Em parceria com o Alexandre Henriques do Blogue ComRegras resolvemos criar um questionário que visa conhecer a opinião dos professores e educadores sobre um novo modelo de concurso de professores.
Este questionário assenta em alguns pontos chave e é prévio a outros que possam surgir nos próximos tempos. Por isso nem todos os pontos do diploma de concursos foram abordados neste questionário.
Em Outubro o Ministério da Educação prepara-se para iniciar negociações com as organizações sindicais e as respostas conseguidas serão tratadas pelo Alexandre Henriques e por mim até ao final deste mês.
Deixem a vossa opinião neste inquérito e partilhem por colegas vossos.
A semana passada começaram a surgir horários em contratação de escola para os grupos de recrutamento convencionais.
O próximo quadro apresenta o resumo de horários que estiveram em concurso nesta semana e dos horários que estão em concurso cujo prazo de candidatura termina na próxima semana.
Pela extensão do quadro a partir da próxima semana apenas irei colocar os horários em concurso dos 34 grupos de recrutamento e também o dos Técnicos Especializados.
Coloquei também neste quadro os horários que já estão em concurso desde meados de Agosto para os grupos de recrutamento das escolas artísticas e dos Técnicos Especializados.
Até à data de hoje, para os grupos de recrutamento, apenas existem horários inferiores a 8 horas e os horários completos que estavam a concurso já desapareceram da aplicação. Logicamente foi engano de quem inseriu ofertas em horário completo nesta altura.
A Associação dos Professores e Educadores Portugueses anunciou hoje que um grupo de professores vai recorrer aos tribunais para exigir o cumprimento da legislação de colocação de professores.
O presidente da associação, Luís Ferreira, disse à agência Lusa que, até ao momento cerca de 30 docentes manifestaram a intenção de avançar para tribunal contra alegados ilícitos cometidos por direções escolares.
“Da observação que fazemos das listas de colocação, estimamos que haja centenas de lesados”, acrescentou.
A associação divulgou na quinta-feira uma carta dirigida ao ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, em que denuncia e exige medidas para corrigir alegadas irregularidades nos mecanismos de contratação de escola, destinados a suprir necessidades temporárias nos estabelecimentos de ensino.
“É uma responsabilidade direta, política e pessoal do senhor ministro da Educação permitir que muitas direções procedam à ocultação temporária das suas reais necessidades de professores para posteriormente procederem à sua contratação direta à margem do concurso nacional”, afirma a associação, em comunicado.
Da análise que fiz à RR1 verifiquei que pelo menos uma escola colocou 10 docentes contratados na RR1 no grupo 110, quando largas dezenas de professores dos quadros queriam essa escola na Mobilidade Interna e não conseguiram obter colocação nesse agrupamento, ficando colocados a largas dezenas de Km de casa.
Depois dos comunicados e entrevistas “sindicais” a que tivemos acesso, chega-nos o primeiro manifesto de descontentamento. O SPZC, não está de acordo que tudo tenha corrido de forma tranquila na colocação de professores deste ano letivo. Afinal, há motivos de preocupação e nem tudo corre sobre rodas…
O Sindicato dos Professores da Zona Centro (SPZC) está incrédulo com a desorientação que grassa no Ministério da Educação (ME), nesta fase tão importante do ano lectivo em que estão em causa a colocação dos Educadores e Professores.
Para além da tardia comunicação dos deferimentos das mobilidades por doença, estão agora estes docentes confrontados com orientações contraditórias e lesivas dos seus direitos e que simultaneamente colocam em causa o início do ano lectivo com a previsibilidade e estabilidade que se deseja.
O SPZC não pode aceitar que docentes que foram colocados, nomeadamente no dia 29 de Agosto ao abrigo da mobilidade interna, tenham que aguardar a sua substituição, para poderem iniciar funções na escola em que foram colocados por mobilidade por doença.
É urgente que o ME resolva esta situação.
O SPZC enviou já ao ME um ofício a solicitar uma rápida decisão desta questão que acautele os direitos destes docentes.
Os Educadores e Professores e estes em particular, merecem um tratamento de respeito pela particularidade da sua situação pessoal.
Não deixa de ser estranho que apesar de não haver docentes da Educação Especial sem componente lectiva nas listas da Reserva de Recrutamento não tenha sido colocado nenhum docente contratado neste grupo de recrutamento no QZP2.
A última coluna em branco referem-se às colocações no Colégio Militar, Escolas de Hotelaria de Viana do Castelo, Portalegre e Setúbal, e nos Pupilos do Exército, e que achei por bem separar dos 10 QZP..