Exceptuando raras e honrosas excepções, isto dos cursos profissionais é uma valente mentira!
Na maioria dos casos, grande parte dos alunos que frequenta tais cursos só o faz porque a escolaridade é obrigatória e também porque sabe que o seu “sucesso” é garantido pelo sistema que obriga os professores a “passa-los” de qualquer maneira, nem que seja pelo cansaço. Além disso, muitos destes alunos são “encaminhados” para os cursos profissionais apenas porque não conseguem singrar nos ditos “cursos de prosseguimento de estudos”.
Este pseudo-sucesso até pode ser óptimo para alindar estatísticas mas não passa de uma fraude, pois, na maioria dos casos, os alunos que terminam estes cursos não possuem a preparação adequada para exercerem com proficiência uma profissão para a qual, supostamente, foram preparados.
Para além disso, não existindo uma estratégia de desenvolvimento regional nem nacional, a criação de cursos conforme as necessidades não passa de uma mentira, a qual se torna mais evidente quando observamos o nível de desemprego e e as perspectivas de investimento nos vários segmentos da actividade económica.
Ademais, em muitos casos, há cursos profissionais que são criados apenas para evitar que certos docentes fiquem sem componente lectiva ou, nas próprias palavras de vários directores escolares, “há que aproveitar os dinheiros do POPH”.
Quando o POPH acabar, isto é, quando secar a mama dos euros de Bruxelas que financiam tais cursos, vai ser o bom e o bonito…
Entretanto, vai-se assobiando para o lado, até que a Grécia se mude para o extremo ocidental da Europa…
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Exceptuando raras e honrosas excepções, isto dos cursos profissionais é uma valente mentira!
Na maioria dos casos, grande parte dos alunos que frequenta tais cursos só o faz porque a escolaridade é obrigatória e também porque sabe que o seu “sucesso” é garantido pelo sistema que obriga os professores a “passa-los” de qualquer maneira, nem que seja pelo cansaço. Além disso, muitos destes alunos são “encaminhados” para os cursos profissionais apenas porque não conseguem singrar nos ditos “cursos de prosseguimento de estudos”.
Este pseudo-sucesso até pode ser óptimo para alindar estatísticas mas não passa de uma fraude, pois, na maioria dos casos, os alunos que terminam estes cursos não possuem a preparação adequada para exercerem com proficiência uma profissão para a qual, supostamente, foram preparados.
Para além disso, não existindo uma estratégia de desenvolvimento regional nem nacional, a criação de cursos conforme as necessidades não passa de uma mentira, a qual se torna mais evidente quando observamos o nível de desemprego e e as perspectivas de investimento nos vários segmentos da actividade económica.
Ademais, em muitos casos, há cursos profissionais que são criados apenas para evitar que certos docentes fiquem sem componente lectiva ou, nas próprias palavras de vários directores escolares, “há que aproveitar os dinheiros do POPH”.
Quando o POPH acabar, isto é, quando secar a mama dos euros de Bruxelas que financiam tais cursos, vai ser o bom e o bonito…
Entretanto, vai-se assobiando para o lado, até que a Grécia se mude para o extremo ocidental da Europa…