Na Constituição…

… é referido que a escolaridade obrigatória é gratuita. Logo, o transporte, alimentação e livros deviam ser gratuitos. (sim, como naqueles países com quem tanto nos comparam)… (ou só servem para comparar resultados estatísticos)

Na Constituição da República Portuguesa também é referido que todos “têm direito à Educação” e que devem ser promovidas condições para que esta seja “realizada através da escola e de outros meios formativos, contribua para a igualdade de oportunidades, a superação das desigualdades económicas, sociais …”. Que “todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar”.

E que ao Estado incube de, “assegurar o ensino básico universal, obrigatório e gratuito” e “estabelecer progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino”.

Enquanto isso…

 

LIVROS

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4 comentários

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    • Cláudia Soares on 6 de Agosto de 2015 at 17:27
    • Responder

    Percebi a ideia do título, mas não deixa de estar engraçado. Os livros, como seres inanimados, não podem abusar de ninguém. Eu quando li quase que perguntei quem eram esses rapazolas malandros, chamados livros escolares, que tinham abusado dos pais!

    • Rute on 6 de Agosto de 2015 at 18:36
    • Responder

    MANUAIS ESCOLARES

    O mercado do “Manual Escolar” movimenta anualmente um valor próximo
    dos 223 Milhões de Euros.

    Este mercado é disputado por dois grandes grupos editoriais: o GRUPO LEYA
    (formado pelas editoras (ASA, Texto Editora, Sebenta, Gailivro…) e o GRUPO
    PORTO EDITORA (formado pela Porto Editora, Areal Editores, Raiz Editora…). Verificou-se, através de aquisições e fusões, a formação destes DOIS GRANDES GRUPOS na área dos MANUAIS ESCOLARES.

    O Grupo Leya é propriedade de Miguel Pais do Amaral e o Grupo Porto Editora é mantido na família de Vasco Teixeira que a fundou.

    Um mercado ANUAL de 223 MILHÕES é apetecível e, por consequência, a disputa de quotas de mercado é enorme. Contratam-se professores desempregados para “delegados editoriais” para pressionarem os docentes a adotarem este e não
    aquele manual. Fazem-se ofertas aos docentes…

    O mais grave é a relação entre o poder politico e estes dois grandes grupos editoriais na área do ESCOLAR. Sempre que se projeta alguma alteração curricular as primeiras entidades a terem conhecimento são as Editoras e não as Escolas e os Professores.

    Quem paga esta enorme fatura são os economicamente e socialmente mais débeis que tem que pagar ANUALMENTE um enorme custo em MANUAIS ESCOLARES.

    Os professores, no meio deste jogo económico, fazem figura de TOTÓS, na medida em que se sentem muito importantes por terem um Delegado Editorial a trata-los com toda a deferência para que adotem o Manual X. Até convites para apresentação de manuais em HOTÉIS DE CINCO ESTRELAS aos quais os professores aderem em massa.

    Outra questão igualmente importante é que maioria das vezes o Manual Escolar não é adquirido em singelo, mas sim como um “BLOCO PEDAGÓGICO” que é uma artimanha para vender em conjunto o Manual Escolar + Caderno de Atividades
    + Manual Digital o que corresponde a um custo exorbitante.

    Em muitos países europeus (pobrezinhos) como a França os alunos e famílias não compram Manuais Escolares porque estes são propriedade das Escolas e são
    anualmente emprestados aos alunos que os devolvem no final de cada ano escolar.

    Nenhum Ministro da Educação desde o 25 de Abril de 1974 fez rigorosamente nada para acabar com este pantano.

    • João Paulo on 6 de Agosto de 2015 at 18:54
    • Responder

    Em quatro anos, manuais escolares ficaram 10% mais caros

    Entre o ano letivo 2012/2013 e o que arranca daqui a pouco mais de um mês, o preço dos manuais escolares registou uma subida de 10,4%. Em média, em cada ano que passou os livros ficaram 2,6% mais caros.

    http://www.noticiasaominuto.com/pais/432522/em-quatro-anos-manuais-escolares-ficaram-10-mais-caros

    • Do Contra on 7 de Agosto de 2015 at 3:24
    • Responder

    Bla Bla Bla Whiskas Saquetas!

  1. […] disse noutro artigo (ontem), …  todos “têm direito à Educação”. Mas, no nosso país parece que a […]

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