Fica aqui esta informação deixada na aplicação SIGRHE para que não restem dúvidas sobre o assunto.
Infelizmente conheço casos que por erro informático (ou má interpretação das regras) tenham sido penalizados por essa não aceitação, passando a vermelho nas listas da BCE e que se viram impedidos de ser colocados numa escola para acumulação.
Mas parece que esse problema foi mesmo pontual e que agora isso já não acontece.
Reitera-se a informação de que um candidato que esteja já colocado e se encontre ainda dentro do período experimental à procura de uma melhor colocação, não ficará penalizado por fazer uma “Não aceitação” , na aplicação eletrónica para lugares que não lhe sejam favoráveis. Para o efeito, tendo em vista a agilização do procedimento de notificação de outros candidatos, que ainda aguardam colocação, sugere-se que os mesmos procedam com celeridade à “Não aceitação” carregando no símbolo X.
Esta situação aplica-se:
– aos candidatos colocados que não pretendam denunciar a colocação, dentro do período experimental;
– aos candidatos que não pretendam aceitar um novo horário para acumular com o seu.
E tal como referi ontem, estas colocações duplicadas apenas devem ocorrer enquanto decorre o período experimental sobre a primeira colocação. E amanhã como passam os 30 dias de contrato sobre as listas de 28 de Agosto, quem ficou colocado na Contratação Inicial não deverá ser mais colocado em BCE para horários que não permitam a acumulação.
Até sexta-feira o Rui Cardoso irá continuar a dar conta do que cada um dos partidos candidatos às eleições legislativas apresentam nos seus programas para a área da educação.
Do PDR só descobrimos isto… se alguém souber de mais…
Ensino público e professores
O PDR defenderá intransigentemente a escola e o ensino públicos em todos os seus graus. As escolas deverão estar ao serviço da formação dos alunos e os professores como a sua figura central, transformando a função docente no eixo em torno do qual deve girar a grande roda do ensino em Portugal. A dignificação da função docente passa também por um verdadeiro combate político contra a proletarização dos professores restituindo-lhes a autoridade moral e pedagógica que é parte integrante do seu magistério.
Os únicos dados que disponho são do número de docentes colocados na Educação Especial ao longo dos últimos anos, e nesses confirmo que houve mais colocações de professores nos grupos 910, 920 e 930.
Mas mesmo com este pequeno aumento nunca será possível prestar melhor apoio a estes alunos quando existiu um aumento de 73,5% de casos referenciados nestes últimos 5 anos.
Nem um número, nem outro parecem adequados e a Educação Especial parece que virou um refúgio para todos os alunos mais problemáticos.
E por alguma experiência que já adquiri no 1º ciclo prefiro ver um aluno apoiado na sala de aula do que o ver referenciado para a Educação Especial, pelo menos desta forma tem mais do que essa “meia hora” de apoio semanal.
Porque hoje estamos “numa” de respostas… afinal, parece, que só cortou nos ordenados dos professores…
“No orçamento do Ministério da Educação de 2011, aprovado antes do actual Governo entrar em funções, estavam destinados para a educação especial 234 milhões de euros. Em 2015, no orçamento do Ministério da Educação e Ciência (MEC) esta verba desceu para 175 milhões. Apesar deste corte de quase 59 milhões de euros, o MEC negou nesta segunda-feira que tenha efectuado cortes neste sector.”
Basta procurar no histórico do blogue por Monção que vão perceber (ou não) a macabra história de vida deste recente mega-agrupamento.
E não há forma desta comunidade ter paz, porque aparece sempre mais alguma notícia em torno da nomeação dessa CAP e pelo meio até já surgiram notícias de “bruxaria”.
Enfim, criaram-se os megas também para isto. E em terras onde o maior empregador do Concelho é o mega-agrupamento criado, mais exposto ele fica aos interesses políticos locais. Porque parece que não, mas uma vitória autárquica em terras deste tamanho pode fazer-se muito bem apenas com a comunidade escolar.