Foram retiradas 1114 candidaturas da Reserva de Recrutamento e a larga maioria foi por aceitação de uma colocação em BCE.
1073 candidaturas retiradas referem-se a docentes contratados e 41 a docentes dos quadros, apenas 1 docente QZP foi retirado por Mobilidade como Professor Bibliotecário.
Já 80 docentes foram retirados por não aceitação de uma colocação e são docentes que estão impedidos de trabalhar para o MEC ao longo deste ano lectivo.
Lembro que a aceitação da colocação na Reserva de Recrutamento é obrigatória na aplicação SIGRHE e tem um prazo de 48 horas, em dias úteis, a apresentação tem prazo idêntico.
Com esta nota informativa já ficamos a saber que a RR2 sai no próximo dia 16 de Setembro e nessa lista já irão sair os horários de duração temporária.
Foram 287 os docentes dos quadros colocados na RR1, 161 foram colocados em horários completo e anual, os restantes em horário incompleto.
Contudo, estes docentes apesar de colocados em horários incompletos irão ver atribuídas outras tarefas lectivas ou não lectivas para ser completado o horário.
Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação e Retirados e Lista de Colocação Administrativa de Docentes de Carreira- 1ª Reserva de Recrutamento 2015/2016
Quando se trabalha a língua materna na escola, a oralidade ocupa, tendencialmente, um lugar secundário. O que é pena, pois sabemos que quem domina a oralidade escreve melhor, tem um sentido crítico mais apurado, melhor capacidade de interpretar os outros e de autocorreção.
Um dos exercícios mais enriquecedores desta área é, sem dúvida, a análise pormenorizada dos oradores que cruzam os meios de comunicação social. Sem que nos apercebamos, passamos, muitas vezes subliminarmente, uma mensagem que pode ser lida nas entrelinhas do nosso rosto, dos nossos gestos, da nossa postura corporal. São os elementos externos não-verbais que integram, entre outras, as competências pragmático-discursivas dos falantes.
A arte da oratória consiste, precisamente, em dominar todos estes elementos e aprende-se na escola ou, no caso de muitos políticos, adquire-se ao longo da vida com a experiência e o apoio de especialistas de imagem e da fala.
O debate de ontem ajuda-nos a refletir, precisamente, sobre alguns destes aspetos que podem, inacreditavelmente, contribuir para eleger ou derrotar alguém.
É quase como se perscrutássemos a diferença entre um fato Armani ou um Giovanni Galli: se eliminássemos o som dos interlocutores, o que observaríamos? Apenas a forma, ou os elementos não-verbais – de um lado a gesticulação excessiva a partir de determinado momento, o franzir frequente da testa, o olhar cabisbaixo ou focado nos interlocutores locais, o apertar tenso das próprias mãos. Do outro um uso direcionado do olhar (inúmeras vezes focado na câmara e, portanto, no eleitor / espectador), o sorriso quase frequente, o gesticular controlado, o realce de elementos visuais reforçando ideias.
Quando nos centramos no domínio articulatório, porém, de um lado a voz clara e percetível contrastava com uma articulação, ocasionalmente atabalhoada e sem sons totalmente percetíveis, originando até deslizes caricatos como o inesperado neologismo “medidas austoritárias”. Porém, porque é do conteúdo que depende a vida dos portugueses, foi percetível um intercruzamento de discursos, o desrespeito pelo tempo de intervenção e ideias quase fugazes sobre as áreas debatidas – saúde, impostos, segurança social, desemprego, emigração, etc.
Espantosamente, durante estes 90 minutos não houve uma única palavra sobre a EDUCAÇÃO. Nada. Absolutamente nada. O que só revela que certos fatos não conseguem servir bem a todos.
É muito frequente comprar-se o livro apenas pela capa, ou optar pelo fato mais caro por uma questão de confiança, ou pelo mais económico por mera simpatia e conforto.
Mais do que nunca é essencial que ensinemos os nossos alunos de português a serem cautelosos com a utilização da competência oral e com a observação dos domínios que ela extravasa. Lastimosamente, aquilo que ela omite pode ser, sem dúvida, bem mais preocupante do que tudo aquilo que revela.
MEC anunciou que autorizou a contratação de 214 psicólogos escolares para o ano letivo de 2015-2016, “número semelhante ao ano anterior, tendo em conta as necessidades das escolas”.
A Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares efetuou uma avaliação do número de psicólogos necessários à sua rede de estabelecimentos de ensino e apresentou uma proposta fundamentada à tutela. O número de psicólogos contratados anualmente passou de 176 em 2011/12 para 214 em 2014/15”, referiu o MEC em resposta à agência Lusa.
O número definido para este ano é igual ao das contratações no último ano letivo, o que leva a que haja agora 72% de unidades orgânicas (agrupamentos escolares e escolas não agrupadas) “com 1 ou mais psicólogos”, de acordo com a tutela.
“Aos profissionais cuja contratação foi autorizada juntam-se ainda os psicólogos que se encontram nos quadros – 424 – e aqueles que poderão ser contratados pelas escolas com contrato de autonomia e pelas escolas integradas em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP)”, acrescenta a resposta do ministério.
Em julho, em declarações à Lusa, os psicólogos escolares reivindicavam estabilidade profissional, lembrando os casos dos que voltaram a ficar sem emprego e desconhecendo se seriam contratados no ano letivo prestes a iniciar-se ou se conseguiriam regressar às escolas e aos alunos que acompanhavam.
Na resposta hoje enviada à Lusa, o MEC sublinha que o objetivo no rácio de psicólogos na rede de escolas públicas passa por ter “no mínimo um psicólogo a tempo inteiro em cada agrupamento”.
“Estamos a melhorar todos os anos por forma a atingir esse objetivo”, refere o MEC, acrescentando que “a contratação dos psicólogos já está a decorrer”.
No âmbito da reserva de recrutamento, informamos que enquanto decorrerem os procedimentos com vista à elaboração da RR1, se encontram suspensas as funcionalidades associadas à seleção e aceitação de horários no âmbito dos processos de Bolsa de Contratação de Escola e de Contratação de Escola. Mais se informa que após a publicitação das listas serão retomadas todas as referidas funcionalidades, não sofrendo os prazos legais previstos no Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho na redação conferida pelo Decreto-Lei n.º 83-A/2014, de 23 de maio, retificado pela Declaração de Retificação n.º 36/2014, de 22 de julho quaisquer alterações, garantindo aos candidatos igual período de tempo.
Agradecemos a sua compreensão e colaboração.
Com os melhores cumprimentos,
A Diretora-Geral da Administração Escolar
Maria Luísa Oliveira
Sublinhado por mim. Seja como for, há ali cometimentos de erros de PAAC de palmatória e de falta de respiração e coiso – que prenunciam aos gagos institucionais não serem presos por qualquer atentado.