23 de Agosto de 2015 archive
Ago 23 2015
Resumo Do Fim-De-Semana
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Ago 23 2015
A Frase do Dia… sobre as carreiras…
Por Viseu muito se fala… muito se diz… tal como já se disse ou evidenciou em anos passados…
«É preciso perceber que nem os funcionários públicos, nem os trabalhadores das empresas públicas, têm nenhum tipo de defeito ou foram alvo de qualquer tipo de castigo. Aquilo que se passou foi uma necessidade de fazer um ajustamento forte, rápido e doloroso da despesa do estado»
(clicar na imagem para ler declarações na integra)
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Ago 23 2015
Ministério Atribui (ao Domingo) Créditos Horários a Escolas
Nem de propósito saiu hoje esta notícia logo após ter feito um artigo onde verifiquei que o maior número de contratações na última década foi feito entre dois anos de eleições legislativas.
Será que algo espantoso também acontecerá este ano?
Ministério atribui créditos horários a escolas. Podem contratar mais docentes
O acrescento foi dado pelo Ministério da Educação a 274 escolas.
O Ministério da Educação e Ciência atribuiu créditos horários adicionais a 274 escolas, com base em critérios pedagógicos que avaliam o sucesso escolar e o combate ao abandono.
Os créditos horários atribuídos a cada estabelecimento ou agrupamento são comunicados antes do final de Agosto, com o objectivo de permitir às escolas que peçam a contratação adicional de professores, caso o corpo docente seja considerado insuficiente para assegurar as horas a mais atribuídas.
O comunicado de imprensa divulgado este domingo pelo Ministério liderado por Nuno Crato refere que estes créditos têm vindo a ser atribuídos desde 2012, com vista à melhoria dos resultados lectivos.
Têm por base critérios de eficácia educativa, como a aferição dos resultados internos com os externos, assim como a redução da percentagem de alunos em abandono ou o risco de abandono escolar.
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Ago 23 2015
Evolução das Colocações de Contratados na 1ª Lista Desde 2006
O próximo quadro apresenta o número de docentes contratados colocados na 1ª lista de contratação de cada ano lectivo, desde o ano lectivo 2006-2007.
Antes desse ano lectivo os grupos de recrutamento estavam identificados de forma diferente e por esse motivo não apresento números antes desse ano.
Há grupos de recrutamento que se apresentam estabilizados em número de colocações e outros que tiveram um enorme decréscimo. Fica para a vossa análise essas comparações.
Os anos dourados na última década em relação às contratações foram os anos lectivos 2009/2010, 2011/2011 e 2011/2012, com especial incidência para o ano lectivo 2010/2011, curiosamente um ano a seguir a uma eleições legislativas e que acabou por antecipar umas segundas.
Nestes números não estão incluídas as colocações em escolas TEIP e/ou com Autonomia que tiveram um crescimento nos últimos anos.
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Ago 23 2015
Evolução das Colocações na 1ª Lista da Mobilidade Interna Desde 2010
O próximo quadro apresenta o número de docentes colocados por grupo de recrutamento na 1ª lista da Mobilidade Interna desde o ano lectivo 2010/2011.
O facto do número de colocações em 2013 ter sido assim elevado deve-se exclusivamente ao facto de ter sido o primeiro concurso de Mobilidade Interna imediatamente seguinte a um concurso interno, onde todos os docentes dos Quadros de Zona Pedagógica são obrigados a concorrer. O mesmo cenário poderá acontecer este ano, mas duvido que exista lugar para quase 14 mil colocações.
O quadro não faz a distinção entre as colocações em 1ª ou 2ª prioridade, apenas limitei-me a somar todas as colocações de cada ano nessa primeira lista de colocações.
Já fica o espaço das colocações em 2015 pronto para receber os números deste ano, mas sem duvida alguma que serão os grupo 110 e 910 os que terão maiores valores neste quadro.
Nota: em 2010 e 2011 não se chamava Mobilidade Interna e haviam vários concursos a decorrer em simultâneo, Destacamento por condições específicas, destacamento por ausência da componente lectiva. EM 2010 e 2011 não existiu o destacamento por aproximação à residência porque a legislação da altura só previa esse concurso no ano do concurso interno que ocorreu em 2009.
Os número de 2010 e 2011 referem-se exclusivamente às colocações por ausência da componente lectiva.
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Ago 23 2015
Opinião – Alexandre Parafita
A mão de obra barata da educação
Sabe-se já que os professores das AEC (Atividades de Enriquecimento Curricular), afinal, não vão ter de devolver ao Estado os subsídios sociais que receberam indevidamente há mais de um ano, por erros administrativos do sistema aos quais foram alheios. Ficam pois sem efeito as notificações recebidas do Instituto da Segurança Social (que, certamente, deram cabo das férias a alguns deles), continuando, contudo, a estranhar-se que o organismo do Estado não tenha ponderado a quem assacar as responsabilidades dos erros antes de cair sobre os professores.
De todo o modo, é uma preocupação a menos (mas apenas uma) para estes profissionais, a quem o Estado tem vindo a explorar desumanamente ao longo dos anos. Conheço bem a atividade dos professores das AEC. São licenciados e mestres, alguns preparam doutoramento. Gente do mais alto nível. Nas escolas onde vou, chamado para as ações com os meus pequenos leitores, lá os encontro. Jovens, dinâmicos, criativos, ensinam inglês, educação musical, expressão plástica, artes de palco, dança, atividades físicas e desportivas, educação para a cidadania, informática, xadrez, dramatizam as histórias com os alunos, constroem cenários, inventam peças de teatro, agarram nos poemas dos escritores convidados, aplicam-lhes uma música e põem os alunos a cantar empolgados, formando coros de vozes coloridas e alegres. Com o contributo destes professores, a escola não é uma seca. Longe disso. É um espaço de cor, alegria e vida, um motor de criatividade e autoestima. Nos espetáculos festivos, enchem os olhos aos pais, tios, avós e bisavós das crianças, que ali vão deslumbrar-se, orgulhosos, com os desempenhos inocentes das suas pequenas vedetas.
E o Estado o que lhes dá em troca? Miséria. Recebem remunerações mensais que, por vezes, nem chegam aos 300 euros, são “chutados” para a rua quando as aulas acabam sem ao menos se acautelarem os programas de continuidade pedagógica. São a mão de obra barata da Educação. Nem sequer podem pedir o subsídio de desemprego, nem subsídio de férias, nem de Natal, nem de maternidade. E se faltam um dia por doença… já não o recebem.
Como pode um país avançar com um Estado (seja ministério, seja autarquias…) que não vai mais além do que isto?
*ESCRITOR
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