20 de Setembro de 2016 archive

Revolta-me a Pequenez (de espírito)

Já percebi que nos últimos tempos tenho sido alvo de críticas na caixa de comentários sobre alguns dos artigos que faço a criticar este Ministério da Educação e alguns erros que têm sido feitos até agora.

Possivelmente até são os mesmos que batiam palmas às críticas que fazia no tempo do Crato.

Se na altura fazia bem em criticar, agora faço mal, dizem. Temos pena! Não vou mudar a minha análise e continuarei a fazer o que sempre fiz. Ao mesmo tempo que encontro os erros e percebo os diversos pontos de vista procurei sempre fazer algo construtivo para mostrar as soluções e os caminhos para eliminar esses erros.

Quantas vezes provei que as contratações de escola para escolas TEIP e com Autonomia para nada serviam e quantas provas mostrei para dizer que a BCE era um erro. Quantos “tesourinhos” foram eliminados porque foram alvo de denúncias aqui? E muitas mais coisas que nem consigo assim de repente me lembrar, nem me apetece vasculhar agora no passado.

Mas revolta-me a pequenez daqueles que não podem ver a crítica quando ela deve ser feita.

A não retroacção dos efeitos do tempo de serviço ao dia 1 de Setembro das colocações na RR2 é o exemplo perfeito dessa pequenez de espírito. Cada um olha para si com desdém do outro, é uma selva autêntica o que se vai assistindo entre colegas de profissão.

Eu compreendo perfeitamente quem fica numa CI/RR1 num horário incompleto ou completo mas muito longe de casa, quando na RR2 poderia ter ficado em horário completo ou próximo de casa. Mas não basta querer mal a quem ficou na RR2 para ficar com o seu problema resolvido. O que é preciso é alterar a forma de colocação dos professores e já demonstrei em anos anteriores como isso poderia ser resolvido.

E como poderia ser resolvido?

Bastava que todos os professores colocados na MI/CI pudessem continuar em concurso para horários que surgissem até ao início das actividades lectivas, libertando o seu lugar para a RR1 ou RR2 se essa reserva acontecesse sempre antes do início das aulas.

Possivelmente já ouviram falar aqui no blog em concursos dinâmicos, certo?

Poderei em breve voltar a este assunto se assim o entenderem.

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Coincidências Diabólicas, Dizem!

E por isso está tudo bem.

Já falei sobre a premeditação da Reserva de Recrutamento 2 ter sido anunciada para o dia 16 de Setembro.

E não me importo de ficar isolado a falar sobre isto.

Se existiu acordo para a saída das listas às sextas-feira, então quem acordou isso talvez o tenha feito de forma deliberada também pois sabia que o dia 16 de Setembro seria o primeiro dia de colocações onde os contratos não poderiam retroagir ao dia 1.

E agora a Fenprof anuncia (depois de ter acordado a data de publicação da RR2) que irá tentar contabilizar junto do Ministério da Educação esse tempo de serviço?
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Números da OCDE… e os vencimentos…

 

No relatório do Education at a Glance, um estudo realizado pela OCDE, anualmente, vem explicito o estado da educação nos diversos países que integram essa instituição.

Ao realizar uma leitura na diagonal do extenso documento sobressaem alguns problemas do nosso sistema de ensino.

O número de alunos por turma, embora abaixo da média da OCDE, encontra-se acima da média europeia.

O investimento médio por aluno em Portugal, não só se situa abaixo da média da OCDE como também, abaixo da média europeia.

Mas o que me chamou a atenção foram os dados sobre os salários dos professores em Portugal. Segundo os dados facultados no estudo, um professor em inicio de carreira ganha sensivelmente 30.000 USD (taxa de câmbio de ontem 1USD=0,8957€) aplica-se a formula e o valor que um docente ganha no 1º escalão da carreira docente (21.000€ brutos) é qualquer coisa de diferente… não sei onde estes senhores vão buscar estes números… Mas uma coisa é certa, andam-me a pagar menos do que  esses 30.000USD. Já nem falo dos vencimentos dos docentes em final de carreira… (para que este número estivesse correto a média anual da taxa de câmbio devia ter-se situado nos 0,735€, o que não aconteceu) Mesmo assim, encontramo-nos acima da média da OCDE e da média europeia, pelo menos no final de carreira…

 

Fica o gráfico…

venc-ocde

 

 

 

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