encontram um novo item que diz colocações MPD.
Também vai ser necessário aceitar a colocação em MPD. Neste momento ainda não encontrei activa qualquer funcionalidade para a aceitação dessa colocação. Mas não se esqueçam que devem fazer isso também.
Inquérito a quase três mil docentes de todo o país revela elevado grau de desmotivação, com um terço dos profissionais a dizer-se “exausto” e “desiludido”. Quase todos consideram que o prestígio da sua profissão diminuiu, mas é no ensino público que o desencanto se faz sentir mais
A ideia era conhecer o estado de espírito dos professores, o que os satisfaz, do que não gostam e qual a perceção que têm da forma como a sociedade olha para o seu desempenho. Quase três mil de 130 escolas e agrupamentos responderam ao inquérito lançado pela Fundação Manuel Leão. E o retrato está longe de ser positivo. Quando questionados sobre o que gostariam de fazer nos próximos cinco anos, mais de 30% indicaram que deixariam de dar aulas se tal estivesse ao seu alcance.
Desagregando as respostas, verifica-se que13,5% responderam querer aposentar-se antecipadamente se possível; 8,9% preferiam trabalhar noutra atividade não docente e 8,1% disseram que só continuam a dar aulas por “não ter outra alternativa”. Tudo somado, conclui-se que em cada três preferia deixar de ensinar.
Sem surpresas, é entre os que acumulam mais de 35 anos serviço que mais se anseia a reforma antecipada: o valor atinge os 43%. Mas entre os que dão aulas há 31-35 anos o valor não deixa de ser alto: 33%.