E a maior prova disso é a quantidade de colocações que o mesmo candidato obtém, atrasando a colocação de outros candidatos.
Sendo a BCE algo como 300 e tal concursos em simultâneo, que não podem chocar com a Contratação Inicial e/ou Reserva de Recrutamento, ainda continua a haver centenas de candidatos que estando colocados em horário anual e completo continuam a ser colocados em BCE.
Julgo que a partir do dia 30 isso deixará de acontecer a quem ficou colocado na Contratação Inicial e já não tem qualquer possibilidade de denunciar o contrato ainda durante o período experimental. Mas nem isso sei se a aplicação está preparada para o fazer.
Não é só culpa do MEC que isto esteja a acontecer, a culpa é também daqueles que estando com um contrato anual e não têm intenção de denunciar esse contrato durante o período experimental não anulem a sua candidatura à BCE.
Esta permissividade de aceitação e denúncia de contratos só existe porque a BCE existe.
Espero que o próximo governo, seja ele qual for, ponha termo a este tipo de concursos e tenha coragem de manter centralizada a colocações de professores de forma a não haver estes abusos que são permitidos por serem estas as regras.
Uma colocação de professores centralizada apenas permitirá acabar com este tipo de situações que atrasam sucessivamente a colocação dos professores.
Sei que sou criticado quanto a isso, mas se a graduação profissional conforme existe não é sinal de mais competência nem é algo que as escolas querem na selecção de professores (e aqui falamos de um universo muito pequeno tendo em conta que a maioria dos docentes que existem são dos quadros), então que se crie uma nova fórmula de cálculo da graduação profissional que passe a incluir outros aspectos que se considere relevantes.
Mas que tudo isso seja facilmente mensurável e que seja pacífica essa nova fórmula. E nunca, mas nuca, se elimine a centralização das colocações, que parecendo que não é a única coisa justa que ainda existe. E para além de justa é a mais rápida forma de colocação de professores.
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Como sempre, tudo dito!!!!
Parabéns Arlindo!
Graduação sim mas apenas se as regras forem revistas. Como está agora é uma palhaçada bem ao tipo da nossa profissão e única, uma vez que em mais nenhuma profissão respeitável se sobe na carreira apenas por ficar mais velho!
Temos que acabar com esta graduação injusta onde só é valorizada uma nota de fim de um curso (muito subjetiva) mais os anos de serviço. Onde está a graduação por mérito? Onde está a avaliação de professores justa que tanto falavam? Defendem a graduação mas esta, nos moldes atuais, é pura e simplesmente uma fantochada!
O que quero dizer é que um concurso apenas pela graduação, tal como está agora, é tão absurdo com a BCE! Sei que os jovens professores que saem com 20 dos Piagets ou os que têm mais de 60 anos não concordam, mas é assim mesmo….
Nem mais! Onde está um valor por mestrado ou doutoramento? Há contratados que apostam na sua formação!
Apostar na formação oooooooou tiveram dinheiro do pai e tempo que o desemprego proporciona… ridículo comentário!
O seu é que é um comentário ridículo: nunca deixei de trabalhar e paguei a minha formação superior com o MEU dinheiro. Fiz mestrado na universidade de Aveiro e doutoramento também, não foi no Piaget… Se você não o pode fazer, lamento por si, mas não pense que somos todos iguais!
🙂 mestrado e doutoramento. Deve saber montes de coisas! Espero que saiba ser humilde para entender os alunos, perceber os seus quês, sem descurar a componente científica, que é importante, mas muito pouco essencial na maioria das escolas. Deselho-lhe tudo de bom… boa sorte para o próximo doutoramento em micropaleontologia subaquática!!! Por mim ficaria feliz se durante o tempo que esteve em Aveiro, tivesse aproveitado o mercado do peixe… ser-lhe-ia bem mais útil na relação com os alunos.
A formação complementar é uma mais valia que se adiciona à experiência profissional.
Nem sempre, Manuela, nem sempre! Há quem saiba aproveitá-la e há quem não a saiba. Tive o exemplo disso no ano passado, com uma colega cheia de formações académicas, mas em que a todos os níveis tinha reclamações (quer de pais, alunos, colegas, funcionários) face às metodologias utilizadas… O pior é que no ano anterior já lhe tinham retirado as turmas do secundário. Agora retiraram-lhe as do básico. E no presente já há reclamações dos profissionais… Por isso, formação académica não é sinónimo de qualidade em termos de ensinar os nossos alunos…
falta te o trabalho, vai estudar meu iluminado
De acordo, a formação complementar deve integrar a graduação dos professores!
Esses canalhas do Piaget… devemos apostar na formação… que tal um doutoramento no Piaget?
O Pois deve ser o must! Deve mesmo ser o melhor dos melhores!
Profissão respeitável… dê exemplos para sabermos do que fala.
Nota de Curso subjetiva… as do mestrado são mais objetivos…
Avaliação justa… gostava de ver essa avaliação com um formador injusto… Como aqueles do Piaget… que dão notas subjetivas no curso.
Esta graduação é uma fantochada… mas tenho certeza que quando resolveu ingressar na carreira a coisa funcionava noutros moldes, por isso é que fez a formação base e antes de concorrer tirou 49 formações… realmente no Piaget… não os preparam para a vida (perdão) Ensino.
Juízo. ..
Graduação por mérito ????- Voltamos ao mesmo ?- de estar a brincar !
Em Portugal o mérito, na maioria dos locais, é igual a cunha. Há exceções, mas são em minoria.
deves ter pouca, por isso falas assim…deves ser das alpinistas
Tudo dito.
Acho estranho estar tudo tão calado… Diretores, Pais, Comunicação Social, etc… Parece que está tudo “abafado” até 4 de outubro. Nos grupos 110 e 910 há ainda, pelo menos, duas centenas de horários “em seleção” que vão saltando de número em número. Diria que uns 20 a 25% dos horários lançados pelas escolas em BCE estão ainda por preencher, se calhar alguns desde o dia 2 de Setembro.
Mas parece que está tudo normal… E que o ano letivo começou de forma exemplar…
E para muitos dos horários em seleção, são repetidos candidatos em várias escolas e até na mesma, candidatos esses que na maioria até já estão colocados.
A opinião de Passos Coelho sobre a lista (única) de graduação profissional:
http://www.jn.pt/live/Atualidade/default.aspx?content_id=4799284
Os que nos governam são burros ao serviço de interesses maiores, formatados para dizer sempre a mesma lengalenga nos media… E esse link é a prova disso.
Outros parâmetros? Que parâmetros devem ser incluídos?
Não serão os mestrados, doutoramentos e formaçoes mais absurdos do que a Licenciatura? São ministradas por entidades diferentes? A formação base é mais importante do que as supervisões da treta, ou será que não?
Quando alguns destes queridos falam que a carreira de prof. é a única onde se sobe por ficar velho… esquecem-se que a velhice representa… experiência. Não é por estar desempregado (por muito que isso me custe) e passar o tempo envolvido noutros “projetos” da treta quê só servem para passar o tempo, quando queriam mesmo era estar a dar aulas, que são profissionais brilhantes.
Eu tenho-os visto chegar às escolas nas BCE… alguns são tão brilhantes que nem medíocres chegam a ser… ficarão melhores… se trabalharem… ganharem experiência… mas assim ficarão velhos. E a velhice não conta! Chatice!
Excelente. A graduação é a única medida que atá à data é fiável.
Completamente de acordo. Seria bonito graduar pelo mérito!
Excelente. A graduação é mensurável. Existem critérios disparatados na BCE.
Acho piada a quem critica quem decidiu apostar na sua formação (sem ser no Piaget e em instituições do género, no privado)… Se calhar, ser professor como era dantes, em que nem sequer se tinha licenciatura e muitos tinham apenas uns ‘cursos’ que se tiravam para ‘aprender umas coisas’ é que devia ser… Muitos, agora reformados, entravam nos quadros ao fim de poucos anos e nem sequer precisavam de ir para muito longe. Acho piada criticarem quem ( e, não é por se ter dinheiro, como diz alguém, algures; há bolsas de estudo, caso não saiba, além de que, na vida, cada um faz a opção que quer; há quem prefira ‘gastar’ o seu dinheiro num curso do que ir de férias ou comprar umas ‘coisas’ ), neste momento, para trabalhar, tem de ter um currículo académico quase fora de série, para uma profissão que exige apenas uma licenciatura.
E considerar a graduação o critério único? Esta graduação?! O justo era avaliar um candidato pela instituição onde fez a sua formação inicial! Vetar quem fez ‘licenciaturas’ no privado, vetar quem nunca trabalhou no ensino público e veio do privado… Era só começar por aqui e era ver a razia…
E que tal aqueles professores que, desistindo do estágio ou os que chumbaram, e tiveram de o repetir e ficaram com o tempo de serviço a dobrar?! Compensou e compensa ser-se medíocre.
Tantas situações de injustiça…
Os critérios de seleção em tal SACO são uns projetos e uns projetinhos , umas m@rdas e umas m@erdinhas para lá colocarem umas cunhinhas.
Recentemente, na Secundaria Dona Maria em Coimbra, colocaram, num horário de Contabilidade e Economia , que eu também queria, alguém que, na lista de graduação nacional, estava numa posição muito inferior à minha.
Que fazer ?
Meter o dedo na boca, xuxar e ver a banda passar.
Isto, mais do que uma vergonha e um atentado para a democracia, mostra, claramente, a miséria pessoal e moral dos intervenientes.
Enfim, NEXT!
Concordo plenamente, Arlindo. Mas a discussão tem de ser séria, com argumentos válidos. A formação complementar/académica e contínua é muito importante, bem como uma avaliação de desempenho séria. É possível… mas os sindicatos nunca quiseram. Aqui o Nuno Crato foi a maior deceção. A filosofia que está por detrás da PACC também tinha o objetivo de nivelar a inflação de notas das Universidades/Escolas Superiores. No entanto, devia ser à saída… Nestes moldes, é totalmente desnecessária e desnecessária também porque a oferta de recursos humanos é superior às necessidades. Isto é, para quê fazer PACC e ir para o desemprego?
Querem tudo como estava antes?!, só pela antiguidade e nota de licenciatura (e contra mim falo, até já tenho 20 anos de exp. 15 de tempo de serviço). Depois, vem a esquerda caviar falar que é injusto contar os mestrados e doutoramentos, porque só faz quem tem dinheiro… uma discussão demagógica… Também só tirava uma licenciatura quem podia, quem tinha dinheiro para estudar… enfim demagogia…. demagogia…. só neste país! Eu também fiz a licenciatura a trabalhar e a estudar, pois, devia contar a dobrar a nota final!!! Deixem-me rir!!!!
Não consigui resistir e vou ter que dizer o seguinte……
Licenciei-me na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, já há uns bons anos. Entretanto, acabei a fazer o complemento de formação para o grupo 120. Onde o fui fazer? No Piaget? Porquê? Simples, muito simples: porque todos os alunos do Piaget têm nota de licenciatura muitíssimo superior á minha e todos os que fizessem este complemento lá, também teriam nota elevadíssima. Na altura, ainda não estava clara se o que contaria para concurso seria uma classificação quantitativa ou apenas uma menção de “apto/não apto”. Então, decidi que basta de ser parva!!!! E mantenho a minha posição!!!!
Os alunos do grupo de recrutamento 330 eram maioritariamente da universidade do Porto ou de Aveiro. Os do 110 ou do 220 eram do Piaget. Como foi dito na reunião de acolhimento, “o bom filho á casa torna”.
Paguei demasiado, a formação limitou-se a repetir o que já tinha feito na faculdade em 3 anos de cadeiras de metodologia, pedagogia e ciências da educação, não vi quase aplicabilidade nenhuma ao 1º ciclo. Ressalvo Necessidades Educativas Especiais na aquisição da língua, que me trouxe bastantes novidades.
Houve quem tivesse apresentado as seguintes aulas, devidamente acompanhadas não só por filmes e bandas desenhadas e músicas e karaokes, que isto tem que ser tudo muito lúdico e teatral….., mas também por uma pronúncia algumas vezes duvidosa…. :
– em 120 minutos, ensinar 30 nomes de animais (uma só aula);
– em 120 minutos, ensinar 30 nomes dos sons que os animais fazem (uma só aula),
Também houve quem apresentasse fichas de trabalho com erros linguísticos gravíssimos, como, por exemplo, “animal’s em vez de animals” (contração com o verbo to be em vez do plural).
E nenhuma destas pessoas teve nota inferior a 17 valores!!!!!!!!!!!
Confesso, que nunca tive notas acima de 15 valores. A Faculdade de Letras do Porto era conhecida por ser sumítica na atribuição de notas!!!!!!!
Para aqueles que não andaram nestas andanças, lembro que era necessário ter nível linguístico C1 (o mais elevado, acima dele só o nativo) para frequentar este curso. Poderia apresentar um diploma ou ser-lhe feito um EXAME ESCRITO e ORAL para comprovar o nível. Havia quem na apresentação dissesse, que veio fazer aquele curso também para aprender inglês, porque o “meu inglês não é lá muito bom, só sei pouquinho….!”.
Poderia dizer muito mais, mas não digo….não vale a pena!!!!!
Excelente comentário. Diz muito sobre a formação dos professores em Portugal.
Percebo a opção pelo Piaget.
Diz muito sobre a formação no ensino superior privado. Mas isso resolvia-se facilmente. Licenciaturas e mestrados do ensino público em primeira prioridade. Quem fosse de uma privada teria que se submeter a um exame caso quisesse obter essa mesma primeira prioridade e a nota desse mesmo exame é que seria tida em conta como classificação profissional. Isto porque quem entrou no ensino público foi porque tinha nota para entrar no ensino público, quem foi para o ensino superior privado foi porque não tinha nota para entrar no ensino público. E ao longo de anos nenhum Ministro da Educação os teve no sítio para colocar a casa em ordem. Quanto às formações contarem para graduação é mais uma farsa. A graduação profissional ainda assim é um mal menor.
Uma solução dessas seria inconstitucional, o estado não pode descriminar os candidatos em função da instituição onde se formaram.
Pode, na medida em que os critérios que as referidas instituições também utilizam também são diferenciados.
Piaget – onde andará a inspeção. Qual a razão dessas notas inflacionadas ? Será que o Ministro não conhece essa realidade ???
Todos conhecem as instituições em causa, mas não interessa mexer na podridão…
Complemente de acordo Arlindo! A formula de graduação deve incluir por exemplo, formações complementares (pós-graduações, mestrados, doutoramentos,…). Ter apenas em conta a nota do curso base e o tempo de serviço é muito rudimentar para os dias de hoje. Também considero que o tempo de serviço deve contar, exclusivamente, por grupo de recrutamento. Não é justo fazer tempo de serviço por exemplo, no 910 ou no 290, e entrar no somatório de outro qualquer grupo.
manuela. Concordo consigo em absoluto.
Quando diz que devem contar pós-graduações, mestrados e doutoramentos, pretende referir-se ao geral ou refere-se apenas e estritamente áqueles que estejam intimamente ligados com a área do grupo disciplinar!? E distingue entre pré e pós processo de Bolonha? É que não fiquei muito satisfeita quando percebi numa seleção, que um mestrado pós-bolonha na área da tradução (equivalências dadas pelo privado, que permitiram fazer umas cadeiritas e parte dos 2 últimos anos, o Mestrado) me estava a ultrapassar. Não percebo porque é que um Mestrado em tradução é relevante. As cadeiras de língua inglesa são comuns a todos os ramos do curso. O que faz a diferença é ter as cadeiras específicas de uma área ou de outra!!!! E para ensinar inglês do 1º ciclo ao secundário são necessárias as mesmas competências linguísticas que para a tradução. A especificidade da tradução não é relevante para o ensino da língua. A lógica funciona para os 2 lados: ser professor de inglês também não quer dizer, que se é bom tradutor!!! Faz-se, mas sem a técnica devida e tendo como suporte o nível de proficiência adquirido na língua e sensibilidade pessoal!
Na minha opinião deverão ser tidas em conta as formações relacionadas com o grupo disciplinar ou aquelas que se considerem transversais a todos os grupos, como as das áreas das TIC, por exemplo. Em relação a Bolonha convém distinguir duas tipologias: mestrado integrado (que confere habilitação profissional) e o mestrado académico (semelhante ao mestrado clássico pré-bolonha ). Neste caso os mestrados pré-bolonha e os mestrados académicos de bolonha devem ser mais valorizados que aqueles que conferem a profissionalização.
Concordo, Manuela!
Por mim até estaria muito bem. Já tinha um após-graduação a contar!
De qualquer forma, parece-me que é sempre polémico, pois quer queiramos quer não, só acede a certas coisas quem tem poder económico para tal!
Sou contratado, são uns 13 anos de serviço e vou contar uma pequena e verídica situação que aconteceu este ano na minha escola, secundária, algures pela linha de sintra:
Chegou à escola a colega do 520 com um curriculo exemplar, centenas de horas de formação. .. um mestrado! Assisti à sua apresentação na direção onde ela deixava a modéstia de lado e se galanteava com os projetos que tinha coordenado (podia ter participado, desenvolvido, mas cool é mesmo coordenar)
Nas primeiras reuniões esperava novidades desta tão douta senhora… nunca a ouvi! Mas pensei: de certeza que em aula se destaca. Acreditem… nunca amaldiçoei tanto o facto de ter tantas aulas na sala ao lado. Nem vou aos pormenores… fiquemos por aqui.
Resumindo… nunca vi ninguém que se tivesse inscrito numa formação (a tal contínua que falam) e não a ter terminado por achar demasiado difícil. TODOS TERMINAM… basta ter tempo e sor te para ser seleccionado… e já agora. .. algum dinheiro, porque fazer 100 horas de formação pode rondar os 200 euros.
Pois!
Há mais de um ano que comento aqui que as colocações centralizadas serão mais rápidas e… sim, justas, porque somos todos professores. Não há professores de TEIP e não TEIP; somos todos docentes profissionalizados; todos os anos nos atualizamos; é esta a profissão que escolhemos. Estou de acordo em abolirmos esta partidarização concursal. Unam-se e defendam a nossa classe. Podemos até discutir se é justa ou não a graduação; ainda não encontrei outra fórmula mais transparente, célere e pacífica. Lista única graduada para todos!
Lista única para todos. Na Bce somos ultrapassados por pessoas do fim da lista. Não é por serem melhores professores. É por outras coisas e, infelizmente, todos sabemos e vemos no nosso dia a dia.
O que é absurdo é alguém candidatar-se ao absurdo!
Desta vez tenho de concordar consigo ….. como é que tantos milhares concorrem ao absurdo??????
Enfim!!!! Sabe que é criticado, pois sabe! “A graduação profissional conforme existe não é sinal de mais competência”, para o contratado, não é Sr. Arlindo? Porque para os da sua estirpe, o efetivo, já se calha nessas escolas pela graduação profissional e deixa estar que está bem, sobre isso nem uma palavrita! É triste, mas é o que todos já sabemos da classe – só se olha para o próprio umbigo…
O que for aplicado a uns deve ser aos outros.
Concordo com o Arlindo. As listas servem para uma escola logo devem também servir para as outras escolas. A função pública deve ter procedimentos de concursos de equidade. A aplicação pedagógica não e diferenciada para uma TEIP ou Escola.
Será que os efetivos iam permitir que fosse tido algo mais em conta que graduação? Duvido mas concordo com a mudança.
Talvez ajudasse também se, durante a primeira fase do concurso nacional, os contratados se pudessem candidatar também aos TEIP e autonomia o que não acontece, como sabemos…talvez assim não houvessem tantas colocações simultâneas e tantas colocações anuais preenchidas na BCE, de virmos as listas, são imensos os candidatos colocados em BCE e retirados das RR … Enfim, os efetivos, os dos quadros e os QZP, não precisam de reunir tantos critérios e subcritérios para lá exercerem funções mas os contratados… parece que são especiais…
Na minha opinião é lista única sim. Mas não da forma actual. Considero que os candidatos deviam ser ordenados pelo número de dias de serviço em escolas públicas. Ao fim ao cabo se eu for trabalhador do continente durante 20 anos, não concorro ao pingo doce e fico efectivo porque tenho 20 anos de experiência em supermercados pois não? É que da forma como está actualmente muitas pessoas trabalham 20 anos num privado e depois decidem/necessitam concorrer ao público e passam à frente de quem anda à 20 anos a coleccionar dias pelas escolas do país fora. Sei que muita gente dirá que estava num privado com maus salários, etc, etc. Independentemente das condições (que nem todos as têm más) se eu após 20 anos no público chegasse ao privado e colocassem as que lá estão fora para entrar eu também não achavam justo pois não? Pelas regras gerais do trabalho um contratado há 20 anos deveria ser efetivo. Não pode ao menos ser ordenado pela “fidelidade” que demonstra com a escola pública? Para critérios de desempate utilizaria quem tivesse habilitação académica mais elevada, seguido de classificação final de curso e por fim tempo de serviço no ensino privado.
Quanto aos comprovadamente incompetentes deveriam ser impedidos de concorrer.
Em relação aos ataques que se verificam a quem tem maiores habilitações académicas, reflictam que o conhecimento por si só não implica boa capacidade de transmissão do mesmo, mas que um professor sem conhecimento é… um auxiliar! Se acham que apenas a experiência conta, qualquer dia temos o pessoal auxiliar a dar aulas. Há montes deles carregadinhos de experiência!
Muito bem dito!
Mais justo, sem dúvida.
[…] tal como referi ontem, estas colocações duplicadas apenas devem ocorrer enquanto decorre o período experimental sobre […]